quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
DAEC - Capítulo 1
POV Peg
Eu ainda estava tremendo com as novas sensações que Ian me causa, não consegui me acostumar com os trijeitos do meu novo corpo, tudo era mais intenso, eu não conseguia omitir meus sentimentos como fazia quando estava no corpo da Mel. Já estavam começando as obras para os novos quartos. Eu estava ansiosa em relação a isso. Minhas noites com Ian, eram inocentes. Nenhum contado profundo como os que já tive antes.
Eram apenas beijos castos durante o dia e alguns mais vorazes antes de dormirmos, meu corpo respondia rápido de mais as suas caricias. Ian sempre cuidadoso, sempre se policiando ao me tocar e o dia em que dormiríamos sozinhos estava chegando, as chuvas já estavam diminuindo. Toda vez que parava para pensar sobre isso estranhamente meu corpo tremia, suava frio e meu coração disparava, mas o mais importante: a felicidade me enaltecia.
Eu não sabia o que me acontecia e não iria perguntar ao Ian, sempre que penso nessa hipótese eu travo, minha mente fica nublada e meu peito acelera, meus instintos me avisam que não seria adequado e isso estava me deixando inquieta. Eu só tenho uma pessoa que confio e já tive uma conversa parecida com essa e era atrás dela que estava indo. Mel estava terminando seu trabalho na plantação e segui até ela quieta.
– Mel? – Melanie levantou assim que me ouviu, sorriu e veio ao meu lado.
– Ainda não esta no seu horário, que alias é amanhã! – disse recolhendo sua blusa e bebendo um pouco da água que continha em uma das cuias.
– Eu queria conversar com você em particular... – digo sentindo meu rosto queimar por isso.
– Então vamos às fontes? Preciso de um banho.
Seguimos aos nossos quartos e depois de pegarmos as roupas seguimos para as fontes. Mel sempre vinha comigo. Tanto ela quanto Ian sentiam medo que a correnteza me levasse. Tomamos banho sem pressa e depois ela me levou para um dos corredores mais distantes e sem movimentação. Sentamos-nos e ela logo me olhou já percebendo o que eu queria perguntar.
– Eu... Você sabe que... Quando as chuvas pararem....
– Já imaginei que esse dia chegaria – disse rindo no final – eu realmente vou ter a conversa com você, pensei que ainda teria uns bons 15 anos, mais de uma forma - distorcida – você é uma criança e minha filha?! –disse confusa com um sorriso sincero nos lábios.
Mel fez um sinal para que me aproximasse dela e começou bem lentamente e com muita paciência me explicar tudo, como funciona meu corpo, quais seriam as sensações, tudo o que aconteceria entre Ian e eu. Meu rosto queimando a medida que as palavras ganhavam um conotação mais intima que a anterior. Melanie falava como se soubesse cada uma das emoções e certamente já conhecia, Jared não ficava muito tempo longe dela, sempre mantinham seus corpos colados, seja por mãos unidas, por singelos afagos e outros toques gentis. E para provar mais uma vez, Jared já estava caminhando até nos, Ian vinha ao seu lado, ambos sérios. Nos ajudaram a levantar e mel sorriu se afastando com Jared ao lado. Ergui meu olhar ao sentir minha imensidão azul me observar.
– Esta tudo bem Peg?
– Sim, eu só... queria perguntar algo para a mel – Ian se aproximou e tocou meu rosto, delicadamente me ergue, apoiando minhas costas nas pedras um pouco tombadas. Com lentidão toca meus lábios, com calma os movimenta sobre os meus, meu coração pulsando alto em meus ouvidos. Sua mão firme em minha cintura.
...
Logo o grande dia chegou, todos estávamos ajudando a voltarmos as camas e nossos pertences para os quartos, os colchões de solteiro foram trocado por um de casal, em vez da madeira agora havia uma pequena e larga cômoda. Assim que anoiteceu meu corpo começou a sofrer leves espasmos, estava muito nervosa e isso só piorava a cada passo que dávamos para o quarto, Ian já havia percebido e tentava me distrair com assuntos bobos.
Quando entramos eu só consegui dar alguns passos. Não sabia o que fazer, apenas o que aconteceria. Nem ao menos sei se seria hoje, mas eu queria, muito. Ian se aproximou me abraçando por trás e me deu calma, era assim que eu queria ficar, sempre em seus braços. Com delicadeza ele me gira e segura meu rosto com ambas as mão.
– Não fique nervosa Peg. Sei que é difícil pra você, eu jamais exigiria algo.
– Não é isso... – não conseguia olhá-lo – eu só estou nervosa. Eu não sei o que fazer – digo apoiando minha cabeça em seu peito.
– Eu te mostro – disse e puxou meu queixo – eu te ensino, aprenderemos juntos – dito isso me beija com calma– não precisamos fazer hoje – diz me pegando no colo e me deitando, me abraçando.
– Eu quero – com muito esforço consigo dizer. Ian pareceu relutar, não acreditando que eu disse e que realmente me sinto assim, então o beijei com carinho.
Com cuidado foi virando seu corpo sobre o meu sem deixar seu peso em mim, sua mão se infiltrando em minha nuca e a outra segurando firme minha cintura. Com movimentos circulares foi subindo sua mão por dentro da minha blusa, deixando um rastro de fogo, minhas mãos atando-se aos seus cabelos e tórax. Sua língua bailando com a minha, sugando a minha, mordendo e sons desconexos começaram a escapar, meu coração disparando, levou sua perna entre a minha, desceu sua mão por minha perna, segurando firme na dobra do joelho e puxando para seu quadril.
Eu tentava acalmar meus batimentos, minhas mãos também se infiltrando por sua blusa, seus dedos desabotoaram minha calça, tocando no elástico da calcinha e tudo naquele perímetro formigou, sentia tudo vibrar, um ponto em especial entre minhas pernas pulsava com mais força. Ian terminou o beijo se afastou e removeu sua blusa e calça, seu corpo musculoso sem exageros, a barriga com desenhos, inúmeros pequenos gominhos subindo até seu peito.
Inclinou-se um pouco e desceu o fecho da calça e começou a removê-la com lentidão, seus dedos tocando de leve por todo o contorno de minhas pernas. Ficou me olhando por um tempo e se aproximou lentamente, meu mar azul se tornando águas escuras, cada vez mais escuras a medida que se aproximava, seus dedos deslizando por minhas pernas miúdas.
Eu não conseguia me mover, meu corpo tremia e arrepiava com seus toques. Minha respiração entrecortada, apertou minha coxa, deslizando o polegar pela parte interna, tocando na costura da calcinha. Com sua outra mão desabotoou minha blusa sem dificuldade. Um barulho estranho, parecido com um rugido escapou por seus lábios franzidos.
– Peg... – sua voz rouca, me causou uma sensação gostosa e fazendo um barulho que parecia um gemido escapar por meus lábios que ate então pensei estarem fechados. Isso pareceu causar um efeito em Ian que tremeu com os olhos negros espalmando minha barriga.
Suas mãos subindo e arfei quando senti seus dedos me tocarem, meu mamilos ficaram duros, Ian beijou minha barriga, sua língua quente circulando por meu umbigo, senti uma umidade sair por minha perna, o tecido da calcinha grudando em mim. Subi minhas mãos por seus braços, apertando de leve, seus dedos soltaram o fecho do sutiã e gritei perdendo o ar quando senti sua língua em meu peito.
Tão quente, me extasiado. Apertei meus dedos por sua nuca, forçando sua cabeça em meu peito quando o senti sugar, estava sem ar, meu peito subindo e descendo rápido, colou seu corpo ao meu, suas mãos descendo por minha cintura e apertando meu quadril e senti algo duro se apertando em meu centro que pulsou forte me inebriando.
– Ian... – digo movendo meu quadril, meu corpo pedia por algo, eu não sabia o que era, mas precisava – eu... – sua boca grudou na minha e desta vez não houve delicadeza, foi forte, voraz, angustiante.
– Eu te amo Peg – disse me levantando e removendo a blusa e o sutiã.
– Eu também te amo Ian - me deixando sentada em seu colo – com toda minha alma e coração – digo sorrindo acompanhada por ele, seus olhos brilhando em um azul negro, meu rosto esquenta novamente e abaixo o olhar. Então vi que o algo duro esta nele, era ele – o que...? – minhas mão seguiram até o volume, toquei de leve e Ian gemeu – te machuquei, esta doendo? – pergunto assustada em ter feito algo errado e tento sair do seu colo e ele me segura.
– Não. Você não me machucou. Sente? – disse levando minha mão ao volume que pulsou em minha palma e me assustei, Ian ria com minha reação – eu me sinto um pedófilo – disse puxando meu rosto e me beijando – acho que precisamos conversar primeiro Peg, antes de fazer qualquer coisa.
– Eu já conversei com a mel!
– Mesmo?
– Sim – digo sem olhá-lo – ela me explicou sobre sexo, mas eu não consegui entender muito - Ian puxou meu rosto, prendendo meu olhar.
– Isso não importa, pois o que faremos será amor Peregrina, iremos nos unir de corpo e alma.
– Sim, de alma e corpo – digo beijando seus lábios com força e arfei ao sentir seus dedos entrarem por minha calcinha, fiquei sem forças pra fazer qualquer coisa enquanto sentia seus dedos me invadirem – I...an.... Ahhhhh – não consegui dizer mais nada, meu corpo respondia sem meu entender, remexendo em seus dedos.
– Peg... tão molhada! – gemeu a frase e era assim mesmo que me sentia, sabia que não era nenhuma necessidade física que estava vazando. Melanie me explicou, era meu corpo se preparando para recebê-lo – tão quente! – fez um barulho parecido com um rosnado em meu ouvido e senti o elástico da calcinha rasgar audivelmente no quarto silencioso.
Ian me sentou no colchão e isso fez um resmungo escapar de meus lábios, ele se levantou e retirou a cueca, seus olhos no meu e quando se ajoelhou foi impossível não olhar aquilo- antes de decidirmos vir para esse planeta fomos informados da forma de reprodução, como era o acasalamento humano e nado do que vi nas imagens era parecido com aquilo – tão imenso e muito grosso, com mãos tremulas toquei aquela parte, Ian encostou a testa em meu ombro e deslizei meus dedos por tudo aquilo.
– Não dói? Onde isso ficava que não apareceu antes? – Ian riu baixinho e se afastou para me olhar.
– “Ele” só fica assim quando você me toca! E só dói se fico longe de você – disse beijando meu pescoço.
Com delicadeza Ian removeu minha mão e me deitou, seu corpo se moldando ao meu, com beijos vorazes intercalado com mordidas e chupões, senti seus dedos entrarem em meus meios. Tocando um ponto que começou a pulsar mais forte, meu coração pulsando rápido em meus tímpanos, meu quadril se erguendo, uma pequena parte minha foi consciente de Ian separando mais minhas pernas enquanto o restante se perdia nas sensações, meu corpo começou a convulsionar cada vez mais forte, minha visão embasando com pontos brilhantes a pulsação mais porte ainda em meu centro e um grito escapou por minha boca ao qual Ian abafou, em fez da pulsação diminuir ela aumentou. Um prazer doloroso percorrendo todo meu corpo e senti uma dor aguda em meu centro.
Quando voltei a mim, Ian estava todo sobre mim, suas mãos espalmadas no colchão ao lado do meu ombro, seu rosto contorcido em uma careta, será que fiz algo errado? Tentei me mover tocando em seu ombro, mas algo me impediu, Ian estava dentro de mim? Sua pele chocando com a minha, senti aquele volume duro pulsar dentro de mim e ele rugir colando seu peito ao meu. Sua respiração pesada em meu ouvido, gemia dolorosamente. Seu calor me extasiando. Levei minhas mãos a suas costas, fazendo leves carinhos.
– Meu amor – sussurrou e ergueu o olhar para o meu e com delicadeza começou a se mover sobre mim.
Novas sensações me preenchendo, ele tirava e colocava aquilo tudo em mim, eu se quer senti quando ele enfiou, será que foi enquanto aquela pulsação gostosa me dominou? Não sei, mais seus movimentos estavam trazendo ela de volta, meu corpo também se movia, eu tentava acompanhar seus movimento, repetindo tudo que ele fazia, tentando acompanhá-lo e pareceu que estou fazendo certo, pois me olhava sorrindo, dizia coisas como isso, mexe amor.
A pulsação lá voltou, forte e aquilo pulsava cada vez mais forte em mim, Ian segurou firme minhas pernas, as ergueu e levantou por seu quadril e eu as entrelacei, pelo menos tente. As pontas de meus dedos apenas se tocavam. Seus movimentos ficaram rápidos e cada vez que ele acelerava a pulsação aumentava, eu não conseguia me mover para acompanhá-lo, todas as sensações anteriores voltaram e mais fortes.
– Olhe pra mim Peg – rugiu, abri meu olhos que se quer percebi fechar – quero que olhe pra mim, enquanto possuo sua alma – disse encostando sua testa na minha e socou seu corpo ao meu e explodi de prazer gritando seu nome.
– IAN! – meu grito ecoando pelo quarto silencioso, ainda estava me recuperando quando o senti sair de mim e gritar meu nome e um jato quente de algo grudento ser derramado em minha perna. Ian tremia tanto ou mais que eu, se acomodando entre meus seios e ficamos assim por incontáveis minutos sentindo o calor do outro, nossos corações se acalmando, apoia seu queixo entre o vão dos meus seios e me olha sorrindo, retribuo com um sorriso largo de tanta felicidade – eu te amo Ian, eu te amo com toda minha alma e coração.
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