quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

I - Capítulo 1


POV Ian


– Por favor papai? Eu sei que vocês podem esquecer isso por pelo menos essas semanas!


– Eu vou ignorá-la, mas se ela vier esfregar seja o que for na minha cara a coisa vai feder!


– Eu prometo que vou silenciá-la! – disse Melanie.


Eu estava irritado por que o casamento de minha filha única esta chegando e eu teria que suportar o demônio da minha ex-mulher: Lucinda. Aquela diaba me inferniza desde que nos separamos e faz questão de esfregar o seu novo marido Jebediah em minha cara. Nosso casamento foi um terrível engano e a única coisa boa foi Melanie.


Nem mesmo a filha suporta aquilo, assim que completou 15 veio morar comigo. Certamente esse Jebediah é algum lunático ou é pior que ela pra conseguir suportá-la! Não consigo acreditar em outra hipótese! As reuniões sobre os preparativos seriam na casa da mãe, mas os convidados ficariam aqui, digo os padrinhos e madrinhas. Alguns dos padrinhos ficariam na casa do noivo Jared, um rapaz incrível e que sempre respeitou minha menina, se tornaram noivos e programaram cada detalhe deste casamento, assim que tiveram a tal insuportável primeira vez. Obvio que Lucinda como uma sogra clichê fez da vida do meu genro um inferno.


– Vamos amor! Sua mãe já esta ligando, você tem uma prova de vestido.


– Ok, então pai lembre-se de buscar minha madrinha! Hoje as 17h,entendeu?


– Sim, aeroporto internacional de Phoenix, as 17h, garota loira e pequena.


– Isso, Peg não conhece nada aqui, então não esqueça minha amiga no aeroporto – disse seria.


– Quando eu me esqueci de algo?


– Quer que eu edite por ordem cronológica ou alfabética?


– Vai garota que eu ainda tenho que arrumar tudo para os hospedes – digo os expulsando.


– Ah! Antes que me esqueça, Peg teve um trauma de infância e hoje só suporta cachorros então mantenho o Spot longe dela.


– Era só o que me faltava!


Com mais essa tive que arrumar tudo e levar Spot para a casa do meu irmão, Kaly e Jodi ficaram com ele sem reclamar, voltei preparando os cômodos com ajuda de Sanny, minha faz tudo nas horas vagas e que ficaria encarregada da alimentação dos meus convidados. Quando deu 16:15 resolvi ir para o aeroporto, vai que esse voo adianta, Melanie vive falando dessa amiga dela, vivem no telefone e foi a primeira a ajudá-la com o casamento. Se eu for o culpado de algo acontecer com essa Peg, serei um homem morto.


Fiquei com a placa com seu nome e esperei e para me ajudar varias cabeças loiras desembarcaram e por ultimo passou uma garota, muito pequena e linda, se não fosse aquela rouba adulta teria certeza de se tratar de uma criança. Seus olhos claros varreram o salão ate pousarem na placa em minha mão e veio ao meu lado.


– Senhor Ian? – sua voz delicada fez meu corpo vibrar – desculpe o atraso, problemas com a bagagem! Sou Peg Stryder – disse estendendo a mão.


– Ian O’shea, vamos? – digo levando seu carrinho com duas bolsas grandes. Arrumei as bolsas no bagageiro e a vi encostada no capo, olhando tudo com muita atenção.


– É tão iluminado aqui! Londres vive de baixo de chuva! – disse brincando com uma mexa de seus cabelos cacheados que brilhavam como ouro no sol poente de Phoenix.


– Quero ver se continuará gostando do sol quando ele começar a torrar sua pele clara! – digo abrindo a porta para ela. O caminho até minha casa foi silencioso, Peg olhava a paisagem da janela, e quando abaixou o vidro, senti a brisa como um soco em meu sistema, seu perfume cítrico me inebriou, meu pau latejou de vontade de prová-la. Me remexi inquieto com o volume que estava se formando. Não acredito que estou de pau duro pela amiga da minha filha?!!!


Pensei em varias cenas bizarras de animais amassados por pneus de trator, uma casa infestada de ratos do tamanho do spot e consegui acalmar meu amigo. Mas tudo voltou quando a vi caminhar, a calça jeans apertada me dava à visão maravilhosa de sua bundinha em forma de coração e bem arrebitada, movi suas bolsas com a intenção de cobrir minha nova ereção. E com muita dificuldade passei por ela abrindo a porta e levando suas bolsas para a frente do quarto que ocuparia.


Que para meu tormento seria ao lado do meu, segui a passos largos para o meu e me tranquei no banheiro, precisava me acalmar, como nada me ajudou apelei para uma punheta. Desgraçadamente o balanço daquela bunda revirou meus pensamentos e gozei muito. Tomei um banho frio e sai ainda enroscado na toalha para o quarto e estaco quando a encontro aqui dentro. Peg estava de costar, tocando com cuidado uma das minhas miniaturas de barcos.


– Algum problema? – perguntei logo, antes que a vontade de me esfregar nela aumentasse, Peg girou assustada e seu rosto ficou rubro ao me ver apenas de toalha e logo ficou de costas.


– Desculpe senhor, eu só vim trazer as toalhas, Sunny pediu para colocá-las aqui enquanto ela levava as outras pros outros quartos – disse afobada e saindo rápido do quarto. E novamente meu pau deu sinal de vida ao ver seu remelexo! Essa garota será minha perdição e se meu amigo continuar reagindo assim sempre que ver aquela bundinha....


Sinto muito Melanie, mas vou pegar sua amiguinha!


POV Peg


Estava tão distraída vendo aquela linda coleção de braços que quase morri ao ver Ian de toalha, o corpo musculoso ainda úmido, ele realmente era o pai da Melanie? Não aparenta ter mais que trinta e céus meu corpo sinalizou que queria tudo aquilo colado em mim. Entrei em “meu quarto” e tranquei a porta, as imagens de tudo aquilo vinham vivas em minha mente. Melanie me mataria se eu me interessasse por seu pai.


Tomei um banho sem pressa, precisava bloquear aquelas imagens, assim que consegui sai do quarto procurando alguma coisa para comer, Sanny estava terminando de arrumar a cozinha quando entrei, sentei na bancada provando um bolo de chocolate e mel entrou, gritamos feito loucas, estávamos a quase seis meses sem nos vermos.


– Eu senti tanto a sua falta! Eu queria muito que ficasse mais aqui!


– E acompanhá-la na lua de mel? – digo rindo.


– Podíamos fazer uma orgia! – disse Jared seguindo ate nos!


– Fica de graça que ficará sem na lua de mel!


– E então Peg? Aproveite pra agarrar alguém durante e/ou antes da festa! – escutei um estalo alto na cozinha, senhor Ian estava agachado limpando os cacos do que antes era um jarro com água, Sunny olhou feio para ele e continuou limpando as vasilhas.


– Tudo bem pai?


– Sim, só estou com a mão suada – disse levantando e fiquei hipnotizada, Ian estava sem blusa, os músculos mais acentuados por estar com os braços encolhidos, pisquei algumas vezes e virei minha atenção para meu prato e fiquei rubra ao ver Jared me encarando com uma sobrancelha erguida, olhou para Ian e depois deu um sorriso de lado, descarado e piscou.


– Eu estou pensando em levar os rapazes para ficar lá em casa, minha abençoada sogra deixou claro que não poderei chegar perto da Mel até o dia do casamento.


– Então Peg vai ficar sozinha? Eu não vou poder dormir aqui e ela e mamãe não dariam bem e vários cachorros também – estremeci com essa – o que faremos amiga?


– Seu pai pode fazer companhia a ela Mel! Seu pai também estará livre de compromissos.... – disse me olhando com um sorriso cheio de segundas intenções.


– Faria mais essa pai? passaremos o dia juntas, mas a noite fica difícil!


– Se não for problema para Peg, ela veio para seu casamento!


– Veio conhecer o país também não Peg? Tenho certeza que meu sogrão te total capacidade de lhe mostrar as belezas americanas!


– Tudo bem! – digo tentando não corar e para minha sorte Melanie estava prestando atenção em seu pai, se ela olha-se para meu rosto...


Com a chegada da noite, Melanie foi para a casa da mãe, eu já tive o desprazer de conhecer Lucinda, uma mulher completamente intragável! Não sei como alguém teve coragem de ter algo com ela! Tomei um banho calmo e vesti minha camisola e deitei, o sono não vinha de forma alguma. Virei em todas as posições possíveis, estava pior que o Sid da era do gelo e ainda assim não consegui dormir, desisti e desci. Talvez estivesse passando um filme que preste, fui para a sala, mas parei na porta ao ver o volume que ocupava o sofá.


Ian estava esparramado apenas de calça de tecido leve e transparente. Não consegui segurar minhas pernas e logo estava ao seu lado, minhas mãos formigando para tocá-lo, mas o medo de ser flagrada e comparada com uma molestadora me impediram, apenas acompanhei os traços sem encostar e Ian começou a gemer baixinho, sua pele ficando arrepiada e céus, um volume imenso começava a brotar em sua calça, acompanhei todo o desenvolvimento daquilo tudo e congelei de olhos arregalados quando voltei a olhar para o rosto dele e seus olhos abertos me encaravam.

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