MVLN – Capítulo 15
A Queda – Parte 1
POV Alex
Desde aquele encontro com Laurent eu não parava de pensar no
perigo que Bella estava correndo. Pelo que ele disse, Victória buscava
vingança, e da pior maneira possível.
Isso não afetaria apenas a Bella, eu ainda precisava pensar
na segurança de Pam e meu filho. Nunca se sabe o que pode acontecer, ainda mais
se tratando de uma vampira sedenta por sangue.
Resolvi que o melhor a fazer seria conversar com Jacob. Ele
podia me odiar, como sei que fazia, mas nós tínhamos um interesse em comum,
protege-las.
Esperei anoitecer e segui até a divisa, eu sabia que
encontraria alguém ali, era sempre vigiado.
Um grande lobo cinza apareceu em minha frente, os dentes
ameaçadoramente expostos.
_ Eu preciso conversar com Jacob, é sobre Bella. – eu falei
esperando que ele entendesse. Era estranho conversar com um lobo enorme, mas na
minha situação, qualquer oferta era luxo.
O grande lobo pareceu ponderar por um momento, até que sem
aviso, soltou um longo uivo. Alguns minutos depois pude ouvir o farfalhar das
folhas e os galhos se partindo contra o peso das patas que as pisava. Logo o
barulho ficou mais leve, e a respiração menos carregada, ele tinha se
transformado em humano novamente.
Jacob surgiu da mata, me analisando a todo momento. Não
existia qualquer vestígio de medo em seu olhar, apenas curiosidade e
preocupação. Ele realmente gostava de Bella.
_ Obrigado por vir. – eu quebrei o silencio.
_ Tudo bem. Embry, pode ir... – ele se virou para o lobo,
que apenas se afastou um pouco, nos dando liberdade, mas sem nos perder de
vista. – O que você quer falar sobre a Bella?
_ Você deve saber que Victoria está atrás dela... – ele
assentiu – Precisamos nos coordenar para pega-la, não podemos permitir que ela
se aproxime delas.
_ Nós já estamos cuidando disso. Nossas terras são bem
vigiadas, nada vai se aproximar da casa Swan. – ele era hostil.
_ Eu sei disso. Mas temo que não seja suficiente, Laurent
conseguiu se aproximar. – eu falei convicto. Aquilo pareceu ofendê-lo, mas ele
ponderou.
_ Podemos fazer o seguinte, vamos estabelecer turnos para
vigiar as garotas. Tente mantê-las sempre juntas e longe da floresta, isso pode
tornar as coisas mais fáceis para nós. – ele disse sem perder o tom rude.
_ Durante as noites eu garanto minha presença.
_ Nós não vamos facilitar para você por isso... – ele deu o
aviso, algo do tipo “não vamos ser amigos”.
_ Eu não estou pedindo isso. – eu disse cortês, antes de
correr em direção a casa, as garotas já tinham ficado sozinhas tempo demais...
POV Bella
Depois de descobrir a adrenalina de pular da parte mais alta
do penhasco, os pulos da parte segura nunca mais tiveram graça. Minha sorte foi
que a convivência com o bando estava cada vez mais amigável, e Sam já não me
impedia mais de pular da parte perigosa. Acho que consegui provar meu valor...
Jacob estava sempre ao meu lado, o que eu agradecia muito.
Como humana eu nunca sairia viva dali sozinha. Sempre tinha meu sol para me
salvar das águas revoltas.
Nossa relação estava progredindo. Eu conseguia pensar menos
nele. Ser mais verdadeira com Jake, afinal ele merecia. Apesar de não me sentir
inteira, eu já conseguia me ver mais confortável e segura, o que era bom.
– Já chega Bells! A tarde já foi, daqui a pouco o chefe Swan
aparece, pensando que a raptei! – disse jake me embrulhando na toalha e
abraçando por trás e me puxando para a trilha que nos levaria de volta a minha
picape.
– Eu queria pular mais um pouco – choraminguei me girando,
ele removeu a toalha.
– Já esta escurecendo Bells, amanhã voltamos.
– Promete? – digo puxando-o para mim.
– Prometo! – disse me beijando e descendo o zíper da minha
roupa de mergulho – ponha sua roupa, precisa começar a se aquecer sozinha,
tenho só uma hora....
Jacob ficou mudo derrepente e me voltei para ele, após
terminar de retirar a roupa de mergulho, ele olhava descaradamente para meu
corpo, seus olhos subindo e descendo, me senti corar, mas também senti algo
diferente.... uma vontade de tê-lo ali, sempre me olhando.
– Esta quase 0 graus aqui – digo o convidando a se abraçar.
– Acho que poderá passar de 100 graus se eu me aproximar –
sorriu lambendo os lábios ao se aproximar, seu corpo em brasa tocando o meu.
– Eu vou vigiar pra que não chegue a tanto... – perdi o ar
ao sentir sua língua trilhar meu pescoço.
Nossos corpos tremeram violentamente com o choque de
temperatura. Suas mãos apertavam a base das minhas costas e nuca, me unindo mais.
Espalmei minha mão por sua barriga, a outra subindo por seu peito e apertando
sua nuca. A cada dia jake ganhava mais um pedaço meu, pouco a pouco ele ganhava
espaço, definitivo em mim. Gememos em sincronia quando apertou minha coxa, me
erguendo, ouvi o trincar da minha picape, jake me sentou nela, na caçamba, me
deitando em seguida, ele já havia aberto a toalha sobre a lataria e se
inclinou, cobrindo meu corpo com o seu.
– Eu não curto dar um show jake – arfei com seu corpo.
– Não vamos – disse mordendo meu pescoço – a mata esta nos
escondendo – disse antes de devorar meus lábios.
Retribui ao beijo o apertando mais a cada segundo, jake me
beijava sem cuidado algum, suas mãos me apertavam, logo se moldou entre minhas
pernas. Meu corpo estava esquentando e não era por sua temperatura, jake esta
me excitando, foi impossível não gemer quando sua mão tocou por minha barriga.
Sua bermuda de tecido leve me deixou sentir o quanto ele também estava.
Eu devia parar agora, mas não queria, não que eu quisesse
fazer, e fazer nessas circunstancias, mas esta tão bom - tão gostoso – gemi
movendo meu quadril ao mesmo tempo em que ele moveu o seu.
Estremecemos juntos, senti sua mão descer por meu biquíni,
tocando na lateral da calcinha. Pensei que ele infiltraria a mão e
sinceramente, não sei se o impediria, mas diferente do que imaginei, ele apenas
apertou minha cintura, abri os olhos, sua feição estava sofrida, ele queria
fazer isso, queria me tocar, mas nitidamente se segurava e a prova foi seu
membro vibrar em meu centro.
– É... melhor pararmos – digo a lufadas – não quero te
torturar, eu não vou em frente – Jake gemeu friccionando nossas pélvis.
– Eu sei que não vamos – sussurrou descendo beijos molhados
por meu colo – aqui... na caçamba da picape... – mordeu o vão entre meus seios
– não é adequado – disse entre beijos, descendo ate minha barriga mordendo meu
umbigo.
Jake sugou o ar, se erguendo e ficando com as mãos apoiados
na caçamba, uma das mãos subiu por minha perna, lentamente, tocando a pele com
a ponta do dedo fervente, ele tocou minha virilha, subiu por meu baixo ventre,
deslizando por meu umbigo e foi impossível não gemer e tremer. Nossos olhos
conectaram-se, ele deslizou o dedo em volta do meu seio, mas sem realmente
tocá-lo.
Então espalmou a mão pelo vão entre meus seios, fechou os
olhos, percebi que ele se concentrava em meu coração. Também fechei meus olhos,
feliz por ter dado uma chance a ele, senti um vento a minha volta, quando abri
os olhos, estava sentada, colada a ele, que estava perfeitamente encaixado
entre minhas pernas.
– Você me faz sentir um menininho, completamente
desorientado. Certo que sou inexperiente, mas ainda sim, me sinto mais. Você
faz tudo ser simples, me faz esquecer do fardo que ser um Black se tornou.... –
calei-o com um beijo.
– Não é muito inteligente se tornar um menininho comigo, eu
sou uma menina veneno, posso acabar com sua inocência – digo rindo e o
abraçando.
– Deus queira Bells, Deus queira que me faça perder toda a
inocência com você – disse me erguendo em seu colo, enlacei fortemente minhas
pernas por seu quadril, nos beijamos com muito desejo e gemi ao senti-lo
apertar a minha bunda, então ouvimos um uivo – tá na minha hora gata, vou te
levar pra casa! – disse triste.
– Sim, mas eu volto.
– Pode crer!
...
– Então, conta como ele é? É grande? – disse Pamela enquanto
eu puxava minha cama.
– Eu não vou falar isso com você, eu não reparei e nem vou
reparar nisso Pamela!
– Ah qual é Bells, vocês já estão há um mês juntos? Não é
possível que não teve nenhum amasso além daquele do natal – disse e senti meu
rosto queimar.
– Eu não fiz com o Jacob se quer saber...
– Apesar dele querer... E francamente Isabella, nos já
tivemos um vislumbre daquilo tudo...? – corei novamente.
– Eu não consigo, Jacob é bom, é... o melhor pra mim, mas
ainda não estou inteira, ele não me deixa inteira! Nada que o tempo não
resolva...
– Aff Isabella, eu aqui, louca por um sexo selvagem com meu
homem e você com um índio gostoso daquele, que já tivemos uma amostra do volume
e não faz nada! – exasperou. O humor dela estava de matar!
...
Pan estava com uma barriga enorme, e suas reclamações eram
cada vez mais frequentes. Eu tinha dó de Alex... Mas ela estava se saindo bem,
aguentando firme e sempre fazendo os exames, exercícios, tudo certo.
_ Vamos Bê. – a ouvi gritar do andar de baixo. Eu sempre
estava atrasada ou era ela que se afobava quando o assunto era as ultras de meu
afilhadinho?
Desci correndo, tomando cuidado para não tropeçar nos
degraus.
_ Estou aqui. – eu disse sorrindo.
Seguimos para mais uma ultra, uma das últimas que faltavam.
Estávamos entrando na reta final...
Vimos meu pequeno desfigurado na pequena tela. Ele estava
mais lindo do que nunca...
_ Qual será o nome do pequeno príncipe? – o Dr. perguntou.
_ Ainda não escolhemos... – eu me apressei em dizer, só eu
sabia o quanto este assunto estava irritando Pamela nos últimos tempos.
_ Na verdade, será Charles Alexander. – ela disse sorrindo.
– Em homenagem ao tio Charlie, e ao pai dele... – ela depositou a mão sobre a
barriga com delicadeza.
Charlie se explodiria de felicidade. Ele que no começo era
contra a ideia de ter Pan conosco, tinha virado um verdadeiro avô coruja...
Daqueles bem babões e que não desgrudam nem por um segundo se quer... E quanto
a Alex, eu nem queria pensar...
_ Eles vão amar... – eu falei com lágrimas nos olhos, era
uma linda homenagem.
_ Eu sei.
(...)
Depois daquele exame, nossa única e maior preocupação era
arrumar o quarto para a chegada do pequeno, que de pequeno já não tinha muita
coisa...
Tiramos um dia para ir ao shopping apenas comprar artigos de
decoração, roupas de cama para o berço, fraldas, mantas, abajur, tapete e etc.
Depois disso, o trabalho foi fazer caber cada item dentro
daquele cubículo que chamávamos de quarto. Acho que sempre nos empolgamos nas
compras...
No fim o resultado foi perfeito. Tudo tinha um tom de azul bebê
e cinza, até mesmo a parede tinha ganhado uma nova pintura com as cores
escolhidas. Uma farra enquanto pintávamos, jake ate tentou, mas ficou
resmungando que fedor de sanguessuga é uma porcaria. No final só eu e Charlie
pintamos, enquanto pan fazia desenhos nas paredes.
Cada cantinho exalava amor e dedicação. Colocamos pequenos
quadros na parede, junto com seu nome em letras de madeira. O pequeno abajur
azul marinho foi deixado ao lado do berço, numa mesinha de canto branca,
juntamente com alguns ursinhos bem fofos. Acho que tínhamos pensado em tudo. E
ainda feito caber...
Agora era só esperar a hora certa de ter nosso pequeno
homenzinho entre nós...
(...)
No final de semana Jacob tinha nos convidado para ir a La
Push. Pan gostava daquela praia e da calma que ela transmitia, tanto que ela só
saía de lá para ficar com Alex.
Pan acordou animada demais, cantarolando no banheiro antes
mesmo que eu conseguisse abrir meus olhos.
_ Parece que alguém está feliz por aqui... – eu falei
entrando no banheiro.
_ E eu teria algum motivo para não estar? – Pan colocou a
cabeça para fora do box, seu rosto estava mais cheio, suas feições mais
maduras.
_ Alex mudou de ideia, sobre... as coisas... você sabe...? –
eu falei rindo.
_ Não. – ouvi ela bufar, acho que seu humor tinha acabado de
mudar. Resolvi ficar calada. – Eu vou passar na Kim, deixar você e o Jake
namorarem um pouco... – ela falou depois.
_ Você sabe que isso não tem nada haver... – eu falei
embolado, estava escovando os dentes.
_ Ah, claro que não... – ela gargalhou.
Terminamos de nos arrumar, tomamos um café rápido e saímos
em direção a reserva. Charlie já tinha ido para a delegacia, então deixamos um
bilhete avisando nosso “paradeiro”.
...
– Então é todo meu por hoje ou é mais uma pegadinha como a
da semana passada? – digo ao lembrar do bolo que recebi.
Mas por boa causa, Victoria ainda rondava a cidade e a
reserva, Alex e Jacob quase a pegaram, mas Paul esquentadinho como sempre,
mordeu o vampiro errado. Alex ficou perigosamente perto do território Quileute
e o idiota preferiu impedir o Alex que já estava com a mão nela, do que
ajuda-lo a derrubar a Victoria.
– Hoje sim, eu fiquei três noites seguidas justamente para
isso, hoje você é minha, menina veneno. Quero te levar há um lugar...
– Vamos, então... – digo, olhei para Pamela, ela sorriu pra
mim, mostrando eu estava bem entre as meninas, apontou para Kim, ela estava ao
lado de Jared, ele estava todo derretido por ela.
– Vou te levar para um passeio inusitado – disse rindo – já
cavalgou?
– Não que eu me lembre... – digo sem entender, então jake
tirou a blusa e seguiu entre as arvores, voltando como um lobo, suas roupas
pressa por seus enormes dentes. Caminhei ate ele, pegando as peças e dobrando
devidamente. Ele deslizou o focinho para o bolso da calça – é pra pegar? Ok –
havia uma espécie de corda de couro.
Estiquei sem entender o que ele queria, ele abaixou em minha
frente, deitando nas patas, e abriu a bocarra, ficou assustador, esticou a
enorme língua, puxando a corda de couro. Ele queria que eu usasse como redias?
Sorri com esse passeio realmente inusitado, Sam apareceu do nada, me fazendo
literalmente pular em cima do lobo.
– Desculpe... – disse baixinho, se aproximando e me
ajeitando no jake –segure firme, pode puxar com força os pelos, ele não
sentirá, qualquer coisa, afunde a cabeça aqui, mas por hipótese alguma, solte
ou pule sem ele deitar.
Ok! – assim que me firmei, ele girou e disparou, digo, com
muito cuidado, o vento estava de matar, abaixei segurando firme e só levantei
quando senti que ele parou e girou um pouco.
Estávamos no penhasco, havia uma barraca perto, meio entre a
mata, jake caminhou para a mata, segui ao seu lado e apoiei a roupa em uma das
arvores, estava muito escuro e não conseguia enxergar direito, preferi me
encostar na arvore e esperar por ele. Logo ele estava do meu lado, me puxando
para um beijo.
– Vamos pra barraca?
Quando entramos foi que percebi o quanto ela é espaçosa,
caberiam seis pessoas perfeitamente. Havia roupas de cama, dobrada em um lado,
comida embalada em outro. Então percebi o que era aqui, jake havia preparado
tudo para uma primeira vez, congelei. Eu realmente não sei. Senti seus lábios
em meus ombros.
– Apesar de querer muito Bells, só faremos se quiser, eu
realmente quero ficar com você, digo no sentido de estar ao seu lado, independente
de transarmos ou não.
– Acho que... – me virei – eu não sei se eu... isso é... –
jake me calou com um beijo.
– Vamos curtir a noite Bells, sem lobos chatos, amigos
ouvindo, odores diferentes, só nos dois, essa lua, nosso jantar e o fato de
termos todos nos encobrindo para ficarmos aqui a noite toda – havia sinceridade
em seu olhos marrons, jake é um amor...
– Como eu queria ser completa pra você... – digo beijando
com muita vontade.
– Nos temos tempo Bells...
– Sim, temos e podemos tentar – digo removendo sua blusa.
Jake sorriu e me puxou para seu colo, nossos beijos se
tornavam devastadores, plenamente eróticos. Sua mão infiltrava minha blusa,
puxando-a por meus braços. Suas mãos tocaram o contorno dos meus seios por cima
do sutiã. Jake me deitou e puxou uma capa sobre o teto da barraca, deixando a
luz da lua iluminar todo o espaço e fechou o zíper da barraca.
Jake removeu sua bermuda, deixando sua boxer a mostra, suas
mãos desabotoaram minha calça e um barulho escapou por seus lábios, inclinou-se
sobre mim e me beijou com devoção. Gemi satisfeita com seus toques. Beijei seu
pescoço, sua pele tem um cheiro maravilhoso.
Sua mão desceu por minha calcinha, apertei suas costas em
reflexo ao seu toque. Jake parou seus movimentos e puxou minha mão, levando ate
sua boxer, onde havia um volume monstruoso, com lentidão e me sentindo ferver,
o toquei, jake tremeu com violência e apertou minha bunda com força, afundou o
rosto entre meus seios, abriu meu sutiã de fecho frontal, me tocando com
ternura.
Senti sua mão espalmar sobre meu seio, a próxima coisa que
senti foi seu membro pulsando em minha entrada, jake, havia se movido com
extrama velocidade, tirando minha calcinha e pondo um preservativo, olhei para
minha peça e para o pacote rasgando ao meu lado.
Tão veloz... tanto quanto um vampiro, meus pensamentos foram
cortados por uma dor em meu centro, jake forçava passagem, quando me voltei
para seu rosto, tremi
– Fica calma Bella, eu vou com calma - não foi sua voz que
eu ouvi, desceu sua mão por meu centro ao mesmo tempo em que mordiscou meu
seio.
– ahhhhhhhh – gritei apavorada, de novo não! Me encolhi.
ç è
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