quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

MVLN - Capítulo 15


MVLN – Capítulo 15
A Queda – Parte 1

POV Alex

Desde aquele encontro com Laurent eu não parava de pensar no perigo que Bella estava correndo. Pelo que ele disse, Victória buscava vingança, e da pior maneira possível.


Isso não afetaria apenas a Bella, eu ainda precisava pensar na segurança de Pam e meu filho. Nunca se sabe o que pode acontecer, ainda mais se tratando de uma vampira sedenta por sangue.

Resolvi que o melhor a fazer seria conversar com Jacob. Ele podia me odiar, como sei que fazia, mas nós tínhamos um interesse em comum, protege-las.

Esperei anoitecer e segui até a divisa, eu sabia que encontraria alguém ali, era sempre vigiado.

Um grande lobo cinza apareceu em minha frente, os dentes ameaçadoramente expostos.

_ Eu preciso conversar com Jacob, é sobre Bella. – eu falei esperando que ele entendesse. Era estranho conversar com um lobo enorme, mas na minha situação, qualquer oferta era luxo.

O grande lobo pareceu ponderar por um momento, até que sem aviso, soltou um longo uivo. Alguns minutos depois pude ouvir o farfalhar das folhas e os galhos se partindo contra o peso das patas que as pisava. Logo o barulho ficou mais leve, e a respiração menos carregada, ele tinha se transformado em humano novamente.

Jacob surgiu da mata, me analisando a todo momento. Não existia qualquer vestígio de medo em seu olhar, apenas curiosidade e preocupação. Ele realmente gostava de Bella.

_ Obrigado por vir. – eu quebrei o silencio.

_ Tudo bem. Embry, pode ir... – ele se virou para o lobo, que apenas se afastou um pouco, nos dando liberdade, mas sem nos perder de vista. – O que você quer falar sobre a Bella?

_ Você deve saber que Victoria está atrás dela... – ele assentiu – Precisamos nos coordenar para pega-la, não podemos permitir que ela se aproxime delas.

_ Nós já estamos cuidando disso. Nossas terras são bem vigiadas, nada vai se aproximar da casa Swan. – ele era hostil.

_ Eu sei disso. Mas temo que não seja suficiente, Laurent conseguiu se aproximar. – eu falei convicto. Aquilo pareceu ofendê-lo, mas ele ponderou.

_ Podemos fazer o seguinte, vamos estabelecer turnos para vigiar as garotas. Tente mantê-las sempre juntas e longe da floresta, isso pode tornar as coisas mais fáceis para nós. – ele disse sem perder o tom rude.

_ Durante as noites eu garanto minha presença.

_ Nós não vamos facilitar para você por isso... – ele deu o aviso, algo do tipo “não vamos ser amigos”.

_ Eu não estou pedindo isso. – eu disse cortês, antes de correr em direção a casa, as garotas já tinham ficado sozinhas tempo demais...

POV Bella

Depois de descobrir a adrenalina de pular da parte mais alta do penhasco, os pulos da parte segura nunca mais tiveram graça. Minha sorte foi que a convivência com o bando estava cada vez mais amigável, e Sam já não me impedia mais de pular da parte perigosa. Acho que consegui provar meu valor...

Jacob estava sempre ao meu lado, o que eu agradecia muito. Como humana eu nunca sairia viva dali sozinha. Sempre tinha meu sol para me salvar das águas revoltas.

Nossa relação estava progredindo. Eu conseguia pensar menos nele. Ser mais verdadeira com Jake, afinal ele merecia. Apesar de não me sentir inteira, eu já conseguia me ver mais confortável e segura, o que era bom.

– Já chega Bells! A tarde já foi, daqui a pouco o chefe Swan aparece, pensando que a raptei! – disse jake me embrulhando na toalha e abraçando por trás e me puxando para a trilha que nos levaria de volta a minha picape.

– Eu queria pular mais um pouco – choraminguei me girando, ele removeu a toalha.

– Já esta escurecendo Bells, amanhã voltamos.

– Promete? – digo puxando-o para mim.

– Prometo! – disse me beijando e descendo o zíper da minha roupa de mergulho – ponha sua roupa, precisa começar a se aquecer sozinha, tenho só uma hora....

Jacob ficou mudo derrepente e me voltei para ele, após terminar de retirar a roupa de mergulho, ele olhava descaradamente para meu corpo, seus olhos subindo e descendo, me senti corar, mas também senti algo diferente.... uma vontade de tê-lo ali, sempre me olhando.

– Esta quase 0 graus aqui – digo o convidando a se abraçar.

– Acho que poderá passar de 100 graus se eu me aproximar – sorriu lambendo os lábios ao se aproximar, seu corpo em brasa tocando o meu.

– Eu vou vigiar pra que não chegue a tanto... – perdi o ar ao sentir sua língua trilhar meu pescoço.

Nossos corpos tremeram violentamente com o choque de temperatura. Suas mãos apertavam a base das minhas costas e nuca, me unindo mais. Espalmei minha mão por sua barriga, a outra subindo por seu peito e apertando sua nuca. A cada dia jake ganhava mais um pedaço meu, pouco a pouco ele ganhava espaço, definitivo em mim. Gememos em sincronia quando apertou minha coxa, me erguendo, ouvi o trincar da minha picape, jake me sentou nela, na caçamba, me deitando em seguida, ele já havia aberto a toalha sobre a lataria e se inclinou, cobrindo meu corpo com o seu.

– Eu não curto dar um show jake – arfei com seu corpo.

– Não vamos – disse mordendo meu pescoço – a mata esta nos escondendo – disse antes de devorar meus lábios.

Retribui ao beijo o apertando mais a cada segundo, jake me beijava sem cuidado algum, suas mãos me apertavam, logo se moldou entre minhas pernas. Meu corpo estava esquentando e não era por sua temperatura, jake esta me excitando, foi impossível não gemer quando sua mão tocou por minha barriga. Sua bermuda de tecido leve me deixou sentir o quanto ele também estava.

Eu devia parar agora, mas não queria, não que eu quisesse fazer, e fazer nessas circunstancias, mas esta tão bom - tão gostoso – gemi movendo meu quadril ao mesmo tempo em que ele moveu o seu.

Estremecemos juntos, senti sua mão descer por meu biquíni, tocando na lateral da calcinha. Pensei que ele infiltraria a mão e sinceramente, não sei se o impediria, mas diferente do que imaginei, ele apenas apertou minha cintura, abri os olhos, sua feição estava sofrida, ele queria fazer isso, queria me tocar, mas nitidamente se segurava e a prova foi seu membro vibrar em meu centro.

– É... melhor pararmos – digo a lufadas – não quero te torturar, eu não vou em frente – Jake gemeu friccionando nossas pélvis.

– Eu sei que não vamos – sussurrou descendo beijos molhados por meu colo – aqui... na caçamba da picape... – mordeu o vão entre meus seios – não é adequado – disse entre beijos, descendo ate minha barriga mordendo meu umbigo.

Jake sugou o ar, se erguendo e ficando com as mãos apoiados na caçamba, uma das mãos subiu por minha perna, lentamente, tocando a pele com a ponta do dedo fervente, ele tocou minha virilha, subiu por meu baixo ventre, deslizando por meu umbigo e foi impossível não gemer e tremer. Nossos olhos conectaram-se, ele deslizou o dedo em volta do meu seio, mas sem realmente tocá-lo.

Então espalmou a mão pelo vão entre meus seios, fechou os olhos, percebi que ele se concentrava em meu coração. Também fechei meus olhos, feliz por ter dado uma chance a ele, senti um vento a minha volta, quando abri os olhos, estava sentada, colada a ele, que estava perfeitamente encaixado entre minhas pernas.

– Você me faz sentir um menininho, completamente desorientado. Certo que sou inexperiente, mas ainda sim, me sinto mais. Você faz tudo ser simples, me faz esquecer do fardo que ser um Black se tornou.... – calei-o com um beijo.

– Não é muito inteligente se tornar um menininho comigo, eu sou uma menina veneno, posso acabar com sua inocência – digo rindo e o abraçando.

– Deus queira Bells, Deus queira que me faça perder toda a inocência com você – disse me erguendo em seu colo, enlacei fortemente minhas pernas por seu quadril, nos beijamos com muito desejo e gemi ao senti-lo apertar a minha bunda, então ouvimos um uivo – tá na minha hora gata, vou te levar pra casa! – disse triste.

– Sim, mas eu volto.

– Pode crer!

...

– Então, conta como ele é? É grande? – disse Pamela enquanto eu puxava minha cama.

– Eu não vou falar isso com você, eu não reparei e nem vou reparar nisso Pamela!

– Ah qual é Bells, vocês já estão há um mês juntos? Não é possível que não teve nenhum amasso além daquele do natal – disse e senti meu rosto queimar.

– Eu não fiz com o Jacob se quer saber...

– Apesar dele querer... E francamente Isabella, nos já tivemos um vislumbre daquilo tudo...? – corei novamente.

– Eu não consigo, Jacob é bom, é... o melhor pra mim, mas ainda não estou inteira, ele não me deixa inteira! Nada que o tempo não resolva...

– Aff Isabella, eu aqui, louca por um sexo selvagem com meu homem e você com um índio gostoso daquele, que já tivemos uma amostra do volume e não faz nada! – exasperou. O humor dela estava de matar!

...

Pan estava com uma barriga enorme, e suas reclamações eram cada vez mais frequentes. Eu tinha dó de Alex... Mas ela estava se saindo bem, aguentando firme e sempre fazendo os exames, exercícios, tudo certo.

_ Vamos Bê. – a ouvi gritar do andar de baixo. Eu sempre estava atrasada ou era ela que se afobava quando o assunto era as ultras de meu afilhadinho?

Desci correndo, tomando cuidado para não tropeçar nos degraus.

_ Estou aqui. – eu disse sorrindo.

Seguimos para mais uma ultra, uma das últimas que faltavam. Estávamos entrando na reta final...

Vimos meu pequeno desfigurado na pequena tela. Ele estava mais lindo do que nunca...

_ Qual será o nome do pequeno príncipe? – o Dr. perguntou.

_ Ainda não escolhemos... – eu me apressei em dizer, só eu sabia o quanto este assunto estava irritando Pamela nos últimos tempos.

_ Na verdade, será Charles Alexander. – ela disse sorrindo. – Em homenagem ao tio Charlie, e ao pai dele... – ela depositou a mão sobre a barriga com delicadeza.

Charlie se explodiria de felicidade. Ele que no começo era contra a ideia de ter Pan conosco, tinha virado um verdadeiro avô coruja... Daqueles bem babões e que não desgrudam nem por um segundo se quer... E quanto a Alex, eu nem queria pensar...

_ Eles vão amar... – eu falei com lágrimas nos olhos, era uma linda homenagem.

_ Eu sei.

(...)

Depois daquele exame, nossa única e maior preocupação era arrumar o quarto para a chegada do pequeno, que de pequeno já não tinha muita coisa...

Tiramos um dia para ir ao shopping apenas comprar artigos de decoração, roupas de cama para o berço, fraldas, mantas, abajur, tapete e etc.

Depois disso, o trabalho foi fazer caber cada item dentro daquele cubículo que chamávamos de quarto. Acho que sempre nos empolgamos nas compras...

No fim o resultado foi perfeito. Tudo tinha um tom de azul bebê e cinza, até mesmo a parede tinha ganhado uma nova pintura com as cores escolhidas. Uma farra enquanto pintávamos, jake ate tentou, mas ficou resmungando que fedor de sanguessuga é uma porcaria. No final só eu e Charlie pintamos, enquanto pan fazia desenhos nas paredes.

Cada cantinho exalava amor e dedicação. Colocamos pequenos quadros na parede, junto com seu nome em letras de madeira. O pequeno abajur azul marinho foi deixado ao lado do berço, numa mesinha de canto branca, juntamente com alguns ursinhos bem fofos. Acho que tínhamos pensado em tudo. E ainda feito caber...

Agora era só esperar a hora certa de ter nosso pequeno homenzinho entre nós...

(...)

No final de semana Jacob tinha nos convidado para ir a La Push. Pan gostava daquela praia e da calma que ela transmitia, tanto que ela só saía de lá para ficar com Alex.

Pan acordou animada demais, cantarolando no banheiro antes mesmo que eu conseguisse abrir meus olhos.

_ Parece que alguém está feliz por aqui... – eu falei entrando no banheiro.

_ E eu teria algum motivo para não estar? – Pan colocou a cabeça para fora do box, seu rosto estava mais cheio, suas feições mais maduras.

_ Alex mudou de ideia, sobre... as coisas... você sabe...? – eu falei rindo.

_ Não. – ouvi ela bufar, acho que seu humor tinha acabado de mudar. Resolvi ficar calada. – Eu vou passar na Kim, deixar você e o Jake namorarem um pouco... – ela falou depois.

_ Você sabe que isso não tem nada haver... – eu falei embolado, estava escovando os dentes.

_ Ah, claro que não... – ela gargalhou.

Terminamos de nos arrumar, tomamos um café rápido e saímos em direção a reserva. Charlie já tinha ido para a delegacia, então deixamos um bilhete avisando nosso “paradeiro”.

...

– Então é todo meu por hoje ou é mais uma pegadinha como a da semana passada? – digo ao lembrar do bolo que recebi.

Mas por boa causa, Victoria ainda rondava a cidade e a reserva, Alex e Jacob quase a pegaram, mas Paul esquentadinho como sempre, mordeu o vampiro errado. Alex ficou perigosamente perto do território Quileute e o idiota preferiu impedir o Alex que já estava com a mão nela, do que ajuda-lo a derrubar a Victoria.

– Hoje sim, eu fiquei três noites seguidas justamente para isso, hoje você é minha, menina veneno. Quero te levar há um lugar...

– Vamos, então... – digo, olhei para Pamela, ela sorriu pra mim, mostrando eu estava bem entre as meninas, apontou para Kim, ela estava ao lado de Jared, ele estava todo derretido por ela.

– Vou te levar para um passeio inusitado – disse rindo – já cavalgou?

– Não que eu me lembre... – digo sem entender, então jake tirou a blusa e seguiu entre as arvores, voltando como um lobo, suas roupas pressa por seus enormes dentes. Caminhei ate ele, pegando as peças e dobrando devidamente. Ele deslizou o focinho para o bolso da calça – é pra pegar? Ok – havia uma espécie de corda de couro.

Estiquei sem entender o que ele queria, ele abaixou em minha frente, deitando nas patas, e abriu a bocarra, ficou assustador, esticou a enorme língua, puxando a corda de couro. Ele queria que eu usasse como redias? Sorri com esse passeio realmente inusitado, Sam apareceu do nada, me fazendo literalmente pular em cima do lobo.

– Desculpe... – disse baixinho, se aproximando e me ajeitando no jake –segure firme, pode puxar com força os pelos, ele não sentirá, qualquer coisa, afunde a cabeça aqui, mas por hipótese alguma, solte ou pule sem ele deitar.

Ok! – assim que me firmei, ele girou e disparou, digo, com muito cuidado, o vento estava de matar, abaixei segurando firme e só levantei quando senti que ele parou e girou um pouco.

Estávamos no penhasco, havia uma barraca perto, meio entre a mata, jake caminhou para a mata, segui ao seu lado e apoiei a roupa em uma das arvores, estava muito escuro e não conseguia enxergar direito, preferi me encostar na arvore e esperar por ele. Logo ele estava do meu lado, me puxando para um beijo.

– Vamos pra barraca?

Quando entramos foi que percebi o quanto ela é espaçosa, caberiam seis pessoas perfeitamente. Havia roupas de cama, dobrada em um lado, comida embalada em outro. Então percebi o que era aqui, jake havia preparado tudo para uma primeira vez, congelei. Eu realmente não sei. Senti seus lábios em meus ombros.

– Apesar de querer muito Bells, só faremos se quiser, eu realmente quero ficar com você, digo no sentido de estar ao seu lado, independente de transarmos ou não.

– Acho que... – me virei – eu não sei se eu... isso é... – jake me calou com um beijo.

– Vamos curtir a noite Bells, sem lobos chatos, amigos ouvindo, odores diferentes, só nos dois, essa lua, nosso jantar e o fato de termos todos nos encobrindo para ficarmos aqui a noite toda – havia sinceridade em seu olhos marrons, jake é um amor...

– Como eu queria ser completa pra você... – digo beijando com muita vontade.

– Nos temos tempo Bells...

– Sim, temos e podemos tentar – digo removendo sua blusa.

Jake sorriu e me puxou para seu colo, nossos beijos se tornavam devastadores, plenamente eróticos. Sua mão infiltrava minha blusa, puxando-a por meus braços. Suas mãos tocaram o contorno dos meus seios por cima do sutiã. Jake me deitou e puxou uma capa sobre o teto da barraca, deixando a luz da lua iluminar todo o espaço e fechou o zíper da barraca.

Jake removeu sua bermuda, deixando sua boxer a mostra, suas mãos desabotoaram minha calça e um barulho escapou por seus lábios, inclinou-se sobre mim e me beijou com devoção. Gemi satisfeita com seus toques. Beijei seu pescoço, sua pele tem um cheiro maravilhoso.

Sua mão desceu por minha calcinha, apertei suas costas em reflexo ao seu toque. Jake parou seus movimentos e puxou minha mão, levando ate sua boxer, onde havia um volume monstruoso, com lentidão e me sentindo ferver, o toquei, jake tremeu com violência e apertou minha bunda com força, afundou o rosto entre meus seios, abriu meu sutiã de fecho frontal, me tocando com ternura.

Senti sua mão espalmar sobre meu seio, a próxima coisa que senti foi seu membro pulsando em minha entrada, jake, havia se movido com extrama velocidade, tirando minha calcinha e pondo um preservativo, olhei para minha peça e para o pacote rasgando ao meu lado.

Tão veloz... tanto quanto um vampiro, meus pensamentos foram cortados por uma dor em meu centro, jake forçava passagem, quando me voltei para seu rosto, tremi

– Fica calma Bella, eu vou com calma - não foi sua voz que eu ouvi, desceu sua mão por meu centro ao mesmo tempo em que mordiscou meu seio.

– ahhhhhhhh – gritei apavorada, de novo não! Me encolhi.
ç                      è

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