sábado, 8 de dezembro de 2012

I - Capítulo 16


Pov Peg

Não houve tempo. Assim que Ian desligou o motor, fui arrancada do banco, com muita agilidade. Já havia arrancado nossos cintos e afastado seu banco, me puxando para seu colo. Sua boca devorando a minha, enquanto suas mãos entravam pelo vestido, subindo e o removendo sem dificuldades por minha cabeça. Gritei quando seu lábios sugaram meu seio.

Com voracidade sugava um e apertava o outro. Sua outra mão descia por minhas costas, brincando com o elástico da calcinha, adentrando o tecido e apertando minha bunda. Puxou-me para seu membro duro. Desceu seus dedos grossos para meu sexo. Automaticamente me ajeitei no banco, me abrindo mais, me erguendo um pouco. Seu dedo deslizou por minha entrada e gemi em expectativa.

Rapidamente retirou a mão e rasgou minha calcinha, dando um tapa em meu sexo. Depois bateu seu dedo por meu clitóris e me remexi, sentindo meu liquido escorrer. Sua mão subiu do meu seio. Por meu colo, pescoço, se arredando em minha nuca, girando sobre meus cabelos e me puxou. Devorando meus lábios ao mesmo tempo e velocidade que seus dedos me penetraram.

Perdi o ar por um segundo, mas logo retribui as investidas. Desci minhas mãos de sua nuca, desabotoando sua blusa. Arranhando seu tórax, deslizando as pontas dos meus dedos por sua barriga. O carro começava a ficar muito quente. Nossos gemidos dominado o ambiente pequeno. Abri seu cinto e cós levando sem delicadeza meus dedos para o dorso de seu membro rígido.

Ian se afastou, com olhos negros e famintos me levantou um pouco e me apoiei no acento. Removeu suas calças e cueca com força e rapidez, me fazendo rir de seu jeito. Inclinei-me um pouco e fiz algo que não saberia se surtiria efeito. Levei meus dedos para meu sexo e gemi para perturba-lo. Surtiu efeito. Seu corpo balançou. Seus olhos se fixaram em minha mão trabalhando arduamente em meu centro.

Seus gemidos me davam mais coragem. Meus dedos estavam melados, pingando e os retirei, erguendo entre nós, mostrando o quanto estou pronta. Urrou apertando minha coxa. Levei meus dedos para seu membro e comecei a estimula-lo. Sua cabeça tombando no apoio do acento. Gritei ao sentir seus dedos se afundarem em meu centro. Chocando seu quadril de encontro a minha mão.

— Eu quero você...

— Quer...? — Perguntou girando seus dedos.

— Sim! — Gritei em um gemido. — Vem meu homem. — Digo tirando sua mão do meu sexo e enlacei nossos dedos melados com meu liquido.

Ian puxou meu rosto, com nossos olhos fixos e moveu seu membro em meu sexo, tocando minha entrada e me invadindo. Lentamente. Foi impossível não gritar, gemer, urrar e me desfalecer em seu colo.

Suas estocadas começaram de forma lenta, cuidadosa, muito carinhoso e com os segundos aumentando. Esforcei-me para me controlar e me movia, erguendo-me e soltando-me sobre seu membro pulsante. Nosso ritmo voraz, deixando-me quicar em seu colo, meus seios sacolejando, batendo em seu rosto e sua língua se ocupou de me torturar, passando a língua. Raspando os dentes e sugando onde o movimento permitia.

Suas mãos, feito garras, me ajudaram nos movimentos, mantendo nosso ritmo, mesmo quando eu não conseguia, tamanha eram as ondas que me dominavam, me deixando em frangalhos, convulsionando. Estava próxima, muito perto da borda. Ian também estava. Foi rápido, voraz. Completamente diferente. Inexplicável o que me ocorreu, soube que não foi apenas impressão a sensação que tive. Ian também me olhava, intrigado e feliz. Sorrimos bobos, abraçados, esperando pelo fôlego retornar. Voltamos a nos amar logo em seguida.

...

Acordei com minhas pernas e costas doloridas. Ian acabou comigo. Estávamos esmagados no banco traseiro de seu carro, espaçoso, mas ainda sim pequeno para ambos! Meu estomago roncou alto no silencio do carro, olhei no seu relógio de pulso e passavam da meia noite. Ficamos desde a tarde?

Na verdade, Ian mal estacionou e me atacou. Ficamos nos amando em seu carro, ate desmaiarmos literalmente de cansaço. Perdi a conta após o trigésimo orgasmo. Ele encontrou meu ponto G e memorizou. Isso foi o que bastou para me levar ao céu incontáveis vezes.

Tentei levantar seu acordá-lo. Se remexeu deixando seu membro a mostra, duro. Esse homem não cansa? Inclinei-me para pegar minhas roupas jogadas nos bancos da frente e grito e gemo ao sentir que me invadia. Seus braços me circularam e me arrastaram para o banco. Me deitou sobre seu corpo e se movimentou, estocando com cuidado.

— I..an ahhhhhhhhhhhh. — Gemi. Minha tentativa de brigar com ele foi embora dando lugar para um prazer maravilhoso.

— Só mais uma e entramos. — Disse levantando e me fazendo apoiar os braços no banco da frente, ri de seu comportamento. Parecíamos ninfomaníacos. Suas estocadas tornaram-se violentas. Meu corpo chicoteando, sendo jogado para frente e no outro segundo sendo puxado com muita força por seus braços em garras em minha cintura.

Não demorou para explodirmos. Nossos corpos ainda mais suados. Ele se retirou delicadamente, me beijou com muito amor e me pousou no banco. Ficamos assim ate nossas respirações se acalmarem. Depois Ian me passou sua blusa e vestiu sua calça.

— Vamos? — Apenas maneei a cabeça e saímos, minhas pernas estavam pulsando de dor.

Meu centro ardia um pouco, estou completamente esgotada.

— Espera, Ian. Eu preciso me alimentar. — Digo quando passamos em frente à cozinha.

Eu sei que se tomar um banho vou dormir. E minha fome é maior. Guiou-nos pela cozinha e me esparramei na cadeira atacando um bolo de laranja. Ian sentou ao meu lado após pegar leite, sucos, frutas e material para sanduiches.

Virei um copo cheio com água, depois um com leite enquanto devorava mais do bolo. Ian terminou de montar quatro sanduiches e me passou dois, devorei sem cerimônia. Pra fechar virei um copo de suco de maçã.

— Agora chega de misturar não é? — Disse Ian removendo o leite e o bolo. — Vamos ficar só com o suco e os sanduiches! Não quero você passando mal como a Sunny!

— Será que ela ainda está passando mal? — Pergunto de boca cheia.

— Acho que não. — Disse dando de ombros e bebendo todo o suco direto da jarra. — Está saciada?

— Sim! — Digo levando os talheres para a pia.

— Deixe na pia. Amanhã limpamos. — Disse me segurando.

Com toda certeza irei deixar na pia. Andamos iguais a lesmas para seu quarto. Tomamos banho juntos e no chuveiro. O medo de dormirmos e nos afogarmos, era maior que meu cansaço. Deitamos nus mesmo. Dormindo logo em seguida.

Aos poucos a consciência voltava.

Algo apitava freneticamente. Parecia o toque do meu celular e estrondos. Com muita preguiça e parecendo um bombom crocante, me movi na cama. Minha cabeça estava apoiada no peito de Ian. Estávamos estirados pela cama. Apenas um lençol cobria nossas pernas. O apito era meu celular. Olhei para o relógio de pulso sobre o criado mudo e já passava das 12h. Levantei rápido, assustada e tombei com tudo na cama acordando Ian.

— O que houve? — Perguntou assustado também, olhando para todos os lados. Corri para meu celular.

— Aconteceu que estamos fritos. São quase 13h, faltando 7h para o casamento Ian. — Digo e atendo Melanie. — Desculpa a demora, ok? Em 30 minutos eu te encontro. Manda por sms o endereço? Beijo e já chego ai. — Digo rápido desligando. Assim ela não teria tempo de brigar comigo. Você é uma péssima madrinha, Peregrina. Péssima!

Quando volto meus olhos para Ian ele já seguia para o banho. Preferi seguir par meu quarto. Sunny estava no “meu” quarto e havia preparado minha roupa.

— Muito obrigada, Sunny!

— Imagina! Depois de torturá-la ontem é o mínimo!

— Por falar nisso... Melhorou? — Digo separando meu vestido e acessórios para a cerimônia. Peguei peças intimas.

— Estou melhor. Mas ainda estou com o estomago embrulhado. Vou fazer alguns sanduiches para vocês. — Disse saindo do quarto e eu gritei um obrigada, já arrancando a blusa do Ian e entrando na água gelada mesmo!

Arrumei-me rápido e devorei os sanduiches. Ian ainda devorava o primeiro. Insistindo para me levar e foi comendo. Quando entrei no salão, Melanie estava terminando a ultima prova do vestido. Ela quis fazer uma no dia da cerimônia. Ela me deu algumas dicas de como queria a igreja. Eu ficaria encarregada da igreja, Lucinda dela e Ian do Buffet. Ela estava radiante.

Para minha alegria, não tive problemas com o pessoal. Tudo estava no lugar certo, os arranjos de dedo de Deus espalhados harmoniosamente em buques no topo de pequenos pilares pelos lados do tapete vermelho no centro da igreja. Lençóis de seda enfeitavam os bancos e a mesa do altar. O fotografo chegou para ver o lugar das luzes sem ter intervenções dos enfeites e sem atrapalhar os convidados a ver tudo que ocorria durante o altar.

Faltavam menos de três horas para a cerimônia. Todas as mulheres se arrumariam juntas. Pensei que seria meu tormento pela presença de Sharon e Lucinda, mas pela primeira vez Lucinda não me dirigiu a palavra, envolvida de mais com a felicidade de Melanie para me espetar.

Já a Sharon parecia conter-se. Acredito que tenha haver com minha sogrinha. Dona Maggie mantinha os olhos em mim, de forma neutra, sem emoção e um olhar de represaria para ela.

Estávamos todas prontas.

Melanie estava encantadora e foi difícil não chorar! A perfeição em pessoa. Seu vestido simples e ao mesmo tempo sofisticado, marcava sua silueta de forma suave, como uma segunda pele. E ela optou por não usar véu. Seus cabelos presos em um rabo de cavalo sofisticado. Seus cachos caindo em cascatas pelo rosto, um lindo colar de esmeraldas — presente da senhora Maggie — reluzia por sua pele morena, deixando um lindo contraste.

Batidas na porta quebraram o momento chororô. Ian entrou encantadoramente sexy com seu traje. Os cabelos curtos e sem vestígio de barba. Prendi um suspiro quando o vi caminhar emocionado até a filha. É pecado alguém ser tão perfeito assim? Eu alcancei essa perfeição. Todo meu e não me importo de parar no inferno ou ate mesmo servir de brinquedo para Cérbero. Com delicadeza ele segurou o rosto dela e lhe deu um beijo na testa, rente a tiara de cristal que enfeitava os cabelos.

— Está linda filha!

— Por Deus, não a faça chorar papai! — Gritou o maquiador. — Nada de olhos vermelhos e ranho durante a entrada da noiva! — Disse separando os dois e abanando Melanie que sorria e Ian olhava irritado, louco para socar o moçoilo.

Seus olhos varreram o salão. Sabia que me procurava e me adiantei, ficando em suas vistas. Seus olhos pousaram sobre os meus, sua carranca desaparecendo. No lugar, surgiu um sorriso safado, crescendo a medida que seus olhos escureciam. Foi impossível não tremer. Mordi meus lábios reprimindo um gemido. Meu rosto queimou e me segurei a cadeira ao meu lado quando ele passou a língua pelos lábios.

Mesmo sem olhar a minha volta, sabia que todas nos olhavam. Caminhou ate mim, sorrindo.

— Você esta linda. — Sussurrou em meu ouvido e fechei minhas mãos em punho para não agarra-lo ali mesmo.

Deu-me um beijo no queijo e se afastou. Seus olhos nos meus, eu não conseguiria ficar muito tempo assim, sem toca-lo e beija-lo.

— Agora vamos! — A voz nasal de Sharon, quebrou o clima. — Walter e os rapazes já estão nos esperando. Vamos. Porque quem fica é a noiva e o pai. — Disse tocando os bíceps do Ian. Trinquei meu dente para não socar a cara dela.

O caminho ate a igreja foi um martírio. Chegamos e permanecemos por alguns minutos na sacristia. As imagens do que fizemos aqui dançavam em minha mente. Walter estava decidido a me bajular. Sempre me dando cantadas sutis, nada muito descarado. Investigando sobre minha família. Segurei o sorriso ao ver sua cara de pavor quando contei que sou a única filha entre seis filhos. Que sou a caçula da turma. Acredito que tenho que avisar Ian sobre isso. Será que ele faria essa mesma cara de pavor?

Mais alguns minutos e fomos direcionados para fachada da igreja. Todos já estavam descendo. Jared foi arrastado para frente assim que foi avisado que a Melanie já estava a caminho. Para minha alegria, Sunny começou a conversar com Walter e ele desgrudou um pouco. Doc. pareceu entender e a ajudou a distrair. Estava descendo por ultimo quando senti ser puxada.

Ian me segurava com força, seu rosto afundando em meu pescoço.

— Agora chega. Não aguento mais isso. Se prepare que desta festa não passa! — Disse sugando meu pescoço e gemi deslizando minha mão para seu membro e bunda. — Não se atreva ou lhe fodo aqui mesmo. Seu vestido não sobreviveria! — Disse mordiscando meu lóbulo.

Feito isso, simplesmente me solta e volta pelo corredor, sem olhar para trás. Minhas pernas tremiam. Meu coração martelando e minha respiração descompassada.

— Peg? — Chamou Sunny. — Fique sozinha e Walter atacará! — Disse me rebocando.

Colocamos-nos em formação, enquanto uma musica instrumental começava. Walter segurava firme demais em meu braço, passando pelo dele quando chegou a nossa vez. A igreja lotada, vários fleches disparando ao mesmo tempo. O que mais incomodou foi o do fotografo. Aquilo deveria ser proibido. Fiquei sem enxergar por alguns segundos.

Já no altar sorri para Jared. Ele estava uma pilha. Mesmo no topo dos pequenos degraus, ele mexia as pernas, nervoso, ansioso. Só não andava de um lado para o outro por ter levado uma bronca de sua adorável mãe.

— Não se atreva, Jared! — Chiou quando ele fez menção de mexer nos cabelos.

Após 15 minutos de espera, uma musica linda rompeu o burburinho. A porta foi aberta e Ian e Melanie estavam posicionados, entrando com leveza. Foi preciso o padre caminhar para o lado de Jared para que ele não fosse ate Mel.

Ela também estava em êxtase e era visível para todos que Ian a mantinha atada a ele.

Trocaram lindas juras, perdidos em sua bolha. Conhecendo minha amiga, ela não estava ouvindo nada que o padre dizia, seus olhos castanhos fixos nos de Jared.

— Aceito. — Disse Jared.

— Sim! — Disse Mel com a voz embargada.

O beijo foi perfeito. Melhor do que um cinematográfico. Perdidos em sua felicidade. Todos ovacionando com muito entusiasmo! Na saída, eu e as outras madrinhas seguimos na frente. Assim como os padrinhos. Quando os noivos passaram pela porta, uma chuva colorida de rosas e arroz se fez. Eles sorriam, ambos com os olhos marejados. Se beijando novamente. Mas o momento conturbado surgiu.

— Vamos, Peg? A festa nos espera! — Disse Walter, me arrastando para seu carro.

— Walter, eu...

— Relaxa, Peg. Só farei o que você quiser fazer! — Disse de forma sedutora.

— Eu não quero nada com você e vou com outra pessoa.

— Qual é, Peg. Não vou mordê-la. A menos que me peça!

— Algum problema por aqui? — Ouvi Ian em minhas costas.

— Nenhum. Só conversando com a Peg. — Senti os dedos de Ian em minhas costas, apertando a base e minha cintura.

Fiquei com medo deles brigarem. Olhei para os lados e os convidados pareciam não prestar atenção na possível briga. Melanie e Jared passaram na limusine, seus olhos fixos, enquanto o vidro sobia. Apenas Doc. e Sunny prestavam atenção. Quando voltei meus olhos para ambos pude ver Sharon e alguns outros familiares nos olhando.

— Parem. Estão chamando atenção. — Sussurro.

— Escute bem, Walter. Não pretendo me repetir. Peregrina é minha, entendeu? Estamos e vamos continuar juntos. Ela é minha. Minha. — Disse ríspido em um tom assustador. Apertando-me ao seu corpo.


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