quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
I - Capítulo 3
POV Peg
Eu não conseguia me acalmar, mesmo andando de um lado ao outro eu não conseguia diminuir a raiva que brotava em meu peito. como ele pode ser tão, cafajeste? Ontem era eu ali com ele e hoje ele já se esfregava com aquela... argh! Esmurrei minha cama, na esperança de libertar minha fúria. E tudo piorou porque a crise subia por meu peito, o choro queria sair e me forcei a prendê-lo. O que esse desgraçado tem? Foi só um amasso Peg, apenas um amasso, bom, maravilhoso, extasiante, mas só um amasso!
Tomei um banho e coloquei meus fones e após muito tentar minha mente nublou e me perdi na inconsciência. Despertei com estrondos, fiz minha higiene matinal e desci para o café, Jared estava com outros rapazes e algumas mulheres, as amigas americanas da Melanie. Após as apresentações eu sentei para tomar meu dejejum. Sentia olhares em mim, Ian me olhava do outro lado da mesa e um dos amigos de Jared.
– Bom Peg, este é Walter, seu par. Hoje teremos um ensaio na igreja – disse Melanie. Os rapazes soltaram muxoxos com isso – vai ser rápido ou pode demorar, vai depender de vocês, quanto mais errarem, mais tempos passaremos na igreja! – disse mel, seria para eles.
– Prazer Peg, finalmente pude conhecê-la, Melanie fala muito de você – disse encostando na mesa ao meu lado.
Walter é muito gentil e galanteador e ficou o tempo todo olhando em meus olhos, gostei disso. São poucas as pessoas que ainda olham em nossos olhos, sorri com seu jeito simples de ver a vida e das conversas bobas com Jared.nossa conversa se estendeu para o jardim, mas assim que deu 9h Melanie me arrastou para o quarto, com a desculpa de me trocar.
– Então Peg Stryder, vai me contar o que aconteceu ou terei que arrancar de você?
– Não aconteceu nada...
– Pra cima de mim não né Peg, eu te conheço. O que aconteceu? – estava entre a cruz e a espada. Eu não queria falar e também me sentia mal pelo que aconteceu, era como trair a confiança.
– Eu... Não fica zangada... – batidas na porta me interrompeu.
– Vamos mel, o pessoal já esta no carro – disse Jared entreabrindo a porta, suspirei com o alivio de sua presença e mel me olhou como “você não vai escapar por muito tempo”
Fui no carro com Walter, mais duas pessoas amigos deles com Ian dirigindo e Sunny de carona na frente. Quando chegamos Lucinda e outras pessoas já estavam por lá. O ensaio foi enjoado, estava quente e não aguentei. Sai para uma parte mais fresca no jardim da igreja.
– Peg? Eu queria falar... Pedir desculpas sobre ontem – virei irritada com sua ousadia.
– Não se preocupe que não contarei nada a Sunny – digo voltando para a igreja.
– Do que esta falando? – perguntou segurando meu braço, ao qual puxei de volta.
– Ian? Estão lhes chamando – disse a própria e me afastei rápido deles.
Segui para meu lugar, Walter sorriu me ajudando a me posicionar, pude sentir os olhos de Ian sobre mim, completamente descarado. Ficamos assim por mais uma hora vendo todo os detalhes o sincronismo dos padrinhos. Quando terminou, os padrinhos tiveram a ideia de almoçarmos em um italiano. Iríamos todos, fiquei preocupada com a megera. O garçom nos encaminhou para uma das alas mais ventilados do restaurante. Eu não conseguia ficar a vontade com os olhares de Ian, meu corpo todo consciente dele e pra piorar nos redirecionaram me deixando ao seu lado.
POV Ian
Não entendi a reação da Peg, ele estava irritada e me dava olhadas fatais, esta certo que fui ousado de mais com ela, mas eu pedi desculpas. Não precisa agir como se eu fosse voltar a agarrá-la. Voltei com Sunny ao meu lado. Não gostei de ver Walter perto dela, sempre gentil, atencioso em tudo. Isso estava me deixando puto com eles. Minha mão coçando pra arrancar aquele braço em volta da cintura dela e minha língua formigando pra gritar que ela é minha.
Tentei me concentrar no que o padre e Melanie diziam, mas ficava complicado a cada riso que aquele moleque tirava dela, mas é claro que meu interesse anormal foi capitado pela peste da Lucinda. Aquele demônio em forma de mulher ficou me estudando. Esse peste me pediu a separação pra continuar me infernizando? Encarei de volta com o olhar que dizia “sai do meu pé capeta ou te esmago” e logo ela tratou de prestar atenção na filha.
A ida ao restaurante eu tive que aguentar a conversa entre eles, mas graças ao Jared, Peg sentou ao meu lado e o Walter na outra extremidade da mesa, seu perfume me inebriando, aquele vestido era muito tentador. Suas pernas cruzadas fazendo o tecido subir um pouco e me remexi na cadeira, minha mão pulsando pra apertar aquela coxa. Eu não conseguiria me controlar por muito tempo. Tentei puxar assunto com o pessoal, mas Peg era sensual sem perceber e até a forma de levar o garfo a boca me deixava de pau duro. Levei minhas mãos para sua coxa, deslizando meus dedos com delicadeza, Peg engasgou.
– Peg? Consegue respirar? – perguntou Melanie vindo para seu lado e Peg estava com a cabeça baixa e me lançou um olhar fatal.
– Eu... – tossiu – vou ao... – tossiu de novo – toalete – terminou levantando e seguindo para o corredor dos banheiros.
Minha mente e corpo fervilhando com essa novidade, talvez seu sair... só a capeta da Lucinda que vai perceber. Sem mais delonga me levantei para o banheiro, se alguém notar digo que fiquei preocupado! O cômodo dos banheiros era um pouco afastado, uma parede alta contornava o local das portas, então ninguém conseguiria me ver, esperei Peg ao lado da porta e assim que ela saiu a agarrei e levei para o masculino. Seu grito saindo esganiçado. Por sorte o banheiro estava vazio e a arrastei para uma das cabines.
– Fica quieta! – digo já que ela não parava de se sacudir tentando se soltar do meu aperto – eu vou soltá-la mas não grite.
– Seu depravado – gritou e tapei sua boca. Seu cheiro ficando mais presente no cubículo. A prensei a porta, seu corpo tremia e sorri ao ver sua pele se arrepiar.
– Eu já te pedi desculpas pelo que aconteceu, mas você continua me tratando assim – por meu descuido ela libertou uma mão e me socou, minhas costelas fisgando e não consegui conter o gemido de dor – é nisso que da, mexer com mulher esquentada – digo dolorido, me sentando no vazo. Peg continuou parada.
– Eu me esqueci do seu machucado, mas como eu me lembraria, se teve força pra me arrastar pra cá? – disse debochada.
– Eu só me cortei! Você socou o meu corte! – digo levantando a blusa, pelo menos ela não rançou o curativo com a pancada.
– Era isso que a Sunny estava fazendo ontem?
– Sim! Ela estava aplicando o remédio que o Doc passou. E por falar nisso, porque esta tão azeda conosco? – seu rosto estava muito vermelho, seu corpo parecia tremer, quando vi que não doeria muito me levantei, Peg se colou a porta.
– Eu... tenho que voltar – disse virando rápido, mas a segurei antes que puxasse a porta, seu corpo colando ao meu. Mesmo vestidos eu ainda pude sentir a calcinha fina que ela usava e sua bunda roçando em minha perna, sua cabeça mal tocava meu peito.
– Vamos conversar um pouco?
– Em um banheiro masculino Ian? Enquanto minha amiga que é sua filha esta lá fora com todos os outros convidados? As conclusões seriam as erradas!
– Eu não estou vendo nada de errado, ainda – digo me curvando e cheirando seu pescoço. Sua mão apertou minha coxa e a virei, ergui um pouco a colando a porta. Suas pernas contornando meu quadril e me apossei de sua boca gostosa, o beijo ficando mais implorativo a cada segundo, suas mãos minúsculas apertando minha nuca, me puxando mais pra si.
Seu gemido começava a brotar, levei minhas mãos por seu vestido. Espalmando por sua bundinha gostosa, seus dedos entrando por minha camisa e meus dedos dançando com a lateral da sua calcinha, joguei o tecido para o lado e toquei em seu botãozinho e aprofundei o beijo com a intenção de calar seu gemido, meus dedos encharcados, abri meu zíper e pincelei meu membro em sua entrada olhando eu seus olhos e tive que apertar minha glande pra não gozar nela quando a vi morder os lábios, com os olhos negros de desejo. Mas antes que eu pudesse...
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