domingo, 7 de abril de 2013

T - Capítulo 16


Capítulo 16 – Escola de Rensselaer

— Cadê minha varinha? — Bella perguntou para si mesma, apalpando o bolso traseiro do seu vestido.
Edward soltou uma gargalhada, chamando a atenção dela. Ele balançava a varinha diante dela e ela instintivamente foi pegar, mas ele elevou a mão acima da cabeça.
Bella começou a dar pulinhos em torno dele, tentando alcança-la, mas Edward sempre desviava dela. Bella bufou e cruzou os braços diante do peito.
— Me dê ela. — Exigiu.
Edward soltou outra gargalhada e estendeu a varinha diante dela, quando novamente a mão dela foi em direção a varinha, ele levantou rapidamente a mão, colocando-a fora de alcance.
— Esse vai ser o seu castigo. — Edward falou casualmente fazendo Bella congelar no ato de quase dar um pulo, tentando pegar sua varinha. — Eu fiquei como gato. Agora você fica sem sua varinha.
— Isso não é justo. — Bella falou espantada.
— Não, não é. Mas quem disse que a vida é justa? — Edward falou rindo.
— Porque?
— Para que você não se sinta tentava a cometer outra injustiça comigo. — E estremecendo, Edward prosseguiu. — Já pensou se na próxima vez você me transforma numa galinha? É melhor prevenir do que remediar. Castigos podem funcionar com humanos, mas a partir de hoje, sabendo do seu potencial, eu vou me precaver.
E dando de ombros, Edward guardou a varinha dentro da camisa. Bella bufou, mas tratou de segurar a mão do namorado. Ela mesma não pode conter um riso. Era elas por elas, no final das contas. Justo.
Assim que alcançaram a porta de entrada da escola, eles puderam ver todos os Cullen conversando com os professores. A corpulenta professora Spring estava com um vaso de mandrágora em suas mãos. Pelo tamanho, Bella sabia que ainda era uma mandrágora bebê. O professor Joseph que ensinava aulas de voo, também estava lá, acompanhando com interesse os visitantes.
Jasper olhava fascinado os fantasmas sobrevoando de um lado para outro. Carlisle, no entanto, não estava muito confortável, mas também pudera. O fantasma da Roxanne (uma famosa cantora da Banda Bruxinhas do Blues da década de 70), estava se insinuando incessantemente para ele. Esme estava se divertido, ao invés de ficar enciumada.
Emmett estava já sentado numa das quatro mesas, degustando o café da manhã. Claro, que não era qualquer comida, mas sim o tal do chorrisco. Rosalie conversava intrigada com o monitor da casa Leão Alado.
— Aqui são quatro casas. Tem outras escolas que tem até cinco. Os fundadores foram o senhor Leonino que fundou a casa Leão Alado. Já o Senhor Amando, como era fascinado pela bipolaridade das Fenix, fundou a casa Fênix. A jovem Valentina era amante da força da terra, então chamou sua casa de Gaya. E a Senhora Mariana fundou a casa Poseindon... Mitologia Grega, claro. Mas ela acreditava que em algum lugar o Deus do Mar, adormecia. — O diretor Adam explicava com calma a todos.
— Como assim, quatro casas? — Esme indagou curiosa. Carlisle ainda tentava fugir do assédio de Roxanne.
— Quatro dormitórios, senhora, se assim preferir chamar. Nossos alunos são selecionados de acordo com a familiaridade, por assim dizer. Os alunos tocam um prato que tem os quatro elementos e aquele elemento que se levanta, é a casa ou o dormitório para onde o aluno vai.
— Que casa você pertenceu, amor? — Edward perguntou acariciando a bochecha de Bella, que constantemente olhava o local do corpo de Edward, onde sabia que estava sua varinha.
Não estava planejado tomar de volta para si, no entanto. Por enquanto, claro.
— Eu pertenci a casa da Fênix. Dizem que a gente é bipolar. — Bella respondeu, fazendo Edward rir internamente. Aquilo fazia sentido. — Mas não acho que assim seja. Só que às vezes podemos ser bons, aquecendo ao frio e às vezes podemos ser maus, incinerado o que vemos pela frente. — Bella disse dando de ombros.
— Bom, comigo você está sendo boa. Agora, claro. Está aquecendo o frio que eu tenho dentro de mim. — Edward falou com olhos abrasadores de malícia. Bella se arrepiou e se aproximou para ser beijada.
— Ahhhhhhhhhh. — Um grito despertou os dois, vinha do céu. E antes que eles pudessem entender o que era, um aluno caia diante dele e a vassoura continuava sobrevoando.
— Mais um. — O professor Joseph resmungou. Carlisle, tentando se livrar de Roxanne foi em direção à criança, a examinando.
— Você é médico, gostosão? Adoro médicos. Eles me excitam. — Roxanne declarou passando a mão fantasmagórica pelo pescoço de Carlisle.
— Ele quebrou duas costelas e o pulso. — Carlisle declarou depois de examinar o jovem rapidamente.
— Isso sempre acontece. — Joseph declarou. — Nunca me escutam e acaba dando nisso. O que custava verter a ponta da vassoura para baixo e pousar tranquilamente? — Resmungou consigo mesmo. — Vamos lá, rapaz. Vamos a enfermaria para que você tenha os ossos curados.
Todos olharam intrigados e por isso resolveram seguir o professor Joseph que levou o garoto consigo, até a enfermaria.
— Esperem e observem. Adoro a mágica dessa coisinha. — O diretor Adam falou em tom cúmplice, todos os vampiros aquiesceram, curiosos e desconfiados.
Uma enfermeira de traje engraçado, despejou na boca do garoto um liquido e em menos de dois segundos, todos puderam ouvir os ossos se alinhando ao local devido.
— Prontinho, senhor Hood. Mas ficará aqui até de tarde para que eu possa acompanhar o seu estado. — A enfermeira declarou com tom maternal. — E depois eu te libero para voltar para a casa Leão Alado.
Edward estava pasmo. Então realmente era possível curar os ossos tão rápido assim? De repende, a ideia de ter um filho com sua Bella já não parecia tão assustadora assim. O pensamento fez algo queimar dentro dele.
Bella acompanhava distraidamente Carlisle indagar ao diretor e a enfermeira a funcionalidade de cada frasco dos milhares daquela sala, mas foi tirada de sua concentração quando Edward a enlaçou pela cintura, lhe roubando um beijo nunca antes dado. Era quase um acasalamento com as línguas.

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Casa Leão Alado
Elemento: O Ar.
Personalidade dos membros dela: Nunca podem ser controlados ou entendidos. Geralmente gostam de liberdade e tornam-se extremamente ferozes quando alguém tenta os prender ou escravizar. Se dá bem com todo elemento, se arrisca sempre e nutre uma paixão secreta pela terra. Mas não suporta a convivência diária com ela que nunca se arrisca a nada e que sempre racionaliza demais. O ar, simplesmente não gosta de pensar e segue o lema: deixa a vida me levar.
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Casa Poseidon
Elemento: A Água
Personalidade dos membros dela: Gostam de estar em todos os lugares. São imperativos e fazem mais de uma coisa ao mesmo tempo. Gostam de ajudar sempre, mas não se prendem a ninguém. E sempre evitam brigas e discussões. O único jeito de os manterem por perto, é enquanto precisarem deles. Não gostam muito do elemento fogo, pois eles são encrenqueiros demais e arranjam muita confusão, embora admitam que eles sabem se divertir.
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Casa Fênix
Elemento: O Fogo
Personalidade dos membros dela: São bipolares em suas emoções. Quando estão por perto, conseguem animar qualquer coisa, esquentando os corações, divertindo, encantando. Mas se uma briga começar perto deles ou com eles, eles vão levá-la até as ultimas consequências, até tudo ficar as claras. Odeiam a convivência com o elemento água porque os acha brandos demais e por isso, não sabem viver a vida. Na opinião do fogo, claro.
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Casa Gaya
Elemento: A Terra
Personalidade dos membros dela: São pessoas que adoram sonhar, mas só se arriscam quando alguma coisa é segura, mantendo sempre o pé no chão. Ela está sempre em todos os lugares, até mesmo quando não são desejadas. Tem a capacidade de fazerem todos perceberem o quão importante ela é. Adora andar na companhia dos elementos da água, sempre. De vez em quando, ela se dá bem com os elementos do fogo. E nutri um romance platônico com a liberdade que o elemento ar tem, que sempre se arrisca sem pensar nas consequências. São pessoas extremamente centradas, convivem bem com todos.
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