Capítulo
16 – Escola de Rensselaer
—
Cadê minha varinha? — Bella perguntou para si mesma, apalpando o bolso traseiro
do seu vestido.
Edward
soltou uma gargalhada, chamando a atenção dela. Ele balançava a varinha diante
dela e ela instintivamente foi pegar, mas ele elevou a mão acima da cabeça.
Bella
começou a dar pulinhos em torno dele, tentando alcança-la, mas Edward sempre
desviava dela. Bella bufou e cruzou os braços diante do peito.
—
Me dê ela. — Exigiu.
Edward
soltou outra gargalhada e estendeu a varinha diante dela, quando novamente a
mão dela foi em direção a varinha, ele levantou rapidamente a mão, colocando-a
fora de alcance.
—
Esse vai ser o seu castigo. — Edward falou casualmente fazendo Bella congelar
no ato de quase dar um pulo, tentando pegar sua varinha. — Eu fiquei como gato.
Agora você fica sem sua varinha.
—
Isso não é justo. — Bella falou espantada.
—
Não, não é. Mas quem disse que a vida é justa? — Edward falou rindo.
—
Porque?
—
Para que você não se sinta tentava a cometer outra injustiça comigo. — E
estremecendo, Edward prosseguiu. — Já pensou se na próxima vez você me
transforma numa galinha? É melhor prevenir do que remediar. Castigos podem
funcionar com humanos, mas a partir de hoje, sabendo do seu potencial, eu vou
me precaver.
E
dando de ombros, Edward guardou a varinha dentro da camisa. Bella bufou, mas
tratou de segurar a mão do namorado. Ela mesma não pode conter um riso. Era
elas por elas, no final das contas. Justo.
Assim
que alcançaram a porta de entrada da escola, eles puderam ver todos os Cullen
conversando com os professores. A corpulenta professora Spring estava com um
vaso de mandrágora em suas mãos. Pelo tamanho, Bella sabia que ainda era uma
mandrágora bebê. O professor Joseph que ensinava aulas de voo, também estava
lá, acompanhando com interesse os visitantes.
Jasper
olhava fascinado os fantasmas sobrevoando de um lado para outro. Carlisle, no
entanto, não estava muito confortável, mas também pudera. O fantasma da Roxanne
(uma famosa cantora da Banda Bruxinhas do Blues da década de 70), estava se
insinuando incessantemente para ele. Esme estava se divertido, ao invés de
ficar enciumada.
Emmett
estava já sentado numa das quatro mesas, degustando o café da manhã. Claro, que
não era qualquer comida, mas sim o tal do chorrisco. Rosalie conversava
intrigada com o monitor da casa Leão Alado.
—
Aqui são quatro casas. Tem outras escolas que tem até cinco. Os fundadores
foram o senhor Leonino que fundou a casa Leão Alado. Já o Senhor Amando, como
era fascinado pela bipolaridade das Fenix, fundou a casa Fênix. A jovem
Valentina era amante da força da terra, então chamou sua casa de Gaya. E a
Senhora Mariana fundou a casa Poseindon... Mitologia Grega, claro. Mas ela
acreditava que em algum lugar o Deus do Mar, adormecia. — O diretor Adam
explicava com calma a todos.
—
Como assim, quatro casas? — Esme indagou curiosa. Carlisle ainda tentava fugir
do assédio de Roxanne.
—
Quatro dormitórios, senhora, se assim preferir chamar. Nossos alunos são
selecionados de acordo com a familiaridade, por assim dizer. Os alunos tocam um
prato que tem os quatro elementos e aquele elemento que se levanta, é a casa ou
o dormitório para onde o aluno vai.
—
Que casa você pertenceu, amor? — Edward perguntou acariciando a bochecha de
Bella, que constantemente olhava o local do corpo de Edward, onde sabia que
estava sua varinha.
Não
estava planejado tomar de volta para si, no entanto. Por enquanto, claro.
—
Eu pertenci a casa da Fênix. Dizem que a gente é bipolar. — Bella respondeu,
fazendo Edward rir internamente. Aquilo fazia sentido. — Mas não acho que assim
seja. Só que às vezes podemos ser bons, aquecendo ao frio e às vezes podemos
ser maus, incinerado o que vemos pela frente. — Bella disse dando de ombros.
—
Bom, comigo você está sendo boa. Agora, claro. Está aquecendo o frio que eu
tenho dentro de mim. — Edward falou com olhos abrasadores de malícia. Bella se
arrepiou e se aproximou para ser beijada.
—
Ahhhhhhhhhh. — Um grito despertou os dois, vinha do céu. E antes que eles
pudessem entender o que era, um aluno caia diante dele e a vassoura continuava
sobrevoando.
—
Mais um. — O professor Joseph resmungou. Carlisle, tentando se livrar de
Roxanne foi em direção à criança, a examinando.
—
Você é médico, gostosão? Adoro médicos. Eles me excitam. — Roxanne declarou
passando a mão fantasmagórica pelo pescoço de Carlisle.
—
Ele quebrou duas costelas e o pulso. — Carlisle declarou depois de examinar o
jovem rapidamente.
—
Isso sempre acontece. — Joseph declarou. — Nunca me escutam e acaba dando
nisso. O que custava verter a ponta da vassoura para baixo e pousar
tranquilamente? — Resmungou consigo mesmo. — Vamos lá, rapaz. Vamos a
enfermaria para que você tenha os ossos curados.
Todos
olharam intrigados e por isso resolveram seguir o professor Joseph que levou o
garoto consigo, até a enfermaria.
—
Esperem e observem. Adoro a mágica dessa coisinha. — O diretor Adam falou em
tom cúmplice, todos os vampiros aquiesceram, curiosos e desconfiados.
Uma
enfermeira de traje engraçado, despejou na boca do garoto um liquido e em menos
de dois segundos, todos puderam ouvir os ossos se alinhando ao local devido.
—
Prontinho, senhor Hood. Mas ficará aqui até de tarde para que eu possa
acompanhar o seu estado. — A enfermeira declarou com tom maternal. — E depois
eu te libero para voltar para a casa Leão Alado.
Edward
estava pasmo. Então realmente era possível curar os ossos tão rápido assim? De
repende, a ideia de ter um filho com sua Bella já não parecia tão assustadora
assim. O pensamento fez algo queimar dentro dele.
Bella
acompanhava distraidamente Carlisle indagar ao diretor e a enfermeira a
funcionalidade de cada frasco dos milhares daquela sala, mas foi tirada de sua
concentração quando Edward a enlaçou pela cintura, lhe roubando um beijo nunca
antes dado. Era quase um acasalamento com as línguas.
===
Casa
Leão Alado
Elemento:
O Ar.
Personalidade
dos membros dela: Nunca podem ser controlados ou entendidos. Geralmente gostam
de liberdade e tornam-se extremamente ferozes quando alguém tenta os prender ou
escravizar. Se dá bem com todo elemento, se arrisca sempre e nutre uma paixão
secreta pela terra. Mas não suporta a convivência diária com ela que nunca se
arrisca a nada e que sempre racionaliza demais. O ar, simplesmente não gosta de
pensar e segue o lema: deixa a vida me levar.
===
Casa
Poseidon
Elemento:
A Água
Personalidade
dos membros dela: Gostam de estar em todos os lugares. São imperativos e fazem
mais de uma coisa ao mesmo tempo. Gostam de ajudar sempre, mas não se prendem a
ninguém. E sempre evitam brigas e discussões. O único jeito de os manterem por
perto, é enquanto precisarem deles. Não gostam muito do elemento fogo, pois
eles são encrenqueiros demais e arranjam muita confusão, embora admitam que
eles sabem se divertir.
===
Casa
Fênix
Elemento:
O Fogo
Personalidade
dos membros dela: São bipolares em suas emoções. Quando estão por perto,
conseguem animar qualquer coisa, esquentando os corações, divertindo,
encantando. Mas se uma briga começar perto deles ou com eles, eles vão levá-la
até as ultimas consequências, até tudo ficar as claras. Odeiam a convivência
com o elemento água porque os acha brandos demais e por isso, não sabem viver a
vida. Na opinião do fogo, claro.
===
Casa
Gaya
Elemento:
A Terra
Personalidade
dos membros dela: São pessoas que adoram sonhar, mas só se arriscam quando
alguma coisa é segura, mantendo sempre o pé no chão. Ela está sempre em todos
os lugares, até mesmo quando não são desejadas. Tem a capacidade de fazerem
todos perceberem o quão importante ela é. Adora andar na companhia dos
elementos da água, sempre. De vez em quando, ela se dá bem com os elementos do
fogo. E nutri um romance platônico com a liberdade que o elemento ar tem, que
sempre se arrisca sem pensar nas consequências. São pessoas extremamente
centradas, convivem bem com todos.
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esse capítulo, porque não deixa um comentário? Incentivo é bom e todo mundo
gosta. E eu não sou diferente. Role um pouco a página para baixo e você verá o
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