domingo, 10 de agosto de 2014

CP - Capítulo 20

Antes que Edward tivesse oportunidade para tocar a campainha a grande porta foi aberto por James. Ambos se mediram por um mínimo instante, mas Edward se pronunciou quando James preparava-se para uma guerra.

– Precisamos conversar sobre o que aconteceu com a Bella. – olhou para o movimento atrás de James – a sós.

James desconfiou, enrugando a sobrancelha, mas voltou um olhar para a casa acenando para Makena e sua mãe e Edward pode ver a bebê no colo de uma senhora.

– Não demoro. – disse James para a mãe, puxando o casaco sobre os ombros. – vamos Cullen.

Seguiram pelo jardim, caminhando pela estrada serpenteada e Edward teve que assumir que a casa era bonita, que tanto a filha quanto Rosalie não estavam exagerando.

– Não há uma forma simplória para explicar, vou direto ao ponto. Bella sofreu um trauma na infância. – disse parando em frente a James que ouvia atentamente. – Bella viu os pais serem assassinados. Pelo seu pai.

James precisou de tempo para digerisse o que Edward disse. Sempre pensou sobre seu pai ser mau caráter, não ser confiável, mas não conseguia imaginá-lo assassinando os pais de uma criança na frente da criança, afinal ele também é pai.

– Isso não é brincadeira, Cullen.

– Antes fosse, quando Bella esteve aqui. Quando ela viu a foto do seu pai ela lembrou, lembrou de cada detalhe.

James sentou sobre a estrada de paralelepípedo. Lembrando de todo o ocorrido em sua casa no dia anterior. Lembrando as reações de Bella, as peças se encaixavam e a cada segundo um ódio crescia em seu peito.

Um som que era algo entre um gemido de dor e um rosnado escapou dos lábios, as mãos subiram por sua cabeça, afundando os dedos pelo couro cabeludo. Desde de pequeno aprendeu a temer e a manter-se alerta quanto ao pai.

– Eu não sei onde ele esta, Edward. Eu não confio nele, não sei onde esta, mas farei questão de encontrá-lo.

– Sobre isso que eu queria conversar com você, alguma pista de onde ele esta? Alguma informação, algo que nos leve até ele?

James se ergueu assim que Edward começou a falar, suas mãos tremiam de raiva. Remexeu a cabeça, suspirando.

– Não faço ideia. A ultima vez que o vi foi no enterro do meu irmão e cunhada, foi rápido. Elliot não é apegado ao avô, então tratou de afastá-lo logo. Voltamos e não fiz questão de contato.

– Bella esta muito assustada, vou fazer o possível para encontrá-lo, James.

– Eu quero ajudar, Cullen. Pelo que disse... tenho medo só de imaginar ele rondando as crianças, Elliot já sabe se defender...

Passaram horas conversando sobre o que fazer, muitas duvidas, pesquisando nos álbuns da mãe, pegando a melhor foto e entregando para Edward. Prometendo buscar noticias com a mãe, mas uma coisa era certa. Precisavam de um especialista e de um detetive.

– Eu sei a quem recorrer, ela vai gostar de ajudar.

– Ela?

– Sim, delegada criminalista. Ela tem um dom para resolver e fugir de problemas.

– Então converse com ela, depois nos reunir.

Edward seguiu para o hospital, a foto presa no bolso com zíper de sua jaqueta. Os pensamentos fervilhando, quando entrou no quarto, Elizabeth estava sentada na cama brincando com uma boneca e Bella saia do banheiro com Rose ao lado.

– Tudo bem?

– Ela não gostou da comida – rose disse rindo. Entregando a amiga para o marido que se aproximou tomando o rosto suave e pálido entre as mãos e a beijou com ternura, o gosto forte do creme dental.

– O medico já me deu alta, prescreveu alguns remédios, vamos pra casa logo? – Bella pediu baixinho. – Rose? Leva minha boneca para passear, mas não tire os olhos dela, por favor.

– Claro! Que tal sorvete? – disse rose animada para Elizabeth que sorriu de ponta a ponta para a tia e pulou em seu colo.

Ela queria conversar o quanto antes, mas não queria ficar ali. A sensação de terem entrado no quarto de madrugada a apavorava. Saíram os quatro juntos, caminhando sem presa pelo corredor, rose seguiu no carro da Bella para a praça e Edward seguiu para casa com Bella após comprar os remédios.

– Vamos na cozinha... – pediu baixo já se encaminhando.

Preparou um copo de leite e frutas. Enquanto Edward assistia com muito interesse, esperando que ela falasse, assim como imaginando formas de protegê-la.

– Tem... uma coisa que não contei a você. Sobre minha tia – Bella iniciou. Edward levantou, tomando-a nos braços e levando para a sala, sentou com Bella no colo.

– O que tem sua tia?

– Eu não lembro se cheguei a contar, mas minha tia, Carmem – suspirou – ela nunca gostou de mim e tudo piorou após meus pais morrerem, eu fiquei um tempo em um orfanato ante que a encontrassem. Ela sempre me culpou pela morte do meu pai, sempre demonstrou ódio por minha mãe e me maltratava e humilhava sempre que possível. Foi quando voltei ao orfanato. Eu fugi dela, sempre tive medo dela. – Edward manteve-se calado, apenas depositando beijos em sua têmpora, bochecha, nuca.

– Ela voltou há alguns meses. Desapareceu novamente e agora esta de volta. Eu não sei o que exatamente ela quer, eu não diria nada porque ela sempre me atormentou, já estou acostumada, mas parece que as coisas mudaram, ontem... – Bella girou, olhando nos olhos de Edward. Que prestava muita atenção. – ontem no parque ela deu a entender que quer me ferir usando a Elizabeth.

Toda a leveza que Edward esforçava para transparecer desapareceu, seu corpo tenso. Os olhos fixos em algo que não era o olhar de Bella. Sua cor e expressões mudavam com o decorrer do tempo, enquanto ela permaneceu calada, esperando.

– Porque não disse antes, na hora? – perguntou serio.

– Eu estava com medo e não queria assustar Elizabeth mais do que ela já estava. – disse em um fio de voz.

– Há mais alguma coisa que eu precise saber?

– Eu não sei. Acho que é isso... – disse confusa.

Edward se esticou até alcançar o telefone na mesa de canto. Discando rápido. Bella mantinha o olhar sobre ele, os dedos a caminho da boca onde os dentes seguravam o lábio inferior.

– Oi mãe, o papai esta ai? Quando ele acordar pede para ele me ligar? Não... Bella esta bem... esta no parque com a Rose. Tchau! – desligou conectando o telefone no gancho e voltou seu olhos para Bella. – vamos para o quarto, verificar os remédios. – disse erguendo-se com ela no colo. Verificou os remédios e vitaminas.

– Eu queria tomar um banho para tirar o cheiro de hospital. Me acompanha? – perguntou testando o humor de Edward.

– Vai na frente, tenho que fazer outra ligação. – disse beijando-a na testa e saindo do quarto.

Bella respirou fundo acenando para o quarto vazio e seguiu para o banho, retirou as roupas com preguiça, ao olhar seu reflexo no espelho não aprovou nenhuma curva, o tom pálido, a falta de brilho nos cabelos e nos olhos, pensando se esperaria Edward finalizar a ligação, mas preferiu não enrolar esperando por Edward, algo lhe dizia que ele não participaria do banho, não com ela.

Edward só apareceu quando desligou o secador, ainda ficou no banheiro vendo-o retirar a roupa, mas como ele não lhe disse nada, resolveu sair sem perguntar sobre a ligação.

Colocou um short de moletom e uma regata, seus nervos estavam lhe deixando louca preferindo descer e fazer o almoço, terminava de colocar o macarrão ao queijo no forno e preparava uma salada de fruta para a sobremesa quando Rosalie entrou com uma Elizabeth suja de terra e sorvete.

– To com fome mamãe!

– Onde se enfiaram? Brincaram de tatu?

– Quase isso, eu vou dar um banho nela – disse Rose e Bella percebeu a mudança em sua Voz e expressão a pele corada dava lugar a uma expressão de nojo e cor verde. Rosalie correu para o banheiro no corredor.

– Filha, vai para o quarto, já tirando a roupa e me espera, ok!

– Tá mamãe.

Bella encontrou Rosalie curvada sobre a privada, ajudou a amiga segurando os cabelos. Rosalie ainda permaneceu mais um longo tempo vomitando, deixando Bella alarmada. Até em fim abaixar a tampa e dar descarga, se erguei lavando a boca e o rosto.

– Tome – entregou uma embalagem lacrada de escova de dente. – o que comeu, Rosalie?

– Só o café, mas esse cheiro de queijo esta me matando.

– Você esta enjoando com cheiro de comida? – disse para o reflexo da amiga. Rosalie olhou para Bella irritada.

– Eu estou passando mal e você vem de brincadeira. – disse começando a escovar os dentes.

– Não é brincadeira. Eu vou dar um banho na Elizabeth, fica na varanda, daqui a pouco o cheiro enfraquece. – disse subindo.

Quando entrou no quarto de Elizabeth ouvi as gargalhadas da pequena que brincava com Edward. Tomando banho na banheira. Assistiu afastada da porta do banheiro. Seguiu para o quarto buscando por seu celular, o de Edward estava ao lado e o display acendeu anunciando uma mensagem “VIC” Bella tentou se lembrar de alguma paciente com essas iniciais, mas não conseguia.

Resolveu ignorar e virou, Edward estava na porta com Elizabeth no colo. Ambos sorriram. Seguiu ate a menina beijando a bochecha rosada, voltando para a sala. Rosalie estava na porta, se despediu e partiu.

– Aconteceu alguma coisa?

– Ela passou mal. – respondeu seguindo para a cozinha, pondo a mesa e almoçaram em silencio.

– Filha? – Edward chamou a atenção de Elizabeth que devorava uma pequena taça de salada de fruta, ergueu os olhos para o pai por breves segundos. – a partir de amanhã, só o vovô, eu e sua mãe podemos sair do colégio com você, tudo bem?

– Eu fiz algo errado? – perguntou abandonando a taça.

– Não, mas eu vou precisar fazer isso. Esse aqui é pra você, nos ligar. Aperta o 1 e o verde que vai ligar pra mim, aperta o 2 e o verde e liga pra mamãe.

– Eu vou ter um celular? Tenho coleguinhas com celular. Elas mexem o tempo todo....

– Mas este não é para brincar ou mexer o tempo todo. Qual tecla liga pro papai e pra mamãe?

– 1 e verde... papai. 2 e verde pra mamãe.

– Isso! Quando estiver na hora de sair nos avisa, espera sempre perto da professora.

– Tá, papai – disse voltando a atenção para a salada e deixando o celular no bolso do macacão.

Bella olhava silenciosa para os dois, entendendo as ações de Edward, lavou e guardou a louça, enquanto Elizabeth procurava um filme, mas Edward não permaneceu com elas. Seguiu com o celular dando um beijo na cabeça de Elizabeth e um selinho nela, se encaminhando para a porta.

– Hoje é domingo, Edward! – lembrou.

– Eu tenho que resolver um assunto. Acho que não demoro. – disse simplesmente saindo rápido antes que Bella perguntasse qual era o assunto.

– O papai tá bem, mamãe?

– Esta meu amor, só esta chateado comigo porque demorei para contar algo.

– Mas você já contou.

– Contei.

– Então não é pra tá chateado.

– Coisa de adulto, bonequinha, vamos ver o filme?

– Eu não quero crescer nunca mamãe! – confessou a pequena dando o play no filme e se aconchegando no colo de Bella.

Em certo momento, Elizabeth adormeceu e Bella arriscou ligar para Rosalie, esta não atendeu, mas enviou uma sms minutos depois:

Estou com pacientes.

Mais tarde vou falar com você!

Tudo bem.

Só queria saber se melhorou!

Respondeu simplesmente deixando o celular sobre a mesinha. Segundos depois a resposta chegou:

Foi só o cheiro do queijo.

Espero que não passem mal com essa comida estragada.

Eu nunca daria comida estragada para minha filha e marido! :p

Bella riu da amiga, desligou o filme e pegou Elizabeth no colo, deitando a menina na cama e voltou para a sala, ficou pensando nas lembranças buscando detalhes, algo que pudesse lhe mostrar a razão para tal possessividade do pai de James sobre sua mãe, o incomodo por eles já se conhecerem a deixava amedrontada.

À medida que as horas passavam, que Elizabeth acordava, brincava. Bella se preocupava, a noite já havia caído e Edward não havia telefonado, jantaram apenas as duas, Rosalie enviou uma mensagem pedindo desculpas, mas estava muito cansada para passar em sua casa.

Bella se banhou novamente, esperou por Edward, até ás 23hs. Suspirou triste deitando encolhida na cama. A escuridão do quarto não lhe permitiu ver o horário no relógio do criado mudo, mas sabia que já era madrugada quando sentiu o colchão afundar, Edward beijou-lhe a fronte. Abraçando-a pela cintura.

...

– Porque isso, filho? – Esme perguntou irritada após ser barrada pelo diretora de buscar a própria neta.

– Eu iria explicar hoje na hora do almoço, mamãe. Reúna todos em casa por favor, Bella e eu temos algumas novidades para conversarmos.

– Dando essa explicação e após contar para a família as lembranças de Bella e as decisões sobre Elizabeth, todos aceitaram que foi a melhor decisão.

– Mas e quanto ao pai do James? – perguntou Rosalie no canto do sofá, o mais distante de Emmett.

– Eu estou conversando com James, estamos buscando pistas sobre o possível paradeiro do pai dele, estamos esperando Bella se recuperar para prestarmos uma queixa contra ele. – Bella voltou sua atenção para Edward. – quero que esteja bem, que se sinta segura em relembrar, contar cada detalhe ao delegado.

– E quanto a essa tia da Bella? – perguntou Alice. – ela parece lunática pelo que contou.

– Carmem não fez nada ainda, precisamos ser atenciosos....

– Um detetive particular, Edward! – disse Emmett, mas seus olhos estavam em Rosalie.

– Sim, emm. Eu já pensei nisso e já entrei em contato. – disse com um grande sorriso olhando para o relógio. Atos que não passaram despercebidos por todos.

Victoria se manteve em êxtase após conversar com Edward. Seu avião estava a caminho neste momento. Seria seu primeiro trabalho no pais, após suas graduações e especialização.

Edward estava eufórico, pois sabe a determinação da prima, sabe o quanto ela tem o dom de descobrir tramas, principalmente escapar ilesa de algo grave. A felicidade por ela conseguir permissão para cuidar do caso apenas o deixava confiante.

Voltou sua atenção para Bella que ainda mantinha os olhos sobre ele. Sorriu de forma doce, beijando-lhe a testa.

– Consegue lembrar, contar o que aconteceu em detalhes ao delegado? – perguntou de forma doce.

– Não se trata de lembrar ou querer – começou suspirando – eu tenho que lembrar de todo aquele horror para que o encontre...

– Nada vai acontecer com você, Bella. Confie em mim – disse depositando um beijo em seus lábios.

Antes que o beijo fosse aprofundado o celular de ambos tocaram ao mesmo tempo, de Bella era Elizabeth, já Edward se ergueu, indo para a varanda atender.

– Eu preciso ir buscar Elizabeth – disse Bella se levantando.

– Eu vou com você – disse rose caminhando apressada para o lado da amiga, assim que viu Emmett se levantar. – Não vai avisar ao Edward?

– Não, a ligação parece ser muito importante. – disse indo abraçar Esme e Alice, se despedindo dos outros com um breve aceno.

Todos notaram que apesar de estarem sob a mesma casa, Bella e Edward ainda não haviam resolvido seus assuntos.

– Sabe, você esta estranha desde que pôs os pés aqui. Ou pode ser de antes, vocês brigaram? – perguntou à loira, abrindo o carro que antes era divido por elas.

– Não sei, ele esta assim desde que contei sobre minha tia. Acho que esta com pacientes novos – deu de ombros. – eu preciso comprar um carro pra mim.

– Quer ele de volta?

– Não! Você precisa mais, eu só quero pra não depender do Edward pra tudo. Mudando de assunto e você? – disse se ajeitando no banco.

– Eu o que?

– Já melhorou?

– Não.

– Não fará um exame?

– Pra que? Eu só me senti mal, eu sou humana!

– Vamos lá, Rose! Porque não paramos em uma farmácia então?

– Bella, eu estou super bem. Não me amola com isso, não há chances e eu quero o Emmett longe de mim!

– Se o que eu suspeito for verdade, você não vai poder esconder por muito tempo.

– Eu não estou grávida! – gritou. – eu só não posso! Quer dizer, depois daquele desgraçado me arrebentar por dentro? Alem de que acabou meu conto de fadas com Emmett.

– Ele te ama.

– Ele te ofendeu.

– Foi um desentendimento, ele é meu cunhado. Tem um grande senso de proteção quanto a Edward e Alice, foi o natural.

– O seu problema é esquecer o mal que as pessoas lhe fazem.

– E você de tentar me proteger ao extremo, você esta fazendo o mesmo que ele. Tenho a certeza que se fosse o contrario você aproveitaria para rasgar o rosto do Edward com suas unhas.

– Ah, Bella. Acredite que faria com muito gosto se ele fosse esse tipo de homem!

– Então, como estou certa. Vamos a farmácia por agora e depois vamos a outro hospital e você faz o exame de sangue. Desencargo de consciência, Rose?

– Tudo bem!

Elizabeth aguardava sentada ao lado da professora que sorriu para as duas que desciam do carro. Assim como foi instruída a professora acompanhou até perto do carro, olhando para dentro e após averiguar que não havia outro a pessoa libertou a mão da menina que correu para o colo de Bella.

Seguiram o caminho da farmácia mais próxima após Bella prender Elizabeth na cadeirinha que Rose mantinha no carro. A pequena mantinha uma conversa agitada com Rose, enquanto Bella desceu para comprar os testes, após Rosalie se recusar a fazer isso com medo de ser reconhecida.

Bella buscou cinco de marcas diferentes com a sensação de ser observada, mas ao buscar por quem não encontro ninguém alem de uma senhora no final do corredor. Deu de ombros caminhando para o caixa, pagando rápido e voltando para o carro, onde a filha ainda não havia parado de falar.

Assim que entraram na casa de Rose, Bella a empurrou para o banheiro com as embalagens, enquanto foi preparar o almoço delas com coisas rápidas na cozinha, enquanto Elizabeth explicava as brincadeiras que a deixaram com o joelho ralado.

Quando Rosalie finalmente saiu do banheiro, Elizabeth já terminava de comer, Bella voltou sua atenção para a amiga que mantinha o semblante assustado.

– Qual o resultado?

– Eu não tive coragem... já deu o tempo para todos, mas não tenho coragem, confere por mim? – pediu emocionada.

– Tá chorando titia?

– Não querida, é só... uma dorzinha. – disse sentando ao lado da menina enquanto Bella se encaminhou para o banheiro.

Releu as instruções em cada caixa, Rosalie avia deixado cada palito sobre a caixa correta, facilitando para Bella. Após verificar cada um dos resultados amassou as caixas, colocando-as com os palitos em um pequeno saco de lixo, amarrando e jogando na lixeira. Voltou para a sala, Rosalie ruía as unhas, Bella deu um leve sorriso, seguindo até a Amiga e lhe abraçando.

– Tenho pena do minha sobrinha com uma mãe medica! – sussurrou.

– Tem certeza?

– Todos positivos, mas tem que procurar um obstetra!

As amigas e irmãs se olharam, Bella mantinha a mão sobre o ventre ainda liso de Rose que chorava aos soluços.

– Tia rose? Tá chorando? Chora não titia! – pediu a menina, Bella apenas tomou a filha nos braços, deram um abraço trilho e Rosalie gargalhou tamanha felicidade.

– Estou chorando de felicidade, pequena. Ganhei um presente que eu queria muito e pensei que nunca fosse ganhar!

– Igual quando eu ganhei uma mamãe?

– É! – e mesmo sem compreender a pequena gargalhou junto com a tia e a mãe.

Todas alheias ao movimento fora da casa, ao casal que observava por um binóculo a alegria das três, completamente interessados em ouvir do que se tratava.

...
– Senhorita, por favor? – chamou a secretaria, sorrindo para Rose e Bella.

Após a descoberta da nova gestação de Rosalie, ela marcou no mesmo dia uma nova consulta com o Drº Rubens, o ginecologista/obstetra especializado em tratar mulheres que passaram pelo mesmo que Rosalie.

Após a perda da primeira gestação, causada pela má formação do feto por causa dos cistos uterinos. Rosalie não teve alternativas que não fosse um tratamento dos cistos a laser. Uma herança das violações que deixaram feridas por seu útero, a cicatrização natural, sem acompanhamento medico deixo-os para traz.

– Fica comigo, Bella. – pedia amedrontada a sua amiga.

– Eu falei que não sairia do seu lado, vai ficar tudo bem. – retrucou entrando no consultório.

– Bom dia, Rosalie e senhorita? – disse o Drº apertando a mão de Rose e seguiu para Bella.

– Senhora, Bella Cullen. – retribuiu ao cumprimento.

– Quais as novas?

– Eu fiz alguns exames de farmácia, todos positivos por isso a urgência, Rubens.

– Mas já? Acredito ter sido muito claro sobre os primeiros cuidados, Rosalie.

– Desculpe...

– Coloque o avental, vou preparar o equipamento para a ultra vaginal.

Bella ajudou Rosalie que começava a suar nervosa. Manteve-se calada ao lado da amiga que sentou sobre a maca, enquanto o Drº preparava o aparelho.

– Senti algum desconforto? – perguntou para uma Rose ainda mais nervosa.

– Não.

– Isso é bom – retrucou puxando a luva. Passando o gel sobre a superfície do aparelho e cobrindo com o preservativo. – agora relaxe. – os olhos concentrados na tela cinza, verificando os progressos do tratamento – seu quadro evoluiu de acordo com o esperado, mas teremos que interromper o tratamento. – disse removendo o aparelho.

– E o que tenho que fazer? Eu corro o risco de perder? – perguntou rose assustada.

– Corre se não seguir com minhas recomendações!

– Ela vai seguir Dr°, nem que eu tenha que amarrá-la ao pé da minha cama! – disse Bella sorrindo para uma Rose preocupada.

– Pois bem, algumas vitaminas, nada de sexo. De forma alguma pegar peso, com o passar da gestação nada de dança correr, ficou claro? – Rose apenas meneou calorosamente – e claro, vamos agendar consultas nos primeiros meses por 15 em 15 dias, mas com o avanço, será toda semana. Você não é uma boa paciente, ficarei de olho em você.

– Rosalie ficará em minha casa, vigiarei de perto.

– Por favor! – brincou o medico entregando a receita.

Foram do consultório direto para a farmácia comprando tudo o que estava na receita e seguiram para a casa que antes foi das duas. Rosalie até tentou dialogar com Bella sobre saber se cuidar em casa e quando finalmente viu que nada faria a amiga voltar a trás, usou de um grande argumento, elas precisavam avisar a Edward.

– Por favor, Rose! Edward também é medico, entenderá, alem é claro de se tratar do sobrinho dele.

– Não me lembre disso, ok? Só de pensar que ainda tenho que olhar pra cara dele pra avisar do meu bebê....

– Do bebê feito pelos dois. – Rosalie bufou.

– Se você esta pensando que vou voltar com ele por isso esta muito enganada, o fato de que estou esperando um filho dele não muda o que passou. – disse irritada – mas isso não significa que farei um inferno na terra usando o bebê como desculpa. Único vinculo que temos e ponto final.

– Eu não disse nada – Bella resmungou ao passar pela porta com as bolsas de Rosalie e trancando a porta.

– Estou com uma impressão estranha, como se ele fosse saltar de trás de alguma arvore! – disse Rosalie se sacudindo como se espantasse um bicho.

– Isso se chama consciência pesada, agora senta aqui e põe o cinto! – brincou Bella.

– Eu não vou ficar presa na sua casa, por Deus!

– Eu serei boazinha, Rosalie. Afinal tenho que ser uma boa tia que estraga os sobrinhos!

– Tia e madrinha – disse Rosalie emocionando Bella.

Enquanto seguiam para casa, uma reunião acontecia a quilômetros. Edward seguia para a casa de James com uma Victoria impaciente e tagarela, pensando seriamente em amordaçar a prima que há anos não via.

Assim que viu o manto revolto de ruivo entre os passageiros que desembarcavam reconheceu e recordou dos apuros que passou na adolescência por causa da prima.

– Eu nunca imaginei que conseguiria essa transferência!

– Posso imaginar! – retrucou Edward.

– Por favor, Edward! Eu mudei.

– Provavelmente para pior!

– E se for? Eu sou boa no que faço, ok? Eu só não consigo não deixar uma marquinha minha – retrucou em um tom que ele já conhecia.

– E consequentemente conquistou uma licença para matar?

– Sim, essas são difíceis, mas eu salvei muitas bundas machistas.

– A criatura mais infernal na face da terra, põe medo em agentes do FBI, com licença pra matar e não consegue domar o próprio cabelo! – implicou quando a viu tentando pentear os cachos volumosos.

– Como se eu quisesse, esse é o meu charme! Casa bonita – disse ao vislumbrar a fachada da casa de James.

– Talvez seja melhor guardar isso aqui no carro ou pelo menos esconda, tem crianças na casa. – disse acenado para a arma que Victoria carrega.

– Eu escondo! – disse saindo do carro e colocando a arma nas costas.

– Só... tente não assustar ninguém.

– Cala a boca, eu posso prendê-lo por desacato a autoridade – disse apertando a campainha.

– Não mudou nada – sussurrou.

– Oi? Chegaram cedo – disse um James surpreso olhando para as escadas.

– Você esta com pó na cara? – disse Edward.

– Usuário de drogas, posso começar a usar meu distintivo!

– É talco! Digo, eu estava trocando minha sobrinha. Entrem por favor! Estou dispensando todos.

– Agora sim ela esta pronta – disse a senhora, mãe de James descendo com Makenna no colo.

– Eu vou buscá-los.

– Sem apresentações agora, eu quero os papeis. Conversamos depois – disse Victoria chamando a atenção dos dois.

Desde que desembarcou ela ansiava por estar ali e ter tudo o que Edward e James separaram em suas mãos, queria se manter ocupada, assim não iria atrás da família, precisava manter sua vinda em sigilo. Seria o mais seguro para todos, principalmente para Bella e Elizabeth.

James não gostou da forma de Victoria agir, sua forma de falar como quem comanda. Olhando-o nos olhos como se o desafiasse. Seguiu para o escritório, entregando a pastas com as informações, fotos e tudo o que tinha do pai.

– Agora vão futricar enquanto eu leio tudo isso!

James se preparava para retrucar, quando Edward apenas puxou o braço dele, levando para fora do escritório.

– Ignora – avisou – experiência própria.

– E o que Bella esta achando disso? – Edward mostrou irritação pela pergunta.

– Você não contou á ela?

– Será seguro ela não saber dessa investigação, eu estou cuidando da segurança dela.

– Estando aqui?

– Você entendeu o que eu disse.

– E ela esta bem com o fato de você andar com ela pra cima e pra baixo? Domingo você ficou praticamente aqui em casa...

Edward finalmente pensou no que poderia acontecer, no domingo estava transtornado de preocupação com a filha que passou o domingo e boa parte da madrugada separando documentos e qualquer coisa referente ao pai de James e na segunda passou procurando um local de acordo com o que Victoria exigiu para que ela ficasse hospedada.

– Eu vou conversar com ela...

Passaram horas até que Victoria abriu a porta do escritório. Com olhar sombrio, uma folha A3 e uma esferográfica em mãos.

– Preciso que me descreva seu pai, cada detalhe do rosto – mais uma vez o tom de imperialismo em sua voz irritou James. Que estava pensando seriamente em dar uns tapas nela e amordaçá-la.

Edward cutucou e ele começou a contar os detalhes que se lembrava do pai, Victoria apenas concentrou-se em rabiscar sobre a folha, o que durou um longo tempo, no final estendeu a folha para James verificar.

– Sim, ele esta exatamente assim.

– Eu vou acessar a fixa criminal do seu pai, vou pesquisar tudo e qualquer imagem que haja no sistema de segurança, mas por enquanto asseguro a não deixar crianças com estranhos, esposa andando por ai sozinha. Amanhã eu verei novas instruções.

– Eu já deixei Bella sozinha por muito tempo...

– Sim, e quanto a você. Tigre albino. Quero que lembre de cada local que seu pai tentava levá-lo quando criança, principalmente se for pela redondeza.

– Meu nome é James.

– Será tigre sem dente se reclamar muito! – disse seria seguindo com Edward para a porta.

– Tigre albino? – Edward comentou rindo para a prima.

– Nunca viu um? São lindos, fofos e perigosos. Mas o que é fundamental, raros.

Edward meneou a cabeça rindo da lógica da prima e seguiu para o hotel onde ela estava hospedada, Victoria ainda conferia algumas folhas.

– Eu farei uma lista de equipamentos de segurança, quero inicialmente um alarme nas janelas, como me explicou sobre a tia da sua esposa, use essa desculpa.

– Acha que podem tentar invadir minha casa?

– A casa propriamente dita não, mas é melhor prevenir. Acredito que ele estar perto, ligo pra você amanhã.

– Vou esperar a ligação.

Victoria deu um beijo no rosto do primo e desceu do carro carregando as pastas com os papeis. Edward deu a volta retornando para a autoestrada e seguindo para sua casa. Assim que abriu a porta o som das risadas da filha invadiram seu ouvidos e seguiu até o som.

Elizabeth brincava com Rosalie e Bella, espalhando roupas pela cama no quarto de hospedes. Não reconheceu as roupas, sorriu para a alegria da filha e de Bella. Esta sentindo o olhar, voltou os olhos para a porta. Sorriu ao ver o sorriso dele permanecer, caminhou até ele, segurando em sua mão e levando-o para o quarto.

– Rosalie esta de mudança? – perguntou confuso.

– É sobre isso que quero conversar, ela havia se sentido mau alguns dias atrás, bom... a questão é que Rosalie esta grávida novamente. – Edward sorriu feliz pelo irmão.

– Emmett já sabe?

– Ainda não, chegamos agora pouco da consulta. Uma das recomendações que o medico fez, foi ela não ficar sozinha. Eu conheço a Rosalie e não será o bebê que a fará repensar sobre os dois. Tomei a liberdade de trazê-la, espero que não se irrite.

– Jamais, Bella. Enquanto eles não se acertam, sei que Emmett ficará feliz que ela esteja aqui. E você?

– Eu?

– Você esta bem? Sua tia..?

– Não! Espero que nunca volte a aparecer, mas... desde o hospital eu tenho a sensação de ser observada, não sei se foi os remédios pesados...

– Eu vou colocar alarmes nas portas e janelas.

– Edward não é pra tanto....

– Sim, sua tia já deu amostras de ser uma desequilibrada.

– Se você se tranquiliza...

– Eu vou tentar uma mudança no meu horário, quero levá-la a faculdade, estar o mais próximo possível.

– Não esta bravo comigo?

– Não! Não, vida – disse se aproximando e puxando-a para o colo. – eu só estou preocupado com a segurança de vocês. – disse deslizando o nariz pelo pescoço desnudo. Depositando um beijo na pele quente.

– Não gosto de ficar assim... afastada de você. – disse Bella afastando o suficiente para ver o olhos de Edward – todos esses problemas... estamos nos afastando aos poucos.

– Não vamos, só temos mais complicações de primeiro ano do que outros casais. Eu te amo Bella, sei que me ama.

– Amo.

– Só precisamos de tempo, calma... – Bella apenas acenou em positivo, envolvendo seus braços pelo pescoço de Edward, e se perderam em um beijo, que inicialmente foi calmo, mas com o tento tornou-se intenso, erótico.

Antes que percebessem já estavam deitados sobre a grande cama, Edward encaixado entre as pernas de Bella. Edward já corria as mãos por dentro da blusa de Bella, sentindo a pele macia e quente tremer com seu toquei e um gemido escapar de ambos.

– A porta – Bella sussurrou quando sentiu a mão dele abrindo sua calça.

– Vou fechar – disse esbaforido, pulando da cama, mas antes que pudesse trancar, uma Elizabeth alegre gritou por ambos.

Antes que a filha presenciasse sua ereção, apenas girou saltando na cama e puxando um travesseiro sobre o colo. Bella ainda lutava para recompor a respiração, dias sem o toque de Edward a deixou em estado de alerta para cada toque e tudo o que queria era estar só com ele, mesmo que seja por cinco minutos, ela faria valer apena.

– O senhor não quis me ver? – perguntou a pequena triste pelo pai chegar e não ir vê-la.

– Eu só precisava conversar com a mamãe e você... você estava brincando com a rose, certo – terminou a frase após uma leve engasgada.

– Vamos brincar, boneca? Boa tarde, Edward. Daqui a pouco faremos o jantar, o que acha? – disse para a menina estendendo a mão.

Ambos sorriram ao ver a menina seguir Rosalie, Edward levantou, com o travesseiro cobrindo a ereção por via das duvidas, passou a chave na porta e voltou para a cama, desta vez foi Bella que atacou.

Seu coração batia forte e derretido por ter ouvido novamente que ele estava preocupado com sua segurança que a ama, mesmo que a confiança não estive inteira, mas apenas empurrou esse incomodo para um canto pequeno de sua mente.

Removendo a blusa do corpo dele, deixou um rastro de beijos pela linha da mandíbula, sentindo a barda de poucos dias rasparem por seus lábios e os dedos grandes abrirem sua calça e puxar o jeans com força por suas pernas.

As roupas e peças eram removidas com mais violência a cada parte que ficava exposta ao toque. Os sons de seus gemidos eram abafados pelo do outro, o trincar de dentes para manter silencio quando enfim estavam unidos, os corpos suando, escorregadios atrapalhando a fricção.

Edward apenas depositou um beijo casto sobre o mamilo, quando Bella tombou o corpo após o êxtase. Saindo da posição de lótus, saindo de seu centro e deitando-a sobre a cama e cobrindo-a com seu corpo novamente.

– Ainda bem que Rosalie esta com algum triturador ligado. – disse rindo.

– Eu não gritei tão alto assim... – Bella respondeu um pouco tarde.

– Cansada de mais para um banho?

– Não... só... preciso recuperar a respiração – pediu acariciando as madeixas úmidas dele.

Quando estavam recuperados, seguiram para o banheiro, tomando uma ducha apenas com caricias suaves, um cuidando do outro. Com sorrisos apaixonados e beijos quentes.

Bella esperou que Edward cobrisse o rosto com gel de barbear para lhe contar a decisão que havia tomado durante o banho.

– Se não tiver muitas consultas amanhã e não lhe atrapalhar com a compra do alarme, eu gostaria de ir até o delegado prestar queixa contra minha tia e tirar duvidas sobre o pai do James.

– Vamos à tarde, quero resolver meus horários. Compro os equipamentos e vamos após instalar. – Bella sorriu, terminando de se arrumar e vestir com ele ao lado.

Descendo juntos para a cozinha, onde Elizabeth misturava uma salada e Rosalie preparava as travessas sobre a pequena mesa de jantar. Sorriu maliciosa para Bella ao notar os cabelos úmidos de ambos.

– Parabéns, Rosalie. Emmett ficará feliz, da primeira vez ele quase explodiu de alegria.

– Obrigada. Apesar de tudo eu estou feliz, um bebê sempre é uma benção.

Na verdade Edward queria pergunta sobre quando ele contaria para Emmett sobre a gestação, torcendo para que o filho aproximasse os dois, sabia exatamente a dor que o irmão estava sentindo longe de Rosalie.

Sua dor nos dias que ficou separado de Bella era uma amarga lembrança que queria esquecer e não desejava isso a um inimigo, muito menos ao irmão, loucamente apaixonado por Rosalie quanto ele por Bella.

Quando o novo dia amanheceu, Edward se separou a contra gosto do corpo nu de Bella, ainda úmido com o suor de ambos, o rosto sereno de Bella que dormia um sono pesado após passarem horas acordados.

Com o corpo dolorido e sonolento levantou e praticamente se arrastou até o banheiro, pensando seriamente em tomar um banho sentado no chão, mas reconsiderou ao imaginar dormir e morrer afogado com o chuveiro.

Deu um beijo em Bella e seguiu até a filha que já estava de pé, arrumada e tendo os cabelos presos por Rosalie. Após o café deixou a menina dentro do colégio, ao lado da professora e saiu, indo direto para o hotel de Victoria. Esta lhe recebeu de top e shortinho de dormir.

– Ah por Deus, coloca uma roupa! – resmungou da porta virando a cara. Victoria apenas o puxou pelo colarinho trancando a porta em seguida. – que cara de acabada – disse fixando os olhos no rosto dela.

– Eu acabei de acordar de um cochilo de uma hora. Passei a noite em claro – disse seguindo para o banheiro da quarto. Voltando vestida com uma camiseta e calça jeans. – eu tenho mais algumas suspeitas... – disse entregando folhas para Edward. – não há nada sobre o pai de James, ele é bom no que faz, seja o que for. Um criminoso que nunca foi pego.

– Nenhuma passagem?

– Nada, não vindo dele, mas de comparsas. Estes homens foram ligados ao James velho, na mesma época em que assassinou os pais da sua esposa. E este – disse entregando outras folhas – esta oficialmente morto, escapou do hospital em que foi paciente.

– Ele foi operado no hospital...

– Esse cara foi mesmo que agrediu James, que levou uma surra do pai dele, que provavelmente voltou para matá-lo.

– Ele esta vigiando...

– Eu varei algumas varreduras atrás de antigos comparsas, estarei na delegacia provavelmente no fim da tarde, conversando sobre os resultados com o delegado que esta me auxiliando no caso, esta lista é a de equipamentos, já deixei um aviso na empresa, será alarmes e câmeras no canto das janelas, um policial especialista, ao qual já li a ficha irá auxiliar. Preciso que mantenha sua filha e esposa longe durante a instalação e todas as imagens serão enviadas direto para um computador de sua casa e para meu notbook.

– Bella irá denunciara a tia, esta tarde.

– Fico feliz em ouvir isso, também verifiquei a ficha dela, há apenas um processo concluído sobre abandono de incapaz. No caso a Bella ao voltar para o orfanato, de alguma forma os maus tratos não chegaram ao juiz.

– E sobre as câmeras de segurança?

– O retrato que fiz já foi enviado para o banco de dados mundial, ainda esta em varredura por todas as câmeras, mas coloquei por Forks e Seattle. Assim que resolver tudo com os comparsas, irei instalar o mesmo sistema na casa do tigre albino.

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