quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
I - Capítulo 10
POV Peg
Antes:
– Como se sente? – perguntou deitando e me puxando para seus braços, aos quais me aconcheguei, senti-me a mulher mais amada e realizada da terra.
– Plena, a mulher mais feliz da face da terra! – digo me aconchegando em seu peito. Levei minhas mãos ao seu peito e senti algo pulsar em minha perna e seu gemido tornasse audível, por seus olhos luxuriosos tive a certeza que nossa noite estava só começando.
Agora:
Em um movimento rápido me gira, moldando seu corpo ao meu, espalhando beijos molhados por meu pescoço, seu corpo quente fazendo o meu queimar e suar. Toquei cada parte de seus braços, ombros e gemi alto quando senti sua língua quente por meu seio. Sua mão dançando por meu corpo, arqueava minhas costas em busca de mais contato, levei minha mão para seu membro, semi rígido e ri ao ouvi-lo urrar e crescer com meu toque.
Fiz pressão para que ele girasse e fez o que eu queria, me ajeitei em suas pernas ainda estimulando seu membro, desci um pouco por suas pernas e sem mais delongas o chupei – Peg – sussurrou rouco, levando sua mão aos meus cabelos, espalhei beijos molhados por todo o comprimento, passei a ponta da minha língua por suas bolas, as sentindo se contraírem sobre minha língua e não segurei o riso – ri mesmo safada, quando eu te pegar... – disse levando sua outra mão ao meu seio e estremeci, ergui meu olhar debochado pra ele – porra Peg... vou te pegar de jeito agora – disse levantando.
– Nada disso! Deita que eu ainda não terminei – digo levantando rápido, conseguindo fugir dos seus braços que vinham em minha direção feito armadilha para urso. Fui ate sua calça e peguei uma camisinha, ele me olhava interrogativo. Voltei para a cama, com ele já deitado quieto. Seu membro completamente rígido. Grosso. Grande. Com uma glande rosada e muito avantajada. Segurei com cuidado para não entrar ar e apoiei em sua glande, abaixei um pouquinho só, para não voltar ou correr o risco de entrar ar, ele me olhava sem imaginar o que faria.
Pousei minha boca em sua glande, empurrando as laterais do preservativo levemente com meus dentes. Ian xingou alto e inclinou o corpo, nada que me atrapalhasse, seus dedos apertavam minha nuca. Abaixei ate a quantidade que cabia em minha boca, depois me ocupei de suas bolas enquanto terminava de cobrir seu membro usando as mãos, assim que terminei ele me puxou com rapidez e ate violência, me beijou com força, sons incoerentes escapavam por sua boca, sendo abafado pela minha, com dificuldade consegui me separar – pela amor de Deus Peg, vem! – disse me puxando pela cintura, gargalhei com sua pressa e me ajeitei em seu colo.
– Eu só quero fazer isso – digo movendo meu quadril sobe seu membro – ahhhhh – gemi ao sentir sua glande me invadir, parei meus movimentos ao ouvir Ian bater sua cabeça com força na cabeceira da cama, seus olhos fixos no ponto onde nossos sexos se unem, com resmungos incoerentes escapando entre os dentes trincados, ele tentava ser carinhoso. Ergui seu queixo e dei uma piscada e olhei para baixo, quando seus olhar seguiu o meu, soltei meu corpo sobe seu membro que se enterrou, socando meu útero e um grito animalesco escapou de seus lábios.
– Você quer me matar só pode – acho que sangrei novamente, senti uma dorzinha com minha estripulia. Nada que me fizesse resmunga e ele não percebeu, suas mãos apertando minha coxa. Ajeitei-me em seu colo, sentindo seu membro ir mais fundo, apoiei minhas mãos por seu peitoral e comecei a me mover, devagar me ergui e desci lentamente, aumentando aos pouco o ritmo, suas mãos me auxiliavam, sempre me puxando com força para seu membro.
Impulsionando seu quadril para o meu, sentia cada parte de seu membro pulsante, o som de nossos corpos se chocando tomavam o ambiente. Meu baixo ventre vibrava, uma pressão em minha virilha aumentava a cada estocada, suas mãos percorriam meu corpo, acariciando meus seios, apertando minha bunda quando estocava forte, me inclinei, queria sentir seus lábios, mordi de leve seu lábio inferior, sua língua percorreu os meus, salpiquei mordidas por seu queixo, pelo pescoço. Meu corpo começou a tremer, seu corpo também, eu não estava conseguindo me controlar para continuar me movendo e fiquei feliz por suas mãos me auxiliarem.
Sons desconexos misturados com gemidos eram tudo o que saia por nossa boca, sentia o suor escorrendo por minhas costas, gritei ao sentir seus dedos em meu clitóris, me estimulando mais, movendo rápido e eu convulsionava, estava próxima, senti meu ventre se contrair e seu membro pulsar mais forte dentro de mim, seus lábios atacaram o meu e com mais duas estocadas gozamos juntos, permanecemos um tempo assim, meu corpo mole, minhas pernas tremendo. Ian se recuperou antes e me tirou lentamente de cima de seu membro, me deitou ao seu lado e me deu um beijo calmo, apenas um encostar de lábios, sentou tirando o preservativo, amarrou e jogou na cestinha perto do guarda roupa, com uma boa mira.
Seus olhos brilhavam me olhando doce, retribui com um sorris largo. Voltou para meu lado, me aconchegando eu seus braços. Deitei-me, me sentia mole ainda. Sua pele suada conseguia ter o cheiro ainda melhor e mais extasiante. Os pelos negros enroscados, tão úmidos quanto minha nuca e costas, como eu posso ser tão sortuda? Fiquei perdida admirando seus músculos, sua pele brilhando – gosto de vê-la com esse sorriso – disse beijando minha testa.
– Você me deixa assim – digo inclinando minha cabeça, seu rosto também brilhante com a camada de suor, alguns fios colados em sua testa, removi com lentidão. Apreciando cada toque, descendo por sua fronte, bochechas, queixo – você é tão perfeito, me fez... – toco seus lábios, sua mão cobre a minha e beija meu dedos com doçura – me faz a mulher mais feliz do mundo, eu te amo – digo me erguendo um pouco para beijá-lo. Sua mão firme em minha nuca e a outra em minhas costas, colando meu corpo ao seu.
– Você não imagina como eu estou feliz Peg! – sussurrou entre o beijo e sorriu me beijando com ardor, quebramos o beijo após o ar se fazer necessário, me apertou em seus braços – vamos descansar um pouco – disse fazendo carinhos em minhas costas e permaneci com minhas mãos enrolando seus pequenos cachos no peito ate que peguei no sono.
Acordei com caricias em minhas costas, beijos por toda a coluna, suas mãos grandes removiam meu cabelo do pescoço e logo sinto seus lábios, mordendo, beijando, sugando, meu corpo ficando mais consciente de seu corpo nu e de seu membro duro tocando minha bunda, pude sentir o látex do preservativo, minhas pernas estavam ligeiramente abertas e pude senti-lo mover-se de encontra mim, roçando seu membro por meu sexo, sua glande tocando por minha entrada, meu clitóris, meu corpo respondeu abrindo mais minhas pernas e o senti moldar em minhas costa – eu te quero minha pequena gostosa, posso? – sussurrou em meu ouvido mordendo meu lóbulo.
– Eu sou sua Ian, me tome toda – mal havia terminado de falar e o senti entrar fundo em mim, meu gemido sendo abafado pelo travesseiro, seu braço passou por baixo do meu corpo, sua perna puxou a minha, me abrindo mais, deixando-me de bruços, senti erguer um pouco minha perna, estava dobrando a dele, me deixando um pouco inclinada e assim que senti sua primeira estocada, me senti completamente despertada e logo rebolei em tudo aquilo, resmungos escapavam por seus dentes trincados.
Me inclinei deixando minha bunda empinada para senti-lo ir mais fundo, senti seus dentes rasparem por minha coluna e ombros, tentei me manter calada e rebolando. Uma sensação sem igual, minha pele arrepiando ao sentir seu corpo colado em minhas costas, seus pelos pubianos rosando em minha bunda a cada estocada. Sua mão se infiltrando por minha barriga, descendo para meu sexo, me estimulando, causando ondas de prazer e tremores por todo meu corpo, mordi a fronha do travesseiro para não gritar e sem forças para me mover, apenas forcei mais meu quadril, me empinando ainda mais.
Sem aviso Ian se ergue e me puxa, suas mãos feito garras em meu quadril, socando mais forte, meu corpo sacudindo. Forcei-me para me apoiar nos braços, sabia que ele ficaria louco se ficasse de quatro pra ele e foi o que fiz e outra vez um som animalesco irrompeu por seu peito e suas estocadas tornaram ainda mais fortes, saindo quase que completamente o socando fundo, senti minhas paredes o apertarem, assim como seu membro pulsando freneticamente em mim, me fazendo transbordar e grito seu nome em meu gozo, sendo acompanhada por ele algumas estocadas após.
Cai mole sobre a cama e resmunguei ao senti-lo sair de mim. Estava grudenta, ofegante, pernas feito geleia e anestesiada, já que não sentia algumas partes do meu corpo, logo seus braços me circulavam, me puxou deitando sobre si – precisamos de um banho – disse fazendo carinhos por minha coluna e sobre minhas cicatrizes.
– Concordo, mas primeiro preciso sentir minhas pernas! – digo manhosa me atando mais a ele. Ficamos mais um tempo assim e senti meu corpo pesar, seu calor, o calor de nossos corpos abraçados não me incomodava, apesar de todo o suor em nos, acho que dormimos mais, acordei com batidas leve em minha porta.
– Peg? – chamou Sunny, merda esqueci dela – desculpem incomodar, mas Melanie já ligou três vezes, pediu pra avisá-la que se não atender o telefone e retornar a ligação ela virá em menos de uma hora! – merda, mil vezes merda, Ian se moveu, nos olhamos assustados –Peg?
– Obrigado por avisar Sunny, prepare a mesa do café na cozinha por favor.
– Sim senhor! – disse com a voz diferente, certamente envergonhada e dei um tapa nele.
Levantei e tombei novamente na cama, minhas pernas estavam moles e doloridas, como se eu tivesse passado por uma maratona. Após um tempo consegui me firmar e fui ate o canto da cômoda, meu celular ainda estava desligado, fui pegá-lo e deixei escorregar por minha mão, céus meu corpo todo estava mole. Quando abaixei para pegá-lo me assustei com Ian.
– Porra Peg, só pode tá de sacanagem? – virei assustada – não me olha assim, como se não soubesse o que esta fazendo – e realmente não sei! – mulher, você esta nua e agacha com essa bunda gostosa virada pra mim, me deixando com a vista maravilhosa dessa bocetinha e não faz ideia do que pode causar? – corei em vários tom de escarlate.
– Vou ligar pra mel! – digo desconversando, liguei o aparelho e havia varias chamadas perdidas dele, da mel e sms dela também. Liguei e ela atendeu no terceiro toque.
– Peg stryder espero que tenha uma boa justificativa para não ter me atendido?
– Desculpe mel, eu cheguei e logo dormi, me desculpe por meu celular ter descarregado, eu não tinha visto e só agora com a Sunny me aviando é que vi! – disse o que não deixava de ser verdade, vendo Ian remover o lençol e colocar outro na cama e vir para meu lado.
– Temos um passei hoje esqueceu? – oh merda, como posso me livrar por hoje, ainda sinto minhas pernas moles, não aguentaria muito tempo em pé, alias nem sei como ainda estou de pé!
– Desculpe por ontem tá? Meu pai deve estar mal com isso, ele pensou que eu havia contado que o Spot é dele – disse e precisei reprimir um gemido quando Ian tocou meus seios suavemente.
– Sim... ele... ele conversou comigo sobre o Spot! Eu estou bem Mel, só quero descansar um pouco – consegui dizer sem minha voz quebrar e removi suas mão de mim.
– Descansar do que? Dormiu ate agora!
– Não dormi direito! – outra coisa que não deixava de ser verdade!
– Pesadelos né? Então tá, vou dar uma volta com meu irmão e depois nos falamos.
– Tudo bem, tchau – desligo com Ian acariciando minha nuca e gemi, esperando que ela não tenha ouvido – você não ajuda em!
– Vamos tomar um banho – disse colando seu corpo em minhas costas e me arrastando para um banheiro.
Nosso banho foi repleto de carinhos, alguns picantes, mas Ian percebeu que não tinha forças e meu estomago se fez presente com um estrondoso e vergonhoso roncar, optei por um vestido leve e longo, minhas coxas estavam vermelhas por seus apertos que logo se transformariam para roxos.
– suas maquiagem serve para cobrir marcas de uma noite erótica? – perguntou Ian dedilhando meus ombros em tom de brincadeira, virei encarando pelo espelho e entendi o que dizia, ele me deixou com chupões por toda nuca.
– Vou precisar da sua ajuda, você fez, você cobre! – digo lhe entregando um pincel com base em pasta para ele espalhar.
– Por quê? Esta ótima assim, dessa forma nenhum macho chega perto de você! – disse espalhando beijos molhados por meu pescoço.
– Colabora Ian, tenho certeza que a mel vai aparecer aqui! – ele resmungou, mas pegou o pincel e espalhou onde haviam marcas, resmungando que não sabe fazer, que ficaria mal feito e só o ignorei – veja se á outras marcas? – seus olhos me comiam, deslizou suas mão por minhas pernas, apertando minha bunda.
– Ta muito gostosa e sem minhas marcas – fez um muxoxo na ultima parte. Descemos para nosso café de mãos dadas, Sunny já não estava lá. Comemos em clima de brincadeira.
Estou tão feliz, minha primeira vez foi perfeita, com o homem que amo e que me ama, estamos bem e ele deixou claro que me quer para alem de uma noite, agora é esperar por mel! Como contar para minha melhor amiga que estou perdidamente apaixonada por seu pai?
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