quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
I - Capítulo 9
POV Peg
Antes
– Hm, legal – resmungo arrumando alguns sanduiches, ele continuou por lá com ela?! – Não se prenda por mim Sanny, eu vou ficar só com os sanduiches. Então fique a vontade para saírem. Boa noite – digo subindo e trancando o quarto. Liguei a teve em um canal qualquer e esperei pelo sono, sabia que não iria demorar para que o cansaço me pegasse...
Agora....
– Peg? Abre pra mim? – acordei com batidas na porta, Ian esmurrava a porta mais forte a medida que eu não respondia – por favor Peg? Me desculpe pelo Spot? – sim eu sabia do cachorro, mas não sabia que era dele. Sempre achei que fosse da Mel, a maioria das fotos era ela com o pulguento – Eu pensei que soubesse e quanto a não estar do seu lado, não foi culpa minha! Peg? – é muita cara de pau! Levantei seguindo para o banheiro.
– Minha mãe sentiu meu cheiro em você! – estaquei na porta, por isso o resmungo quando me abraçou? – eu não vou sair daqui! – disse e ouvi o barulho de seu corpo escorregando contra a porta – vou continuar aqui ate que abra e me escute! – o farei mofar, esperando da mesma forme que fez comigo! Não deixarei essa passar!
Segui para o banho, amarrei meus cabelos e tomei uma ducha quente, coloquei uma roupa confortável, olhei no relógio e havia se passado 01:00, esperei mais 15 minutos e abri a porta de supetão o fazendo cair para trás.
Seus olhos assustados, sua expressão de pesar, levantou rápido e me circulou em seus braços, já estava perdendo meu raciocínio com seu cheiro em minhas narinas – me desculpe Peg, eu queria estar com você, mas – nos separou um pouco, uma de suas mão seguindo para meu rosto, automaticamente minha mão se ergue e estalo minha palma contra sua cara de pau – porque todo mundo resolveu me bater hoje?
– Isso foi pra você aprender a nunca me tratar como se eu fosse uma qualquer! – ele pensa o que? Que é só chegar e pronto! Que vou aceitar suas desculpas?
– Eu não te tratei, nunca faria isso!
– Fez! Você... argh, você me deixou de lado. Tudo bem que não temos nada serio, mas você não teve um pingo de consideração!
– Eu não deixei Peg, eu fui praticamente arrastado por minha mãe! – essa é boa e ainda joga a culpa naquela senhora! Mas o meu problema tem outro nome!
– O que você tem com a Sheron? – digo com dificuldade o nome daquela puta!
– Nada – Ele tá de palhaçada? – a anos eu transei com ela, uma vez e só, desde então ela fica grudando em mim – claro, esse homem tem o que? Mel nesse pau? Claro que tem! E você sabe, já se lambuzou nele, argh... não acredito que ela também já... que ódio!!!!!
– Porque você não faz nada! Você deixou ela grudada em você – digo fula com ele, seus olhos mudaram de um azul calmo para algo escuro, excitante, ele me comia com os olhos – pare de me olhar assim, não sou um pedaço de carne e se não entendeu que não sou um brinquedo que usa quando quer, fique tranquilo. Vou arrumar minhas coisas – digo puxando minha mala que estava no canto do quarto. Cansei disso, se é sexo que ele quer, ele que vá comer uma puta na rua, mas não eu, eu não sou uma puta!
Senti seus braços me puxando – você não vai a lugar algum! Eu não sou homem de brincar Peg e você é minha entendeu? Entenda que eu sou seu, eu só quero você! – disse apertando meu corpo ao seu corpo, sussurrando em meu ouvido.
– Você só quer o meu corpo, me levar pra cama!
– Se eu quisesse te levar pra cama, eu teria me afundado em você ontem, enquanto gritava o meu nome, enquanto sorria ao sentir o gozo – continuou em meu ouvido, senti meu corpo se contrair, minha pele se arrepiando, senti meu baixo ventre formigar e minha calcinha molhar quando beijou em minha veia – eu ainda estou tentando entender o que causa em mim Peg, eu não estou brincando com você!
– O problema é que eu sei o que estou sentindo! E você não sente isso. Quem vai sair machucada sou eu... E sem amiga – digo sem conter o choro, a muito que entendo o que sinto por Ian, Eu o amo e continuar com isso é pedir para me machucar, muito, e perder a amizade da Mel!
Senti seus braços me girarem – Peg... – secou minhas lagrimas que desciam em cascatas - não chore, eu... Nunca machucaria. Você... É importante para mim, eu me sinto mais vivo ao seu lado.
– Você não entende a diferença... – digo tentando me afastar e ele me segura forte – Ian, me solta.
– Não! – me debatia tentando me livrar dos seus braços, mas não permitiu, ate que meu choro foi mais forte que o medo e força, o abracei e me aconcheguei em seu colo. Não havia notado que ele já estava sentado comigo.
– Isso não devia ter acontecido... Tantos homens... Porque você? Porque eu fui me apaixonar pelo pai da minha amiga? – seus braços me apertavam mais a cada palavra.
– Não fale assim, justo quando estamos assim – diz beijando meus cabelos me puxando para olhá-lo – eu não sei a intensidade do que sinto Peg, não sei se é amor, mas eu preciso de ter você, de estar com você –ouvir isso foi como, sair do fundo de um buraco, voltar a luz.
– Tem certeza? Talvez você só esteja querendo um bom sexo ou um fetiche – tendo voltarmos a realidade.
– Você já realizou Peg... hoje de manhã! – senti meu rosto queimar e um sorriso brotar em seu rosto – ser chupado pela amiga gostosa da filha? Quem não tem esse?
– Ou o inverso – digo escondendo o rosto em seu ombro, qual amiga nunca teve em suas fantasia o desejo de ter uma noite com o pai gostosão de uma amiga? Gargalhou.
– O que aconteceu com essa timidez ontem, enquanto gritava meu nome? – ainda com o rosto corado, tentei fugir de sua pergunta, deslizando minha mão por sua bochecha.
– Desculpe por ter lhe batido? – sorri para me tranquilizar e fiz o que tanto quis, lhe beijei, senti tanta falta de seus lábios – quem mais lhe bateu?
– Minha mãe, foi a primeira coisa que ela fez! Um tapa bem dado, mais forte que o seu, ela ficou uma fera – disse rindo.
– Ela deve estar pensando horrores de mim – nunca mais vou conseguir olhar para a mãe dele!
– Na verdade ela só quer que esperemos o casamento passar, pra fazer algo enquanto a Mel estiver viajando e só contar quando ela voltar! – pensei sobre isso.
– E o que você acha melhor?
– Talvez sim, mas não conseguirei me manter longe de você Peg, só de imaginar! – disse sacudindo a cabeça, espantando a ideia.
– Seria o melhor! Não sabemos onde isso dará, eu preciso contar para a Mel, mas não é fácil contar para a minha melhor amiga que amo o pai dela.
– Repeti? – OMG! Só agora me dei conta do que disse!
– Eu... – Ian me puxa, me colando mais ao seu corpo e me beija por todo o pescoço, rosto e me deita na cama – é isso mesmo Ian, eu te amo. Já não há mais volta pra mim.
– Fico feliz com isso, seria doloroso não ser correspondido – acho que a surpresa em meu rosto foi tanta que sua fisionomia mudou para seria – eu estou falando serio Peg, eu tento ignorar esse fato, mas tenho todos os sintomas de um homem que esta amando. E a felicidade que sinto em ouví-la dizer que me ama... Eu também te amo, minha gostosinha – disse mordendo meu queixo.
Nos beijamos com volúpia, a felicidade me transbordando. Isso era muito pra mim, seu corpo foi se aconchegando ao meu, me subjugando. Sua perna separando as minhas enquanto sua língua dançava devassamente por minha boca. Sua excitação pulsando em meu centro, gemi com o contato. Com um rosnado Ian se afasta ofegante.
– Eu vou pro meu quarto, vou tomar um banho pra me acalmar. É melhor nos exercitarmos sobre manter distancia ou isso não dará certo!
– Espera... podemos deixar isso para amanhã? – seu rosto ficando confuso e feliz – eu quero você, quero que me faça sua... agora – é difícil descrever a mescla de sentimentos que invadiram sua face, mas o importante foi a profundidade do desejo e amor que vi nos mares azul safira de seus olhos antes que sua boca gulosa devorasse a minha.
Suas mãos tocavam vários lugares em pouco tempo, se não ao mesmo tempo, parecia um ser sobrenatural. Gemi ao sentir o calor de seu corpo. De alguma maneira Ian já havia arranca a bermuda que usava e levava embora o short que eu estava usando. Suas mãos firme em minhas coxas, deslizei meus dedos por seu abdômen definido, subindo por seu peitoral.
Me ajudou a remover sua blusa, enquanto continuei tocando cada pedaço de seu peito, senti os poucos fios, grossos e tão negros quanto os cabelos, meu corpo todo em chamas, seus olhos fixos em mim e seu movimento de quadril que me permitiu sentir toda a sua dureza, me deixavam em desejosa, seus dedos bailaram por minha virilha, me fazendo remexer. Eu quero mais, mas não conseguia formar uma frase coerente e audível para ele me atender, por algum milagre meu corpo soube fazer isso por mim, pois logo senti seus dedos infiltrarem por minha calcinha e corei ao me ouvir gemer feito uma cadela no cio.
– Tão quente e... molhada - sussurrou com a voz falha e rouca, pude sentir seus dedos sendo encharcados por meu liquido, meus dedos apertando-o de encontro a mim, precisava de mais que isso, quanto mais a pressão que seus dedos faziam em meu clitóris aumentava, mais eu gemia e me sentia encharcar. E reconheço aquele prazer doloroso que me consumia, eu estava chegando a borda, mais um pouco e explodiria e resmunguei irritada por ele ter parado.
Olhava seus dedos lambuzados com devoção, cheirou e os levou a boca, sorrindo alucinado, gritei assustada com a velocidade em que rasgou minha calcinha, subindo minha blusa com algum vestígio de delicadeza. Olhou-me feliz, tocou levemente meu colo e com lentidão abriu o fecho dianteiro do meu sutiã. Tocou com carinho em torno deles, espalmou suas mãos sobre eles, meus mamilos intumescidos contra sua palma. Desceu com os olhos nos meus e deslizou a ponta da língua por meu mamilo direito, beijou e sugou, me fazendo tremer tamanho prazer, em seguida fez o mesmo com o esquerdo.
Deslizei minhas mãos por seu baixo ventre, afundando entre os pelos, sentido seu músculo rígido, sorri satisfeita ao ouvir seu gemido abafado pela boca que ainda chupava meu seio. Tentei remover aquele tecido irritante. Ian se separou e a removeu, foi ate sua calça e colocou um preservativo, caminhou com calma e leveza, parecia um tigre emboscando sua presa. Separou minhas pernas, beijou meu joelho descendo por minha coxa, beijou meu baixo ventre, subindo por meu umbigo, o circulando, por minha barriga, subindo pelo vão entre meus seios, enquanto se aconchegava entre minhas pernas. Senti seu membro pulsar em minha virilha. Seus lábios sambavam por meus seio, sem me segurar levei minha mão ao seu membro duro, o conduzindo ao meu sexo que latejava, ofegando de prazer ao sentir sua glande pulsar contra meu clitóris e senti seus dentes em meu seio e me contorci.
– Desculpe princesa, mas se fizer isso eu perderei o controle – disse se posicionando em minha entrada – me beijou, sugando meus lábios, minha língua, enquanto seus dedos brincavam com meu clitóris, aumentando a pressão, arqueava minhas costas e meu quadril de encontro ao seu corpo exigindo por mais, estava me aproximando da borda e explodiria a qualquer momento, assim como o prazer me atingiu uma dor aguda e profunda se fez presente, me arrancando do céu e gemi desta vez de dor, Ian ainda entrava em mim.
Fiquei completamente consciente da enorme distancia entre nossos corpos, me dando a certeza que nem a metade de seu pau estava em mim, me agarrei em suas costas e em momento de loucura pela termino da dor, choquei meu quadril de encontro ao seu e gritei com a dor que me infligi, Ian xingava e praguejava baixinho. Ambos tremíamos, nossos corpos suados, mas já não havia distancia entre nos. Senti seus lábios sobre minhas pálpebras. Não havia notado que estava com os olhos fechados e chorando.
Abri meus olhos e Ian me olhava preocupado, puxei seus lábios ate tocar nos meus. Um beijo doce que aos poucos se tornava voraz, a dor já havia diminuído, comecei a me mover para que ele fizesse o mesmo, era como se não houvesse espaço, eu sentia cada parte dele, sua glande raspando minhas paredes. Seus movimentos foram aumentando a velocidade e força de pouco a pouco, no lugar da dor o prazer começava a reinar, me dominando, me impulsionando para ele, tentava acompanhar seus movimentos, movendo meu quadril de encontro ao seu, com delicadeza me ajudava com os movimentos, me auxiliando com suas mãos em meu quadril, puxando minha perna sobre ele e gemi satisfeita em sentir que o meu tamanho não atrapalharia a senti-lo fundo em mim, seus gemidos e urros me deixam feliz, eu o satisfaço.
Estava inebriada com seus beijos molhados por meu pescoço, sua língua brincando com a minha, seus dedos separando minhas carnes, nossos corpos se chocando, meu corpo todo consciente de sua presença e explodi com o melhor orgasmo da vida. Fiquei mole em seus braços, enquanto continuava estocando, fundo, forte e então senti, mesmo com o preservativo, seus jatos quentes. Inexplicavelmente eu sentia tudo. Ian se retirou de mim e senti um vazio o vi remover o preservativo - muito cheio - parecia verificar se havia estourado.
– Tudo bem? – tentava arrancar algo de sua expressão.
– Sim, só impressionado por não ter estourado – disse sacudindo o preservativo – nunca gozei tanto na minha vida!!! – fiquei feliz por saber isso. Eu que lhe dava prazer, um prazer que nenhuma outra conseguiu!
– Teríamos um problema serio se isso acontecesse, não tomo pílula! – sorri sem graça para ele.
– Não! Já passou da hora da família aumentar – não sei se era para chegar aos meus ouvidos, mas essa possibilidade me deixou com uma alegria indisfarçável. Ian foi ate o banheiro e voltou minutos depois com uma toalha úmida – quer tomar um banho ou preferi ficar na cama?
– Ficar aqui um pouquinho – digo manhosa, ainda sinto um dorzinha em minha vagina.
Ian caminhou ate mim e passou com delicadeza a toalha molhada entre minhas pernas e com mais cuidado por meu sexo. O tom de branco indo para escarlate, sangrei um pouco. Foi ao guarda roupa e pegou um lençol limpo, o ajudei a tirar o que usamos – e que tambem estava manchado com meu sangue – coloquei enquanto ele levava a toalha e o lençol para o banheiro.
– Como se sente? – perguntou deitando e me puxando para seus braços, aos quais me aconcheguei, senti-me a mulher mais amada e realizada da terra.
– Plena, a mulher mais feliz da face da terra! – digo me aconchegando em seu peito. Levei minhas mãos ao seu peito e senti algo pulsar em minha perna e seu gemido tornasse audível, por seus olhos luxuriosos tive a certeza que nossa noite estava só começando.
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