sábado, 8 de dezembro de 2012

I - Capítulo 12


POV Ian

Antes

– Eu estraguei tudo!

– Você não estragou nada, agora vem tomar um banho e dormir. Quando as coisas se acalmarem o Jared vai me avisar! – a levei para o banho, cuidei dela que não parava de chorar um minuto, a sequei a cobrindo com uma das minhas camisas, coloquei uma calça qualquer de moletom e a estreitei forte em meus baços, a noite foi longa, Peg só dormiu após ser vencida pelo cansaço.


Agora

Acordei com o barulho do meu celular, era Jared – oi?

– Desculpa acordar sogrinho, mas Melanie dormiu tem duas horas. Achei que seria melhor você estar aqui quando ela acordar, assim ela não foge! – olhei para Peg, meu coração apertou e meu instinto gritava para não deixá-la, mas conheço minha filha e se eu não estiver do lado dela... – Ian?

– Estou aqui, eu chego em 40 minutos! – digo desligando e levantando com cautela.

Troquei-me e dei-lhe um beijo na testa, deixei um bilhete avisando que fui conversar com Mel e logo estaria de volta, olhei-a mais uma vez e aquela sensação rugiu. Tentei ignorar e desci, bebi uma vitamina já pronta e segui para a casa de Jared, o porteiro me cumprimentou e segui. Não sabia o que dizer, afinal o que fiz não da pra voltar atrás e nem vou voltar. Peg esta impregnada em mim e não pretendo mudar isso. Ela é minha e estará comigo sempre, espero não ter problemas com mel, ela já uma mulher feita e de casamento marcado, cada um seguindo com sua vida!

Jared abriu a porta bem ansioso, apontando para o quarto, mel estava esparramada na cama, em volta dos olhos, uma pequena mancha, demonstrando que chorou bom parte da noite – ela estava muito nervosa - disse batendo em meu ombro – coitado do Walter, perdeu a vez. Você é rápido em... – disse rindo – parabéns! – apenas ri, sem humor.

– Minha pressa me deixou em maus lençóis!

– Imagino!... mas eu diria bons! Dava pra ouvi-los da escada, meu primeiro voyeur! – disse rindo, como é que é?, ele viu minha gostosa? – ei, calma ai! Eu só vi as costas dela ok? Fiquei com medo da Mel arrancar um membro de vocês!

– Vou deixá-los, você decide quando a acorda, vou preparar o café!

– Isso é bom. É sempre bom mantê-la com as mãos ocupadas em uma discussão Jared!

– Aprendi da pior forma possível!

Sentei na beira da cama, perto de seu rosto e fiquei olhando minha princesinha, que de princesa já não tinha mais nada, principalmente a inocência –eca, ainda bem que vão se casar – tão dona de si, alias sempre foi. Me consolo em saber que Jared passou um inferno ate consegui-la!seu rosto sereno, como eu quero que ela aceite meu... Relacionamento com Peg, vai doer muito ter que me afastar dela...

Mel se remexeu com meu toque e fiquei em pânico, minhas mãos suaram. Como eu começo essa conversa? Seus olhos se abriram, desfocados correndo pelo quarto ate pousarem em mim – podemos conversar? – pedi após encontrar minha voz.

– Esta fazendo o que aqui? – disse grossa virando o rosto.

– Eu quero conversar filha, me explicar!

– Que você come minha amiga? É um pouco tarde pra isso! – disse sentando ainda emburrada sem me olhar.

– Me respeite garota e não fale assim da sua amiga!

– Realmente, estou bem servida com um pai que come minhas amigas e uma amiga que esconde que é comida por ele! – bufei irritado.

– Eu não como suas amigas, eu estou com a Peg – ela me olhou como uma águia, duvidando de minhas palavras – esta certo que eu não fui um santo após me separar da sua mãe, mas isso não quer dizer que não tenho sentimentos Mel...

– Pai ela era a minha amiga, não, ela era minha melhor amiga. Eu cuido dela e você.... o pior é saber que fizeram as minhas costas. E mesmo assim eu não quero o mal dela, por tanto pare com isso imediatamente – disse seria.

– Parar com o que?

– Não a quero magoada.

– Esta achando que vou usá-la?

– Como fez com muitas por ai? Sim.

– Mel... – respirei fundo – eu... Eu amo a Peg – digo sincero olhando em seus mares castanhos que me analisavam friamente e busca de um deslize – essa pequena me desarmou – digo puxando suas mãos - e me desculpe por não contar antes. Era pra contarmos quando voltasse da lua de mel!

– Como se vocês fossem aguentar ate lá! Eu estava preocupada a dias, alias desde o almoço em que desapareceram por muitos minutos....

– Seriam mais se aquele babaca não tivesse aparecido!

– Como? – perguntou rindo e vi que pensei alto – vocês... sabia e o Jare... – ficou muda e seus olhos tilintaram em vermelho escarlate – traira! Jared? – disse levantando e vi o que um pai evitaria por toda a vida.

– Porra Melanie! Se veste – digo virando – e vou tentar esquecer essa merda de marca roxa – digo puto.

– 1x1 – disse rindo seguindo para o banheiro.

Preferi descer e esperar com o aproveitador de filha alheia, Mel não demorou a descer e conversamos mais – então estamos perdoados?

– Não exatamente... ainda tenho que conversar com a Peregrina! Eu não a desculpei por não confiar em mim – disse muito seria.

– Mel....

– Não. Ela vai se explicar e ponto – disse me cortando – agora coma alguma coisa e vamos pra sua casa – disse me servindo um suco. Fiquei só no suco, quero tomar café com minha gostosa.

Partimos para minha casa e a cada quilometro que nos aproximávamos, sentia meu coração se apertar, mel pareceu perceber minha agitação e sorriu tentando me acalmar, quando cheguei e estacionei Sunny estava na varanda com o telefone na mão.

– Por deus! Onde estão seus celulares? – disse aflita.

Por instinto tateei meu bolso e o merdinha estava descarregado– O que houve?

– Eu é que pergunto, Peg me pediu pra entregar um bilhete e foi embora de mala e cuia! – disse me entregando o bilhete.

Sei que não deveria estar saindo assim sem conversar com você, mas eu não quero atrapalhar a sua relação com a Mel, ela não vai me perdoar tão cedo e não quero ver magoa nos olhos dela. É melhor mantermos a distancia mesmo! Após o casamento podemos voltar a nos falar....

Me desculpe. Te amo.

Peregrina.

Senti como se tivessem me dado uma senhora rasteira e tivesse batido a cabeça, minha visão girou e minha cabeça realmente latejava – Como assim, pra onde? – ouvi ao longe mel perguntar, entrei e invadi seu quarto, nenhuma peça se quer.

– Não vai mesmo Peregrina. Eu não vou deixar! ...Há quanto tempo... Ela saiu? – cuspi as palavras assim que voltei para a sala.

– O celular esta desligado, eu não posso simplesmente ligar pra mãe dela.

– Também ela não teria chego ainda... Vamos pro aeroporto mais próximo? – disse Jared. Não! Ela não pode fazer isso! Peguei minhas chaves e segui para o aeroporto, a estrada passando em borrões por minha janela.

Quando chegamos cada um seguiu para um portão que teria uma escala que levasse ate Inglaterra. As atendentes não diziam nada, nem se ela havia ou não comprado passagem – Desculpe senhor, mas não é autorizado dar detalhe sobre passageiros ou possíveis passageiros – essa foi a primeira vez que me vi inclinado a socar uma mulher! Ficamos ate após o horário do almoço na área dos portões de embarque e nada dela.

Voltamos pra casa após nos desgastarmos, ficar na porta do aeroporto não iria adiantar. Não sabíamos onde procurá-la, para onde ela poderia ter ido, seu celular continuava desligado, porque fez isso? Eu vou enlouquecer!


ç                      è

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