Capítulo
18 – O Namorado da Vovó.
—
Acorda, meu amor. — Edward disse distribuindo beijos na face de Bella. —
Estamos atrasados. — Bella resmungou em seu sonho. — Vamos. Se não vai ficar
tarde.
—
Eu quero dormir. — Bella reclamou.
—
Aposto que posso te fazer acordar rapidinho. Quer ver? — Edward desafiou a uma
Bella adormecida.
Edward
sorriu e se inclinou depositando um beijo nos lábios de Bella que fez uma
careta seguida de um beicinho. Ele sorriu, mas logo desceu os lábios e
depositou um beijo no pescoço dela, fazendo-a soltar um suspiro.
Sua
mão desceu acariciando o tórax de Bella, tocando e acariciando o seio dela por
cima da camisola. Ela se mexeu de forma que o seio ficasse mais exposto ao
toque. A mão masculina continuou descendo, tocando a barriga dela e depois
desceu ainda mais tocando a intimidade, fazendo com que ela abrisse a perna, oferecendo
espaço ao toque. Edward contornou a camisola e chegou a calcinha da jovem,
tocando sua intimidade de forma mais prazerosa. Bella soltou um gemido,
instantaneamente acordada.
Edward
retirou a mão e abriu um sorriso ofuscante.
—
O que? Vai parar? — Bella indagou vendo Edward se levantar e se arrumar como se
nada tivesse feito.
—
Vou. — Edward respondeu simplesmente.
—
Você não ousaria. — Bella desafiou, já levando a mão embaixo do travesseiro
onde tinha guardado a varinha, mas encontrou o local vazio. — Cadê minha
varinha?
Edward
olhou para ela com um olhar malicioso.
—
Duplo castigo, agora. Se você tivesse sido uma boa menina e não tivesse tentado
me passar a perna pegando de volta a sua varinha, agora eu te acordaria com uma
brincadeira bem prazerosa. Mas como você foi uma menina má, agora você fica sem
varinha e sem brincadeira. O que acha?
—
Está brincando, não está? — Edward negou com a cabeça. Bella olhou para ele
incrédula. — Vai me deixar fervendo?
—
Está fervendo, minha Bella? — Bella confirmou com a cabeça. — Então vamos fazer
um acordo. Se você for uma boa menina, amanhã eu te levo as nuvens com minhas
brincadeiras e ainda devolvo sua varinha.
—
Combinado. — Bella aceitou e depois pensando e mordendo os lábios, indagou. — A
proposito, onde está minha varinha?
Edward
se inclinou sobre ela, beijou a ponta do nariz e sussurrou:
—
Isso eu não te conto. Seja apenas uma boa garota. Que tal?
Bella
bufou e pulou da cama indo se arrumar.
(...)
—
Onde nós vamos agora? — Jasper indagou estralando os dedos.
—
A Itália. — Bella respondeu dando um pulinho de alegria. Ao contrário de Bella,
todos os Cullen ficaram preocupados e trocaram olhares apreensivos. — Que foi?
—
Bem, Bella, tipo, Itália não é lá muito legal para você ir. — Alice disse com
os olhos arregalados.
—
Você está vendo algum problema lá? — Bella indagou e Alice negou. — Então,
vamos embora, gente.
Todos
respiraram algumas vezes e por fim decidiram que se Alice não estava vendo
problema algum, isso significava que as chances de cruzar o caminho com os
Volturi eram nulas.
Bella
fez um sinal com a mão, impaciente, e então eles se aproximaram e seguraram
todos ao mesmo tempo uma colher de pau velha e meio quebrada. No segundo
seguinte eles estavam parados diante de uma casa muito colorida. A casa, que
ficava no alto de uma colina, parecia que tinha sido entortada pelo vento que
só soprava numa direção.
—
Bem, chegamos a casa da minha avó. — Bella anunciou olhando para os vampiros
que pareciam querer entender como aquela casa ainda estava de pé. — Só peço
para que não estranhe os modos da minha avó. — Bella pediu com um ar
envergonhado. Todos assentiram distraídos, olhando agora as outras casas que de
formas peculiares, também eram estranhas. Bella se dirigiu a porta e deu duas
batidinhas leves. A porta no mesmo instante criou vida e na madeira apareceram
dois grandes olhos da cor laranja e uma boca carnuda. Isso chamou a atenção de
todos.
—
Pois não? — A porta disse em italiano.
—
Olá, Totiriano, eu gostaria de falar com a minha avó. — Bella pediu e a porta
piscou algumas vezes e depois como se examinasse melhor quem lhe estava a
frente, ela olhou profundamente.
—
Oh, minha menina Bella. Há quanto tempo. Que se passa? E quem são esses com
você?
Bella
sorriu largamente e apresentou um a um dos que estavam a li. Logo a porto se
abriu permitindo que eles adentrassem numa casa muito grande. O que parecia não
ser possível, já que do lado de fora, a casa parecia minúscula.
—
Vem, amor. — Bella disse puxando Edward para dentro.
—
Mas que casa estranha. — Jasper comentara.
Carlisle
que estava abraçado a Esme foi o primeiro a se assustar com a presença de uma
senhora de cabelos extremamente brancos, mas abraçada a um jovem que deveria
ter no máximo a idade dele, vinte três anos. E o detalhe, era alguém muito conhecido
por eles.
—
Vovó, namorado novo? — Bella indagou já indo ao encontro de sua avó.
—
Oh, minha querida. Quanto tempo. Caius, essa é minha neta. Não é encantadora?
Caius
Volturi abriu um sorriso gentil e se inclinou tomando a mão da moça nas suas e
beijando as costas da mão dela, de um jeito muito cavalheiro.
—
Ora, ora. Veja quem está aqui. Meus amigos Cullen. — Caius disse num tom de
jubilo.
—
Vocês se conhecem? — Bella questionou, pasma.
—
E como. — Esme e Alice falaram em uníssono. Jasper já tinha se colocado a
frente de Alice para que ela não ficasse a vista de um dos Volturi.
Caius
foi quem se apresentou, vendo Edward tenso, segurando fortemente a mão de
Bella, como se estivesse cogitando a possibilidade entre correr ou lutar.
—
Eu sou um Volturi, jovem Bella. Sua avó fala muito de você e de sua prima. Cadê
ela por sinal?
—
Está com Rosalie e Emmett que preferiram ficar na escola onde eu estudei.
—
Ah, que pena. Seria legal conhecer toda a família de uma vez. — Caius realmente
lamentou. Bella sorriu para ele, mas se virou para avó, questionando a sua
aparência.
—
Vovó, porque a senhora está disfarçada como uma simpática velhinha?
—
Oh, minha netinha. Queria brincar de bruxa dos contos de fadas. — A senhora
esclareceu, mas logo colocou a varinha na própria cabeça e num toque de feixes
verdes, ela estava na aparência de uma jovem conservada de quarenta anos.
Os
Cullen se espantaram, porque ali, na frente deles estava na verdade uma
vampira.
—
Você é uma vampira. — Edward atestou.
—
E uma bruxa, querido. — A avó de Bella acrescentou num sorriso amigável. — Um
dia na enfermaria de um hospital um vampiro me mordeu. Minha menina Beth só
tinha dois anos de idade na época. E bem, aqui estou eu.
—
Sempre com namorados novos. — Cochichou Bella.
—
Não para sempre, querida. — A senhora respondeu num sorrindo amigável. — Eu
acho que encontrei meu grande amor. — Disse com os olhos cheios de paixão,
admirando seu vampiro Caius Volturi.
Alice
estava pasma. Ela não tinha visto problema algum. E pelo visto, isso explicava
tudo. Jasper ainda estava tenso, mas foi relaxando a medida que as horas se
passaram.
Caius
parecia um cordeirinho nas mãos da avó de Bella. Carlisle se viu novamente
encantado com as histórias da medicina bruxa, mas ficou um pouco decepcionado
quando mostrou seu interesse em fazer a faculdade bruxa, mas foi alertado que
não teria como por ele não ser um bruxo e, portanto não ter uma varinha.
Esme
se manteve quieta, observando tudo e entendendo o ciclo: toda a família de
Bella realmente tinha chamariz para vampiro. Edward sorriu para mãe diante do
pensamento dela.
Na
hora do almoço, um assunto veio a baila. Era o torneio Brulovampi que estava
sendo sediado na Inglaterra.
—
Espero que as Nuvens Negras levam a melhor esse ano. — Caius comentava. — Aro
está realmente enfezado e jura que se eles não ganharem, nunca mais ele
patrocina essa equipe.
—
Já eu, tenho certeza de quem leva a melhor será a equipe Rosas Sangrenta. — A
avó de Bella dizia firme.
—
Não pode. Será? — Bella questionou pasma. A avó de Bella acenou veemente e
Caius coçou a cabeça, falando:
—
Isso seria interessante. Mas e a equipe Sol Eclipsado? Eles também são bons.
—
Não sei, não. Não boto muita fé neles. Eles perderam os últimos dez
campeonatos. — Bella comentou.
—
Mas estão mandando bem esse ano. — Caius defendeu.
Esme
se inclinou na mesa e indagou o que todos queriam fazer, exceto Bella que já
sabia do que se tratava.
—
Desculpe. Mas o que é isso que vocês estão falando.
—
Oh, querida. É o campeonato Brulovampi. — Respondeu a avó de Bella.
—
Campeonato Brulovampi? — Carlisle repetiu em tom de pergunta.
Quem
respondeu foi Caius.
—
Sim. Muitos bruxos também são vampiros ou foram transformados em lobisomens nos
tempos de guerra. E para se divertir eles criaram um campeonato.
Caius
explicou detalhadamente para eles como funcionava o campeonato que era regado
de magia, mas também eram testadas todas as habilidades que somente um vampiro
ou um lobisomem teriam. Todos ficaram intrigados e combinaram de no dia
seguinte, partirem para Inglaterra onde poderia assistiu um dos jogos que
estaria acontecendo.
Carlisle
que estava intrigado com um assunto em especial. Esperou a noite chegar e todos
irem dormir para questionar Caius, que parecia adivinhar que o velho conhecido
queria trocar umas palavras com ele.
—
Como você está fazendo? — Carlisle questionou e Caius o olhou sem entender. —
Vocês bebem sangue humano. Como vocês estão fazendo?
Caius
soltou uma gargalhada.
—
Pensei ter visto você comendo o tal chorrisco que minha gostosinha fez. — Caius
observou como se respondesse a pergunta dele.
—
Então desde que vocês estão juntos nunca mais matou ninguém? Nunca mais bebeu
sangue? — Carlisle perguntou pasmo.
Caius
deu um suspiro infeliz.
—
Beber sangue, eu bebo. Isso não tem como evitar, tem? Mas depois que fiquei com
minha gostosinha que também depende disso, descobri que bolsas de sangue são
uma excelente alternativa.
—
Ah. — Carlisle compreendeu e se despediu do velho conhecido um pouco mais
aliviado.
E
assim ele foi se unir com Esme para depois dormir.
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