Capítulo
19 – O Velho Robert
Edward
despertou com Bella o olhando atentamente. Seria a primeira vez que Edward
acordava depois da amada. Ela tinha uma expressão de quem esperava alguma coisa
e como ele a olhava sem entender, ela se sentou em seu colo, em cima da sua
região pélvica. O calor do corpo feminino naquela região fez seu corpo despertar
mais rapidamente.
—
Estou esperando. — Bella resmungou.
—
O que você está esperando? — Edward sussurrou com a voz rouca de sono.
—
Você me fez uma promessa ontem. — Bella o lembrou e Edward arregalou os olhos
ao se lembrar, em seguida estreitou os olhos de um modo malicioso.
—
Mas temos um grande problema. — Edward anunciou para ela, segurando ambas as
coxas.
—
E qual seria?
—
Estamos na casa da sua avó que por sinal é uma vampira e está namorando um dos
reis, por assim dizer, dos vampiros. O que significa que seremos ouvidos se
tentarmos namorar... digamos, mais intensamente.
Bella
fez um beicinho e desviou os olhos do namorado que continuou acariciando as
coxas da amada. Então de repente um brilho se formou em seus olhos.
—
Me devolva a minha varinha. — Bella pediu tendo uma grande ideia.
—
Bom, isso eu posso fazer. Mas preciso que saia de cima de mim.
Assim
Bella fez. Edward fora tão rápido que Bella não conseguiu visualizar para onde
ele tinha ido, somente quando ele parou de pé ao lado da cama lhe estendendo
sua varinha.
—
Você foi rápido. — Bella acusou.
Dando
de ombros, Edward respondeu.
—
Não podia me arriscar e deixar você ver onde eu tinha guardado.
Bella
deixou passar isso e mirando a varinha para a porta, ela murmurou a palavra
mágica que os deixava inaudível a qualquer ouvido, mesmo os superdotados.
—
Prontinho. Ninguém vai nos escutar agora.
Edward
sorriu abertamente para isso e se deitando na cama, puxou Bella para ficar em
cima do seu corpo e começaram um beijo cheio de paixão. Ambas as bocas se
devoravam de forma ávidas.
Bella
se separou brevemente dele e tirou a camisola deixando os seios à mostra.
Edward automaticamente levou suas mãos aos montes brancos e os apertou sentindo
a textura e o calor morno que vinha da garota que gemeu ao toque. Edward que
estava só de short, puxou Bella para que ela voltasse a se deitar sobre ele e
ter os seios dela em contato com seu peito.
O
beijo recomeçou de forma voraz e extremamente sensual. Bella que tinha uma
perna de cada lado do quadril de Edward começou a rebolar em cima do quadril do
jovem que já tinha o seu membro ereto, mas com o tecido do calção os impedindo
de um contato maior.
As
mãos de Edward acariciaram as costas dela e desceu até alcançar os montes
carnudos das polpas do bumbum da moça dando leves apertões que a fez se
deliciar ainda mais. Sem racionalizar, apenas guiado pelo instinto, o vampiro
puxou a calcinha para o lado e adentrou seus longos dedos dentro da intimidade
da jovem que estava úmida. O prazer do toque inebriou ainda mais Bella que
tirou seus lábios dos dele e desceu dando leve mordidas pelo pescoço. As mãos
dela desceram pelo peito dele, encontrando um pouco de dificuldade pela forma
como estavam colados um ao outro, mas logo encontro seu caminho pelo abdômen
dele tocando o “v” que se forma em seu quadril.
Mas
o beijo febril foi quebrado por duas batinhas na porta. Quem estava fora não
podia escutar os gemidos que ambos soltavam, mas eles podiam escutar
tranquilamente o que a outra pessoa dizia.
—
Vamos, acordem. Está na hora. — E como eles não responderam, a pessoa girou a
maçaneta, Bella rolou do Edward e acabou caindo no chão, soltando um muxoxo
pelo tombo. Edward apenas pegou o travesseiro e colocou em cima do seu quadril
para esconder seu estado animado. O rosto de Olyh, a avó de Bella, surgiu atrás
da porta e deu uma rápida olhada conferindo o que se passava lá. Bella estava
descabelada e tentando usar a cama como um escudo, só mostrou sua face corada.
Edward tinha um sorriso amarelo que deixava o sentimento difuso entre
frustração e vergonha. — Vamos, o café da manhã nos espera. — Olyh disse meio
timidamente. — Se apressem. — Disto isso, logo fechou a porta.
—
Pensei que ninguém podia nos interromper. — Acusou Edward um pouco emburrado.
—
Escutar não podiam. Mas não pensei que alguém viria abrir a porta. — Se
defendeu Bella entre uma lufada de ar e outra. — Me esqueci de trancar a porta.
Edward
balançou a cabeça e ambos foram se arrumar.
(...)
Todos
estavam na sala. Olyh tinha dado todas as instruções para que todos fossem a
Inglaterra, na casa de um conhecido auror, para poderem acompanhar o Campeonato
Brulovampi, já que ela não poderia acompanha-los, pois tinha trabalho na
enfermaria da Escola de Bruxaria de Roma.
Assim,
todos pegaram sua quantidade de pó de flu e dessa vez não tiveram medo de usar.
Apenas disseram o que foram instruídos: “Casa do Robert Flamming, Londres.” Um
a um foram aparecendo na casa de Robert, que já estava esperando eles.
Robert
era amigo de longa data de Olyh. Ambos tinham estudado juntos na escola de
Bruxaria de Roma e depois, seguiram seus caminhos. Robert já era senhor de
idade e cabelos brancos, enquanto Olyh tinha ficado impecável em seus quarentas
anos graças ao fato de se tornar uma vampira. Robert era um dos aurores
responsáveis pela guarda do campeonato.
Ele
nunca tinha se casado porque ainda era caído de amores por Olyh, mas não tinha
mais esperanças por ser um velho. E quem olharia para um velho como ele? Robert
recebeu a todos com um sorriso amigável e conduziu a todos para comprar seus
ingressos para o campeonato mais a noite.
Na
hora do jogo, todos se divertiram muito. Como os participantes eram vampiros e
lobisomens era comum ver chorrisco e carne crua para entreter a todos. Mas
também tinha comida de todos os tipos, por causa de todos os que iam assistir
ao jogo dessa noite.
O
jogo lembrava ao quadribol, mas era feito sem uso de vassouras para os
vampiros. Como os participantes tinham habilidade em dar pulos muito altos e
escalar rapidamente a tudo, assim eles faziam. Os lobisomens usavam a vassoura
por que eles não podia simplesmente pular, a menos que tivessem transformados.
E caso estivessem, ninguém os iria querer por perto. Assim explicava Robert,
ficando obvio que era evitado os jogos em noite de lua-cheia. Todos lobisomens
tomavam poções para se manterem racionais mesmo quando a transformação era
inevitável.
Carlisle
e Edward trocaram um longo olhar. Era estranho Caius participar do mundo bruxo
e saber da existência de lobisomens sem fazer nada. Era conhecimento de todos;
o quanto ele odiava os filhos da lua.
Todos
se divertiram com o jogo que se passava diante deles e quando menos viram, Olyh
estava lá acompanhada de Caius que olhou tudo de modo fascinado. Robert ficou
triste e se retirou do lugar onde estava com a desculpa de que iria ver como os
outros aurores estavam e se tudo estava bem. Olyh lançou um longo olhar para
onde o velho Robert saiu e soltou um suspiro descontente, mas logo se virou
para Caius e trocou um rápido beijo com ele.
Edward
que acompanhou tanto o pensamento de Robert quanto o pensamento de Olyh se
sentiu tentado a interceder e então puxou Jasper e Alice para um canto e armou
com eles um jeito singelo de ajudar ambos.
—
E Caius? — Jasper perguntou meio desorientado.
—
Não confio nele. — Edward respondeu de forma breve.
Assim,
ambos foram passear e como não queria nada, Edward foi confidenciando o que “Bella tinha lhe dito de sua avó ser
apaixonada pelo velho Robert e que só esperava ele tomar uma atitude, e como
ele nunca tinha tomado, ela estava seguindo sua vida com um cara que não amava,
mas que gostava dela”.
Robert
que escutara tudo se sentiu tremer de felicidade. E enquanto ele se retirou
para pensar a melhor forma de se aproximar, Edward e Jasper já tinha se
encarregado e pedido para que uma garota entregasse um bilhetinho secreto para
Olyh onde dizia: “Sempre te amei e sempre
vou te amar. Não me importo mais com minha idade ou se você está com esse
vampiro. Apenas me dê uma chance de te fazer feliz. Assinado: Robert Flamming.”
Claro, eles tinha sido orientados por Alice que previra onde ele ficaria
recolhido em pensamento.
E
assim foi feito. A garota discretamente foi até a avó de Bella e lhe entregou o
bilhete. Assim que a mulher leu, seus olhos brilharam e ela deu uma desculpa
qualquer e se retirou feliz da vida.
—
Onde você estava? — Bella perguntou e Edward lhe deu um beijo na ponta do nariz
e sussurrou:
—
Fazendo a boa ação do ano.
O
tempo se passou e Caius foi ficando incomodado com a demora de Olyh. E quando
ele já estava quase indo a procurar, ela apareceu abraçada ao velho Robert que
tinha a face vermelha, embora demonstrasse orgulho total. Nada precisou ser
dito para que Caius entendesse e fosse embora pisando duro com um ar
extremamente magoado.
—
A vovó trocou de novo de namorado. — Bella comentou consigo mesma achando graça
da situação. — Quero só ver quanto tempo esse namoro vai vingar.
Edward
a abraçou e sussurrou em seu ouvido.
—
Para toda a eternidade, meu amor. Ela sempre o amou. E só trocava de namorado
para lhe fazer ciúmes e ver se em algum momento ele tomava uma atitude.
Bella
arregalou os olhos e com ar de falsa acusação, ela disse:
—
Essa era a sua boa ação, não é?
Edward
não respondeu, apenas beijou a face da jovem e depois os lábios dela. E
sorrindo, ambos se abraçaram para contemplar o final do jogo.
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