sábado, 9 de agosto de 2014

CP - Capítulo 15

— Sim. — Disse Bella sorrindo e chorando ao mesmo tempo. — Eu aceito me casar com você, Edward. — Disse ela sorrindo e ele abriu um grande sorriso e a pegou no colo, beijando-a. Pego-a no colo e a fez rodar, arrancando risos dela. O beijo seguinte era recheado de extrema paixão. Ali, naquele beijo, transmitiam todo amor que sentiam um pelo outro.

Depois de quase uma hora que ficaram na praia namorando, eles voltaram para casa para dar a notícia que foi recebida com jubilo por todos. Até mesmo estouraram champanhe para comemorar. Dentro todos que estavam felizes, sem duvida, Elizabeth era a mais contente. Tanto que não desgrudou de seu pai e de Bella nem por um segundo.

Bella despertou de suas lembranças quando escutou seu nome ser chamado. Ela não podia acreditar como as coisas poderiam ter acontecido numa velocidade tão louca. Agora, ali estava ela, numa sala, cercada de várias pessoas que a ajudavam a se arrumar para o casamento.

Um mês havia se passados desde o aniversário de Bella e desde o ocorrido, Bella e Edward sempre se desencontravam devidos aos afazeres da cerimonia de casamento e os preparativos para a festa que teriam na mansão Cullen. Ela teria um lindo casamento na Igreja e uma bela festa.

— Bella, o que eu falei sobre uma noite de descanso, heim? — Perguntou Alice vendo a face cansada dela.

— Eu só estou ansiosa. — Disse ela sorrindo como se desculpasse.

A verdade é que a noite fora péssima e para completar ela estava a dois dias sem falar com Edward.

Bella estava passando por um dia de beleza. No dia anterior ela tinha passado pela mesma experiência e agora ela estava dando retoques com fazer as unhas. Alice, Rosalie e até mesmo Elizabeth também estavam se arrumando. A pequena Elizabeth seria a daminha de honra. E toda vez que ela se olhavam, trocavam olhares cumplices. Era como se estivessem tendo um dia de garotas, entre mãe e filha.

Depois das unhas, foi a hora da esfoliação. E depois o cabelo. Após algumas horas, enfim ela estava pronta, vestida com um roupão.

— Está na hora do vestido. — Disse Alice dando pulinhos e Rosalie a acompanhou no entusiasmo.

— Ah, Bella, você está ficando linda, querida. — Disse Esme quando entrou dentro do aposento.

— Obrigada. — Agradeceu ela sorrindo. — E o Edward? Está aqui? — Perguntou com impaciência.

— Nossa! Vocês dois, heim. — Disse Esme sorrindo e as outras acompanharam fazendo Bella corar diante do comentário. — Ele também pergunta de você a cada cinco minutos. Sério. Eu cheguei a desligar o telefone. — Disse ela indo até Bella.

Trouxeram o vestido para Bella que assim que o pôs não teve como não se contemplar diante do espelho. Os detalhes em pérola do vestido rodado e a abertura em “v” nas costas, junto com o laço de cetim, passavam a imagem da delicadeza e do romantismo. Era algo realmente charmoso. Na cabeça foi posto um vel translucido que fora preso com um diadema de pérolas. Para completar a beleza delicada, fora posto na orelha de Bella brincos de diamante.

— Aqui. É tradição no dia de casamento usar algo antigo e azul. Juntei os dois, querida. — Disse ela abrindo a caixa de joias e tirando um colar de ouro branco com uma safira pequena e delicada.

— Esme, isso é lindo. — Disse Bella emocionada. — Obrigado. — Acrescentou com emoção.

— Você é como uma filha para mim, querida. — Esme anunciou emocionada. Bella a abraçou e sua emoção a fez chorar.

Ela se lembrou de seus pais e em como eles estariam felizes se estivessem ali com ela. Mas também se lembrou dos sonhos que tivera com eles, onde os mesmo garantiam que estariam com ela em seu coração.

— Não chore, querida. Hoje é um dia feliz. — Disse Esme para dissipar a tristeza que repentinamente Bella demonstrou.

— É só que hoje... Mas do que nunca... Eu gostaria que eles estivessem aqui. Que conhecessem Edward e Elizabeth. — Explicou Bella chorando.

Todos se comoveram diante disso.

— Mamãe, não chore. — Rogou Elizabeth.

Ao ouvir isso, Bella e todos naquele salão ficaram petrificados.

— Me chamou do que? — Inqueriu Bella enxugando suas lagrimas para logo em seguida se abaixar a altura da criança que estava incrivelmente acanhada.

— Me desculpe. — Disse a pequena com a voz ainda mais infantil, acreditando que tinha feito algo errado.

— Não precisa se desculpar. — Explicou Bella sorrindo. — Mas eu gostaria que você repetisse. Por favor. — Rogou com ansiedade.

— Mamãe. — Elizabeth falou com naturalidade, como se aquilo sempre acontecesse. Bella pôs a mão na boca e depois puxou a menina para um abraço.

— Minha filha. — Arrulhou Bella, sorrindo boba.

Ali, abraçando aquele anjinho, toda tristeza foi dissipada.

Mesmo estando com a maquiagem a prova d’água, ela teve que fazer retoques. Assim que terminou de se arrumar, Bella desceu as escadas contemplando o quanto ela estava diferente devido a decoração. No final das escadas, a figura paterna de Carlisle a esperava para conduzi-la a igreja.

— Está linda, Bella. — Elogiou Carlisle de forma gentil. — Meu filho é um homem de sorte. — Disse ele dando um beijo na testa dela que corou diante do elogio.

— Eu bem falei que nem seria preciso blush. — Disse Alice sorrindo para Rosalie.

Todos seguiram rumo a igreja. Exceto Bella que deveria esperar em torno de quinze minutos para depois seguir. Assim, com ansiedade, eles por fim, adentraram ao carro que era dirigido pelo motorista contratado. Durante todo o percurso Bella suspirava de ansiedade a agitação. Quando enfim pararam diante do Igreja de Port Angeles que era um patrimônio do local, eles puderam contemplar quantidade de carros, que indicava a presença de todos os convidados.

— Carlisle, por favor. — Pediu Bella num sussurro, morrendo de medo. — Não me deixe cair.

— Não deixarei, querida. — Prometeu ele, plantando um beijo na mão dela que respirou aliviada.

Carlisle desceu do carro, e enquanto o motorista mantinha a porta aberta, ele ajudou Bella a sair também. O carro era antigo, todo branco. Juntos, subiram os degraus da escada. Quando chegaram a porta, Carlisle segurou firme Bella e respirou fundo, procurando se acalmar.

Ela forçou a mente dela que ali era Edward, esperando ela no altar. Em sua mente se passou um filme de todos os momentos deles juntos até chegar aquela hora. Ela se lembrou da primeira vez que se viram e também o momento que Edward passou a olhar diferente. O primeiro beijo deles e a declaração de amor. Hoje, eles iriam começar um novo capítulo juntos.

— Estou pronta. — Declarou com um sorriso confiante. Carlisle sorriu.

A marcha nupcial começou a tocar ao fundo, regida por uma orquestra. As portas se abriram e depois as segundas portas. Ela enfim apareceu diante de todos. Seu olhar foi direto para a figura de Edward que a esperava no altar, e sorrindo, caminhou em direção ao seu amor.

Edward estava uma pilha de nervos. E para ajudar, sua noite não fora nada fácil. O irmão e o cunhado tinham inventado uma despedida de solteiro que nada mais era uma desculpa para beberem a noite inteira enquanto assistiam um jogo de futebol com os garotos de La Push. Ele se sentia frustrado. Ele noivara acreditando que passaria mais tempo com Bella e tinha acontecido justamente o contrário. Sempre se desencontravam, conversaram apenas por telefone. A pior semana tinha sido aquela que ela, junto a Alice, fora a Nova York para comprar o vestido de noiva. Edward chegou a cogitar ir buscar Bella que tinha passado a semana lá.

Edward sentia muita falta de Bella. Ela tinha se tornado sua droga pessoal. E ele estava a tanto tempo sem sexo que estava quase se tornando um monge. E para completar, sempre que sonhava com Bella ele tinha que recorrer a métodos puramente adolescentes. Emmett tinha razão quando dizia que ele já estava subindo pelas paredes. Edward chegava a perguntar a si mesmo se isso também ocorria com Bella. Eles não tinham conversado sobre esse assunto. Aliás, fora tudo tão rápido, que ele chegou a cogitar em sequestrar Bella para terem um momento a sós.

Quando o dia do casamento tinha chegado, Edward não conseguia para de sorrir ao pensar que logo ele teria Bella dentro de sua casa. Em alguns aspectos, a presença dela já podia ser notada no quadro de uma artista de rua que ela tinha colocado na sala para decorar. E os livros dela que já se encontravam em seu escritório. Até uma foto dos dois juntos tinham ali. Ele tinha deixado bem claro para ela que ela poderia decorar a casa como quisesse. Poderia pitar tudo de preto que por ele estaria tudo bem.

Por toda manhã ele tentou entrar em contato com Bella, sempre lingando para mãe. Até que sua mãe o proibiu de continuar atazanando, e então Emmett começou a implicar com ele o deixando ainda mais nervoso.

— Deixa disso, Edward. O máximo que pode acontecer é Bella cair na real e desistir do casamento. — Implicava Emmett deixando Edward temoroso com a possibilidade.

— Você acha que isso pode acontecer mesmo? — A pergunta aflita de Edward fez Emmett cair na gargalhada e Jasper o olhar com repreensão.

— Está parecendo uma bicha, cara. — Disse Emmett entre risos.

Assim que Edward chegou a igreja ele pode ver o local repleto de gente. Muitos amigos dele eram da época da faculdade. E também tinha os amigos de Bella. Bella tinha muitos amigos e todos tinham comparecido. Assim que ele se posicionou no altar, ele não parou de andar de um lado para o outro sempre conferindo a hora com impaciência.

— Fica tranquilo, filho. Ela logo vai estar aqui. — Tranquilizou o padre que tinha cuidado de Bella quando ela morava no orfanato.

Quando enfim a marcha nupcial começou a tocar e as portas se abriram, ele pode contemplar a beleza de Bella fazendo seu coração se acelerar. E quando ela sorriu ternamente para ele, sua felicidade foi tanta que seu coração perdeu algumas batidas. A realização de que em poucos minutos Bella seria sua diante de Deus e diante dos homens, o fez sorrir abertamente.

Vestido de noiva

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Nunca um curto caminho pareceu tão longo. Bella caminhava emocionada, contemplando todos que tinham comparecido a sua cerimonia. Tudo era registrado pela equipe de filmagem e fotografia. A igreja estava lindamente decorada. E quando chegaram ao altar, Carlisle entregou a mão de Bella a Edward. Mas não sem antes beijar ternamente a testa da jovem.

— Obrigado. — Disse baixinho e ela sorriu.

Edward pegou a mão dela e plantou um beijo nas costas da mão dela, como um perfeito cavalheiro. Ela corou com o gesto. Durante a cerimonia eles trocaram muitos olhares, sorrindo um para o outro. O amor deles era palpável. E quando chegou a hora da troca de alianças, Elizabeth adentrou a igreja com um cesto de flores. Ela desfilava sorrindo para todos. Quando ela chegou perto de Edward e Bella, os dois se abaixaram e beijaram o rosto dela. Um de cada lado. Todos sorriram diante da cena. Depois a garotinha foi ao padre lhe entregando a aliança e tascou um beijo na bochecha do clérigo. Todos riram diante da atitude extremamente infantil da pequena.

A benção das alianças fora feita e os votos trocados. Edward se ajoelhara na frente de Bella para por a aliança no anelar dela, arrancando suspiros de todos que se emocionaram com o gesto. E finalmente o padre falou a frase tão esperada pelo casal.

— Eu os declaro, marido e mulher. — Disse o padre aos dois. — Pode beijar a noiva. — Consentiu o padre.

Edward não fez cerimonia. Enlaçou Bella pela cintura e beijo-a de forma casta. Aos poucos o beijo se tornou intenso e eles mergulharam na própria bolha particular esquecendo-se de todos que ali se encontravam. Só despertaram quando a igreja irrompeu em salvas de palmas. Os dois se separaram sorrindo com selinhos. Iriam começar uma nova vida a partir daquele dia.

A festa estava lindíssima, se tratava de uma decoração tradicional e muito elegante. Um casamento dos sonhos. A festa acontecia no hotel cinco estrelas da cidade vizinha. O lugar estava cheia amigos de Edward da época da faculdade. A família dele do Alasca estava ali presente. Amigos da família Cullen de várias partes do mundo. Cerca de cinco mil convidados.

Bella estava sendo apresentava a várias pessoas: amigos, familiares dos Cullens e chamava a atenção dos homens. Era lindíssima, mas naquele dia sua beleza estava se destacando ainda mais. Ela mais parecia uma visão, uma deusa.

Os recém-casados posaram para fotos tanto sozinhos como acompanhados e também dançaram a tradicional valsa dos noivos mais logo trocaram de casais. Bella dançou com todos os meninos de La Push e depois ainda por cima dançou com amigos e parentes de Edward e ele por sinal ficou bem incomodado com isso e ela não se sentia tão à vontade, pois muitos deles não a olhavam com respeito.

— Acho que já está bom, né, Alec? — Disse ele pra um antigo amigo da faculdade, tocando em seu ombro e interrompendo a dança.

— Claro, Edward. É fácil perder a noção do tempo. — Disse ele sorrindo com cinismo, mas em troca só recebeu um olhar mortal e então segurou Bella de forma possessiva pela cintura.

— Ele não estava me faltando com respeito. — Disse ela com calma.

— Mas estava te comendo com os olhos. — Disse ele bufando em seguida.

— Ele não significa nada. — Disse ela dando os ombros enquanto eles voltavam a dançar. — Não sabia que era tão ciumento, Senhor Cullen. — Disse ela arqueando uma sobrancelha.

— Nem eu. — Disse ele sorrindo torto e ela franziu o cenho, pois estava se descobrindo extremamente ciumento com relação à Bella de uma forma que nunca foi com Anne e com ela, ele tinha motivos, pois sua falecida noiva era uma mulher extremamente vaidosa e gostava de chamar atenção. Fazia parte de sua personalidade.

Não se sabe quem começou, mas logo estavam se beijando no meio da pista de dança. Era um beijo lento onde transmitiam o amor de um para o outro.

Bella e Edward ficaram um bom tempo conversando com os tios de Anne. Eles estavam apreensivos com relação a quem Edward escolheria pra ocupar o lugar de Anne, mas poucos minutos depois de conversarem com Bella viram que era a decisão acertada. Assim como fazia com todos, ela logos os conquistou.

Estavam todos sentados se servindo do jantar, mas foi dada iniciação dos brindes os pais de Edward foram os que iniciaram o deixando extremante envergonhado com historias de sua infância era um dos raros momentos em que Bella o via ficar vermelho.

— Acho lindo quando você cora. — Disse ela baixinho no ouvido dele soltando uma risadinha depois e ele sorriu torto pra ela e chegou a pé de seu ouvido.

— Pode rir, Senhora Cullen. — Disse ele num tom sério. — Vou me certificar de deixá-la vermelha mais tarde. — Disse ele de forma maliciosa e ela que tomava o vinho se engasgou chamando a atenção dos outros na mesa. Conclusão: ficou vermelha como um pimentão.

Um dos discursos mais engraçados e constrangedores foi o de Emmett, pois ele fez várias piadinhas e também falou várias frases de duplo sentindo deixando Bella e Edward envergonhados e divertindo os convidados. O discurso de Alice foi doce e o de Rosalie foi emocionante pra Bella, mas amiga foi mais objetiva. Quem falou também foi Jacob, que fez questão de assim como Emmett contar piadas e foi à vez de Bella ficar constrangida com ele contando coisas de seu passado.

Rose mantinha-se calada sobre um leve incomodo no ventre, mas naquele momento tudo piorou, não conseguia mais esconder em expressão neutra e seguiu para o banheiro, levando Emmett consigo.

— O que foi querida?

— Eu estive disfarçando pela bella, mas estou com dores.

— Como, onde? — dizia Emmett erguendo o vestido de rose, completamente preocupado. — você acha que...?

— Eu estou achando - dizia chorosa — eu só não quero preocupar a Bella, vamos sair antes da Bella?

— Dá sim, Alice estava indo atras dela pra tirar o vestido! — disse tomando a loira ao colo e saindo pelos fundos da casa.

Bella foi arrastada por Alice para uma suíte que ela tinha reservado para que pudesse trocar de roupa e por um vestido igualmente branco, só que mais simples e um tanto curto. Ela ficou com os cabelos soltos jogados pra a um lado só. Estava linda. Eles foram seguidos pelos convidados até o lado de fora do hotel e depois entraram no carro com Edward conduzindo. Se despedir de Elizabeth, foi difícil para ambos.

Vestido de Bella

Ele mantinha os olhos na estrada, mas vez ou outra olhava pra ela e via que ela sorria ou corava com o olhar dele. Conversaram amenidades. Ela não sabia pra onde iriam e já tinha desistido de perguntar, pois sabia que ele não falaria. As malas estavam no carro e logo algumas pessoas vieram buscar. Foram encaminhados para um avião particular da família. A cada dia que passava, Bella ficava mais surpresa com a fortuna dos Cullen.

Ninguém deu nenhuma pista para onde iriam e Bella ficou um pouco nervosa quando o avião decolou. Logo uma taça de champanhe foi servida para o recém-casal e fizeram um brinde, selando com um beijo em seguida.

Bella estava tão cansada devido à noite mal dormida que acabou pegando no sono a viajem inteira, deitou no ombro dele e dormiu. Ele, ao contrário, ficou a viajem inteira acordada velando o sono dela e também acertando os últimos detalhes da surpresa de Bella.

— Bella, amor, chegamos. — Disse ele delicadamente e ela balbuciou coisas sem sentido, mas então foi tomando consciência de onde estava e bocejando de forma graciosa. Sentando-se, ela pediu licença e foi no banheiro e comprovou que seu cabelo estava um caos e tentou ajeitar a maquiagem. Se Alice visse aquilo, iria falar em sua cabeça que dormir de maquiagem era um crime.

Desceram do avião de mãos dadas e logo pessoas vieram pegar suas malas.

— Bem vinda a Paris. — Disse ele no ouvido dela e ela abriu um lindo sorriso.

— Paris? — Perguntou ela sorrindo boba pondo a mão na boca. — Ai, meu Deus. — Disse ela sorrindo.

— Obrigada. — disse ela se jogando nos braços dele. — Eu sempre fui louca pra conhecer Paris. — Disse ela sorrindo emocionada.

— Amor, porque está chorando? — Perguntou ele, vendo os olhos dela marejados.

— É que parece que estou vivendo um sonho. — Disse ela abaixando a cabeça.

— Eu me sinto assim. — Disse ele acariciando o rosto dela. Estavam parados ainda na pista. — Vem. Vamos. — Disse ele a enlaçando pela cintura e então partiram.

Seguiram com um motorista particular. Ela tinha atenção concentrada na cidade, olhava tudo com curiosidade. Era verão em Paris o que era ótimo.

Bella estava achando incrivelmente sexy ele falando francês e franziu o cenho vendo que estavam se afastando cada vez mais do centro.

— Onde fica o hotel? — Perguntou ela franzindo o cenho.

— Não vamos ficar no hotel. — Disse ele sorrindo. — Minha mãe ganhou de presente do meu pai essa casa aqui em Paris. É lá que vamos ficar.

— Em quantos lugares vocês têm casas? — Perguntou ela chocada.

— Pra falar a verdade, nem eu mesmo sei. — Disse ele dando os ombros como se aquilo não fosse nada e ela somente arregalou os olhos.

— Vocês tem muito dinheiro. — Disse ela por fim.

— Nós temos, Bella. — Disse ele firme. — Não se esqueça que tudo que é meu agora é seu também. — Disse ele pegando a mão dela e a beijando.

— Nunca vou me acostumar com isso. — Disse ela negando com a cabeça.

O Motorista estacionou em frente a linda casa com arquitetura moderna e no mesmo estilo da mansão em Forks com enormes janelas de vidro. Ela somente disse que era linda e ele abriu a porta e para surpresa dela, a pegou no colo. O que a fez sorrir mais. Eram 23:00 horas e a viajem tinha durado cerca de 4 horas. Agora ali, Bella se sentia mais nervosa e apreensiva. Ele apresentou cada cômodo da casa para ela, ainda a carregando no colo, mas logo chegaram ao segundo andar e assim que ele abriu a porta do quarto ela o viu iluminado à luz de velas e pétalas de rosa no chão e na cama. Uma musica romântica tocava no cômodo. Ele a pôs no chão e saiu retornando depois com as malas. Ele a pôs no chão e se prostrou atrás dela, tirando seus cabelos e jogando pro lado. Ela gelou. Estava muito ansiosa, mas logo relaxou ao seu toque.

Ele acariciou o pescoço exposto dela e depois depositou beijos castos. Estava tempo demais a desejando a queria. Se continuasse com aquilo iria rasgar a roupa dela e iria acabar com aquilo em minutos.

— Está perfeito. — Disse ela no meio de um suspiro virando um pouco o rosto e levando a mão pra trás acariciando os cabelos dele e lhe dando um beijo casto.

Ele logo a beijou também. Era lento, sensual e ele aproximou mais pra si fazendo com que o corpo dela se chocasse contra se peito e como ela estava de costa pra ele tinha acesso ao seu corpo. Ela podia sentir que ele estava se excitando e sem delongas ele subiu a mão que estava em sua barriga lisa e tocou seus seios e ela gemeu entre o beijo e o interrompeu continuando de costas.

— Preciso de alguns minutos. — Disse ela ofegante. — Quero tomar um banho. — Disse ela mordendo os lábios.

— Fique a vontade. Eu vou ter dar privacidade. Daqui a pouco eu volto. — Disse ele apertando levemente o seio dela e depois dando um sorriso torto e sorrindo assim que ouviu ela gemer. Ela não teve coragem de se virar e olhar pra ele pois estava vermelha como um pimentão. Somente depois que ouviu a porta se fechar foi que ela se virou e pôs a mão no coração sentindo que ela batia mais rápido. Ela respirou fundo varias vezes e então foi em direção a uma das malas. Tinha três ali pelo visto eram todas dela. Ela abriu a primeira que era uma das menores e logo viu calcinhas sutiãs, camisolas e biquínis. Todos novinhos da Victoria Secrets e outras marcas pequenas. Tudo transparente, pequeno ou curto demais. Só de se imaginar vestindo aquilo na frente dele, corou.

Arrastando a mala para o banheiro trancou a porta e depois de fazer a higiene, tomou um banho com cuidado pra não molhar o cabelo e depois chegou a hora de procurar a roupa. Estava sem maquiagem e não se preocupou em fazer uma. Ela optou por uma das camisolas que achou mais comportada, apesar de translucida e por esse motivo pôs um conjunto de calcinha e sutiã e também pegou um robe. Passou creme, perfume, desodorante e depois foi pra frente do espelho e começou a escovar os cabelos que estava mais ondulado. Ela ficou passando a mão no rosto, ainda usava os brincos e o cordão e decidiu tirar ao menos o cordão que tinha ganhado de Esme.

Respirou fundo várias vezes. Não tinha noção de quanto tempo estava no banheiro, mas já estava a cerca de 40 minutos lá dentro. Edward tinha trazido sua mala para o quarto. Ele tinha tomado um banho também. Ele a principio andou de um lado para o outro e ouviu o chuveiro ligado, sinal que ela tomava banho. Estava sendo uma tortura. Ele chegou ate a porta e pensou em bater assim que ouviu o mesmo ser desligado, mas então desistiu da ideia. Ele foi até a sacada e ficou concentrado na vista, pensando os últimos dias e fazendo uma avaliação de tudo. Chegou à conclusão que estava em sua cara. Bella era virgem. Tinha certeza disso. Por isso a inexperiência, a timidez excessiva. Ele sorriu bobo com aquilo. Seria o primeiro e entendeu que nunca conversaram sobre isso. Na verdade, ela nunca teve a oportunidade de contar.

Ele estava tão distraído, perdido em seus pensamentos que não percebeu que ela saía do banheiro da suíte. Ela olhou para os lados e então se encaminhou pra onde ele estava. Ela parou e fechou os olhos respirando e então voltou a abri-los. Ele, sentindo o cheiro de morangos invadindo o lugar, a olhou. Ele estava somente com uma calça de ceda e sem camisa. Ele a olhou de cima a baixo, vendo que ela estava descalça assim como ele. Então não podia ver muito, pois o robe batia pouco acima do joelho. Ela mordia os lábios e estava corada.

Ele estendeu a mão e ela se encaminhou para ele e pegou a mão dele. Edward deu um beijo na mão dela e então a abraçou por trás e ficaram uns segundos em silencio vendo a linda vista de Paris, pois a casa ficava em uma colina.

— É lindo. — Disse ela olhando o lugar.

— Não usaria a palavra linda pra descrever mais nada com você aqui do meu lado. — Disse ele romântico. — Porque não me disse que ainda é virgem? — Perguntou ele com delicadeza e ela ficou vermelha e a baixou a cabeça. E ele querendo ver seu rosto a virou para si e levantou a cabeça dela. — Não tem que se envergonhar disso. — Disse ele acariciando o rosto dela.

— Eu queria contar, mas não sabia como tocar no assunto. — Disse ela mordendo os lábios.

— Não morda os lábios. — Disse ele engolindo em seco e ela franziu o cenho. — Não tem noção como isso é extremamente sexy e excitante para mim. — Disse ele a olhando com intensidade.

— Sou tão inexperiente. — Disse ela dando os ombros.

— Bella, eu também estou há bastante tempo sem estar com uma mulher e não existe formula pra isso. Só preciso que me ama e me deixe amar você. — Disse ele com carinho.

— Tudo o que eu mais quero é fazer amor com você. Só não sei como fazer. — Disse ela corando.

— Só confiem mim e relaxe. — Disse ele a beijando em seguida e logo ela enlaçou os braços em volta do pescoço dele e não demorou muito para acariciar os cabelos dele, coisa que amava fazer. Ele desfez o nó do robe que ela usava e parou de beijá-la para poder vê-la. Foi empurrando até que caiu aos seus pés, deixando somente de camisola que era translucida e era possível ver sua pele e ver sua roupa intima. A camisola batia nas coxas dela.

— Linda. — Disse ele hipnotizado a olhando e então a beijou novamente, mas intercalou o beijo no pescoço dela. Foi descendo as alças uma de cada vez e parou nesses momentos para olhá-la ate que a camisola teve o mesmo destino do robe caindo aos seus pês. Ela agora estava somente de calcinha e sutiã. Uma tentação para ele. Ele a acariciava a passeava com as mãos pelo corpo dela a excitando, a tocando, ouvindo os gemidos dela e seus próprios além de seus gemidos e suspiros. A musica romântica tocava no ambiente.

Ele a pegou no colo e depois a depositou na cama ficando por cima dela se apoiando nos cotovelos. Eles estavam mais relaxados e em alguns momentos sorriram entre o riso. Ela se entregava a ele, tanto de corpo, quanto de alma. Ela estava ficando mais confiante também para tocá-lo e arranhava as costas dele.

— Me toque, Bella. Isso! Toque-me. — Dizia ele ofegante a beijando no pescoço e onde tinha acesso. Ela com mais coragem levou as mãos, um tanto tremulas, para a calça dele e então começou a empurrá-las para baixo. E ele ajudou-a como pode. Logo ele ficou de cueca boxer. Ambos agora exploram o corpo um do outro. Ela ainda estava insegura, mas ele a incentivava com palavras.

Em dado momentos eles se sentaram na cama. Ela em cima do colo dele e então se beijaram ate que ela mesma levou a mão ao fecho do sutiã e o tirou lentamente. Não porque queria seduzi-lo, mas, sim, porque ainda estava temerosa. Ele ficou olhando hipnotizado e logo ela o tirou jogando de lado deixando seus seios a mostra. Ele ficou olhando os seios com bicos rosados que tinham medida certa e cabiam exatamente em suas mãos. Edward afastou o cabelo dela que cobria parcialmente o seio, deixando eles livres para seu olhar. Ela tinha a boca levemente aberta e estava corada. Ele acariciou as bochechas dela.

— Ainda consegue ficar mais bonita, mas sei que chegará ao estado da perfeição quando eu estiver dentro de você a fazendo minha pela primeira vez. — Disse ele descendo as mãos pelo pescoço, ombro... Até que toco nos seios com a ponta dos dedos e então envolveu um deles com a mão e logo segurou os seios com a mão os apertando e ela fechou os olhos e gemeu jogando a cabeça pra trás. Estava num momento de entrega. Ele então sentiu sua boca salivar e deu pequenos beijos em seus seios intercalando e ela segurou em seus ombros, mas logo ele os sugou a fazendo gemer alto. Parecia uma criança faminta. Sugava com força e o corpo dela tinha vontade própria. Remexia-se no colo dele em busca de atrito, sem parar de chupá-la, ele a fez se deitar e então foi tirando a calcinha dela afoito. E então parou a de dar atenção aos seios e foi tirando a ultima peça a deixando nua abriu as pernas dela a deixando exposta e ficou entre elas. Ela estava vermelha, mas não pela vergonha e sim pelas sensações.

Ele deu mais um beijo, mas logo interrompeu e foi descendo os beijos. E quando ele chegou ao umbigo, Bella descobriu o que ele queria fazer e então segurou os cabelos dele e fez que não com a cabeça.

— Quero sentir seu gosto. — Disse ele a olhando e então continuou beijá-la. Ela a principio ficou tensa, mas logo foi relaxando e beijou cada lado da coxa dela e então deu um beijo em sua intimidade a fazendo dar um pulo pelo contato e não demorou muito para ele começara dar lambidas e beijá-la e então a chupou, a sugou.

— OH, EDWARD. — Disse ela segurando os cabelos dele, se oferecendo mais a ele. — EU... EU VOU... EU... OH! AHHHHHHHHH. — Gritou ela tendo seu primeiro orgasmo e então relaxou fechando os olhos e respirando pela boca.

Ele queria estar dentro dela e sem poder esperar mais, se livrou da cueca ficando igualmente nu. E apesar da pouca claridade, ela pode vê-lo a arregalou os olhos vendo o quanto ele estava excitado e o tamanho dele. Questionou-se como ele iria colocar tudo aquilo dentro dela.

— Edw... dwar... d. — Disse ela nervosa gaguejando e ele entendeu que ela começava a ficar tensa.

— Você foi feita para mim, Bella. — Disse ele, a tranquilizando. — Só mente me sinta. — Disse ele levando o membro à entrada dela que gemeu. Ele abriu ainda mais a perna dela a deixando exposta e então começou a beijá-la e foi se encaixando e ela se moldava melhor embaixo dele. Ela estava suada e ele não estava diferente.

Quando ele sentiu a barreira de sua virgindade se afastou e olhou dentro dos olhos dela dizendo que a amava e ela fez o mesmo. E então ele rompeu e logo o corpo dela ficou tenso e uma lagrima solitária escorreu pelo seu rosto. Lágrima essa que ele beijou. Ele a beijou depois, beijou o pescoço dando mordidas e chupões e começou a se movimentar lentamente. Ele saiu parcialmente e voltou de novo com mais firmeza ficando por completo dentro dela. Era incomodo, mas mesmo assim, prazeroso.

Ele começou a se movimentar e ela aos poucos foi o acompanhado. Hora ele beijava a boca dela, ou pescoço e ela fazia o mesmo se segurando nos ombros dele e em determinado momento, enlaçou as pernas em volta da cintura dele o fazendo ir mais fundo.

— Tão apertada. — Disse ele em meio a um gemido.

— Edward. — Disse ela gemendo em seguida. — Oh! Mais rápido. — Disse ela gemendo experimentar mais daquelas sensações e ele os virou na cama ficando por baixo a deixando por cima dele.

Ela o olhou com certo desespero.

— Bella, rebola. — Disse ele dando uma apartada na bunda dela. E foi o que ela fez sentindo uma das mais deliciosas sensações. Ela apoiou a mão no peito dele e então começou a rebolar e gemer e logo subia e descia rapidamente com a cabeça jogada pra trás. Ele a ajudava nos movimentos, mas logo não foi mais necessário. Ele gemia, urrava, mas mantinha os olhos abertos a vendo. Via os movimentos dos seios dela conforme ela o cavalgava. Segurou em um dele e o outro ele os chupou a fazendo gritar. Estavam dando lugar ao desejo e tudo era intenso.

— AH, BELLA. ISSO! ASSIM! AH! EU PRECISO DE MAIS, AMOR. — Gritou ele, os virando novamente na cama e ficando por cima. Ele então segurou na cabeceira da cama e entrou e saía dela algumas vezes ate que começou um ritmo alucinando. Era possível ouvir seus corpos se chocando. Nem mesmo a musica era mais ouvida. Eles gritavam coisas incoerentes.

— EDWARD, EU VOU... — Gritou ela sem poder terminar.

— VEM COMIGO, BELLA. — Gritou ele estocando com mais intensidade. — ABRE OS OLHOS OLHA PRA MIM, BELLA. — Gritou e ele e foi o que ela fez. Então, juntos chegaram ao ápice, olhando um nos olhos do outro e gritando o nome um do outro. Ele sem forças caiu em cima dela com o rosto entre seus seios. Estavam suados, ofegantes e seus corpos tremiam. Passaram-se alguns minutos até que suas respirações estavam normalizadas, mais ele continuava dentro dela.

— Eu te amo. — Disse ele com o rosto ainda entre os seios dela e ela acariciou os cabelos dele.

— Eu te amo. — Disse ela ainda ofegante. Ele podia ouvir o coração dela batendo forte.

— Você é minha, agora. — Disse ele sorrindo torto.

— Sua, Edward. — Disse ela bocejando em seguida.

— Durma, minha Bella. — Disse ele saindo de dentro dela, vendo seu gozo escorrer um pouco de dentro dela e também vendo a mancha de sangue.

— Ainda não tive o bastante de você. — Disse ele beijando o ombro dela que estava deitada de lado. Ele se levantou, pegou um pano úmido e a limpou e depois se deitou com ela a abraçando, dormindo de conchinha com ela se cobrindo somente com um lençol.

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