quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

MVC - Capítulo 10


– Eu nem acredito que eles já estão indo – digo chorosa abraçada em Edward.

– Eles também tem aula e logo as férias chegam – disse Charlie.

MVC - Capítulo 9


Edward ficou insistindo em falar com Charlie, nada do que eu dissesse o removia dessa ideia, sempre dizendo que era isso que o Charlie queria e espera dele. Então Edward me levou para casa e ficamos conversando na varanda sobre o olhar atento dos vizinhos ate meu estomago roncar, assim ele preferiu ir embora, três horas depois Charlie chegou e coube a mim prepará-lo.

MVC - Capítulo 8


Edward ainda não me olhava, estava com medo dele me achar uma puta depois disso e foi constrangedor os pedidos de desculpa. Seu carro teria que ir para o concerto, o estofado estava todo rasgado e o encosto do banco do motorista foi arrancado. A volta conseguindo ser mais rápida que a ida,paramos em frente a minha casa e ele ainda não havia voltado a me olhar.

MVC - Capítulo 7


Eu guardarei cada minuto desta tarde por todos os meus dias, foi completamente fascinante ver o sol bater em sua pele. Sua pele reluzia como um cristal, as dominando de acordo com seu andar, seus olhos pareciam temerosos,sorri o encorajando a terminar de caminhar, eu tentava me controlar para não ir ate ele, o medo de que qualquer movimento meu provocasse seu sumiço me ajudou no controle.

MVC - Capítulo 6


Mesmo decidida a ignorar o fato de ter beijado um vampiro,eu tardei ao Maximo minha ida ao colégio, o dia amanheceu chuvoso, indicando que ele estaria no colégio. Assim que desci da picape lá estava ele, com seus irmãos e me olhou rápido, virando em seguida. A baixinha com cara de fada sorria me olhando uma vez e outra.

MVC - Capítulo 5


POV Bella


Na sexta mal acreditei no que vi quando acordei, finalmente sol! Fiquei com medo de me mover e ele sumir, no colégio todos irradiavam alegria, todos animados pelo passeio e nos sentamos nas mesas ao ar livre. Marcamos mais detalhes para nossa ida a La Push, minha alegria diminuiu consideravelmente quando percebi que ele não veio, nenhum deles veio. E não gostei da forma que me senti, como pude me tornar tão dependente da presença dele?

MVC - Capítulo 4


POV Bella


Fechei meus olhos e esperei pelo impacto, mas me surpreendi quando ele não veio da direção que eu esperava. Senti ser puxada e minha cabeça bater no asfalto e logo depois a vã bater na picape, meus ouvidos latejaram com o barulho dos freis sendo forçados.

MVC - Capítulo 3


POV Bella


Como não precisava me preocupar em decorar cada canto da escola, me preocupei em guardar minhas coisas, assim quando já tinha algumas caixas vazias comecei a remover objetos infantis e removi as cortinas irritantemente amarelas e coloquei nas caixas. Logo estava exausta para o barulho da chuva não me atrapalhar, tomei um banho e ao me olhar no espelho pude ver o quanto já estava perdendo a vitalidade da pele, desci e preparei nosso jantar, apenas uma macarronada.

MVC - Capítulo 2


POV Bella


Acordei suada não era nem 6:30 e já estava fervendo! Me vesti sem pressa após um banho demorado, meu café hoje foi reforçado. Não poderia ficar fraca e de forma alguma ter tortura. Hoje será a primeira apresentação das lideres, após o jogo de abertura da copa estudantil de Phoenix.

MVC - Capítulo 1


POV Bella

Se alguém me contasse a alguns meses atrás, tudo o que aconteceria comigo, certamente ira rir dessa pessoa! Jamais imaginei isso para mim, não leve a mal, eu só não conseguia imaginar alguém que realmente goste de mim, sem ser minha família. E foi em Forks que encontrei, minha vida é completa com ele.

Mas como sou a pessoa mais azarada possível, é completamente razoável que essa felicidade estivesse com os dias contados. Quando vi seus olhos vermelhos feito sangue, tive a certeza que seria o meu fim, mas não imaginei que ele seria tão perverso, não que eu estivesse esperando algum escrúpulo de um vampiro que se alimenta de sangue humano. Esperava apenas que meus amigos não fossem envolvidos nisso.

Estive incontáveis vezes de frente com a morte, mas esta era diferente. Não poderia pedir por Edward, nem gritar. mesmo se fosse possivel, eu não pediriapor ajuda! Não quero viver com medo e se morrer os manterá vivos e seguros? Aceito de veia aberta!

E - Capítulo 31


Pov Bella

Meu coração falhou algumas batidas, eu não queria contar assim, queria falar em uma reunião ou jantar, não queria destruir o aniversário dela, afinal seria o primeiro comigo e vejam o que eu faço... Segui com Edward e papai ao meu lado, meu pai Charlie ergueu mamãe desmaiada que foi levada a sala. Alguns seguranças mantiveram os convidados curiosos do lado de fora, deixando apenas a família, meu pai e Edward entrarem.

E - Capítulo 30


POV Bella


Almoçamos e Edward me mostrou a propriedade. Edward me fez tomar outra pílula, ele me explicou após eu ter visto a cartela e... fiquei raivosa com o entendimento ginecologico que ele tem, preferi bloquear minha mente de pensar nos motivos para isso! Eu ficaria encarregada das próximas. No fim da tarde Peter e Charlote apareceram, ajudando com nossas malas, após um lanche seguimos para a sua casa, essa seria a primeira prova.

E - Capítulo 29


Pov Edward.


Aquela miúda desgraçada É a minha PERDIÇÃO! O tiro saiu pela culatra. Isabella é, sem duvidas um perigo... Menos de 24h, ela levou menos de 24h, para virar minha mente de pernas para ar. Pra devastar todas as minhas certezas, todos as minhas diretrizes. E essa é a única certeza que ficou em mim, se enraizando cada vez mais fundo a cada segundo que fico aqui, feito um bocó a admirando enquanto cochila, após uma boa foda.

I - Capítulo 18

Pov Ian

Meses depois

Estava desesperado. Terminava de entregar um projeto para uma empresa conceituada de Londres. E depois iríamos essa semana para Inglaterra. O visto de Peg estava com os dias contados e já havíamos conversado com sua mãe pelo webcam. No inicio ela chegou a rugir por estarmos juntos, mas após uma conversa a sós com Peg ela me aceitou e estava preparando o terreno para nós. Para que eu pudesse chegar sem correr o risco de ser morto antes de terminar de falar.

I - Capítulo 17


Pov Peg

Após a cena de disputa de testosterona, Ian me arrastou para seu carro, sem se importar com os olhares que recebemos pelo percurso. Ele ficou realmente nervoso. E Walter ficou branco feito vela. Eu preferi ficar quieta. Nunca tinha visto ou ouvido Ian daquela forma. Mel sempre me disse que nunca ouviu o pai alterar a voz. Mesmo quando brigava com Lucinda, ele nunca deu um grito ou falou raivoso com elas.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Entrelaçados




Primeira fase: Com um passado desconhecido, Isabella muda-se com seu pai Samuel para E.U.A. apos perder sua mãe. Seu pai a aconselha a procurar suas raízes.
sem saber o que lhe espera, Isabella se vê perdida entre um briga de décadas, entre seus amigos e sua família biológica. 
Se vê em duvida e completamente fascina pelo "antagonista"
ela conseguirá lutar contra sua real vontade?
________________________________
Segunda fase:
Apos tantas historias mal resolvidas, Isabella abre mão de sua "paz" pelo bem de seus pais biológicos. aceita se casar com Edward. O que pode acontecer, com um coração destruído por erros e intrigas do passado?
Nada nem ninguém é o que aparenta ser. 
será Bella capaz de suportar tantos conflitos que sua decisão trará, poderá Edward se encantar por ela?
O amor se fará presente? Dizem que o ódio e o amor andam de mãos dadas...
uma nova história surge, mas isso não impede que antigos medos e inimigos tentem manchar e apagar essa nova história.
A idade realmente importa?
Empecilhos e inveja alheia separa?
Ou o amor que não é realmente forte para suportar os ventos?
O amor pode nascer onde menos se espera!
O amor é igual a confiança, ele não se ganha, se conquista com o passar dos dias!
Por cada palavra, por cada demonstração!
Não importa o que façamos, qual caminho percorrermos.
Nosso destino final não mudara!


1. Prólogo

2. Meu amor!

3. Sem chão

4. Seguindo a vida

5. Encontrando com o passado

6. Mergulho

7. Fim de ano

8. Coragem

9. Descobertas

10. Acidentes acontecem!

11. Recuperação

12. Historias mal acabadas

13. Eu sei o quanto doí! Parte 1

14. Eu sei o quanto dói! Parte 2

15. Reestruturas

16. Turbulências

17. Ness

18. Noivado

19. Seu olhar

20. Papai!

21. Conhecendo o passado

22. Me entendendo

23. Isca?

24. Visitante

25. Acordo

26. Encobertos

27. Casamento

28. Fase 2: Lua de mel 

29. Fase 2: Primeiras Consequências... 


30. Fase 2: ...Do efeito Dominó


31. Fase 2: Ação...


32. Fase 2: ... E reação.


33. Fase 2: Ultimato 

34. Fase 2: Ataque


35. Fase 2: Segurança 


36. Fase 2: Afronta



37. Fase 2: Recordar é morrer novamente!

38. Fase 2:Palavras em meu ouvido, dores no coração!



39. Fase 2: Acho que congelei meu cérebro

40. Fase 2: House


41. Fase 2: Furioso


42. Fase 2: Chegou a hora


43. Fase 2: Sereia em apuros


44. Fase 2: Vazio


45. Fase 2: Meu milagre


46. Fase 2: Esse pesadelo não acaba nunca?


47. Fase 2: Final e inicio


48. Fase 2 : Miudinha


49. Fase 2: Amores


50. Epílogo: Plenitude

E - Capítulo 28


Pov Bella

O lugar é de uma construção medieval século XV ou menos, mas as mobílias e adereços pareciam do início do século XX, o mordomo já havia nos mostrado as instalações, agora estávamos lanchando, uma comida leve, suco. Falamos pouco até agora. Ele por estar instruindo o mordomo e uma camareira, eu acho. E eu por medo, e por não ter nada pra falar. Após isso Edward me guiou pelas escadas.

Parando em uma porta imensa e grossa, parecendo de ferro. Que lugar é esse e como ficou escondido? Ele empurrou a porta sem muita força. O quarto tinha uma iluminação moderna lindamente misturada com a medieval, os castiçais onde deveriam ter velas, estavam repletos de pequenas e lindas lâmpadas de baixa potencia em forma de flores.

Uma cama imensa com dossel no centro do quarto, dormiria uma família completa e ainda sobraria espaço. Móveis de madeira antiga, suas malas estavam em um canto, havia duas grandes e rosas. Seriam para mim? Terminei meu tour tocando nelas e me virei para ele – são...?

– Suas! Pedi uma amiga para escolher, espero que tenha ficado de seu agrado. Pelo pouco que percebi de seu gosto, acredito que venha a aprovar.

– Obrigada – sussurro o observando remover o terno e a gravata.

Engoli em seco quando o vi caminhar até meu lado, retirando sua blusa. Fiquei parcialmente encantada com seu porte, peito e abdômen definidos, ombros largos e braços grossos acompanhados de suas mãos grandes, seus dedos grandes a habeis desabotoando meu vestido. Nossos corpos separados por centímetros. Senti seus dedos acompanharem a queda do meu vestido, puxar meu cabelo de lado e seus dentes rasparem em meu pescoço, estremeci.

O que faço? Eu queria correr dali, correr para meu pai. Eu queria tempo pra me acostumar com a idéia, afinal seria minha primeira vez. Isso pra mim é serio, não é só um romper de hímen, eu queria fazer com o homem que viesse a amar e não por obrigação, não por um acordo estúpido. Mas que diferença faria. Eu tenho tesão por esse idiota insensível que sumiu comigo recém nascida e ferrou com meus pais? Sim, malditamente tenho! Mas isso não é amor.

Suas carícias continuaram, suas mãos removendo meu sutiã – Edward... – sua boca cobre a minha, um beijo um pouco mais calmo do que os outros e me sinto ser erguida. Ele caminhava para a cama. O QUE EU FAÇO? O QUE EU FAÇO? O QUE EU FAÇO? EU NÃO QUERO! Meu sistema entraria em curto, tentei impedir suas mãos, meu corpo tremia e não por suas carícias quentes, mas por medo, por terror.

Ele levantou e removeu sua calça, deixando sua cueca boxer preta a mostra com um assustador volume ereto, aquilo nunca caberia em mim. Apavorada preferi apreciar as cores do teto, enquanto tentava pensar em como pedir pra não fazermos. Seus dedos foram para a lateral da minha calcinha e o pavor começou a transbordar assim que seu dedo deslizou por minha intimidade. Dedilhando em meu clitóris. Meu coração parecia querer rasgar meu peito, minha pulsação alta em meus tímpanos.

Quando desceu para minha entrada o freei, segurei firme seu pulso – por favor... não? – digo com a voz falha de medo. Edward me olhou irritado e depois suavizou a expressão e se afastou.

– Vou tomar um banho – disse sério pegando suas roupas – fique tranquila Isabella. Nunca tive mulher alguma a força, e não começarei agora! Não será por ser minha esposa que a tomarei a força! Você vira até mim. Você me pedira pra fodê-la – disse ríspido seguindo para o banheiro.

Fiquei encolhida na cama, o que eu posso fazer? Ele diz isso, mas e se eu nunca me acostumar com essa situação, ele é meu marido. Isso é um direito dele, um dever tanto meu, quanto dele. Pelo menos do pouco que conheço sobre matrimonio é a obrigação do conjuge copular com seu parceiro!

Ele é um homem maduro, que como me disse, pode ter a mulher que quiser. Mais cedo ou mais tarde ele cansaria de me esperar e me teria a força ou procuraria na rua. A imagem dele dançando com Jane e do gemido deles veio com força em minha mente conturbada. Bizarramente me senti mal e irritada com isso.

Essa pode ser sua felicidade, resta saber escolher.


As palavras de Tanya dançaram em minha frente. Ou eu resolvo isso de uma vez ou ficarei apavorada sempre que ele se aproximar de mim – vamos lá Isabella! Ele não é nenhum mostro ou velho repulsivo. Ele ferrou com seus pais? Sim. Mas já provou que é gostoso e sabe o que fazer pra dar prazer a mulher. Não será nenhuma tortura – cuspi as palavras em voz alta e me levantei.

Reunindo coragem, terminei de tirar minhas peças íntimas e segui nua para o banheiro, Edward havia deixado a porta encostada, abri devagar, ele estava de costas, removendo o shampoo, caminhei hesitando na porta, respirei fundo e abri a porta entrando rápido, antes que o medo me acovardasse. Toquei suas costas e ele ficou rígido – eu posso aparentar ser paciente Isabella, mas já gastei minha cota com você, não me tente ou não responderei por mim – disse me olhando por sobre o ombro. Respirei fundo e virei para ficar em sua frente.

– Eu não estou tentando.

– Sim, está! E quando eu quiser me afundar em você, simplesmente sairá daqui.

– Me... Me foda – pedi, sem olha-lo. Ele permaneceu parado e quando ergui meu olhar pensando que terei que repetir a bendita frase, seus lábios atacaram os meus, seu corpo gelado pela água, colado ao meu. Estremeci com o frio. Seu peito colado aos meus seios rígidos.

Edward me ergue pela parede e fechando o chuveiro – eu não vou parar Isabella, você já brincou de mais comigo – disse me apertando e me fazendo sentir seu membro duro e muito gelado em meu sexo. Estremeci e gemi ao sentir sua boca quente em meu seio, seus dedos brincando em meu sexo – você é uma provocadora dos infernos! Sem pêlos Isabella? Vou fodê-la até não conseguir se mexer! - meu corpo fervia mais e mais então senti uma pressão dolorosa em meu sexo e gemi de dor. Edward parou e me encarou.

– Você é... virgem? – corei em vários tons e apenas maneei a cabeça confirmando, ele soltou uma lufada de ar e encostou sua testa em meu peito, senti sua respiração quente no vão entre meus seios até que ele ergueu a cabeça e me pegou no colo, me apoiou na pia e me secou, depois se secou e me levou em seu colo para o quarto.

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Deitou-me delicadamente na cama, varreu os olhos por meu corpo e fiquei envergonhada, mas parou minhas mãos antes que eu pudesse me cobrir. Com lentidão tocou minhas pernas, subindo e brincando com minha barriga, meu umbigo, subindo pelo vão entre meus seios, meus lábios, me deu um beijo na testa e se abaixou, beijando minha perna, subindo por minha coxa, dando um beijo molhado em meu baixo ventre.

Estremeci com o contado de sua barba por fazer em minha barriga, sua língua quente em meu umbigo, meus dedos foram para sua nuca, meu corpo se arqueando em busca de mais contato. Ele realmente sabe o que fazer, todas as dúvidas sumiram, eu o quero, eu quero que me faça sua. Abri minhas pernas, tocando seu quadril. Sentindo-me encharcar e gemi rendida.

Gritei estremecendo tamanho prazer e satisfação que senti quando finalmente chupou meu seio intumescido. Quando pensei que sentiria seus lábios sobre os meus, ele volta a descer suas caricias e segura minhas pernas, me puxa um pouco, colocando um travesseiro por baixo de minha coluna, me deixando exposta e desceu os lábios por meu centro.

– Ahhhhhhhh – gritei ao sentir sua língua separando minhas carnes, circulando meu clitóris. Tão quente, arqueei minhas costas, puxando o ar que me abandonou. Meu centro doía de tanto que vibrava, seus lábios sugando meu sexo, seus dentes passando devagar por meu clitóris e me senti encharcar à medida que a pressão aumentava.

Minhas mãos indo a sua cabeça, tentando força-lo a ficar ali e fazer essa dor parar, foi assim da outra vez, ele estava me levando à borda, faltava pouco para que eu transbordasse, sua língua passou a me penetrar, circulando minha entrada, enquanto seus dedos se ocuparam de meu clitóris. Tudo se intensificou, sons desconexos escapavam por meus lábios, minha visão começou a embassar, brilhar e escurecer. Uma explosão dolorosa de prazer me dominou, fazendo um grito animalesco escapar.

Mas essas ondas não apagaram uma dor aguda e rápida de me alcançar, um grito que mais pareceu o rugido de um leão, ecoou por meu ouvido. Edward estava me apertando em seu corpo, forçando entrada no meu corpo. Senti-me entupida, não havia espaço, éramos incompatíveis? Seria rasgada ao meio! Afundei meus dedos em suas costas e abafei meu grito em seu braço musculoso e tentei relaxar.

Fiquei respirando, enquanto ele movia o quadril de pouco a pouco, afundando mais e mais em meu interior, me deixando sentir cada parte de seu membro enorme. Após intermináveis segundo o ouvi gemer e seus lábios mexerem em algo como um sorriso em meu pescoço. Ficamos assim por um tempo, até que ele ergueu a cabeça e me olhou atentamente.

Deslizou os dedos por meu rosto, não consegui ler suas expressões. Edward é uma incógnita pra mim, lentamente ele desceu seus lábios sobre os meus, nos beijamos com calma, paciência e logo ele se mexeu em meu interior, lentamente e logo retribui, movendo meu quadril de encontro ao seu. Sentindo-o ir cada vez mais fundo. Ambos arfantes, ele puxou uma das minhas pernas para cima e me abri mais para ele, levando minha outra pernas para seu quadril, gemendo satisfeita ao senti-lo afundar ainda mais.

Céus como isso é bom, como ele é bom, eu quero mais disso, muito mais, sempre – mais... – meus lábios soltaram a bendita frase e ouvi seu riso que só poderia ser de deboche e saiu lentamente, voltando lentamente. Fazendo-me gemer feito uma vadia e mover meu quadril, chocando com ímpeto ao seu. Pouco a pouco Edward aumentava o ritmo e eu me esforçando para acompanha-lo. Já rápidos, saia por completo e metia fundo em mim, nossos corpos suados, nossas mãos deslizando , tocando , apertando onde podiamos alcançar.

Ficamos assim por muito tempo, até que a pressão se fez presente novamente, mas desta vez foi diferente, pude sentir meu ventre se contrair, me deixando sentir a pulsação de seu membro em mim, nesse momento Edward segura minhas pernas, me grudando ainda mais a ele, apertando seus dedos em minha bunda, me fazendo ficar ainda mais aberta pra ele, estocando com muita força, saindo por completo e socando seu membro, me deixando ainda mais molhada e enlouquecida, a pressão ficou dolorosamente prazerosa e forte, tudo voltou com força total. Eu transbordaria a qualquer momento, mais uma estocando e cheguei a borda.

Meu grito de êxtase foi abafado por seus lábios e me senti inundar para logo depois sentir jatos quentes em meu interior, muito quente e seu grito abafar o meu. Trêmulos, arfantes e sem força, ficamos abraçados, seu peso começando a me esmagar, então nos virou, me deitando em seu colo e saiu de mim. Após o que me pareceu horas consegui me mover, me ajeitando em seu colo.

– Consegue se mover? – perguntou, com uma voz mansa. Tanya tem razão. Tudo que um homem precisa é de estar com barriga cheia e o pau vazio e ele será um amor.

– Acho que sim! – digo com dificuldade.

– Vamos nos lavar, você sangrou um pouco – disse me pegando no colo e vi a mancha grande e vermelha no centro do lençol. Edward me levou a banheira e me sentou na borda, usou o chuveirinho para lavar meu centro. E depois o vi lavar seu membro, vermelho com meu sangue. Depois nos levou a ducha.

Com toda delicadeza me lavou e depois se lavou, segui para me secar, terminava de pentear quando ele veio para meu lado e passou o pente por suas madeixas bronzeadas. Bocejei colocando o pente no lugar. E novamente sinto seus braços em minha volta.

– Está com fome? – disse me depositando no divã enorme e fofo no quarto.

– Não, só sono – digo o vendo pegar um lençol branco na cômoda e remover o que usamos. Lembrei-me do pai. Eu não o avisei, ele deve estar louco a minha procura – Edward? – ele se virou e me sentir ferver de vergonha pelo meu pedido e por tudo o que fizemos.

– Diga Isabella?

– Eu... Queria falar com meu pai, ele deve estar preocupado...

– Falaremos juntos com o Swan...

– Me refiro ao Samuel, meu pai Samuel... – ele respirou, ficou pensando e depois me passou o meu celular. Fiquei encarando a tela, sem saber a desculpa a dar...

– O que... Eu falo pra ele? Não posso contar toda a verdade, ele me mataria por não ter contado antes! – digo cabisbaixa.

– Diga apenas que não dormirá em casa, que amanhã mandará noticias, que está muito bem, com alguém e pra ele não contar a ninguém que está acompanhada. Vamos conversar com ele amanhã Isabella – acreditando no que ele disse, disquei os números de minha casa.

No primeiro toque meu pai atendeu – Bê? – disse preocupado.

– Oi pai! Desculpe a hora!

– Onde você está? Já passou da meia noite Isabella! – disse realmente bravo, nossa nem percebi...

– Desculpe, eu não percebi que o tempo passou tão rápido – pude ouvir vozes alteradas, era Renée, ela pedia o telefone – pai eu quero falar rápido com você! Eu estou bem, não vou dormir em casa hoje ok?

– Por que Isabella? - “Espere Renée” _ disse para ela um pouco mais baixo – fale filha?

– Eu estou... Acompanhada – ele bufou e pude visualizá-lo se esparramando na poltrona.

– E pra fazer isso tem que nos matar do coração – brigou em português comigo – nos já conversamos sobre isso bebê, era só me contar e não sair fugida pra transar! – senti meu rosto esquentar e tingir de vários tons de vermelho.

– Pai... Olha... Amanhã eu converso com o senhor pode ser?

– Você sabe pelo menos onde está?

– Sem chances pai, sei que estão ouvindo – digo em inglês – eu estou segura, em um quarto confortável e cercada de conforto, amanhã conversamos, beijo para todos e boa noite – ele bufou novamente, mas me desejou boa noite, aliás para ambos, mesmo sem saber que o cara era Edward.

Desliguei e o próprio me encarava, com a sobrancelha erguida – o quê?

– Você e esse seu pai adotivo são... Bem liberais! – disse rindo – venha dormir – disse retirando o celular da minha mão e me levando para a cama.

Deitei esparramada no travesseiro macio, logo seus braços me apertaram, girei me apertando em seus braços, Edward é quente, muito quente, seu perfume embriagante. Antes de terminar de processar que sou casada e que terminei de entregar minha virgindade para o “Temido” que ferrou com meus pais, que esconde algo sobre o meu sequestro, fui literalmente levada para os braços de Hipno!

Quando minha consciência voltou estava esparramada na cama, um lado do rosto amassado no travesseiro e o corpo de Edward sobre o meu, moldado ao meu, nossas pernas entrelaçadas, sua perna entre as minhas, deixando me aberta, nossos braços entrelaçados, seu braço debaixo do meu, segurando meus dedos, sua respiração em meu cabelo e seu membro rígido em minha bunda, um simples movimento e ele entraria fundo em mim, como ontem.

Corei só em lembrar disso. Como pode tudo mudar de uma hora pra outra? Apesar de tudo, de toda essa situação, misteriosamente, eu não conseguia sentir repulsa por ele, nojo do que aconteceu ou asco por me ter levado a essa situação. Eu só... Queria continuar assim, esquecer o inferno que seria quando saíssemos daqui, quando fosse encarar minha família. Encarar o que Edward Cullen é pra o mundo, ou melhor, o que Edward Cullen quer mostrar para o mundo...

Sacudi-me mentalmente, forçando essa realidade pra o fundo da minha mente e delicadamente me movi, me empinando para ele, sentindo sua glande em meu centro, um incomodo se fez presente e gemi, fiquei parada retomando minha respiração – tão grande, ou será que eu que sou pequena de mais? – murmurei tentando me mover sem sentir dor e grito ao ser invadida por ele, perdendo a respiração com a surpresa.

– Miúda dos infernos! - praguejou alto nos movendo – o que tem na cabeça Isabella – disse com dificuldade apertando meu quadril – estou perdido com você... – diz removendo meu cabelo do pescoço. Beijos molhados foram esparramados por todo pescoço, ombros e costas. Gemi rebolando em seu membro – onde eu fui me meter meu Deus! – gritou se erguendo e me puxando, estocando forte.

Deixou-me de quatro, com minha bunda empinada, deixando-o com livre acesso ao meu sexo, nesta posição posso senti-lo ainda mais fundo, batendo em meu útero de uma forma dolorosa. Edward pareceu perceber, pois diminuiu a força nas estocadas e inclinou seu corpo sobre o meu, segurou minha mão e a outra levou ao meu sexo, dedilhando em meu clitóris.

Seus dedos acompanhavam a velocidade de suas estocadas, dando abertura para a pressão que aumenta mais e mais, perto de transbordar, gemi feito cadela, gritando por mais, rebolando com ímpeto. Então transbordei, gritando por seu nome. Delicadamente o senti me girar, ainda de lado ele se infiltrou por meus braços, passou minha perna sobre a sua, sua cabeça por baixo do meu braço e estocou ritmicamente enquanto suga meu seio com força e estimula meu centro me levando a borda ainda mais rápido.

Seus jatos quentes me preenchem novamente, ainda se move em mim, lentamente até se remover, mas continua sugando meu seio. Brincando com os mamilos, hora sugando, hora lambendo, hora estralando a língua sobre eles. Levando-me ao delírio, me perdi nas sensações, completamente maravilhada e o sinto se afastar, quando abro meus olhos, seus mares verdes, estão me encarando.

– Quem caiu em uma armadilha sou eu, eu... - sussurrou, beijando meu pescoço.

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E - Capítulo 27


Pov Edward

Assim que Isabella saiu de minha sala pedi para não ser interrompido por nada, nem ninguém, queria ficar sozinho. Agora sem seu efeito sobre meu corpo, pude voltar a pensar. Ter Isabella será prazeroso, tão pequena, tão gostosa, quente e úmida, a medida certa, mas... Preciso pensar em tudo. Será uma briga feia, conseguirei calar os Swan por pensarem que serei capaz de machucá-la, mas ela é um perigo. Após divagar sobre minhas decisões, chamei meus advogados e conversei sobre a transição e sobre dividir a parcela sobre o que eu paguei pela empresa. Após resolvido essa parte, deixei por conta deles a abordagem dos Swan, que obviamente estranhariam meu comportamento. Preciso ficar atento nos próximos dias.

Ter Isabella em minha casa e com aquele uniforme realmente me tirou do sério, preciso me aliviar, mas quero que seja nela. Preciso senti-la, me afundar nela. Sai a tarde por não aguentar ficar só olhando para aquelas pernas, ao passar pelo quarto que estava com a porta aberta, a vi de quatro, juntando alguns papéis e a volta de seu sexo fez meu pau latejar. Desci e segui o mais rápido que consegui para o escritório de Bryan McCartney, resolvendo a burocracia enquanto os documentos dela não ficavam prontos.

No dia seguinte tive a infeliz visita de Charlie, seu rosto rígido e raivoso.

– O que está armando Cullen? – disse invadindo meu escritório.

– Como?

– O que você está querendo em troca? Por que resolveu parcelar a dívida e me devolver a empresa?

– Bom, como acabou de dizer, estou parcelando a dívida sobre o que paguei por essa empresa, claro que terá a taxa de juros...

– E o que levará em troca?

– Deixe de ser desconfiado, resolvi fazer isso. Uma caridade – digo para irrita-lo.

– Você não faz caridade miserável, nunca fez nada por ninguém, se está fazendo isso é porque algo mais grave está armando!

– Chega dessas sandices! Estou ocupado, e se não está agradado com as parcelas das dívidas, eu posso esquecê-las e permanecer com a empresa – digo sério.

– Eu não sei o que está planejando, mas vou descobrir Cullen. Não se atreva a se voltar contra minha família, ou eu te mato – após isso saiu feito vendaval de minha sala.

Consegui descobrir as quantas anda as papeladas de Isabella, faltava pouco para ficar concluída e assim que ela estiver com a documentação, iremos ao cartório. Hoje iria a faculdade para resolver assuntos sobre uma doação, uma nova remessa de livros didáticos e literatura internacional. Fui com o carro da empresa, uma Mercedes Guardian, queria passar despercebido e com meu Volvo seria impossível.

Após uma irritante e longa conversa com o reitor, um puxa saco de primeira, sai da sala, sem pressa, não havia alunos pelos corredores. Caminhei já sabendo onde é a turma da Alice e corri meus olhos pelo local, Isabella não estava na sala e sai de perto antes que minha adorável irmã me visse. Quando curvei o corredor vi Isabella, se servindo no bebedouro. O que realmente me fez parar foi o garoto do Billy, esse moleque está querendo morrer! Ele cercou Isabella. Preferi me manter na incógnita enquanto ele não se atrevesse a tocar nela.

– Bells? – Isabella virou com uma postura rígida – precisamos conversar, eu quero falar com você.

– Não tenho nada pra falar com você.

– Temos sim, não conversamos direito, por favor, me perdoa? Eu vacilei feio, mas eu te amo – ela soltou um sibilo nada humano.

– Já começou mal – disse tentando passar por ele e me irritei ao vê-lo segurar seu braço – me solta.

– Será que não vê que estou sofrendo sem você. Eu faço o que quiser Bells, mas por favor, volta pra mim? – disse tentando segurá-la, comecei a andar até eles quando percebi o que ele faria.

– Me solta agora! – disse mais alto – você me perdeu no momento em que olhou pra Irina. Volta pra ela, volta pro seu filho e me deixa em paz – disse marchando para a biblioteca, o moleque sem medo da morte a puxou e beijou. Hoje eu mato um!

Caminhei até eles e no momento em que me preparava para quebrar o braço daquele moleque o ouço gemer de dor, Isabella havia chutado as bolas dele. Escondi-me entre uma das pilastra. Quando ela passou marchando perto da pilastra onde estou, a segui sem me preocupar em ser visto pelo idiota, que mais cedo ou mais tarde, eu espancaria.

Assim que ela passou perto da outra porta ampla da biblioteca a segurei, cobrindo sua boca, Isabella se contorcia em meus braços. Eu conheço cada parte deste lugar e foi fácil encontrar o quarto de material de limpeza. Ela se acalmou após ver minha mão e reconhecer o brasão Cullen, ficou quieta em meu colo. Soltei-a dentro do cômodo enquanto trancava por dentro.

– O que tem na cabeça seu ogro? – gritou irritada.

– Fique quita Isabella, não quer chamar atenção quer? – digo caminhando ate ela.

– O que está fazendo aqui? Eu não...

– Você fez algo que lhe disse pra não fazer – ela me olhava amedrontada e estou adorando isso – você deixou aquele moleque tocar em você.

– Eu tentei evitar...

– Tentou? – digo tirando seu casaco – mas não conseguiu – digo desabotoando sua blusa de uniforme – e agora sofrerá as consequencias.

Seu corpo tremia, me olhava apavorada e fiquei incomodado com isso, mas o desejo por ela foi maior. Para minha contemplação, seu sutiã estava com fecho dianteiro, fácil de abrir – por favor...? – não permiti que terminasse e devorei seus lábios, Isabella se mantinha relutante, sem corresponder ao beijo, tentando em vão remover minhas mãos que já continham seus seios quentes na palma. Aquela eletricidade se fez presente.

Com seu arfar deslizei minha língua por sua boca que logo retribuía a cada investida, a ergui para tomar seus seios, lambendo o mamilo rosado e rígido. Suas mãos pequenas se infiltraram por minha nuca, me prendendo ali, seus gemidos baixos me enlouqueciam, já não me lembrava de onde estávamos, só me lembro de querer mais, de buscar mais. Assim, feito um bezerro, me fartei de seus seios, ora em minhas mãos, ora em minha boca.

Meu pau já dolorido por todo o suplicio, eu a queria com tempo e calma. Nada as pressas, tenho certeza que ficariam marcas em sua pele alva, tamanha forma que a seguro e chupo seu corpo, eu queria chupar outra parte, mas Isabella tem o jeito de ser escandalosa na cama e não quero ninguém ouvindo seus gemidos.

Desci minhas mãos por suas pernas, apertando sua bunda e quase gozei ao sentir a calcinha de renda fio dental que usava por baixo de um micro short de tecido. Tão quente, sem me conter mais, abri minha braguilha, desci suas peças – Edward por favor, não...?

– Fica quieta, não vou te ter agora Isabella, quero ter tempo pra isso – digo a pondo em pé, apoiando sua perna em uma pequeno banco, do tamanho de um degrau – mas você deixou ser tocada, e esse será o seu castigo.

Me ajeitei entre suas pernas, deixando meu membro tocar em seu sexo, sem penetrar ou minha glande apontar para sua entrada, caso contrário a possuiria agora mesmo – se empine – mando levantando sua saia. Sua bunda redondinha e perfeita à mostra, tremendo e lentamente ela se inclinou, me inclinei sobre seu corpo – agora sinta o que farei com você – digo estocando entre seus meios – é isso que terá dentro de você, sempre que eu quiser, é melhor se acostumar Isabella.

Suas mãos espalmadas na parede agora a arranhavam, Isabella parecia afastar uma vontade e soube do que era assim que senti seu líquido molhar meu membro – isso, não vou precisar me esforçar pra te ter... – perco a voz e trinco os dentes ao senti-la retribuir minhas investidas. Apertei e belisquei de leve seus mamilos, colando nossos corpos ainda mais. Isabella tremia cada vez mais forte e um gemido agudo ameaçou escapar por seu lábios.

Você não...? PUTA QUE PARIU! Isabella gemeu, tombando a cabeça em mim e senti seu liquido quente melar meu pau. Segurei firme sua cintura e seio para não me descontrolar e fodê-la duro agora mesmo. Com rapidez me desvencilho dela e viro para outro canto, me esvaindo em gozo. Quando volto a mim, Isabella estava encostada a parede, olhando meu membro úmido, semiereto pelo gozo.

Seu rosto corado e suado, cabelos um pouco revoltos. Um lindo retrato do pós gozo, peguei um lenço e lhe entreguei e outro usei para secar meu pau, nada de calça manchada! Ela permaneceu quieta, me olhando atentamente, enquanto abotoava o sutiã e a blusa... Peguei suas peças íntimas e a ajudei a vestir. Ficamos nos encarando por um tempo, até que seu celular tocou. Com lentidão, levou suas mãos ao casaco descartado na prateleira ao lado.

– Oi? – atendeu com a voz entre cortada – eu já vou – ficou ouvindo com os olhos em mim. Aproveitei e usei alguns produtos de limpeza para remover meu gozo da parede e amarrei o pano em um saco plástico e deixei em meu alcance – obrigado por me avisar, daqui a pouco eu vou – disse e desligou.

– Diga?

– Era Rosálie... Ela disse que já estão me esperando – disse removendo o suor do rosto – que meus pais já estão com meus documentos, querem uma reunião de família, que as meninas estão me esperando para ir ao salão...

– É melhor ir, minha irmã já viu meu carro, eu me entendo com ela. Agora tenta disfarçar e sente longe do seu irmão, principalmente da Rose, ela conhece meu perfume.

– Ok – disse se afastando.

– Isabella?

– Sim?

– Um taxi irá lhe esperar na porta do seu prédio amanhã às três, iremos ao cartório, não esqueça seus documentos – ela tremeu um pouco, mas logo acenou concordando e me devolveu o lenço.

Minutos depois sai do cômodo com a sacola escondida em meu bolso do blazer, que por sorte não vez tanto volume. Esperei um pouco mais e quando sai já não havia sinal dos Swan e companhia, mas em compensação havia Alice e Jasper parados apoiados em meu carro. Suas expressões diferentes, Jasper na dúvida, Alice na certeza. Apenas ignorei ambos e continuei andando.

– Não precisavam me esperar! – digo destravando o carro.

– Eu só queria tirar a dúvida – disse puxando Jasper – agora que já tirei, vou indo, beijo maninho, até mais tarde – disse com um risinho dançando nos lábios. Segui para o escritório, indo direto ao meu banheiro e me lavei, removendo todo o suor, me preparando para o restante do dia, marquei com Bryan no cartório e segui meu dia. Fiz com que acreditassem que farei uma viagem, que só voltaria a uns pares de dias.

POV Bella

Passei pelos corredores e corri para o banheiro, dando uma geral pelo meu rosto, ainda muito corado. Só de lembrar que eu permiti que ele fizesse tudo aquilo, meu rosto corou ainda mais, eu não posso aparecer assim na frente dos outros, o que eu faço? Joguei uma água em meu rosto, refiz uma maquiagem que sumisse com meu rosto muito corado. Enquanto as lembranças dos últimos minutos passavam por meus olhos.

Eu... eu fui tocada por ele, seus lábios ferventes chuparam meu seios, morderam, lamberam, seus dedos apertaram e massagearam, suas mãos por meu corpo e céus! Seu membro roçando em meu sexo, aquilo é enorme, igual ao sonho, a mesma sensação, a mesma quentura, textura e aquele prazer doloroso que me dominou... Edward Cullen me fez ter um orgasmo! Sinto-me horrível, uma prostituta em pensar que queria mais, muito mais, queria que ele tivesse perdido o controle e me fodido ali mesmo, mas que me deixasse sentir aquilo tudo dentro de mim.

– Bells? – fui trazida de volta ao meu corpo por Rosálie e Tanya que me olhavam intrigadas.

– Oi? Desculpe?

– Nossa, estava onde? Te chamamos há minutos! – disse Tanya.

– Os meninos cansaram e a Tanya nos levará, Alice vai sair com o Jasper, coisa de casamento parece, coisa deles!

– Tudo bem! Que tal irmos? Estou faminta e queria tomar um banho também, estou suando!

– Nem está tão quente assim!

– Só estou cansada dessa roupa! – digo dando de ombros.

– Tudo bem vamos – disse Rose já saindo do banheiro, e Tanya me deu um olhar de “você não me enganou” e sussurrei um “depois” sem que Rose ouvisse.

Seguimos para minha casa após elas buscarem suas roupas, enquanto eu preparava a comida elas tomaram um banho, depois segui para o meu, enquanto uma fazia um suco e a outra uma sobremesa rápida. Comemos em meio a conversas, na verdade elas falaram mais do eu. Eu me esforcei para parecer normal, conversar e iniciar assuntos para não levantar suspeitas. Depois seguimos para um salão que a Rose frequenta e lá encontramos Kate e Lauren.

Elas exigiram serviço completo, o que significa que fui torturada com a porcaria da depilação total. Trincando meu dente e xingando mentalmente a abençoada que fazia o serviço passei por esse trauma. Após isso passamos por uma massagem, o que agradeci, minha pele ardia que doía, e a massagem com o gel gelado ajudou a amenizar.

Saímos já era noite, sete e tantas, seguimos para minha casa. Lauren preferiu ir embora, quando chegamos havia um certo alvoroço na casa, várias pessoas desconhecidas, meus pais conversavam com alguns, ainda bem que passamos em uma loja e compramos um modelo, após Rosálie insistir.

– Filha! – gritou mamãe – venha queria – disse me arrastando.

– Quem são essas pessoas?

– São nossos convidados, conversamos e achamos melhor lhe apresentar hoje, assim podemos manter a imprensa longe no meu aniversario e ficamos a vontade! – disse me levando para um pequeno palco. Todos os olhares se voltaram para nós, meu pai subiu no palco também, assim como Emmett que se postou em minhas costas e meus pais em meus flancos.

– Boa noite senhores, senhoras – começou papai – convidamos todos vocês para participarem de nossa alegria – todos se calaram e prestaram atenção nele – após anos de procura silenciosa e angustia, finalmente temos nossa Isabella Marie Swan de volta, nossa filha caçula, gêmea de Emmett – disse e todos me encararam, me senti um animal premiado em uma exposição.

As próximas horas passei sendo apresentada a pessoas que nunca vi, que tenho certeza que não voltarei a ver, todos fascinados por ter mais um Swan, por eles conseguirem manter meu rapto longe dos holofotes. Alguns suspeitaram que Edward estaria no meio e alguns mais sem amor a vida, faziam perguntas sobre o tal artigo no jornal.

Após um jantar ao qual muito sutilmente, meus pais e seus sócios tentavam empurrar os filhos deles para mim - algo que deixei claro que nunca aceitarei, ainda mais agora – fiquei tranquila, quando os convidados e a imprensa começaram a irem embora. Após horas só ficamos nós, da família.

– Venha querida, veja sua documentação – chamou meu pai Charlie, caminhei com meu pai Samuel do meu lado. Me entregaram o papel com minha certidão, minha nova identidade. Foram tirados rápidos, agora sou Isabella Marie Higginbotham Swan. Sorri para disfarçar o nervosismo que esse papel deixou em meu corpo. Amanhã, nesta mesma hora estarei casada com Edward. Estarei sabe-se lá Deus onde com ele, certamente deitada sem conseguir me mexer após ser possuída por ele.

Espantei esse pensamento por sentir meu rosto corar, abracei com força meus pais e meu irmão, não sei se eles irão me amar assim quando descobrirem o que eu fiz. Sorri como se nada estivesse acontecendo, meus pais insistiram para que dormíssemos aqui, evitando pegar estrada de madrugada.

No dia seguinte madrugamos, me arrumei e segui para a faculdade, apesar de ser sexta eu não queria faltar, meus próximos dias por aqui seriam terríveis, então nada melhor do que aproveitar o sossego! Consegui fugir da Tanya, me escondendo em Alice que resolveu grudar em mim.

– Vamos lá pra casa Bells? – pediu quando estávamos no estacionamento.

– Hoje não dá Alice, tenho que fazer algumas coisas em casa – tento desconversar.

– Mais eu não quero ficar sozinha, meus irmãos viajaram a trabalho – quer dizer que ele arrumou um álibi, por quê?– Jasper também! Fora de cogitação ficar naquela casa com meus pais. Eles são piores que o Emmett e a Rose – sussurrou a última parte – não quero presenciar nada inapropriado! – a essa altura todos estavam prestando atenção em nossa conversa.

– Eu realmente vou estar ocupada com a casa Alice, mas seu quarto é imenso. Você tem que fazer uma nova coleção de roupas pra sua grife ? Aproveita esse momento sem distração – seu rosto se iluminou e ela sorriu.

– Tem razão Bellinha, muito obrigada!

Minha tarde foi angustiante, pelo menos arrumei um álibi, na hora marcada por Edward, o taxi estava estacionado me esperando, peguei os documentos e desci para ir ao cartório. O caminho foi rápido e quando cheguei Edward já estava com um senhor ao seu lado, sorriram educados e entreguei para ele a pasta com minha documentação.

Ele entregou para o cara ao seu lado, esperamos alguns míseros minutos e ele voltou, me entregou a pasta e entregou outra pasta para um cara do cartório, após mexer em alguns papéis eles me entregaram outros – o que são? – perguntei para Edward.

– Acordo pré-nupcial e o documento de casamento, assine os ambos, leia atentamente o pré-nupcial – disse e eu não li merda alguma. Como diz o Erick: "tá no inferno? Abraça o capeta".

Assinei ambos e lhe entreguei, Edward assinou e entregou para o cara que agora entendi ser seu advogado. Para minha surpresa ele me beijou, um beijo calmo, olhou dentro dos meus olhos e se afastou. Após mais algumas formalidades que não me inteirei, seguimos para seu carro. O advogado que agora sei se chamar Bryan se despediu, nos entregando os documentos legalizados, Edward seguiu para seu carro.

Fiquei sem ação e me deixei ser conduzida, ele mesmo dirigiu, passamos algumas horas no carro, não conhecia esse lugar, mas percebi que a movimentação da ilha e de Nova Iorque se afastavam, dando lugar a uma floresta, passamos por um Park e seguimos, estava desistindo de esperar ele falar e perguntar de uma vez, foi quando vi uma construção linda, antiga. Edward parou e me ajudou a descer – ficaremos aqui pelo fim de semana – disse segurando em minha cintura e seguindo para a mansão, onde uma figura alta caminhava em nossa direção.


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E - Capítulo 26


Pov Bella


Sentia minhas pernas bambas, todos olhavam-me passar, alguns mais descarados. Vi o olhar invejoso da tal vaca loira que faltou voar no meu pescoço e não consegui esconder o riso. Com dificuldade consegui seguir pelo elevador, o cara sócio do meu pai estava lá, acenei e fiquei encolhida no canto esperando chegara ao térreo. Assim que chegou, passei rápido pelo hall.


Céus! O que eu fiz? Eu só iria negociar as dívidas, fazê-lo entender a importância da empresa e... Vendi-me pra ele e o pior, gemi feito uma cadela com suas carícias, eu não acredito que ele foi tão baixo! Tão... Que ódio dele, que ódio que sinto de mim! Agi como uma prostituta. Ainda ajo, já que não consigo deixar de lembrar de seus toques, de seus dedos sobre meu seio, sua boca devorando a minha e... Céus, o prazer que senti com seu dedo estranhamente gelado em meu centro.


O que eu estou pensando? Pare com isso Isabella! Tentava me convencer que sou uma maluca, alucinada, alienada. Acabaria entrando em colapso, entrei no primeiro táxi que vi vazio, eu preciso passar em casa primeiro antes de seguir para a faculdade, preciso de um banho, uma calcinha limpa e seca. Puxei o casaco do uniforme para cobrir meus mamilos rígidos pela lembrança.


Mesmo lutando contra as lembranças eu ainda sentia em mim a pressão de seu membro enorme arremetendo contra meu corpo, seu lábios firmes e gostosos sobre o meu, seu halito de hortelã me embriagando, pulei assustada quando o motorista gritou, já estava em frente ao prédio e paguei rapidamente a corrida e segui para casa. Só tive o tempo de abrir o banheiro e logo arranquei minhas roupas, tomando um banho gélido, tentando fazer as lembranças descerem pelo ralo junto com a água. Desliguei após sentir meus tremores de frio. Segui embrulhada em minha toalha que mais parecia uma coberta muito felpuda.


Com muito custo me sequei em cima da minha cama, coloquei as meias primeiro, depois a bota, só depois a calcinha e o sutiã. Só minutos depois que consegui recuperar minha temperatura e levantei, colocando o restante do uniforme. Minha bolsa ficou no carro da Tanya, ela havia deixado uma cópia da chave comigo, então assim que cheguei fui ao seu carro que estava com a alarme desligado e peguei minha bolsa.


Precisei esperar a quarta aula para entrar na sala, Alice detesta ser interrompida e tudo que eu não quero é sua atenção sobre mim, se ela fizer aquele olhinho de gato, eu me derreto e conto tudo. Mas vi que meu tormento estava longe de terminar. Sem querer fui espectadora de uma conversa de Jacob e Irina.


– Eu estou lhe dando isso porque é seu filho Jacob. Não estou implorando que fique comigo, fiz esses exames há alguns dias, mas como foge de mim...


– Que engraçado! Enquanto eu estava com a Bells você poderia correr atrás de mim que não era humilhante?


– Eu não quis dizer isso, ela não te amava, nunca amou. Eu sempre estive do seu lado e você nunca me olhou, precisei dar pra você pra que me enxergasse, eu te dei amor e você me chutou, eu estou carregando um filho seu. Você acha que é fácil?


– Você pode tirar se ele te faz tão mal – me assustei com a estralo alto e ensurdecedor da bofetada que Irina deu nele.


– Essa criança é seu filho, é uma vida que eu carrego, não um fardo. O meu fardo é ver o homem que tanto amo me tratar como um lixo, ver meu pai me olhar com desagrado, decepcionado, minhas irmãs virando a cara pra mim. Ver uma prima que tenho como irmã me tratar como um nada, com toda razão. Eu não vou interferir mais em sua vida Jacob, participe da vida do nosso filho se quiser! Não terá diferença na vida dele ou dela, porque terá a melhor mãe do mundo! – disse ríspida para um Jacob que ainda massageava a bochecha e seguiu pelo corredor, me assustei novamente com ele socando um dos armários e seguindo até ela.


Não sei o que pensar sobre isso, sobre eles, na verdade não quero pensar, a vida é deles, eles decidam! Finalmente o sino tocou e segui para a sala, Alice explicava um dos alunos e por sorte não me viu chegar, comecei a pegar meu material perdido com Rosálie e Tanya que esse semestre teria aulas conosco. Ela precisava aprender os traços para designer. Comecei a copiar suas folhas, quando uma sombra cobre minha mesa, ergo meus olhos e Alice me fitava séria e muda.


– Bom dia professora?! – sorri sem graça.


– Bom dia Isabella, espero que esteja descansada. Muitas matérias para copiar e conversaremos mais tarde sobre um artigo, em um jornal! – sussurrou a última parte, engoli em seco e acenei concordando.


A aula passou lentamente e agradeci por isso, me mantive ocupada o tempo todo e permaneci assim até o final, todos conversavam animados enquanto eu terminava de copiar a matéria atrasada. Senti uma tenção na atmosfera, um sentimento ruim e ergui a cabeça para ver o ocorrido. Emmett estava sendo segurado com força por Tyler e Jacob.


Alice se aproximava com Edward ao lado, eles caminhavam naturalmente e só quando virou o rosto procurando por Jasper que não havia chegado que viu a tensão no ambiente. Voltei meu olhar para Edward. Ele caminhava naturalmente como um Deus entre os mortais, não se abalou pela posição de Emmett. Seus olhos pousados em mim. Corei com seus olhar malicioso sobre meu corpo.


– Tire os olhos dela – vociferou Emmett ao meu lado me assustando. Ainda sim pude ver o riso de escárnio de Edward.


– Resolva logo Alice! Tenho assuntos a resolver – disse pegando a mochila dela.


– Será rápido, vai tirando o carro – disse e veio caminhando para o meu lado, mas Emmett não saiu.


– Emmett pare. Me dê licença? – digo levantando. Ele continuou encarando Edward se afastar e depois me lançou um olhar nada bondoso.


– Eu preciso conversar com você Bella. Vamos lá pra casa e eu posso te ajudar com a matéria perdida.


– Se atrasou Bella? – perguntou Emmett prestando atenção de mais na minha conversa.


– Sim, me atrasei – digo irritada.


– Nos atrasamos né Bella! – disse Tanya, me ajudando – eu tive que levá-la em casa primeiro, segui pra minha.


– Eu acabei dormindo... Fomos levar o Erick do aeroporto – digo dando de ombros, dar de ombros é bom. Ele continuou me estudando.


– Talvez seja melhor vocês irem lá pra casa.


– Fala sério – chiou Alice.


– Ela vai lá pra casa Alice, temos que conversar – disse Tanya me olhando como “você não vai fugir”.


– Podemos fazer isso lá em casa! – disse pegando minha bolsa e puxando minha mão – tchau meninas, vem Rose?


– Ah, eu vou ficar com meu ursão hoje! – disse abraçando Emmett que continuava me olhando.


– Preste atenção, hiem Isabella... – disse muito sério.


– Nossa seu irmão tá um saco! – disse Tanya. Agora é só meu irmão?


– O que uma matéria não causa! Escapou de boa hoje heim? – disse Alice me olhando – Eu calei os alunos na primeira aula, praticamente a faculdade inteira viu o tal jornal.


– Hum.


– Ficaram tão lindos – disse me abraçando.


– Me deixaram até excitada só de olhar! – Alice gargalhou do comentário inoportuno de Tanya e eu ignorei ambas.


Pude ver Edward pelo retrovisor do carro, um volvo prata, último lançamento, aposto. Usava óculos escuros RayBan e sorria de lado, Alice me empurrou para a frente e seguiu com Tanya para o banco de trás. Sem jeito e completamente corada por me lembrar do que aconteceu no escritório, sentei no acento macio, seu carro estava impreguinado com seu perfume, me senti inebriada.


– Boa tarde garotas – disse nos olhando.


– Boa tarde – com muito custo consegui responder e ouvi seu riso. Cometi a burrice de olhar para ele e pude sentir seus olhos em minhas pernas, puxei a saia e me ajeitei no banco.


O caminho foi tenso, Alice e Tanya conversavam sobre uma nova coleção que seria lançada no final de semana e que ela havia comprado a entrada exclusiva para a loja e poderia levar alguém. Já eu, me mantinha calada e evitando me mexer, até que vi um crucifixo de madeira com o contorno de Jesus em esmeralda.


– Posso? – perguntei com as mãos afastadas do crucifixo – é lindo!


– Sim é, pode tocar.


– É raro também, relíquia de família – disse Alice e passei a segurar com mais cuidado ainda – é um presente dos Volturi.


– Quem são os Volturi?


– É a outra parte da família, eles são continuação da família. Tio Aro que lhe deu? É foi ele, quando o nosso primo morreu!


– Sinto muito – digo recolocando o crucifixo no retrovisor.


– Não esquenta, já faz muito tempo – disse Alice e pude ver Edward apertar o volante por minha visão periférica. Não consegui me conter e o olhei.


– Desculpe tocar nesse assunto.


– Não se preocupe, como disse Alice, já faz muito tempo – disse em um tom de finalização.


Quando chegamos, Alice entrou na frente com Tanya que pedia para ir ao banheiro. Entrei sem pressa, praticamente me arrastando. Assim elas voltariam e eu não ficaria tanto tempo sozinha com Edward ou ele simplesmente passasse por mim, sem falar nada. Doce engano. Assim que entramos fui arrastada para um dos corredores cobertos pela grande entrada da sala.


Sem delongas me beijou com fervor, fiquei completamente sem ação e logo retribui, nossas línguas dançavam em sincronia, sua mão desceu para dentro da minha saia, tocando minha bunda, deslizando por entre meu sexo. Eu não quero, eu não posso querer. Tentei me afastar, quebrar o beijo, mas Edward me apertava mais e mais. Então do nada me solta, tonta e sem fôlego, puxa minha saia e caminha para o pequeno bar, Alice entre praticamente junto com seu caminhar.


– Pensei que tivesse subido – disse olhando para Edward – mamãe pediu pra se trocar e descer para almoçarmos, vem Bella? – disse Alice me olhando fixamente e apenas acenei.


– Aproveite e empreste uma roupa Alice, Bella parece estar com calor – disse e fiquei roxa de vergonha, como ele pode ser tão... ARGH. Depravado de uma figa!


– Realmente, está muito corada Bella – disse Alice rindo suavemente. Logo Tanya entrou na sala e seguimos para o quarto de Alice. Por culpa daquele imbecil ela insistiu para que me trocasse e depois descemos para o almoço.


Esme estava encantadora, nos recebeu com muita educação e amor, me pediu desculpas pela conduta do filho. Tanya entrou em uma conversa de comadres com Esme, após falarem dos trabalhos dela de paisagismo.


O dia foi tranquilo, Tanya não me perguntou nada sobre meu encontro com Edward por saber como Alice é. Mas isso não impediu de Alice me bombardear! – Conta a reação de todos com aquela foto?


– Fico excitada só de lembrar! – disse Tanya – Imagina você?!


– Rolou algo além de uma conversa? – perguntou Alice.


– Não aconteceu nada.


– Fala sério, Bella! Aquela foto foi bem explicita, conta logo.


– Eu já disse não aconteceu nada. Conversarmos, ele foi arredio comigo, fiquei irritada, ele me chamou de pirralha e eu fiquei furiosa, retribui a falta de educação, gritamos um com o outro e ele me mandou embora.


– A vá Isabella! E aquela foto foi montagem? – perguntou Alice incrédula.


– Não foi, não tínhamos percebido que estávamos tão próximos, mas ele percebeu antes e me expulsou do escritório – digo com raiva só de lembrar.


– Esse não é meu irmão... – disse Alice tão baixo que fiquei em dúvida.


– O que disse Alice?


– Nada, além é claro, de vocês serem dois panacas.


– Eu?


– Sim! Uma ótima chance de sexo selvagem no escritório e vocês nada! Por favor, tenha dó!


Após esse pequeno inquérito, consegui mudar o rumo da conversa e Alice nos mostrou alguns dos desenhos para a nova linha de porcelana das fabricas Cullen. Depois de assuntos de amigas, elas me ajudaram com as matérias e no final da tarde Carlisle removeu meu gesso, algo que já havia me esquecido após os últimos acontecimentos, e busquei manter distância de Edward.


Quando cheguei em casa com Tanya em meu encalço, recebi a noticia de que os advogados de Edward haviam entrado em contato com meu pai para conversarem sobre a dívida, que Edward havia aceitado parcelar da forma que mais for gentil para o bolso deles. Rosálie estava com a voz radiante, tamanha felicidade de ter seu urso por completo em seus braços.


– Então Bells me conta? – Tanya pergutou assim que chegamos em meu quarto.


– Contar o que? – ela me encarou e sem opções contei tudo, suas caretas iam de pervas a engraçadas e no final ficou muda – é isso! Por Deus não conte a ninguém, ele disse que saberia se eu contasse e confesso que fiquei com medo da cara dele.


– Eu... – tentava responder – isso é... você é louca! – gritou. Começou a andar de um lado pro outro e depois se jogou em minha cama – sem palavras.


– É, sei bem como é...


– Quando será?


– Eu não sei, tenho que esperar os papéis e entrega-los para ele e só depois casamos, eu acho... – sussurrei.


– Bom isso... Isabella? – disse séria – Isso pode ser o principio da desgraça de todos, um começo que tem tudo para ser manchado com sangue, literalmente. Ou, essa pode ser sua felicidade, resta saber escolher.


Meus próximos dias foram lentos e nervosos, eu sabia pelo sorriso de meu pai que Edward estava cumprindo com o combinado, o problema é se eu terei coragem de cumprir o meu. Mais alguns dias passaram, e tentei de todas as formas disfarçar minha inquietação. Por sorte ou azar o aniversário de minha mãe estava chegando, todos decidiram por uma super festa, a qual me apresentariam para a sociedade nova-iorquina como a caçula Swan.


Distrai-me com os preparativos, ainda perdida com as lembranças, só de pensar que toda essa paz será abalada quando eu for a senhora Cullen, todos ficariam horrorizados, meus pais terão raiva. Com as palavras de Tanya ecoando em minha mente como um mantra dormi, sabendo que amanhã iria receber os papéis que me denominavam com uma norte americana, como uma Swan.


Isso pode ser o principio da desgraça de todos, um começo que tem tudo para ser manchado com sangue, literalmente. Ou, essa pode ser sua felicidade, resta saber escolher.


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E - Capítulo 25


Pov Bella

Após esse sonho não consegui dormir mais, tomei um banho. Minha calcinha estava inutilizável, sentia meu corpo ferver querendo mais de tudo aquilo e me recriminei mentalmente sobre isso. Aproveitei que todos estavam dormindo e pesquisei sobre os Cullen e minha família.

Não havia notícias sobre meu desaparecimento/sequestro, apenas divergências e alguns escândalos envolvendo meus pais e o... Edward. “Fontes” acusavam Renée de boicote as empresas de cerâmica dos Cullens. Que ele e Charlie não se suportam e acreditam ser por culpa de sua linda esposa, que outrora fora noiva do prodígio e astuto Edward Cullen, primogênito do renomado Dr. John Carlisle Cullen e sua amável e bela esposa Elizabeth Esme Cullen.

Mais a frente, páginas contando sobre a compra da empresa Swan por Edward. Algumas fotos dele com os irmãos em uma praia, Alice nos ombros dele e os três sorrindo. Outra foto me chamou atenção. Uma aérea sobre a casa Cullen, onde eles estavam na piscina e ele deitado em uma das espreguiçadeiras, ao lado um zoom da foto, mostrando a cicatriz de um tiro em sua perna a legenda dizia: "O temido mostrando suas cicatrizes de batalha! Mas que batalha será esta? Teria sido um duela a moda antiga com Charlie Swan para disputarem Renée Higginbotham?"

Na outra página eram fotos da minha família, meus pais com Emmett e Victoria brincando em um parque, Charlie ensinando Victoria a guiar uma moto, Emmett e Victoria vestidos em gala, Charlie e Renée logo ao lado. Na aba de notícias, tinha uma sobre mim e com uma foto. “Como mostramos antes sobre a socialização dos herdeiros Cullen com o Swan, foi desmanchada após a compra da empresa, que segundo fontes, estaria falindo, agora quem é esta jovem? Já foi vista diversas vezes na companhia de ambos, mas o urso Swan já tem sua escolhida, será esta apenas uma mediadora entre as famílias ou a possível eleita para ser a nova senhora Cullen?”

Abaixo estava o link “veja mais” quando cliquei abriram várias fotos minhas com Edward, uma no shopping quando nos vimos pela primeira vez, uma no restaurante em que me levou para escaparmos de quem me seguia, nossos corpos colados, um círculo na imagem sobre sua mão apertando a base das minhas costas, no início da minha bunda e me dando um beijo na fronte, outras no noivado de Alice, onde... pelo amor de Deus! As fotos mostravam como se estivéssemos flertando, algumas minhas olhando descaradamente para ele, enquanto ele dançava com aquela bisca, outras dele...

...Me olhando de uma forma que me vez encharcar novamente, enquanto eu dançava com Tanya segurando minha cintura. Uma mais recente, em que eu saia da empresa com Alice ao meu lado, a legenda dizia “Será que a possível eleita viu algo do que não gostou? Ou apenas é o temível mostrando quem manda?” Meu rosto estava transtornado em raiva, na verdade frustração! Eu já podia sentir os lábios sobre o meu e ele simplesmente me deixou excitada como jamais estive e depois me chutou!

Porque eu estou lembrando disso agora? Que inferno, desliguei o computador e rumei a outro banho, desci por não consegui me concentrar, tomei um chocolate quente, enquanto pensava no dia anterior, em tudo que conversei com Erick. O pouco que já convivi com os Swan e com o Cullen, me leva a acreditar que ele não parará! Eu tenho que fazer alguma coisa, só... Não sei como. O que é tão importante para os meus pais e que sirva para ele?

Eu não posso perguntar a minha avó, ela é intuitiva de mais, perceberia e eu estaria com problemas, o jeito é ir ate ele uma última vez, só de pensar meu estomago se revirou. Que ódio dele. Desisti de tudo e voltei para o quarto. Coloque meu celular pra tocar e me concentrei na música. Quando o domingo se iluminou, eu ainda estava acordada. Ouvi Erick saindo de fininho e lhe dei um susto.

– Porra Bê! Quer me matar?

– Vai pra onde posso saber? – ele sorriu malicioso e entendi – esquece, eu não quero saber sobre isso! Espere – pedi voltando para o quarto e ele me seguiu – tome, não voltaremos até de tarde, então acredito que possam se divertir, só troquem os lençóis ok? – digo entregando a chave da minha casa.

– Valeu pimentinha! - de manhã todos nos reunimos para o café e vi que teria problemas!

– Mas que merda é essa Isabella? – gritou Emmett passando o jornal para meu pai Charlie, que engasgou com o café.

– O que eu fiz? – perguntei aflita.

– É isso que eu quero saber! – disse meu pai Charlie mostrando uma foto minha e do Edward no escritório dele, uma tomada aérea novamente. As janelas estavam abertas? Vendo por fora parecíamos um casal discutindo que logo se devorariam, minha mão espalmada em seu peito. Uma dele por dentro da minha blusa nas costas. Nossas bocas próximas de mais.

Quis um buraco pra me afundar. Eu não sabia o que falar ou fazer, eles estavam raivosos e me deixaram com medo. Repulsa, raiva e nojo passavam nas expressões deles enquanto olhavam mais para a foto – eu... Eu... Não é isso que está... Parecendo... Não... Aconteceu... Nada – consegui cuspir algumas palavras.

– Não é? Isabella isso pra mim é o inicio de um amasso! É por isso que é amiga da Alice, pra servir de puta do irmão dela? Pra dar para aquele maldito? – gritou Emmett me assustando e me encolhi na cadeira.

– Respeite sua irmã! – gritou meu pai Samuel segurando minha mão.

– O que foi fazer lá filha? Porque deixou que ele tocasse em você? – dizia Renée com repulsa e indignação no tom de voz.

– Eu só fui falar com ele.

– Não volte a se aproximar dele Isabella.

– Eu só queria ajudar...

– Ajudará mais se mantê-lo à distancia – disse Renée.

– Desculpem pelo aborrecimento, com licença – digo me erguendo.

– Minha pequena, volte à mesa? – chamou vovó.

– Obrigada vovó, mas perdi a fome – digo e me ergo, seguindo para o quarto.

Entrei em meu quarto trancando a porta, me senti mal com a forma que me trataram, nem me deixaram dizer o que fui fazer e a forma horrível que Emmett me tratou... Então seria assim? Só fazer algo que não gostam pra me tratar assim? Chorei magoada com as palavras de todos. Ouvi batidas na porta, Renée me chamava, mas a ignorei. Minutos depois meu pai bate na porta e me levanto para atendê-lo.

– Vem cá meu bebê – disse me pegando no colo e fechando a porta.

– Eu só queria ajudar pai, eu queria entender tudo e resolver essa briga deles de uma vez, mas essas fotos...

– Não precisa dizer querida, eu sei que nada aconteceu, mas isso foi quando?

– Antes dele tomar a empresa – será que a culpa é minha? – ohhh pai, será que ele fez isso por minha culpa? – pergunto olhando em seus olhos, enxergando embasado por meus olhos marejados.

– Claro que não filha! Isso foi premeditado, um golpe bem executado! Você não teve culpa, isso é coisa deles! – fiquei encolhida em seu colo e só não pedi pra voltarmos pra casa para não estragar o dia do Erick e da Tanya. Minutos ou horas depois, não tenho certeza, ouvi o ranger baixo da porta.

– Ela dormiu? – ouvi Emmett perguntar, não queria falar com ele, me ofendeu!

– Acho que não, mas não...

– Eu resolvo isso? – perguntou e me senti ser erguida, merda. Meu pai estava me passando para o colo de Emmett – eu sei que está acordada, sei que está magoada e com raiva de mim – tentei fingir que estou dormindo – eu sei que está acordada Bells, me desculpe? Eu não tenho o direito de tratá-la assim.

– Então por que tratou?

– Bells... Você estava abraçada com aquele merda! Deixando a entender que vocês são íntimos de mais pro meu gosto. Tenta me entender? Ver minha irmã agarrada ao meu inimigo! Foi de mais para meu gênio.

– Desculpe pela foto, eu só fui falar com ele, e pra você saber, ele estava brigando comigo, me mandando sair da sala dele, e não flertando...

– Flertando? Saiu de que século isso? – disse rindo me abraçando forte e sorri – estamos bem?

– Sim, estamos – digo o beijando – não consigo ficar brigada com você, isso também é coisa de gêmeos ou de irmãos?

– Acho que os dois!

Descemos e meus pais me pediram desculpas pelo ocorrido, Emmett explicou o que realmente houve, enquanto Rose e eu ajudávamos vovó com o almoço, por incrível que parece não sobrou nada de ontem, toda a carne se foi, os outros pratos então... Permaneci quieta, prestando atenção as conversas. Continuei sentindo olhares sobre mim e pela minha visão periférica pude ver minha mãe me olhando.

O dia passou tortuosamente lento, mas assim que anoiteceu, Erick apareceu e voltamos para minha casa, ele embarcaria de madrugada para não ficar cansado e não precisar faltar à aula. Conversamos um pouco sobre as coisas no Brasil e depois cochilamos um pouco, resolvi ir arrumada para a faculdade de uma vez. Ficaria tarde se eu voltasse para me vestir. Saímos as 3h da manhã, seu voo seria as 4:30, mas como estávamos longe do aeroporto, foi melhor adiantar. Quando adentramos, Tanya já estava a nossa espera e correu para ele, peguei as malas dele e despachei, entregando o bilhete quando voltei para o lado deles. Após um tempo seu voo foi chamado, ficou alguns minutos atracado com Tanya e depois veio me abraçar.

– Cuidado com suas escolhas pimentinhas, primeiro você, depois os outros. Está na hora de você cuidar do seu futuro e do que é melhor pra você! Sua família é de adultos, não crianças indefesas – disse me dando um beijo na testa.

Eu e Tanya ficamos abraçadas chorando feito idiotas no saguão vazio. Depois seguimos para sua casa que era mais próxima, me contou sobre o que conversaram, que ele a convidou para passar algumas semanas com ele. O resto do percurso seguimos em silêncio, pensei em tudo que conversei com ele, sobre meus pais. Talvez uma conversa sobre essa área fosse mais fácil do que tirar dele o que aconteceu comigo?!

Precisava resolver essa questão – qual é mesmo o endereço da empresa do papai? – Tanya me olhou com uma expressão de dúvida.

– A empresa Swan? – maneei confirmando e ela me passou o endereço, memorizei e depois de minutos fingi estar mexendo no celular na mochila.

– Droga! Esqueci um trabalho que Alice passou! Vou ter que voltar pra casa!

– Faz favor Isabella! Não precisa ficar mentindo pra mim, eu te levo lá, vamos só comer alguma coisa? – fiquei sem ação – Não se preocupe, será nosso segredo. Já esta na hora de alguém por cabresto naquele Deus grego! Se eu não tivesse meu amor, faria isso com muito prazer!

– Eu só vou conversar Tanya.

– Sei! Assim como naquela foto né! Sou loira, não burra. Eu leio e vejo jornais sabia? Não vou falar nada.

Chegamos a sua casa e comemos em silêncio, ela me explicou como funcionam as coisa pela empresa, que teria que seguir para o último andar, onde fica a presidência. Que Jessica a secretaria é uma vadia irritante, que ela mesma já deu uns tapas nela por vê-la tentar seduzir o pai, mas não conseguiu convencê-lo a demiti-la porque ele nunca prestou atenção nela e ela sempre fez tudo corretamente. A típica funcionaria exemplar!

Quando o dia começou a clarear Tanya me levou até a empresa e ficamos esperando do lado de fora, vimos os caras que estiveram no aniversário do meu pai, vimos Edward passar de carro com James logo atrás, ela me mostrou a bisca que passou em nossa frente rápida e voltou com um expresso* – que vontade de passar o carro por cima! – disse Tanya com a mão na chave do carro. E eu ri.

– Acho que já posso ir?

– Sim, vai lá e boa sorte, aproveita e mostra todos os dotes de uma Swan, ele ainda não teve o prazer, e como eu não posso dar, dê você! – disse rindo e me fazendo corar.

– Eu vou conversar Tanya, não transar!

– Dizem que ele é maravilhoso e tem um bem grande, fico feliz que meu gostoso é bem equipado e sabe brincar direitinho!

– Por favor, Tanya! Erick é como um irmão! É nojento ouvir isso! – digo abrindo a porta e seguindo para o prédio.

A vi seguir e me voltei para o hall do grande prédio. Segui pelo elevador antes que a secretaria do balcão me parasse. Quando as portas se abriram fiquei temerosa, mas logo me acalmei a ver a vadia sair com a embalagem de café vazia. Pelo menos ele está de barriga cheia. Homens são menos rabugentos quando estão saciados!

– Pois não senhorita?

– Vim falar com Edward Cullen.

– Seu nome por favor – disse a bisca, interrompendo a outra atendente.

– Isabella Swan, não tenho hora marcada.

– Desculpe.... – ela foi interrompida pela bisca que riu.

– Por Deus Ângela, essa garota não é uma Swan! Francamente criança, volte ao seu jardim por favor e deixe os adultos trabalharem em paz! – criança é o teu cú!

– Eu sou uma Swan, mas é natural que não saiba, você é uma emprega, nada mais que secretária para ter esse tipo de intimidade. Eu não pedi sua autorização senhorita. Eu vou entrar, essa empresa é dos meus pais. Isso foi acidente de percurso – digo seguindo pela porta que a vi sair.

– Escute bem garota, você não vai entrar! – disse e veio para o meu lado – chame os seguranças Ângela – disse e tentou segurar meu braço. Apertei seu pulso a forçando a me soltar e chutei a porta, invadindo a sala em que Edward estava concentrado em papéis e seu olhar caiu raivoso sobre mim.

POV Edward

Estava pensando em cada passo a ser dado para que possa prejudicar ainda mais aqueles dois, para que não voltem a me atrapalhar de uma vez por todas, precisava voltar todo o dinheiro para a fábrica sem que percebessem e arranjar compradores sem vínculos com eles. Foi quando ouvi vozes alteradas vindo do saguão, a porta é literalmente chutada. Jessica tentava conter... a pirralha Swan. Tudo o que me faltava. Sua face rubra de nervosismo, os olhos chocolates quase negros, tamanha a raiva em seu olhar sobre mim.

– Onde pensa que está garota insolente?! Nunca mais se atreva a fazer isso! Jessica quem autorizou a entrada dessa criança em minha empresa e principalmente em minha sala?

– Como ousa? Essa empresa é dos meus pais, entro quando quiser, está para nascer a pessoa que me deterá.

– Essa empresa está com os dias contados, aliás as horas contadas! Essa empresa já é minha.

– Da pra me soltar estúpida? Meus pais ainda confiavam em você, isso terá volta senhorita Stanley – ameaçou a secretaria. Jessica parecia se segurar para não bater na garota.

– Agora que ela já entrou deixe-a! Eu resolvo – digo dispensando – diga logo o que deseja criança, não tenho tempo para ficar brincando com você – digo apontando para a cadeira em frente a minha mesa.

Isabella está ainda mais infantil e sedutora com esse uniforme. Seu rosto rubro, sua respiração alterada, não consegui tirar meus olhos de suas pernas médias torneadas, essa saia está curta de mais para um colégio. Preciso ver isso com Alice, só pode ter dedo dela nisso!

– Não obrigada! – disse com asco – o que tenho a tratar será rápido e também não estou para brincadeiras, muito menos com você – disse ríspida. Nervosa como uma gatinha irritada!

– Então, a que devo a honra da caçula dos Swans? – digo provocando-a , não entendia porque gostava tanto de vê-la rubra, fervendo de raiva.

– É bem simples! Quero que deixe minha família em paz – gargalhei ao ouvir a determinação em sua voz. Realmente sem limite.

– Olha pirralha! - comecei só para irrita-la – Acha mesmo que vindo aqui e me pedindo, eu abaixaria a cabeça e aceitaria? Você tem muito o que viver - eu nunca tive paz na minha vida, sempre que dei um passo adiante, sempre teve um Swan ou um Higginbotham para me atrapalhar.

– Você não pode continuar fazendo isso com minha família, você não tem uma? Eu quero o bem da minha. Por isso quero propor um acordo! - Isso será interessante.

– Comece – incentivei, até onde ela nos levará?

– Devolva essa empresa, você sabe bem melhor do que eu que esta empresa foi fundadas pelos meus tataravôs. Sabe perfeitamente o quanto essa empresa é importante para eles, e ela deve continuar na família, no comando do meu irmão Emmett.

– Pare de dar voltas Swan, se quer entrar no mundo dos negócios precisa aprender a ser objetiva e ir direto ao assunto – digo já impaciente.

– Quero que devolva a empresa a minha família, que parcele a divida pra que possam pagar tudo, que não persiga mais ninguém da minha família seja um Swan ou um Higginbotham... eu dou um jeito deles não lhe pertubarem.

– Isso não é lucrativo para mim Isabella, sou um homem de negócios, comprei este caro, certamente só venderei mais caro!

– Você tem empresas familiares, sabe da importância delas para sua família, devolva a dos meus pais!

– Mesmo que eu fizesse não tenho segurança de que sua família acataria seu pequeno pedido de me deixar em paz! Quero segurança, quero seguir com meus negócios e se para isso tiver que pisar em alguns...



– Por deus Edward pare de agir assim, devolva a empresa para meus pais?

– E o que eu ganho com isso?

– ...Você deixa a minha família em paz e me leva com você – disse com dificuldade.

– Como? Acho que não entendi o que quer dizer garota – eu acredito ter ouvido errado, ela está se oferecendo?

– Um advogado da minha família já esta agilizando minha documentação para ser legalmente uma cidadã americana, então sendo legalmente americana não poderão fazer nada, nem anular! Nada e nem ninguém poderá me impedir de me envolver, de me casar com quem eu quiser. Então você me terá, a filhinha que os Swan mal encontraram! Então aceita minha proposta? – disse um pouco mais controlada.

– Deixe-me ver se entendi, você esta propondo que eu fique com você, que me case com você e em troca ou como pagamento devo deixar sua família em paz?

– Use o termo que preferir, não deixará de ser um negócio – disse dando de ombros. Ela só pode ter surtado, mas o pensamento de tê-la não me é repulsivo. Vamos ver até aonde vai sua coragem, me aproximei lentamente.

– Sou um homem de negócios Isabella – digo ao estar próximo o bastante para que minha respiração tocasse sua pele – não brinco em negócios, portanto não faça propostas que não sabe se poderá cumprir – digo tocando sua face, sentindo novamente o choque em nossos peles, mirei os olhos chocolates, colando nossos corpos, com seu all star, mal tocou em meu tórax –não me casei até agora, posso ter a mulher que eu quiser, acha mesmo que se eu aceitasse sua proposta só seria no papel, miúda? – digo apertando-a.

Como seria me afundar nela? Certamente a machucaria, tão pequena... com rapidez a ergui, sentando-a em minha mesa, separando suas pernas e me moldando ali, a mesa era alta o suficiente para que nossos sexos se tocassem sobre o tecido. Queria testá-la, saber até onde ela levaria essa proposta, mas não posso negar que estou aproveitando muito de seu calor. Deslizando minhas mãos por baixo do uniforme, apertando suas coxas médias onde a meia 3/4 já não atrapalha, tão macia!

Vamos ver o que mais! Seus olhos estavam fechados, sua respiração vindo em lufadas rápidas, então abaixei a cabeça, encostando nossos lábios, ela não se afastou e resolvi ir mais além. Deslizei minha mão até tocarem no elástico de sua calcinha puxando-a mais ao meu corpo, fazendo-a ver o que ela enfrentaria todas as noites.

– Tem certeza do que está propondo Isabella – sussurrei em seu ouvido, mordendo seu lóbulo enquanto com uma mão apertava sua bunda e a outra tocava em seu sexo, sorri a sentindo tremer.

– Eu sei o que disse e não retiro nada, só peço... um tempo pra me acostumar com você, com... suas carícias – disse com a voz falha, e com nojo. Ri com escárnio. Acha mesmo que vou lhe dar tempo? Arremessei os papeis e bibelôs que estavam sobre a mesa ao chão, deitando-a na mesa e cobrindo o corpo dela com o meu. Movendo meu quadril de encontro ao sexo dela.

– Não me provoque Isabella – digo mordiscando lhe o pescoço, fazendo-a arfar de surpresa – você será minha quando eu quiser – e sem mais delongas abocanhei- lhe os lábios sugando-os com avidez, sem dar tempo para ela agir contra.

Seus lábios pequenos e delicados, gostosos, com gosto de morango, assim como sua pele. Meu membro pulsava mais e mais com o calor de seu centro. Estremecendo em meus braços, estava perdendo a linha de raciocínio, só quero mais e mais dela. Levei minha mão aos seios também médios, mas que couberam perfeitos em minha mão. Nossas línguas dançavam hora rápidas, hora mais lenta. Para alguém que pedia por tempo, Isabella soube muito bem retribuir.

Suas mãos já em minha nuca, me puxando para ela, seus gemidos me excitando cada vez mais. Senti meu membro pulsar e desci minha mão para seu sexo novamente. Sorri ao vê-la arfar, tão quente, sua calcinha molhada. E deslizei um dedo para dentro, tocando suas carnes molhadas, gemi mordendo seus lábios quando moveu o quadril de encontro ao meu. Quebrei o beijo antes que a fodesse em cima da mesa.

– Aceito sua proposta, vou tratar de tudo com meu advogado, me avise assim que sua documentação ficar pronta e mais uma coisa Isabella – digo olhando em seus olhos negros de desejo, seu rosto lindamente corado e suado – Nenhuma palavra sobre nosso acordo a ninguém, sua família só saberá sobre nosso casamento quando já estiver consumado.

Isabella apenas afirmou com a cabeça, arrumando o uniforme que ficou amassado, me levantei arrumando meu terno, enquanto Isabella já se levantava terminando de arrumar a saia e se encaminhava para sair – e lembre-se Isabella, ninguém toca o que é meu, não se atreva a se envolver com alguém, mesmo que demore a resolvermos nossa situação ou vocês podem acabar se machucando gravemente – ela apenas acenou, corando mais e mais.

Meu pau ainda vibrava, minhas bolas doendo, devia ter terminado o que comecei! Em pensar que um Swan me tirou o que queria! Ri da ironia de ser um Swan a me dar, literalmente! Me servi de um copo de uísque – finalmente o que é meu será pago – digo rindo de tudo, admirando a vista do Central Park.


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