Amigas Editorial: dezembro 2013

– Acorda, querida! –ouvi mamãe me chamar. Levantei atordoada, minhas costas estalaram.Não havia percebido que estava tomada pelo cansaço.

– É um exagero nesmee... assim só vai cansar sua mente. –ouvi a voz do meu sonho, do homem que me faz perder o ar.

– Jake? –seu maravilhoso riso rompeu perto demais da minha pele. Seu perfume

forte e agridoce, eu poderia me perder nesse perfume. É tudo o que eu quero!

– Eu ajudo com isso! –ouvi novamente e um choque percorreu meu corpo quando senti suas mãos em mim, todo o sono evaporou e meu centro vibrou. Cada terminação nervosa e pulsação dispararam, com leves tremores, causando arrepios em minha pele.

– Obrigada, Jake! Eu não faço ideia de quando Edward voltará.

– Amigos servem pra isso!

Fazendo-me de sonolenta eu poderia desfrutar mais de seu calor, mas não segurei o desejo de percorrer meu nariz por seu pescoço, desci meus lábios em sua veia novamente, esperando não ser flagrada por minha mãe.

– Aqui –diz mamãe.

Ouvi a porta ser aberta, senti o movimento de seu corpo que deixava claro estar de joelhos sobre minha cama e foi preciso muita força de vontade para não me delatar com um muxoxo quando seus braços me afastaram de seu corpo e me deitou em minha cama.

Movi-me de forma lenta, para ser sedutora, fingindo uma sonolência que há muito se foi, abri meus olhos em fecho – obrigada, jake! – movi minhas pernas de forma a fazer a camisola subir e revelar minha coxa.

– Boa noite, filha!

– Hummhmm –resmungo virando, deixando minha suquini a mostra, logo sinto o edredom cobrir meu corpo.

– Bons sonhos, Renesmee.

– Hmm –fingi estar ainda mais sonolenta, alguns passo e minha porta se fecha, abri meus olhos e permaneci atenta a conversa deles!

Se estou cansada de estudar? Sim, muito. Se estou preocupada com minhas notas? Totalmente! Terrivelmente apavorada. Eu estou com três notas vermelhas em 2 bimestres, eu não consigo prestar atenção na aula de historia da América, não agora com o novo professor.

O sonho de consumo de todas as garotas. O maravilhoso, musculoso e perfeito Jacob black, de quebra, ele é o melhor amigo da minha mãe. Ele é gentil, carinhoso, atencioso, lindo, excelente professor, eu sonho com ele desde de que me entendo por gente.

Meus pais diziam que quando eu era menor sempre fazia Jacob me prometer que assim que eu fosse adulta casaria comigo. O principal que ele sempre disse que sim. Eu sempre me empenhei fazendo questão de espantar suas namoradas.

Passei a esconder meus sentimentos quando meu pai brigou com minha mãe por isso

“já esta na hora disso parar, Renesmee não tem mais 5 anos, ela já esta uma mocinha, isso só irá iludí-la e magoá-la quando ele surgir com uma noiva.”

Aquele dia, Jacob também ouviu, estava em minhas costas, quando girei, bati em seu abdômen, corri para meu quarto. Isso foi há cinco anos...

Todo esse tempo passou e continuo amando-o. E todo esse tempo, ele permanece me vendo como a filhinha da Bella. A questão é que eu sou persistente e aguentaria tudo para tê-lo, eu só estarei completa quando for dele e ele for meu.

Ergui-me preguiçosamente da cama e segui para a janela, vendo ele e mamãe conversarem pelo jardim. Mais alguns minutos e ele seguiu para seu carro. Voltei para minha cama, mergulhada em pensamentos nada puritanos, foi assim que adormeci novamente.

...

– Ahhh conta? –insistia Claire

– Não! Eu só vou precisar de uma ajuda, tenho que comprar roupas mais adultas, tipo, rendas, vestidos sensuais, meias e saltos!

– Está querendo se transformar em uma Lolita?

– Por ele faço tudo! –digo e ouvimos o sinal da entrada.

Quando alcancei a porta da sala, Jacob estava escrevendo algo na lousa, eu deveria estar prestando atenção nela, mas meus olhos seguiam seus movimentos. Os braços largos indo e vindo pela lousa. Sua camiseta de manga comprida marcava seus músculos nas costas largas, perfeitamente desenhadas. A calça um pouco justa caindo perfeitamente pelas pernas grossas, virou justamente quando apreciava seu bumbum, deixando-me a admirar todo aquele volume.

Senti uma fisgada em minhas costas que me fez sair do transe. Meus olhos ainda em seu membro, Céus, estou louca! Ouvi a risada de Claire e corri desajeitada para minha cadeira.

– Pare de secá-lo tão descaradamente! –me advertiu.

Quando voltei a olhar para ele, jake me olha preocupado. No intervalo percebi o quando equilibrada eu sou, umas das professoras novas estava descaradamente dando em cima dele. Ele estava todo sorriso, e que sorriso. Tinham algo diferente do que ele me destinava, não era doçura e sim...

Merda!

Era desejo, ele estava caindo na dela. Isso não vai acontecer, Jacob é meu. Fui arrastada para a outra parte do patio, meus olhos ardiam.

– Você enlouqueceu? Por acaso ia ate eles?

– Não!

– Não? Você caminhou ate eles com o olhar diabólico, nesmee!

– Então te agradeço por me segurar, não percebi que faria isso! Ele está se interessando, Claire!

– Obvio! Ela é a Deusa dos rapazes, claro que eles se interessariam, a professora Leah é linda.

– Ele é meu...

– Seu professor e mais nada. –me cortou– sai dessa! Você vai criar problemas para ambos, isso se ele não acabar preso. Você é menor!

– Ah não, ele só será preso por mim, escuta o que eu lhe digo: Jacob black é meu, eu sou a mulher ideal para ele. Somente eu serei a senhora Black.

– Você está enlouquecendo?

– Sim, estou amando loucamente. –digo sorrindo– preciso de estrategias e executá-las.

O resto do dia eu não consegui me concentrar nas matérias, tudo o que pensava era em como fazê-lo me ver como uma mulher, com que me deseje. Eu terei que recorrer a uma pessoa, mas...

Após pensar e repensar, percebi que não tinha outra escolha, segui direto para a sua casa, torcendo para que ela estivesse sozinha, eu poderia recorrer, mas não preciso dizer toda a verdade. Desci e corri para a porta, apertando a campainha com certa brutalidade, permaneci divagando por um tempo ate que me atendesse, afinal seria difícil se locomover com aquela barriga imensa.

– Oi, meu amor! –disse toda melosa.

– Oi madrinha! –digo retribuindo, me abaixando e beijando sua barriga de sete meses, tia rose é a grávida mais linda que já vi. – esta tão linda!

– Estou é inchada feito uma leitoa! –gargalhei com essa. – venha, vamos entrar. –disse me abraçando e levando para a sala– vou avisar sua mãe que esta aqui!

Esperei na sala, deitando no espaçoso sofá, admirei o grande quadro sobre a lareira com uma linda foto do casamente dos meus padrinhos, o sorriso de tia Rose quase ofuscava o do tio Emmett, que a olhava derretido, completamente mergulhados em um mundo de amor eterno, como será que ela vai reagir com minhas perguntas...?

– Pronto querida, por sua carinha, sei que quer me pedir algo!

– Sim! –digo e sinto meu rosto esquentar.

– Nossa! Esta me deixando preocupada, esta tão corada... –veio sentar ao meu lado. – pode dizer quem ele é, estamos sozinhas.

– Er... bom...

– Não precisa se envergonhar, somos amigas!

– Você é a melhor madrinha do mundo. É um cara e... ele me trata como criança... eu queria dicas do que fazer.

– Esses são os mais difíceis, só eu sei o que passei com seu tio! Emmett me deu muito trabalho. –diz alisando a barriga.

– Eu me lembro vagamente de comentários nos altos do natal! –digo rindo.

– Hummm, que tipos de dicas? –ela sabia o que eu queria e iria me fazer repetir? Bufei irritada por isso!

– Eu quero que me dê dicas de como seduzi-lo!

– Minha princesa já esta uma moça!

– Então, vai me ajudar? –perguntei ignorando sua frase.

– Vou! Não posso deixá-la sozinha nisso. Seria um desastre se fizesse tudo errado, já que no mínimo destruiria a carreira do Jacob. –como é? – sim meu amor, eu sei de sua paixão por ele, todos sabem, esse é o motivo do seu pai ser chato, Jacob é uma homem feito. E você é uma menininha inocente e apaixonada.

– Senhor, que vergonha! –digo cobrindo meu rosto com as mãos.

– Não precisa, eu te entendo e entendo a todos. Eles estão com medo da história se repetir, eu vou estar do seu lado. E te ajudarei com o que quiser!

...

Os próximos dias passaram rápido, todas as tardes eu seguia para a casa da tia rose, ela me dava dicas de sedução, só em me contar as coisas que ela fez pra conquistar tio emmett. Estava escondendo minhas camisolas - tecnicamente – “comportada” quando minha mãe bateu na porta e já foi entrando. Aqui era assim: só depois de bater que eu podia entrar, e eles faziam isso. Eu não pude nem reclamar, vai que desconfia.

– Finalmente estou vendo minha filha! –diz sorrindo

– Eu sempre durmo com a senhora...

– Sim! Mas esta passando muito tempo com sua tia... vamos pra sala? Jake esta vindo e disse que tem uma surpresa pra nós.

– Espero que seja boa. – e não que ele esteja com a professorinha –vou me lavar e desço.

– Ok!

Essa seria minha chance. Como estava frio poderia caprichar, escolhi um vestido que era solto no corpo da cintura para baixo, no tom verde claro, meias pretas com desenhos tribais no estilo arrastão, sapatos com salto pequeno, uma maquiagem leve, e nos lábios usei batom cereja, convidativos.

Desci transparecendo tranqüilidade, mas irradiava felicidade e jake já estava sentada na poltrona com uma taça de vinho, ele estava deslumbrante com sua blusa polo, deixando cada gomo marcado, meu sapato fez um estalo ao pisar sobre o piso de cerâmica e seu olhar voou ao meu, seus olhos abriram um pouco, depois tornaram-se fendas e tomou um grande gole desviando o olhar.

– Boa noite, jake.

– Boa noite, nesmee. – agindo despreocupada, segui em silencio para seu lado e sentei no braço da poltrona que ele ocupava.

– Mamãe falou que você tinha uma surpresa? Onde esta? –sua respiração batia em meu braço, fazendo meu corpo arrepiar.

– Espere aqui que eles ja estão vindo.

– Eles? –digo realmente interessada e me inclinando para que meu decote ficasse a sua mercê.

– Não precisa me persuadir! –disse tocando minha testa, sempre que fazia isso era por causa dos meus olhos.

– Como o tempo passa!– ouvi a voz que tanto senti falta.

– Pai? –gritei correndo ate ele, que caminhava abraçado a mamãe.

– Como eu queria fazer isso! –disse me erguendo, me recheando de beijos.

Naquele momento deixei meus planos de lado, fazia quase seis meses que eu não via meu pai. Jake poderia esperar um pouco, não me importo de isso ser muito infantil aos seus olhos.

– Conta tudo, pai? –pedi quando já estávamos na mesa de jantar.

– Nada disso, vamos jantar e depois poderá perguntar o que quiser! –disse mamãe sorrindo para meu pai que se derreteu todo.

–Eu apreciaria, estou faminto. – o timbre em sua voz mudou, tornou-se rouca e mamãe corou, jake deu uma risadinha. – sinto falta do seu tempero. –mamãe corou mais ainda e papai estalou um beijo no centro de sua testa.

...

– Foi só isso! –disse rindo.

– Você esta editando, eu não sou criança. Quero detalhes.

– Se eu não falei, foi por não ser a hora adequada. –disse apontando para as comidas.

– Ah, ok, nojento, certo! Vai ficar de vez não é papai?

– Sim... já passei muito tempo longe...– disse me olhando atentamente.

– Porque não aproveitam pra tirar uma lua de mel? Quero um afilhado, afinal o Emmett me enganou... –disse jake, meus pais se olharam sorrindo e de uma forma maliciosa.

– Por Deus! É disso que devem me poupar. Acho que vou vomitar... –digo teatralmente.

– Seria maravilhoso, Edw... Renesmee já sabe se virar e seria bom deixá-la com Rose, a barriga esta dificultando-a. Eu tenho férias acumuladas... você também.

– Não podemos deixar a Renesmee. Meus pais estão cuidando praticamente sozinhos do hospital e da empresa, Alice e Jasper ainda não voltaram da lua de mel, não seria uma boa ideia deixar Renesmee com Rose, ela esta perto de dar a luz e Renesmee é um furacão.

– Nossa pai! Muito obrigada pela parte que me toca! Poderiam ao menos parar de discutir como se eu não estivesse aqui? –pedi me defendendo, eles conversavam esquecido da minha presença, jake ria baixinho do outro lado da mesa.

– Eu posso ficar com o jake! –minha boca libertou assim que a ideia me ocorreu.

Os três engasgam, me olharam incrédulos, passei minha mão pela testa a procura de um terceiro olho. Tudo ok! Mamãe estava pálida, jake olhava apavorado para papai. O que foi que eu disse? Ah é, foi quase assim com tia Rose e tio Emmett.

– Jake tem turmas para cuidar. –respondeu papai de forma dura.

– Eu sei papai, sou uma das alunas. –cantarolei.

– Jacob me contou. –disse seco.

– Eu sei, pai. Prometo me comportar e obedecer o jake! Palavra de escoteira .–sim, eu fui escoteira. Jake tentava balbuciar algumas palavras e meus pais se entre olhavam, eu voltei minha atenção para o meu prato.

...

– Já decidiram, mamãe? –digo ao vê-la entrar novamente na sala de TV.

– Primeiro temos que conversar...

– Sobre o que?– pergunto abrindo espaço para que sentasse ao meu lado.

– Sei que tem verdadeiro fascínio pelo jake...

– Mãe, eu sou a bebêzinha dele. –digo com nojo. – não vai querer falar de sexo comigo, de novo, vai? Uma vez já foi constrangedora...

– Você gosta dele...

– Vai direto ao assunto. –digo sem olhá-la.

– Olhe pra mim, Renesmee... –sem opções fiz o que pediu. – vamos confiar em você. Em sua maturidade, não cause problemas para ele...

– Eu já disse que vou me comportar.

– Tudo bem, então... Vou resolver com seu pai e ate o fim de semana estaremos de partida.

...

– Eu enviarei um relatório escolar, Bells! – jake abraçou mamãe.

Eu não acredito que sou tão sortuda assim! Duas semanas! Duas semanas para conquistar meu anjo. Claro que meu pai não facilitou, jake teria que ficar em nossa casa comigo, uma casa recheada de câmeras, alarmes e empregados...

Adoro desafios!

Era sexta a noite, jake parecia desanimado.

– Desculpe por prendê-lo em uma sexta feira?

– O que?

– Você esta com cara de arrependido...

– Você não dá trabalho algum. Meus planos podem esperar! –diz bagunçando meus cabelos. Droga, não é esse carinho infantil que eu quero.

– Que tal comprarmos nossa comida? –digo segurando sua mão e levando-o para a garagem.

– Começar te enchendo de gordurosa não é uma boa ideia! –disse sorrindo e me acompanhando.

Seguimos para uma lanchonete muito conhecida na cidade e fizemos nossos pedidos, seguimos de volta para casa, queria tanto ir pra sua casa....

– Eu vou tomar um banho e já volto.

– Então vou preparar tudo aqui na sala, tudo bem? Vou separar um filme também.

– Sim!

Enquanto ele foi, preparei tudo, então subi rápido trocando minha roupa por um conjuntinho de tecido leve, deixando muita pele exposta. Nada muito erótico. Como tia Rose explicou, eu terei que mudar aos poucos.

Desci e comecei a procurar um filme, após pensar muito achei que Metendo bala seria mais adequado. Peguei o DVD e coloquei no aparelho, deixando a capa sobre a mesa de centro.

Os trailers começaram a passar e virei, jake já estava parado ali, com a capa nas mãos, segui para seu lado, me sentando no chão mesmo, ele seguiu meu exemplo, tentei não suspirar com seus trajes, seu corpo másculo a mostra pela camiseta, bermudas também deixando boa parte á mostra.

– Pensei que iria escolher uma comedia romântica...

– Fica pra outra noite. –digo pegando meu lanche. – É uma recompensa por ficar aqui comigo.

Sentados lado a lado, nossos braços roçavam uma vez ou outra quando pegávamos nossos Milk-shakes, movia meu cabelo algumas vezes, sentia seus olhos sobre mim, fazendo minha pele arder. Quando acabei, jake já havia devorado tudo, então apenas diminui a luz e me encostei ao seu corpo, tão quente.

Meu corpo foi tomado por uma calma, graças ao calor emanado pelo seu. Seus braços circularam meu corpo e me aconcheguei, apoiando minha mão por seu tórax. Alguns minutos e a TV foi desligada.

– Não desliga, jake. Estou assistindo...

– Sei! Hora de dormir. –disse e meu corpo foi erguido, sendo levada em seu colo.

Tornei-me consciente de sua presença e enlacei seu pescoço, sugando seu cheiro delicioso, apenas com uma mão abriu a porta do meu quarto, puxou o edredom e me aninhou ali. Atei minha mão em seu pescoço, trazendo-o comigo para a cama, percebi quando viria a dar um beijo em minha testa e me inclinei, recebendo seus lábios sobre os meus.

– Boa noite, jake! –digo roçando nossos lábios.

Sorri em contentamento, sem consegui disfarçar, principalmente por ter congelado, sua mão em minha nuca fez-me uma pressão e em segui se afastou.

– Durma bem. –disse um pouco rouco. Girei o corpo, ainda com o sorriso nos lábios, deixando meu corpo a mostra. De uma forma que ele não poderia ignorar.

Alguns segundos se passaram ate que o edredom subiu por meu corpo, como uma caricia. Abri um pouco minhas pernas, suas mãos esbarraram em minha coxa e permaneceram ali, mas logo terminava de me cobrir, seu calor emanando, fazendo meu corpo arrepiar.

– Jake! –gemi seu nome e senti sua mão em meu ombro, seus dedos gélidos.– hhmmm – antes que eu pudesse me ver tentada em admirar sua face, ouvi o cliquei de minha porta ao ser fechada.

Isto não estava em meus planos, mas adorei... esta noite será longa, jake. Longa para nos dois.

E não me enganei. As horas foram passando e eu não consegui dormir, talvez seja o fato de jake estar ao quarto ao lado ou por ter dormido com minha mãe nos últimos meses, cansada de girar pelo colchão, levantei e segui atrás dele, essa parte não estava no plano, mas poderá me ajudar!

Bati em sua porta e não recebi resposta, girei a maçaneta e a porta estava destrancada, fui recepcionada pela bela visão de jake esparramada pela cama de casal. Seu corpo exposto, apenas com uma cueca boxe verde claro, o travesseiro no chão, o cobertor na ponta da cama, seguro apenas pela ponta do seu pé.

Sentei na cama quando minhas pernas fraquejaram, meus olhos esquadrejando a perfeição em minha frente, meus dedos coçavam pelo desejo incontrolável de deslizar por sua pele. Peguei o travesseiro e recoloquei sob sua cabeça, deitei-me ao seu lado, me aconchegando em seu braço, ali, aninhada ao seu calor e cheiro, foi onde encontrei o sono.

Quando a consciência voltou, meu corpo estava em chamas, seu corpo enorme cobria o meu. Estávamos de conchinha, sua mão espalmada em meu ventre, sua respiração batia em meu queixo. Será que ele esta acordado? Fechei meus olhos e permaneci apreciando o momento, algo ganhava vida em minhas costas.

Sua mão desceu por meu shortinho, se infiltrando pela calcinha soltinha. Instantaneamente uma de suas pernas separaram as minhas. Seus dedos desceram, tocando meu centro, separando minhas carnes e tocando em meu centro.

Com uma forma desconhecida permaneci com os gemidos presos

em minha garganta, mas ao ouvir gemer meu nome, foi impossível permanecer sem retribuir as caricias.

Movi minha bunda de encontro a grande ereção, ao mesmo tempo em que ele se movia para mim. Seus dedos melados por minha excitação, deslizavam freneticamente em meu clitóris. Eu poderia explodir de tanto prazer. Antes que isso pudesse acontecer, meu corpo chacoalhou quando removeu sua mão me abandonou sobre a cama.

– O que? –sua voz estava extremamente rouca. – Eu vou enlouquecer! –ouvi seus passos, uma porta ser aberta e fechada. De onde veio o barulho de água, ele entrou na ducha!

Com essa segurança abri meus olhos, sorrindo extasiada. Não importa o que diga, jake sente o mesmo por mim, isso é a prova. Fui acalmando meus batimentos, mesmo ao som da ducha, qual seria sua reação se eu invadisse seu banho? Finjo ou não que estou dormindo? Quero sua reação!

Após alguns minutos, acho que 15 minutos o chuveiro foi desligado, levantei devagar, tentando desembaraçar o ninho que meu cabelo se transformou, com a ponto dos meus dedos. Ouvi seus movimentos.

– Bom dia, jake! –digo sorridente, seus cabelos úmidos, toalha jogada pelo pescoço, usava um calça de moletom– Eu não conseguia dormir e vim pra cá. –digo levantando– você estava tão confortável que fiquei sem graça de te acordar, tudo bem por isso?

– Sim, eu só... me assustei quando te vi, dormiu bem? Eu não te machuquei? Quer dizer, eu não te sufoquei? Sou espaçoso para dormir! –disse rápido, envergonhado. Entendi perfeitamente.

– Não me machucou! Mesmo dormindo eu sei que não me machucaria, jake! –digo indo até ele e me esticando na ponta dos pés para beijar sua bochecha.– Vou preparar nosso café. – digo caminhando para a porta, reprimindo uma gargalhada.

Mais um ponto Renesmee. Ele precisou de um banho gelado pra se aliviar.

...

– O que faremos hoje? –pergunto comendo alguns morangos.

– Sua escolha. – respondeu tomando mais um gole de seu suco de laranja.

– Você ficou comigo em casa, em uma sexta feira. Podemos fazer algo do seu gosto hoje. –digo mordendo a torrada.

– Então podemos ir a uma parque aqui perto!

– Vou me arrumar e já volto!

Escolhi um short jeans

curto, uma camiseta vermelha, bem decotada, deixando meu tope branco a mostra, um colar com um pingente que ele me deu no ultimo aniversario, um tênis confortável, meu celular carregado e desci.

– Vamos? –perguntei e fez sinal de um minuto, deitei no sofá vendo se recebi alguma mensagem.

–Pronto! Eu só vou precisar passar em um lugar antes. – disse e acenei, seguindo seus passos, entramos em seu carro

sport, o parquinho ficou para trás e seguimos por um caminho que não reconheci.– a Leah me pediu um favor. – como é que é?

– A tal professora?

– Sim.

– Ela não consegue fazer sozinha?

– Será rápido!

Jake estacionou segundos mais tarde em frente a uma casa pequena, em tons pasteis, um jardim de grama extremamente verdes e algumas flores lindas por baixo das janelas. Jake desceu e foi ate a porta, obvio que eu não ficarei aqui, parada enquanto aquela bisca atacaria. Nunca!

Alcancei-o justamente quando ela abria a porta, um ódio me dominou ao vê-la atender a porta apenas de camisola, de renda e curta. A vontade de rasgar sua cara com minhas unhas cresceu assustadoramente.

– Bom dia! –disse sorridente, ainda sem dar por minha presença.

– Bom. –digo e seus olhos se voltaram para mim, consegui disfarçar rapidamente a surpresa em sua face ao me ver.

– Desculpe, eu não sabia que estava de baby!

– Não fui eu que liguei fingindo precisar de ajuda, querida. Jake é da família.

– Renesmee – me advertiu, voltando seus olhos pra vadia.– então...?

– Desculpe, jake. –disse cortando-o. – É assunto de adulto, então resolveremos outro dia. –ri em escárnio.

– Tudo bem, estamos indo ao parque. Se você...

– Uma ida ao parque é muito inocente para os planos dela, jake... – digo cortando-o.

– Eu prefiro deixar pra outro dia, é só entre nós!

– Então vamos.

– Tem certeza, Leah?

– Sim, depois combinamos algo!

– Tá, vamos. –digo pegando na mão dele e arrastando-o para o carro

– Porque fez isso? –perguntou irritado quando já estávamos dentro do carro

– O que? Tratá-la como a vadia que ela é?

– Não fale assim, nem a conhece, nesmee.

– Fala serio! Ela é uma vadia, ninguém com um pingo de decência, atenderia a porta com aquilo que ele chama de roupa, nem disfarçou que te chamou pra um sexo matinal. – jake me olhou surpreso. – Devo pedir desculpas por atrapalhar sua foda? – a esta altura eu já esta aos gritos. –Desculpe então, mas não se preocupe, só me deixe em casa e volte para ela. Acredite que ela estará prontinha pra você fodê-la!

Ele freou bruscamente, senti seus olhos sobre mim e permaneci olhando para a frente. Que ódio!

– O sinal abriu. –resmunguei, jake permaneceu parado, o sinal fechou e abriu mais algumas vezes antes que ele desencostasse o carro

e seguisse caminho. Comecei a reconhecer o caminho. Ele estava me levando pra casa da tia Rose. Desceu e contornou o carro.

– Desce, Renesmee. –disse abrindo a porta.– Vou resolver algo e volto para te buscar antes do almoço. – olhei incrédula para ele, ele permaneceu me olhando serio, arranquei o cinto com força.

– Pare de me tratar feito criança, vá fuder aquela vadia e para de inventar desculpas. – digo descendo e caminhando para a porta, fingi tocar a campainha. Ouvi quando arrancou com o carro

Enviei uma mensagem para Claire, para que me encontre em casa, segui o longo percurso a pé, quando finalmente alcancei minha casa, minha raiva havia diminuindo, minimamente, Claire já estava a minha espera.

– O que ouve? –perguntou vindo ao meu lado. – Você esta suando frio!

– Vamos entrar que eu te explico.

...

– Você tinha que ter sangue frio!

– Você não teria, ela estava vestida “me come logo” com aquela micro camisola. Se fosse o Quil, você teria rasgado o pescoço dela na unha. –digo levantando da banheira dos meus pais. – pega a toalha pra mim? –digo indo à ducha e removendo a espuma. Comecei a me secar enquanto ela abria o ralo.

– Ele vai surtar quando não te encontrar! –comenta me dando um dos conjuntos.

– Problema dele! –digo me virando no grande espelho. – Como estou?

– Devidamente degustável! – diz gargalhando.

Saímos do quarto enquanto eu enviava uma mensagem para minha tia, apesar dela já adivinhar o que poderia ter acontecido.

– O que vamos fazer enquanto sua tia não volta do medico?

– Podemos assistir alguns filmes ou series enquanto comemos algumas besteiras e depois a piscina? Só vou colocar um vestidinho.

– Ah, tudo bem. Oi professor Jacob? – disse Claire totalmente pálida. Simplesmente movi meus lábios em um “Perfeito” Claire fez o olhar “ele tá te comendo com os olhos” que eu sorri e girei.

– Oi? Servicinho rápido! – digo indo para meu quarto, Claire não entrou então voltei e a procurei, ela estava congelada e assim como jake, olhavam para a entrada do meu quarto.– você não vem Claire? – ela veio correndo e ele continuou parado, seus olhos correndo por meu corpo, deixei meu corpo apoiado na beira da porta – deveria voltar lá jake... não é homem pra tanto ou ela que não aguenta nada? Mesmo com aquela cara de vadia... – digo com a mão no queixo, pensativa. Depois pisco e volto rebolando para meu quarto, com jake ainda paralisado no corredor.

– Eu não acredito que fez isso! A cara dele...

– E isso não foi nada, ele é meu, Claire. E ele vai comer na minha mão.

– Troque-se logo, Renesmee. Estou te esperando na sala. – jake rugiu esmurrando a porta do meu quarto.

Com ajuda da Claire, escolhi minhas roupas, uma blusa branca e decotada, assim como justa. Uma mini saia vermelha de pregas, um saltinho baixo, básico, assim como amaquiagem

. Quando descemos os degraus, ele realmente estava me esperando na sala.

– Diz logo, vou sair agora.

– Não, não vai. –rosnou me olhando de cima a baixo.

– Você não é meu pai! –digo caminhando para a porta, puxando Claire pelo braço.

– Acho melhor você ir agora, Claire. O clima não ficará bom. – disse para ela, segurando com força em meu braço.

– Tudo bem, eu também acho. Então... depois nos falamos. – como assim? Traidora! A exterminei com o olhar e ela simplesmente pede desculpas e sai.

– O que pensa que esta fazendo? - diz raivoso após a porta ser fechada por Claire.

– O que?

– Era pra ficar com sua tia. Eu não sou seu amiguinho pra falar comigo como fez lá em cima.

– Você não me dá ordens! – gritei arrancando meu braço do seu. –Você já foi transar com a vagabunda, então me deixa!

– Pare já, Renesmee! Leah não é nada disso. Respeite-a, eu não te dou ordens. –disse caminhando em minha direção – Você esta sobre meus cuidados.

– Não será por isso que serei cega e burra! –digo com desdém – Afinal, ela nem deve ser boa não é? Você voltou pior do que foi. – digo espetando seu peito com meu dedo. Seus olhos surpresos, fecharam-se em pequenas fendas segundos mais tarde. Sua mão atou em meu braço, com certa força.

– O que entende sobre isso? Não passa de uma fedelha. Seu pai sabe sobre seu linguajar? –o que? Você me paga!

– Eu não sou criança, Jacob. –rosei empurrando-o com toda minha fúria, ele não esperava o meu rompante, seu corpo sacudiu, desequilibrando-se e caindo sobre o sofá – Eu não sou mais uma criancinha com medo de tudo e de todos. Mesmo que todos se esforcem para me tratar como uma – rosno seguindo ate ele, me inclinando– Eu já sou uma mulher. – gritei enfurecida, meu dedo espetando seu nariz, nossas respirações batiam na face do outro.

Seus olhos amendoados estavam surpresos, incrédulos, ele jamais esperou uma atitude desta vindo de mim. Perdi-me em seus olhos, é maravilhoso a sensação de estar assim, tão perto, poder admirar cada pedacinho de seus olhos, cada listra.

Esse deslumbre, me fez reconhecer nossa posição. Meu corpo estava inclinado sobre o seu, uma das minhas pernas erguidas, ao lado de seu corpo tombado no sofá.

Era só me inclinar e voltaria a sentir seus lábios... como eu preciso!

Desci minha mão para seu pescoço, roçando a outra por sua perna, subindo sobre seu corpo, sua mão escorregando por minha coxa, enquanto a outra seguia para minha cintura. Com cera dificuldade, deixei minhas pernas em volta de seu quadril. Sentando sobre seu membro, deitando sobre seu peito.

Seus olhos desceram para o meu decote, sua língua deslizou sobre seus lábios. Rapidamente deslizei a ponta da minha por seu lábio inferior, movendo meu centro de encontro ao seu. Seu membro moveu, vibrando em meu centro. Sua mão apertou minha coxa e não suportei mais, gemi tomando seus lábios e sendo retribuída.

Sua língua adentrou-me a boca, deslizando com conhecimento, um encaixe perfeito. Tudo em mim vibrou. Eu estava em chamas, sentindo uma umidade crescente em minha calcinha, minha pele arrepiando por onde seus dedos tocavam, meu coração disparando mais a cada bendito segundo, o beijo tornava-se mais voraz.

Suas mãos adentraram minha blusa, tocando minhas costas, enquanto eu afundava meus dedos por seus cabelos curtos levemente espetados, rebolei em seu colo e gememos juntos. Movíamos-nos em busca de mais atrito, o desejo crescendo desenfreado, assim como o volume de seu membro.

Seus dedos adentraram minha saia, apertando minha bunda, nos virou no sofá. Movi meu quadril de encontro ao seu e outro gemido escapou, infelizmente o ar se fez ausente de meu pulmão, quebrei o beijo, mordiscando seu pescoço enquanto sugava o ar com força.

Seus lábios desceram para meu colo exposto, sua mão adentrou minha blusa, subindo por minha barriga, enquanto a outra cansava de apertar minha bunda e coxa veio ao meu centro, adentrando minha calcinha. O tecido úmido estava colado ao meu centro, quando seus dedos invadiram o tecido, separando minhas carnes um gemido sofrido rompei por seu peito, e voltei a devorar seus lábios quando senti seus dedos ensoparem com meus fluidos. Abri-me mais, o máximo que pude.

Uma pressão crescia em meu centro à medida que seus dedos trabalhavam com afinco. Acho que poderia morrer! Não sei ao certo como foi, mas minhas mãos já estavam por entro de sua blusa, raspando minhas unhas e sentindo seus músculos se contraírem. Algo parecia querer se despedaça dentro de mim, a cada segundo que a pressão aumentava. A um ponto insuportável, onde pensei que enlouqueceria.

Desci minha mão para seu membro, tocando-o por cima da bermuda, então algo explodiu em dentro de mim, seu nome saiu abafado entre nossos lábios. Foi como afundar em um prazer inexplicável, todo meu corpo relaxou, uma paz sem igual.

Quando voltei à realidade estava sozinha no sofá. Jake estava do outro lado da sala, com minhas pernas bambas, sentei. Voltei meus olhos sobre os seus, ele estava com olhos bem abertos, uma das mãos seguravam os pequenos fios negros com brutalidade, a outra mão encontrava-se em concha sobre eu membro duro.

Tentei erguer-me e ir até ele, mas deu um passo para trás.

– Vai correr de mim? –ele permaneceu parado, sem uma palavra.– Não pode continuar indiferente, Jacob.

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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Fanfics da Boinne/Fernanda serão concluídas

Fanfics da Boinne/Fernanda

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Anjo Sedutor por Letícia Edwina

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