quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

MVC - Capítulo 7


Eu guardarei cada minuto desta tarde por todos os meus dias, foi completamente fascinante ver o sol bater em sua pele. Sua pele reluzia como um cristal, as dominando de acordo com seu andar, seus olhos pareciam temerosos,sorri o encorajando a terminar de caminhar, eu tentava me controlar para não ir ate ele, o medo de que qualquer movimento meu provocasse seu sumiço me ajudou no controle.


Foi só quando ele estava a centímetros de mim que me dei conta do motivo de não me assustar com sua pele, meu sonho já havia me preparado para esse dia. E me espantei ao ver, ao sentir a certeza de que aqui era o meu lugar. Com calma e uma lentidão irritante, terminei com a distancia.

– Você é... tão lindo! – digo a ultima parte erguendo minha mão para tocar seu braço, deslizando a ponta por seus bíceps reluzentes.

– Não esta assustada? – sussurrou e ergue meu olhar.

– Isso não é assustador – digo subindo minha mão por seu ombro, pescoço e rosto, seus olhos fechando ao meu toque, sua respiração tocando meu rosto – eu deveria, mas não consigo e não quero – seus olhos se abriram se fixando nos meus, faiscando curiosidade – ter medo de você, não quando me faz perder noites com sonhos inesquecíveis e me eleva com seu carinho – digo me erguendo mais, delicadamente toco meus lábios em seu queixo. O senti tremer e logo sua boca devorava a minha me fazendo gemer e derrepente eu estava sozinha.

Arfei surpresa e sem ar, senti a ferrugem em minha boca, um barulho horrível dominando a campina e logo vi o vulto do que antes era uma arvore centenária chocando-se com outras menores do outro lado da campina. Um rugido grotesco surgindo logo após. Meu coração acelerando mais e mais a medida que meus olhos localizaram Edward, agachado e socando o chão e no outro segundo ele já não estava ali, consegui ver vultos brilhantes a medida que ele circulava a campina.

Meu coração parecia muito perto de sair pela boca e um grito esganiçado escapa ao vê-lo parado em minha frente. Seu olhos escurecendo e logo me sinto ser arremessada. No próximo milésimo estou presa entre um tronco e ele, seus dentes a mostra, pude sentir seus caninos em meu pescoço, Edward lutava com o desejo por meu sangue e por mim, esperei em vão por uma dor que não veio. Seus dentes raspando por todo meu pescoço e - bizarramente se comparado com milésimos antes – meu arfar não era de medo.

– É muito difícil conter o monstro que há em mim – dizia com uma voz de choro – será que não vê o perigo que corre a cada segundo comigo? – tento erguer sua cabeça, seu olhar arrasado e vermelho por um choro contido me intimidavam.

Ficamos imensuráveis minutos nos olhando, meu medo desaparecendo a cada minuto enquanto afago seus cabelos revoltos. Edward volta a abaixar a cabeça, respirando mais fundo e tremendo um pouco. Deixei leves beijos por sua fronte e testa até que ele se acalmou – me desculpe? – pediu cabisbaixo.

– Não há o que desculpar, vamos voltar para a campina? – pergunto sorrindo para deixá-lo mais a vontade,me inclinando lhe dou um selinho. Voltamos a caminhar para a campina com nossas mãos unidas.

Edward sentou e depois deitou na grama verde e sem vestígios de umidade, sentei ao seu lado, minha saia ficando rodada em minha volta, removi minha boina e dobrei a apoiando em seu braço e me inclinei devagar, ate estar deitada de lado. Comecei a deslizar novamente meus dedos por sua pele exposta pelos botões abertos de sua camiseta. Me dando o vislumbre de seus pelos em um tom mais escuro de cobre.

– No que esta pensando?

– No quão másculo você é! – puts, falei o que não era pra falar, meu rosto queimou, Edward se virou um pouco, seu dedos deslizando por meus cabelos os removendo do meu ombro deslizando com delicadeza pela pouca pele exposta tocando um pouco a baixo da costura do vestido.

– Isso é tão bom – disse abrindo um dos botões do vestido para tocar melhor em meu colo – posso? – perguntou ao perceber outro botão encoberto pelo tecido. Sem confiar em minha voz, apenas desabotoei e levei sua mão para o vão entre meus seios. Reprimi um gemido ao sentir seus dedos deslizarem em uma caricia casta por meu colo, fazendo desenhos aleatórios entre o vão e por cima do meu coração que pulsava dolorosamente em meus ouvidos.

Seus dedos subiam e desciam por meu colo e rosto e com as costas do dedo tocou meu rosto, pescoço e novamente o colo, tornando impossível não gemer quando seu dedo tocou – rápido, mas tempo o suficiente par me fazer gemer – em meu seio esquerdo. Fechei os olhos e não contive um resmungo ao sentir seus dedos congelados, imóveis em minha pele. Eu queria muito mais!

Quando abri os olhos, Edward me encarava, se aproximando devagar – não se mexa – meu coração disparou e Edward me olhou apreensivo.

– Anda logo! – resmungo o fazendo rir.

– Você não sabe o que faz comigo! – sussurrou finalmente colando nossos lábios e logo entreabri os meus, gemendo assim que senti sua língua gélida desbravejando minha boca, seu halito me energizando. Cada segundo o beijo se tornando mais exigente, estava difícil de cumprir a promessa.

Enlacei sua nuca me unindo mais, um gemido escapando por seus lábios e já o senti sobre mim, sua mão enorme e gélida se infiltrando pela saia do vestido, tocando em minha coxa, por onde a meia não cobria, arfei ao sentir flexionar sua excitação em minha pélvis. Me causando tremores ao sentir o tamanho de sua excitação um gemido mais esganiçado escapou e movi meu quadril de encontro ao seu chamando seu nome com a voz rouca de desejo e novamente me encontro sozinha na campina.

– Desculpe Bella? – espera, ele me pediu desculpa?

– Pelo que? – pergunto completamente confusa lutando com meus batimentos cardíacos.

– Eu não devo tocá-la dessa forma! – virei a cabeça para a direção que vinha sua voz.

– Pode fazer o que quiser comigo! – minha boca falou antes do meu cérebro conseguisse frear. Edward voltou a caminha, sentando a alguns passos de distancia, continuei deitada, fechei o vestido e antes que ele falasse algo como “é melhor irmos embora” procurei minhas respostas – me fale sobre você?

– O que quer saber?

– Como se tornou um vampiro, o que é real e o que é mito e sobre sua vida antes?

Passamos o resto da tarde assim, com Edward me contando como era sua vida antes de ser transfomado, que foi transformado por Carlisle por estar morrendo da mesma doença que seus pais, de como é a verdade sobre os vampiros, de seus irmão – sem nada que fosse realmente pessoal de mais sobre eles – a convivência com eles, sobre outros vampiros alem deles, da alimentação. Em um certo momento Edward voltou ao meu lado e me deixou deitada em seu colo. Minha cabeça confortavelmente apoiada em suas pernas.

E então foi minha vez de responder, ele quis saber tudo, sempre ouvindo com atenção, sem nunca me cortar, apenas fazendo uma careta quando mencionei sobre mina bebê, ele não falou, mas ficou estampado sua aversão por me ver em coisas velozes. Perguntou de tudo mesmo, só faltou perguntar as cores das calcinhas e vi em seu olhar que ele queria me fazer muitas perguntas ainda e só não vez por estar anoitecendo.

E com toda a delicadeza me ergue e me leva como um bebê em até o volvo. Sua expressão mudou quando viramos na esquina da minha casa. Charlie conversava com Billy e Jacob que pareciam ter acabado de estacionar e pararam para nos observar.

– E agora? – pergunto a mim mesma, mas Edward responde.

– Alice deixou um bilhete com sua assinatura avisando termos ido ao cinema em Seatle após encontrá-la voltando para casa.

– Quando foi isso?

– A três horas, Charlie chegou a 15 minutos.

– Detalhes para um bom álibi! – digo rindo e abrindo a porta – você vem ou outro dia? – digo dando de ombros.

– Eu vou, Charlie esta esperando por isso!

– Fico feliz por ser a prova de balas! – digo rindo e fechando a porta, Edward já estava ao meu lado, sua mão protetora e possessiva em meu quadril, algo que não passou despercebido pelos três que olharam ao mesmo tempo. Charlie olhava para Edward, para sua mão e para mim e depois fazia o inverso.

– Oi - digo risonha para Charlie. Detesto gente me encarando.

– Estava bom o filme? – perguntou desconfiado.

– Uma historia inesquecível!

– Desculpe a demora senhor Swan – disse estendendo a mão enluvada, Charlie aceitou com os olhos fixos nele – ola – cumprimentou os Blacks que ainda olhavam para sua mão em minha cintura.

– Vamos entrar? – disse Charlie virando a cadeira de Billy quando percebeu que eles não cumprimentariam Edward.

– Vem?

– Acho melhor não! – disse fazendo uma careta – outro dia, melhor não forçá-los e você foi muito convincente ao persuadi-lo – meu rosto queimou – terei que afastar os lobos – me deu um beijo casto – boa noite.

– Boa noite – sussurro quando ele já estava no volvo e uma garoa fina se fez presente, quando me viro Jacob ainda estava parado na varando. Apenas aceno para entrarmos, Charlie respondia baixo algo sobre isso ser problema dele e meu, Billy pareceu responder algo baixo e isso foi o suficiente para me fazer seguir ate a sala.

– Acho melhor proibir isso Charlie, ele não é bom pra ela, Bella não sabe o que esta fazendo!

– Eu sei muito bem o que estou fazendo! Alias o que eu faço ou deixo de faze é problema meu!

– Bella? – pediu Charlie certamente ao ver a fúria nos meus olhos, minha família sabe que não admito que me imponham nada!

– Pai é melhor parar! – começou Jacob.

– E quem seria o melhor pra mim? O seu filho? Porque não me espantaria se confirmar?!

– Isabella chega! – começou Charlie com a voz alterada.

– Você não os conhece Bella!

– Pode ter a certeza que conheço, conheço melhor que você e seu povo estupido, não volte a se intrometer em minhas escolhas! – digo saindo raivosa da sala.

...

– Bella? – chama Jacob

– Fala? – digo ainda de costas, meu cabelo úmido colando em meu rosto por causa do vapor do forno quando fui tirar o macarrão.

– Desculpe pelo meu pai ele não gosta dos Cullens!

– Isso eu percebi sozinha! – digo com um sorriso debochado.

– Foi por isso que me fez aquelas perguntas? – seu semblante carrancudo

– Pelo que eu me lembro, nossa conversa foi sobre seu povo e o poder dos guerreiros lobos!

– Mas você perguntou sobre ele!

– Sim, eu me lembro. Assim como lembro dos seus amigos dizendo sombriamente “os Cullens não veem aqui” – digo engrossando a voz e rindo do final – o que foi? Passou a ser igual ao seu pai?

– Ah... Não muito. Vocês estão juntos?

– Se estamos namorando? – ele moveu a cabeça confirmando – vou saber amanhã.

Essa pareceu ser à deixa para Charlie que entrou silencioso, algo que ele não consegue quando esta com fome. Nos sentamos, Billy não voltou no assunto e eu o ignorei, Jacob tentava chamar minha atenção e fui educada sem dar margens para esperanças em um “nos”. Após arrumar tudo com os três devorando a torta de limão que fiz ontem para comermos hoje.

Os três pares de olhos me estudavam diversas vezes, acho que os assustei com minha fúria, me despedi e subi, fiz minha higiene e deitei, minha noite foi bem conturbado com sonhos nada castos com Edward Cullen. O resultado da minha noite de sono foi um banho caprichado. Procurei manter minha mente ocupada com as tarefas domesticas, fiz o almoço de Charlie e a tarde me ocupei do meu corpo.

É claro que não avançaríamos mais do que a linha de ontem a tarde, mas isso não significa que descuidaria de mim. Fiz minhas unhas dos pés, me depilei, hidratei meu corpo e enquanto uma mascara hidratante fazia efeito em meu rosto, mandei emails para Renée e Pamela, e sms para Alex que respondeu com gracinhas.

Depois desci para preparar o jantar de Charlie, deixei assando enquanto fazia as unhas da mão – é sempre uma luta, sempre erro meus indicadores e polegares – apliquei o exprei quando achei que elas estavam apresentáveis e desliguei o forno antes de subir para me arrumar. Tomei meu banho e passei meu desodorante corporal de morango e segui para o quarto.

Passei uma sombra cintilante, fraquinha e um gloss de morango, quando faltava 10 minutos par o baile começar eu coloquei o vestido e os sapatos. Andei um pouco pelo quarto para ver se tudo estava confortável e 5 minutos depois Charlie batia na porta avisando sobre Edward. Ele estava indescritível, me deixando com o pé atras sobre estar bem para acompanhá-lo. Edward dirigia com os olhos caminhando para os meus e voltava para a estrada, sempre soltando risinho e as vezes apertando o volante. Já haviam vários alunos no salão e é claro que todos viraram para nos olhar.

– Será que eles nunca arrumarão o que fazer?

– Estou pensando seriamente em irmos para outro lugar!

– Sinta-se a vontade – digo virando para ele.

– Agora não! Vamos marcar presença – disse com os olhos brilhando sedutoramente, começou a tocar uma das musicas que eu mais gosto.

– Esta na hora de me mostrar o que sabe sobre dança – digo o arrastando.

– Normalmente eu só fico sentado quando ouço esse tipo de musica – disse sem graça?

– Não acredito? Finalmente algo que Edward Cullen não é bom! Eu te ensino – digo rindo colocando as mãos dele em meu quadril – é só ler a mente alheia e saberá o que fazer!

– Não seja por isso – disse me puxando, colando nossos corpos.

Comecei a cantar baixinho em seu ouvido acompanhando a melodia e sorri ao ver seus olhos brilharem no que só poderia ser desejo,sorri virando – Bella – sua voz saiu muito rouca em meu ouvido, apenas fechei os olhos e continuei cantando e dançando, sentindo seus lábios gélidos em meu ombro desnudo, em meu pescoço e sua ereção se fez presente.

Edward me gira e sinto seu membro pulsando em minha barriga – por tudo que é mais sagrado – começou dizendo em meus ouvido– fica quieta – terminou dizendo olhando em meus olhos e apertando minhas costas par restringir meus movimentos.

Assim que se acalmou Edward nos tirou da pista e a tampinha em forma de fada se aproximou, Edward nos apresentou formalmente, ficou claro que os gêmeos não iam com minha cara e os ignorei.

– Apenas ignore – disse Edward após ver meu desconforto com Rosálie e Jasper.

– Esse é um dos meus talentos – digo rindo enquanto caminhávamos para o jardim.

– Jasper só... esta a pouco tempo conosco...

– Deve ser um horror ficar aqui... então porque ele vem?

– Alice...

– Claro, ela aparenta ser muito delicada, mas as aparências enganam...

– Neste caso principalmente – disse.

Três horas depois saímos sorrateiros e constrangidos após flagrar Jessica e Mick transando, eles estavam encostados no carro dele e o volvo estava ao lado. Edward tentou evitar me tirando do estacionamento, mas foi impossível não notar o que acontecia quando ouvimos o grito de clímax dela. Segurei o riso quando os vi assustando notando nossa aproximação. Dei uma piscadela para Jessica e ignorei Mick totalmente vermelho.

Edward começou a dirigir feito louco, preferi ignorar o fato e ficar me deslumbrando com seu rosto. Só olhei para os lados quando estacionou, assim é bem melhor. O lugar estava pouco iluminado, parecia até ser outra campina.

– O carro também é sobrenatural e paramos em outra campina? – digo rindo levando a mão a porta e Edward já estava abrindo a porta pra mim.

– Quase isso – disse rindo – pelo que sei o sei pai só a arrastava para La Push, certo?

– Certo – digo e começo a segui-lo.

– Esse é o meu mirante de Seatle.Queria um momento que no mirante verdadeiro não teriamos.

– Nossa é ... lindo, obrigada! – digo o abraçando.

– Esta com frio? – perguntou ao me ver tremer.

– Não! Estou com calor – digo sugando seu perfume – eu realmente não consigo entender o que me causa!

– Somos dois – diz beijando minha testa e ergo minha cabeça e colo nossos lábios – apresie a vista Bella? Logo darão por nossa falta!

– já estou apresiando – digo beijando seu pescoço.

– Eu posso me descontrolar e te matar!

– Eu sei que não – o beijo começou calmo, mas logo se tornou urgente me roubando o ar, sua língua fazendo mágicas em minha boca, pescoço e colo. Sinto uma fricção gostosa de seu membro em meu baixo ventre e ele me ergue sentando no muro, gemi sentido-o se aconchegar entre minhas pernas, seus olhos se tornando um dourado escuro.

Em um piscar estávamos dentro do carro, minhas costas colada no encosto do banco de trás, suas mãos gélidas invadindo meu vestido, apertando minha bunda com força, sua língua serpenteando pelo decote do vestido. Meus gemidos me assustando e tombo a cabeça em deleite ao sentir seus dedos entrarem por minha calcinha. Eu logo tratei de ficar em alerta, as coisas estavam perigosamente gostosas e ele poderia desaparecer. Criei força para descer minha mão a sua calça, que já tinha um super volume, e com a velocidade que possuía abri sua calça, seus dedos rasgaram minha calcinha assim que toquei seu membro, sua mão me segurando com mais força, seus dedos separando minhas dobras e tocando em meu centro. Gemi apertando seu membro e a próxima coisa que senti foi um latejar em meu sexo e um rugido em meu ouvido, Edward tremia, seu membro em minha entrada, movi meu quadril sentindo meu hímen conter seu volume e novamente me vejo sozinha, a porta batendo com força e um inexplicável sentido de vazio me dominou.

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