quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

MVC - Capítulo 9


Edward ficou insistindo em falar com Charlie, nada do que eu dissesse o removia dessa ideia, sempre dizendo que era isso que o Charlie queria e espera dele. Então Edward me levou para casa e ficamos conversando na varanda sobre o olhar atento dos vizinhos ate meu estomago roncar, assim ele preferiu ir embora, três horas depois Charlie chegou e coube a mim prepará-lo.


Como Charlie já suspeitava, ele não deu nenhum show por isso, apenas perguntou se ele viria e se eu realmente gosto dele. Algo que fui poupada de responder assim que ele olhou em meus olhos. Uma hora depois Edward chegou e foi completamente constrangedor, mas graças aos céus meu pai não veio com aquela conversa irritante de horários, deveres e cuidados. Quando deu o horário do jantar Edward logo arrumou uma desculpa e foi embora, Charlie ficou o tempo todo me estudando.

– É, pai?

– Sim?

– Como o senhor sabe tão bem quanto os vizinhos a picatror – tossi para disfarçar – a picape é muito barulhenta e meu amigo sabe sobre carros...

– Jacob também querida!

– Eu sei, mas eu perguntei se ele poderia silenciá-la e ele disse que sim, eu queria saber se ele pode vir aqui semana que vem?

– Um garoto aqui?

– Sim, talvez Pamela venha, vai depender da mãe dela!

– Seu namorado sabe disso?

– Hum – agora que sei sobre a super audição tenho certeza que ele sabe, mas não posso responder isso ao Charlie – eu comunico depois.

– Não é adequado ficar sozinha com esse garoto!

– Não ficaremos trancados no quarto, nem aqui dentro, passaremos muito tempo lá fora com a idosa.

– Tudo bem!

– Valeu pai!

Lavei a loca e fiz uma horinha com ele, subi e tomei um banho quente e me aconcheguei em minhas cobertas esperando por Edward que chegou quando eu estava grogue de sono. Não conversamos pois sou a pessoa mais incoerente e esquisita quando estou sonolenta. Apenas abri os braços e ele entendeu que era pra me aconchegar, me embrulhou mais nas cobertas e me aconchegou em seus braços gélidos.

De manhã acordei sozinha, me arrumei rápido e engoli um como de suco, cereal e uma maça, subi para escovar os dentes rápido e corri para seus braços, Edward me fazia suspirar só em contemplá-lo encostado em seu volvo e todas as lembranças do baile me percorreram e meu rosto queimou – vamos –apenas acenei e ele abriu a porta para mim, o volvo estava perfeito, acento novo e o estofado perfeito, sem vestígio algum do ocorrido.

– E seus irmão?

– Eles já estão no colégio.

Quando descemos, assim como no baile todas as cabeças viraram em nossa direção, Edward pegou minha bolsa e enlaçou meus ombros me guiando, quando já estávamos abrigados no prédio três Edward me deu um beijo casto e foi para sua aula. Quando me virei Jessica esta quase em cima de mim, quase me matando de susto.

– Merda, faz barulho Jessica!

– Desculpe é que eu queria falar com você... – começou seguindo ao meu lado até a sala. Havia poucos alunos por perto – o que vocês... viram no baile?

– Acho que quem viu mais foi o Edward, ele parecia me levar para outro lugar, mas... seu grito do clímax foi ouvido nitidamente.

– Que vergonha!

– Então foi bom? – perguntou descontraindo, Jessica ficou me olhando por um tempo.

– Ele foi incrível! – sorri para ela – mesmo sendo ali e as pressas.....

– Isso é bom Jessica, se ele já é assim fazendo as pressas, imagina o que ele pode fazer com tempo?!

– E você e o Edward?

– O que tem?

– Estão namorando? Se pegaram? – ri de suas palavras

– Sim pala a primeira e sem detalhes para a segunda.

– Ah conta? – fez biquinho insistindo e o professor entra me salvando. Jessica passa a ser minha sombra, insistindo para que eu conte algo, na segunda aula foi a vez de Erick tentar me perguntar algo, mas não lhe dei atenção, na terceira foi a vez de Mick, este estava moído, mas para me ajudar o sino toca e Edward entra para me buscar.

– Oi Mick – disse neutro.

– Oi – respondeu secamente.

– Vamos? – disse já pegando minha bolsa, me dá um beijo rápido segurando firme, possessivamente minha cintura e seguimos para fora.

– Então... Ontem eu não consegui falar por causa do sono, mas um amigo vira me ajudar com a picatror, iremos transformá-la em uma picape!

– Podia ter me dito, sabemos cuidar de carros, se quiser...?

– Não quero incomodá-los nem que gastem dinheiro comigo.

– Você é minha, minha namorada.

– Exatamente, presentes desse tipo e dos caros se dá a esposas e não namoradas....

– Você não tem problemas com isso – disse como uma afirmação que ignorei.

– Eu vou avisá-los mais tarde, o bom é que sexta feira é feriado em Phoenix! – Edward continuava sorrindo.

– Não precisava ter dito a Jessica que eu vi mais que você!

– Pare de ouvir!

– Não dá pra ignorar quando a pessoa grita! Ela realmente esta com vergonha...

Assim que cheguei em casa liguei para Alex que me deu a certeza de estarem aqui na sexta a noite, a semana passou rápido e algumas vezes sentei com os Cullens tendo Alice como interlocutora e nas outras Edward sentava comigo junto aos outras, é claro que nem todos tiveram o mesmo desprendimento que eu tenho em relação aos Cullens, mas fiquei feliz ao ver Ângela e bem tratá-lo com simpatia. Bem passou a sentar em nossa mesa e os dois viviam trocando olhares meigos.

Eu queria fazer algo especial para Alex e Pamela, afinal não nos vemos a meses. Alice se ofereceu para ajudar e Jasper também, algo que aceitei sem entender, Edward me explicou mais tarde que minhas emoções estão deixando Jasper melhor. Na quinta minha ansiedade parecia uma pessoa de tão palpável –uma pessoa psicopata, louca para me matar – Edward ria com meus incontáveis quiques, todos reparam em meu estado de espírito, Charlie era o que mais se divertia, pois conseguia piorar minha bizarra mania de ir ao chão.

Foram tombos e mais tombos e a noite só conseguia dormir com Edward cantando minha canção de ninar, já estávamos na ultima aula e Edward mantinha suas mãos sobre as minhas, uma forma silenciosa de pedir que eu parasse de quicar e para sua agonia comecei a tamborilar na mesa, Edward passou os braços a minha volta, impedindo meus movimentos e começou a sussurrar em meu ouvido.

– Você esta estressando o professor com esses barulhos. É tão serio que ele esta pensando em me pedir para distraí-la! – minha nuca arrepiou, assim como meus braços.

– Serio?

– Fica quieta! – quando ele disse isso o sino tocou e o professor foi o primeiro a sair, seguimos para o estacionamento com Alice e os outros por perto. Quando olhei em direção a picatror, estaquei. Havia alguém agachado olhando os pneus, chutanod a lataria.

– OMG! – digo/grito ate ele – Alex? – ele vira me procurando e abre os braços para me receber, me apertei a ele, sentindo seu perfume, o cheiro familiar me levando de volta pra casa e logo estava chorando.

– Eu... Preciso... Respirar... – digo quando sinto seus braços me esmagarem e nos separamos, ficamos nos olhando – eu... – comecei a rir e a chorar ao mesmo tempo. Ele ria tão feliz quanto eu e nos abraçamos de novo – é tão...

– Lar doce lar?

– Sim – digo afundando meu rosto em seu peito – lar doce lar.

– É melhor não contar isso pra sua mãezinha.

– Espero que a recepção seja a mesma para mim! – ouço Pan e giro rápido, ela estava linda.

– OMG! – corremos uma para outra e ficamos a centímetros nos olhando por um tempo, chorando descontroladamente, então nos abraçamos, ficamos imensuráveis minutos assim ate que Alex se juntou ao abraço – é tão bom ver vocês! – digo com a voz embargada.

– Agora chega de choro! – disse Alex entregando um lenço para cada – vocês ficam horríveis com ranho e eu não quero ranho na minha roupa! – disse nos fazendo rir.

– Sempre gentil, né amor! – disse Pan virando os olhos.

– Delicado feito um rinoceronte – digo

– Eu sei que vocês me amam, não precisam bajular, eu sou só de vocês!

– OMG! Venham – digo agarrando a mão de cada um.

– Para onde? Eu sei que é muita saudade, mas um menager com seu pai por perto não é uma boa ideia.

– Cala a boca Alex!

– Cadê a ternura de agora pouco?

– Ela quer apresentar o gostosoCullen! Certo?

– Certo, agora finjam ser normais! – digo varrendo o estacionamento e encontro Edward sentado na traseira do volvo. Os outros já haviam partido e percebi os olhares de todos da escola.

Soltei a mão do casal e segui para Edward e estendi minha mão a qual ele aceitou e o levei ate meus amigos – este é Edward, meu namorado, estes são Alexander e Pamela, meus amigos.

– Prazer – disse Pan, estendendo a mão a qual Edward aceitou estendendo a mão já enluvada. Alex olhava para Edward pior que um pai, sabia que o problema viria dele, Alex estendeu a mão e por sua forma percebi que esse tempo que ele ficasse seria apenas para estudar Edward.

– Fico feliz por conhecê-los, Bella estava muito ansiosa!

– Eu não acredito que ficamos tanto tempo longe – disse Pan selando nossas mãos

– Então... vamos almoçar? – perguntou Alex.

– Ah, claro lá em casa! – digo virando para Edward.

– Er... eu tenho que ir, mas passo mais tarde?!

– Sim – digo puxando-o para um beijo casto que ele retribui.

– Eu dirijo a pré-histórica, quero sentir o possante. Vão no meu, não quero papo feminino quando chegarmos! - segui Pan ate onde havia estacionado e assim que as portas se fecharam começou a gritaria e perguntas indiscretas.

– OMG! Que homem é aquele? Eu quero todos os detalhes, ele tem pegada? Mãos grandes eu já vi que tem!

– Sim!

– OMG! Conta?

– Foi depois do baile – fomos interrompidas por Alex, Pamela abaixou o vidro.

– Eu não sei o caminho, então se puderem guiar eu agradeço!

– Claro meu amorzinho! – disse sorrindo – você não me escapa a noite dona Isabella –sibilou ligando o motor.

Nos duas ficamos conversando enquanto fazíamos o almoço, Pamela e Alex diziam entre garfadas as novidades de Phoenix, enquanto subimos par arrumar as bolsas, Alex preferiu dar mais uma olhada na picatror e nos assustamos quando descemos e a encontramos todo desmontada. Alex nos deixou lixando a lataria enquanto ele cuidava do motor, claro que Pan tem mais pratica com isso - desde que consegui minha moto que não voltei a mexer com carros– e já estava na segunda lataria.

– Finalmente terá um carro! – disse Edward que se aproximou e me deu um selinho – chegou ate mim a noticia do extermínio a um ser idoso – disse sorrindo torto.

– Ajuda é sempre bem vinda, Be deixe seu Love lixando e venha me ajudar aqui! Você é muito lenta! – dei língua pra ele e passei os equipamentos para ele, segui até Alex, após o que me pareceu horas já estávamos, digo Alex estava terminando de recolocar as peças em seus devidos lugares. Edward e Pamela estavam sentados, a muito que já haviam lixado e pintado as peças, e nos olhavam. Pude ver que Pamela respondia perguntas de Edward, sorri ao vê-los se darem bem.

– Fico feliz por finalmente ver esse brilho em seus olhos!

– Só isso foi o bastante?

– Eu não sou cego be, é só olhá-los... fico mais tranquilo em saber que tem alguém que a ame tanto quanto nos para ficar 24h ao seu lado!

– Sinto-me uma invalida!

Olha pra minha cara e nega que ele escala sua arvore e pula sua janela? – não consegui disfarçar a surpresa – só me prometa uma coisa?

– O... O que?

– Tomará pílula e usará camisinha?

– Alex...

– Prometa?

– Ok, eu prometo!

– Sabe que tem que cumprir!

– Sei uma Swan nunca volta com a palavra dada!

– Isso depois de casados vocês podem parar – disse dando de ombros.

Olhei para Edward e sua mascara habitual me impedia de ver o que achou desta conversa, seus olhos em Alex. Seu olhar veio para mim e sorriu, assim que terminou de montar o motor guardamos as peças na garagem, terminando junto com a chegada de Charlie. Já haviam lhe comunicado da chegada dos meus amigos, os meninos se entrosaram ate que senti Alex e Charlie se unirem para bombardear Edward, então Pamela me ajudou a bloqueá-los e teatralmente Edward pulou do sofá dizendo que estava atrasado para jantar com sua família quando Charlie e Alex começaram a debater qual seria o jantar.

– Pena que não pode ficar – digo abraçado-o na varando.

– Não sei se sua amiga tem o sono tão pesado feito o seu – disse rindo – sei que ficará segura, eles te amam muito! – fiquei um tempo sugando o seu perfume – você cumprirá a tal promessa? – disse sobre o pedido de Alex, apena meneei a cabeça – não há necessidade disso comigo, congelado no tempo e ainda não conver....

– Eu fiz uma promessa Edward, mesmo sem necessidade de cumpri-la, eu vou.

– Então... não cheguem perto da floresta esse fim de semana – ergue minha cabeça – teremos visitantes e não quero que cruzem com você, não poderei ser super protetor então...

– Eu prometo que não chego perto da mata – digo o puxando para um beijos e quase desfaleço em seus braços.

– Respire Bella – disse me afastando – ate amanhã

– Ate.

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