domingo, 9 de dezembro de 2012

E - Capítulo 25


Pov Bella

Após esse sonho não consegui dormir mais, tomei um banho. Minha calcinha estava inutilizável, sentia meu corpo ferver querendo mais de tudo aquilo e me recriminei mentalmente sobre isso. Aproveitei que todos estavam dormindo e pesquisei sobre os Cullen e minha família.

Não havia notícias sobre meu desaparecimento/sequestro, apenas divergências e alguns escândalos envolvendo meus pais e o... Edward. “Fontes” acusavam Renée de boicote as empresas de cerâmica dos Cullens. Que ele e Charlie não se suportam e acreditam ser por culpa de sua linda esposa, que outrora fora noiva do prodígio e astuto Edward Cullen, primogênito do renomado Dr. John Carlisle Cullen e sua amável e bela esposa Elizabeth Esme Cullen.

Mais a frente, páginas contando sobre a compra da empresa Swan por Edward. Algumas fotos dele com os irmãos em uma praia, Alice nos ombros dele e os três sorrindo. Outra foto me chamou atenção. Uma aérea sobre a casa Cullen, onde eles estavam na piscina e ele deitado em uma das espreguiçadeiras, ao lado um zoom da foto, mostrando a cicatriz de um tiro em sua perna a legenda dizia: "O temido mostrando suas cicatrizes de batalha! Mas que batalha será esta? Teria sido um duela a moda antiga com Charlie Swan para disputarem Renée Higginbotham?"

Na outra página eram fotos da minha família, meus pais com Emmett e Victoria brincando em um parque, Charlie ensinando Victoria a guiar uma moto, Emmett e Victoria vestidos em gala, Charlie e Renée logo ao lado. Na aba de notícias, tinha uma sobre mim e com uma foto. “Como mostramos antes sobre a socialização dos herdeiros Cullen com o Swan, foi desmanchada após a compra da empresa, que segundo fontes, estaria falindo, agora quem é esta jovem? Já foi vista diversas vezes na companhia de ambos, mas o urso Swan já tem sua escolhida, será esta apenas uma mediadora entre as famílias ou a possível eleita para ser a nova senhora Cullen?”

Abaixo estava o link “veja mais” quando cliquei abriram várias fotos minhas com Edward, uma no shopping quando nos vimos pela primeira vez, uma no restaurante em que me levou para escaparmos de quem me seguia, nossos corpos colados, um círculo na imagem sobre sua mão apertando a base das minhas costas, no início da minha bunda e me dando um beijo na fronte, outras no noivado de Alice, onde... pelo amor de Deus! As fotos mostravam como se estivéssemos flertando, algumas minhas olhando descaradamente para ele, enquanto ele dançava com aquela bisca, outras dele...

...Me olhando de uma forma que me vez encharcar novamente, enquanto eu dançava com Tanya segurando minha cintura. Uma mais recente, em que eu saia da empresa com Alice ao meu lado, a legenda dizia “Será que a possível eleita viu algo do que não gostou? Ou apenas é o temível mostrando quem manda?” Meu rosto estava transtornado em raiva, na verdade frustração! Eu já podia sentir os lábios sobre o meu e ele simplesmente me deixou excitada como jamais estive e depois me chutou!

Porque eu estou lembrando disso agora? Que inferno, desliguei o computador e rumei a outro banho, desci por não consegui me concentrar, tomei um chocolate quente, enquanto pensava no dia anterior, em tudo que conversei com Erick. O pouco que já convivi com os Swan e com o Cullen, me leva a acreditar que ele não parará! Eu tenho que fazer alguma coisa, só... Não sei como. O que é tão importante para os meus pais e que sirva para ele?

Eu não posso perguntar a minha avó, ela é intuitiva de mais, perceberia e eu estaria com problemas, o jeito é ir ate ele uma última vez, só de pensar meu estomago se revirou. Que ódio dele. Desisti de tudo e voltei para o quarto. Coloque meu celular pra tocar e me concentrei na música. Quando o domingo se iluminou, eu ainda estava acordada. Ouvi Erick saindo de fininho e lhe dei um susto.

– Porra Bê! Quer me matar?

– Vai pra onde posso saber? – ele sorriu malicioso e entendi – esquece, eu não quero saber sobre isso! Espere – pedi voltando para o quarto e ele me seguiu – tome, não voltaremos até de tarde, então acredito que possam se divertir, só troquem os lençóis ok? – digo entregando a chave da minha casa.

– Valeu pimentinha! - de manhã todos nos reunimos para o café e vi que teria problemas!

– Mas que merda é essa Isabella? – gritou Emmett passando o jornal para meu pai Charlie, que engasgou com o café.

– O que eu fiz? – perguntei aflita.

– É isso que eu quero saber! – disse meu pai Charlie mostrando uma foto minha e do Edward no escritório dele, uma tomada aérea novamente. As janelas estavam abertas? Vendo por fora parecíamos um casal discutindo que logo se devorariam, minha mão espalmada em seu peito. Uma dele por dentro da minha blusa nas costas. Nossas bocas próximas de mais.

Quis um buraco pra me afundar. Eu não sabia o que falar ou fazer, eles estavam raivosos e me deixaram com medo. Repulsa, raiva e nojo passavam nas expressões deles enquanto olhavam mais para a foto – eu... Eu... Não é isso que está... Parecendo... Não... Aconteceu... Nada – consegui cuspir algumas palavras.

– Não é? Isabella isso pra mim é o inicio de um amasso! É por isso que é amiga da Alice, pra servir de puta do irmão dela? Pra dar para aquele maldito? – gritou Emmett me assustando e me encolhi na cadeira.

– Respeite sua irmã! – gritou meu pai Samuel segurando minha mão.

– O que foi fazer lá filha? Porque deixou que ele tocasse em você? – dizia Renée com repulsa e indignação no tom de voz.

– Eu só fui falar com ele.

– Não volte a se aproximar dele Isabella.

– Eu só queria ajudar...

– Ajudará mais se mantê-lo à distancia – disse Renée.

– Desculpem pelo aborrecimento, com licença – digo me erguendo.

– Minha pequena, volte à mesa? – chamou vovó.

– Obrigada vovó, mas perdi a fome – digo e me ergo, seguindo para o quarto.

Entrei em meu quarto trancando a porta, me senti mal com a forma que me trataram, nem me deixaram dizer o que fui fazer e a forma horrível que Emmett me tratou... Então seria assim? Só fazer algo que não gostam pra me tratar assim? Chorei magoada com as palavras de todos. Ouvi batidas na porta, Renée me chamava, mas a ignorei. Minutos depois meu pai bate na porta e me levanto para atendê-lo.

– Vem cá meu bebê – disse me pegando no colo e fechando a porta.

– Eu só queria ajudar pai, eu queria entender tudo e resolver essa briga deles de uma vez, mas essas fotos...

– Não precisa dizer querida, eu sei que nada aconteceu, mas isso foi quando?

– Antes dele tomar a empresa – será que a culpa é minha? – ohhh pai, será que ele fez isso por minha culpa? – pergunto olhando em seus olhos, enxergando embasado por meus olhos marejados.

– Claro que não filha! Isso foi premeditado, um golpe bem executado! Você não teve culpa, isso é coisa deles! – fiquei encolhida em seu colo e só não pedi pra voltarmos pra casa para não estragar o dia do Erick e da Tanya. Minutos ou horas depois, não tenho certeza, ouvi o ranger baixo da porta.

– Ela dormiu? – ouvi Emmett perguntar, não queria falar com ele, me ofendeu!

– Acho que não, mas não...

– Eu resolvo isso? – perguntou e me senti ser erguida, merda. Meu pai estava me passando para o colo de Emmett – eu sei que está acordada, sei que está magoada e com raiva de mim – tentei fingir que estou dormindo – eu sei que está acordada Bells, me desculpe? Eu não tenho o direito de tratá-la assim.

– Então por que tratou?

– Bells... Você estava abraçada com aquele merda! Deixando a entender que vocês são íntimos de mais pro meu gosto. Tenta me entender? Ver minha irmã agarrada ao meu inimigo! Foi de mais para meu gênio.

– Desculpe pela foto, eu só fui falar com ele, e pra você saber, ele estava brigando comigo, me mandando sair da sala dele, e não flertando...

– Flertando? Saiu de que século isso? – disse rindo me abraçando forte e sorri – estamos bem?

– Sim, estamos – digo o beijando – não consigo ficar brigada com você, isso também é coisa de gêmeos ou de irmãos?

– Acho que os dois!

Descemos e meus pais me pediram desculpas pelo ocorrido, Emmett explicou o que realmente houve, enquanto Rose e eu ajudávamos vovó com o almoço, por incrível que parece não sobrou nada de ontem, toda a carne se foi, os outros pratos então... Permaneci quieta, prestando atenção as conversas. Continuei sentindo olhares sobre mim e pela minha visão periférica pude ver minha mãe me olhando.

O dia passou tortuosamente lento, mas assim que anoiteceu, Erick apareceu e voltamos para minha casa, ele embarcaria de madrugada para não ficar cansado e não precisar faltar à aula. Conversamos um pouco sobre as coisas no Brasil e depois cochilamos um pouco, resolvi ir arrumada para a faculdade de uma vez. Ficaria tarde se eu voltasse para me vestir. Saímos as 3h da manhã, seu voo seria as 4:30, mas como estávamos longe do aeroporto, foi melhor adiantar. Quando adentramos, Tanya já estava a nossa espera e correu para ele, peguei as malas dele e despachei, entregando o bilhete quando voltei para o lado deles. Após um tempo seu voo foi chamado, ficou alguns minutos atracado com Tanya e depois veio me abraçar.

– Cuidado com suas escolhas pimentinhas, primeiro você, depois os outros. Está na hora de você cuidar do seu futuro e do que é melhor pra você! Sua família é de adultos, não crianças indefesas – disse me dando um beijo na testa.

Eu e Tanya ficamos abraçadas chorando feito idiotas no saguão vazio. Depois seguimos para sua casa que era mais próxima, me contou sobre o que conversaram, que ele a convidou para passar algumas semanas com ele. O resto do percurso seguimos em silêncio, pensei em tudo que conversei com ele, sobre meus pais. Talvez uma conversa sobre essa área fosse mais fácil do que tirar dele o que aconteceu comigo?!

Precisava resolver essa questão – qual é mesmo o endereço da empresa do papai? – Tanya me olhou com uma expressão de dúvida.

– A empresa Swan? – maneei confirmando e ela me passou o endereço, memorizei e depois de minutos fingi estar mexendo no celular na mochila.

– Droga! Esqueci um trabalho que Alice passou! Vou ter que voltar pra casa!

– Faz favor Isabella! Não precisa ficar mentindo pra mim, eu te levo lá, vamos só comer alguma coisa? – fiquei sem ação – Não se preocupe, será nosso segredo. Já esta na hora de alguém por cabresto naquele Deus grego! Se eu não tivesse meu amor, faria isso com muito prazer!

– Eu só vou conversar Tanya.

– Sei! Assim como naquela foto né! Sou loira, não burra. Eu leio e vejo jornais sabia? Não vou falar nada.

Chegamos a sua casa e comemos em silêncio, ela me explicou como funcionam as coisa pela empresa, que teria que seguir para o último andar, onde fica a presidência. Que Jessica a secretaria é uma vadia irritante, que ela mesma já deu uns tapas nela por vê-la tentar seduzir o pai, mas não conseguiu convencê-lo a demiti-la porque ele nunca prestou atenção nela e ela sempre fez tudo corretamente. A típica funcionaria exemplar!

Quando o dia começou a clarear Tanya me levou até a empresa e ficamos esperando do lado de fora, vimos os caras que estiveram no aniversário do meu pai, vimos Edward passar de carro com James logo atrás, ela me mostrou a bisca que passou em nossa frente rápida e voltou com um expresso* – que vontade de passar o carro por cima! – disse Tanya com a mão na chave do carro. E eu ri.

– Acho que já posso ir?

– Sim, vai lá e boa sorte, aproveita e mostra todos os dotes de uma Swan, ele ainda não teve o prazer, e como eu não posso dar, dê você! – disse rindo e me fazendo corar.

– Eu vou conversar Tanya, não transar!

– Dizem que ele é maravilhoso e tem um bem grande, fico feliz que meu gostoso é bem equipado e sabe brincar direitinho!

– Por favor, Tanya! Erick é como um irmão! É nojento ouvir isso! – digo abrindo a porta e seguindo para o prédio.

A vi seguir e me voltei para o hall do grande prédio. Segui pelo elevador antes que a secretaria do balcão me parasse. Quando as portas se abriram fiquei temerosa, mas logo me acalmei a ver a vadia sair com a embalagem de café vazia. Pelo menos ele está de barriga cheia. Homens são menos rabugentos quando estão saciados!

– Pois não senhorita?

– Vim falar com Edward Cullen.

– Seu nome por favor – disse a bisca, interrompendo a outra atendente.

– Isabella Swan, não tenho hora marcada.

– Desculpe.... – ela foi interrompida pela bisca que riu.

– Por Deus Ângela, essa garota não é uma Swan! Francamente criança, volte ao seu jardim por favor e deixe os adultos trabalharem em paz! – criança é o teu cú!

– Eu sou uma Swan, mas é natural que não saiba, você é uma emprega, nada mais que secretária para ter esse tipo de intimidade. Eu não pedi sua autorização senhorita. Eu vou entrar, essa empresa é dos meus pais. Isso foi acidente de percurso – digo seguindo pela porta que a vi sair.

– Escute bem garota, você não vai entrar! – disse e veio para o meu lado – chame os seguranças Ângela – disse e tentou segurar meu braço. Apertei seu pulso a forçando a me soltar e chutei a porta, invadindo a sala em que Edward estava concentrado em papéis e seu olhar caiu raivoso sobre mim.

POV Edward

Estava pensando em cada passo a ser dado para que possa prejudicar ainda mais aqueles dois, para que não voltem a me atrapalhar de uma vez por todas, precisava voltar todo o dinheiro para a fábrica sem que percebessem e arranjar compradores sem vínculos com eles. Foi quando ouvi vozes alteradas vindo do saguão, a porta é literalmente chutada. Jessica tentava conter... a pirralha Swan. Tudo o que me faltava. Sua face rubra de nervosismo, os olhos chocolates quase negros, tamanha a raiva em seu olhar sobre mim.

– Onde pensa que está garota insolente?! Nunca mais se atreva a fazer isso! Jessica quem autorizou a entrada dessa criança em minha empresa e principalmente em minha sala?

– Como ousa? Essa empresa é dos meus pais, entro quando quiser, está para nascer a pessoa que me deterá.

– Essa empresa está com os dias contados, aliás as horas contadas! Essa empresa já é minha.

– Da pra me soltar estúpida? Meus pais ainda confiavam em você, isso terá volta senhorita Stanley – ameaçou a secretaria. Jessica parecia se segurar para não bater na garota.

– Agora que ela já entrou deixe-a! Eu resolvo – digo dispensando – diga logo o que deseja criança, não tenho tempo para ficar brincando com você – digo apontando para a cadeira em frente a minha mesa.

Isabella está ainda mais infantil e sedutora com esse uniforme. Seu rosto rubro, sua respiração alterada, não consegui tirar meus olhos de suas pernas médias torneadas, essa saia está curta de mais para um colégio. Preciso ver isso com Alice, só pode ter dedo dela nisso!

– Não obrigada! – disse com asco – o que tenho a tratar será rápido e também não estou para brincadeiras, muito menos com você – disse ríspida. Nervosa como uma gatinha irritada!

– Então, a que devo a honra da caçula dos Swans? – digo provocando-a , não entendia porque gostava tanto de vê-la rubra, fervendo de raiva.

– É bem simples! Quero que deixe minha família em paz – gargalhei ao ouvir a determinação em sua voz. Realmente sem limite.

– Olha pirralha! - comecei só para irrita-la – Acha mesmo que vindo aqui e me pedindo, eu abaixaria a cabeça e aceitaria? Você tem muito o que viver - eu nunca tive paz na minha vida, sempre que dei um passo adiante, sempre teve um Swan ou um Higginbotham para me atrapalhar.

– Você não pode continuar fazendo isso com minha família, você não tem uma? Eu quero o bem da minha. Por isso quero propor um acordo! - Isso será interessante.

– Comece – incentivei, até onde ela nos levará?

– Devolva essa empresa, você sabe bem melhor do que eu que esta empresa foi fundadas pelos meus tataravôs. Sabe perfeitamente o quanto essa empresa é importante para eles, e ela deve continuar na família, no comando do meu irmão Emmett.

– Pare de dar voltas Swan, se quer entrar no mundo dos negócios precisa aprender a ser objetiva e ir direto ao assunto – digo já impaciente.

– Quero que devolva a empresa a minha família, que parcele a divida pra que possam pagar tudo, que não persiga mais ninguém da minha família seja um Swan ou um Higginbotham... eu dou um jeito deles não lhe pertubarem.

– Isso não é lucrativo para mim Isabella, sou um homem de negócios, comprei este caro, certamente só venderei mais caro!

– Você tem empresas familiares, sabe da importância delas para sua família, devolva a dos meus pais!

– Mesmo que eu fizesse não tenho segurança de que sua família acataria seu pequeno pedido de me deixar em paz! Quero segurança, quero seguir com meus negócios e se para isso tiver que pisar em alguns...



– Por deus Edward pare de agir assim, devolva a empresa para meus pais?

– E o que eu ganho com isso?

– ...Você deixa a minha família em paz e me leva com você – disse com dificuldade.

– Como? Acho que não entendi o que quer dizer garota – eu acredito ter ouvido errado, ela está se oferecendo?

– Um advogado da minha família já esta agilizando minha documentação para ser legalmente uma cidadã americana, então sendo legalmente americana não poderão fazer nada, nem anular! Nada e nem ninguém poderá me impedir de me envolver, de me casar com quem eu quiser. Então você me terá, a filhinha que os Swan mal encontraram! Então aceita minha proposta? – disse um pouco mais controlada.

– Deixe-me ver se entendi, você esta propondo que eu fique com você, que me case com você e em troca ou como pagamento devo deixar sua família em paz?

– Use o termo que preferir, não deixará de ser um negócio – disse dando de ombros. Ela só pode ter surtado, mas o pensamento de tê-la não me é repulsivo. Vamos ver até aonde vai sua coragem, me aproximei lentamente.

– Sou um homem de negócios Isabella – digo ao estar próximo o bastante para que minha respiração tocasse sua pele – não brinco em negócios, portanto não faça propostas que não sabe se poderá cumprir – digo tocando sua face, sentindo novamente o choque em nossos peles, mirei os olhos chocolates, colando nossos corpos, com seu all star, mal tocou em meu tórax –não me casei até agora, posso ter a mulher que eu quiser, acha mesmo que se eu aceitasse sua proposta só seria no papel, miúda? – digo apertando-a.

Como seria me afundar nela? Certamente a machucaria, tão pequena... com rapidez a ergui, sentando-a em minha mesa, separando suas pernas e me moldando ali, a mesa era alta o suficiente para que nossos sexos se tocassem sobre o tecido. Queria testá-la, saber até onde ela levaria essa proposta, mas não posso negar que estou aproveitando muito de seu calor. Deslizando minhas mãos por baixo do uniforme, apertando suas coxas médias onde a meia 3/4 já não atrapalha, tão macia!

Vamos ver o que mais! Seus olhos estavam fechados, sua respiração vindo em lufadas rápidas, então abaixei a cabeça, encostando nossos lábios, ela não se afastou e resolvi ir mais além. Deslizei minha mão até tocarem no elástico de sua calcinha puxando-a mais ao meu corpo, fazendo-a ver o que ela enfrentaria todas as noites.

– Tem certeza do que está propondo Isabella – sussurrei em seu ouvido, mordendo seu lóbulo enquanto com uma mão apertava sua bunda e a outra tocava em seu sexo, sorri a sentindo tremer.

– Eu sei o que disse e não retiro nada, só peço... um tempo pra me acostumar com você, com... suas carícias – disse com a voz falha, e com nojo. Ri com escárnio. Acha mesmo que vou lhe dar tempo? Arremessei os papeis e bibelôs que estavam sobre a mesa ao chão, deitando-a na mesa e cobrindo o corpo dela com o meu. Movendo meu quadril de encontro ao sexo dela.

– Não me provoque Isabella – digo mordiscando lhe o pescoço, fazendo-a arfar de surpresa – você será minha quando eu quiser – e sem mais delongas abocanhei- lhe os lábios sugando-os com avidez, sem dar tempo para ela agir contra.

Seus lábios pequenos e delicados, gostosos, com gosto de morango, assim como sua pele. Meu membro pulsava mais e mais com o calor de seu centro. Estremecendo em meus braços, estava perdendo a linha de raciocínio, só quero mais e mais dela. Levei minha mão aos seios também médios, mas que couberam perfeitos em minha mão. Nossas línguas dançavam hora rápidas, hora mais lenta. Para alguém que pedia por tempo, Isabella soube muito bem retribuir.

Suas mãos já em minha nuca, me puxando para ela, seus gemidos me excitando cada vez mais. Senti meu membro pulsar e desci minha mão para seu sexo novamente. Sorri ao vê-la arfar, tão quente, sua calcinha molhada. E deslizei um dedo para dentro, tocando suas carnes molhadas, gemi mordendo seus lábios quando moveu o quadril de encontro ao meu. Quebrei o beijo antes que a fodesse em cima da mesa.

– Aceito sua proposta, vou tratar de tudo com meu advogado, me avise assim que sua documentação ficar pronta e mais uma coisa Isabella – digo olhando em seus olhos negros de desejo, seu rosto lindamente corado e suado – Nenhuma palavra sobre nosso acordo a ninguém, sua família só saberá sobre nosso casamento quando já estiver consumado.

Isabella apenas afirmou com a cabeça, arrumando o uniforme que ficou amassado, me levantei arrumando meu terno, enquanto Isabella já se levantava terminando de arrumar a saia e se encaminhava para sair – e lembre-se Isabella, ninguém toca o que é meu, não se atreva a se envolver com alguém, mesmo que demore a resolvermos nossa situação ou vocês podem acabar se machucando gravemente – ela apenas acenou, corando mais e mais.

Meu pau ainda vibrava, minhas bolas doendo, devia ter terminado o que comecei! Em pensar que um Swan me tirou o que queria! Ri da ironia de ser um Swan a me dar, literalmente! Me servi de um copo de uísque – finalmente o que é meu será pago – digo rindo de tudo, admirando a vista do Central Park.


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