quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

I - Capítulo 17


Pov Peg

Após a cena de disputa de testosterona, Ian me arrastou para seu carro, sem se importar com os olhares que recebemos pelo percurso. Ele ficou realmente nervoso. E Walter ficou branco feito vela. Eu preferi ficar quieta. Nunca tinha visto ou ouvido Ian daquela forma. Mel sempre me disse que nunca ouviu o pai alterar a voz. Mesmo quando brigava com Lucinda, ele nunca deu um grito ou falou raivoso com elas.


Ele freou e me olhou. Parecia me estudar. Como não falou nada, eu aproximei devagar minha mão de seu rosto, tocando com as pontas dos dedos. Sobre meu toque sua carranca suavizou até desaparecer.Sua mão quente e tremula tocou a minha sobre seu rosto. Minha pele formigou. Ele suspirou e me olhou novamente. Seus olhos em um azul, ainda mais escuro que safiras, não demonstravam desejo. Apenas amor e desespero.

Libertou seu cinto e soltou o meu, me puxou em seguida para seu colo com delicadeza. A cada segundo Ian me apertava mais. Seus braços dando a volta por minha cintura. Seu rosto enterrado em meu pescoço. Sua respiração fazendo cócegas em lugares inoportunos e minha pele arrepiou. O apertei, fazendo carinho em sua nuca. Sua respiração alterada.

— Não faz ideia, não é? — Sussurrou. E depois acrescentou. — Me desculpe por assusta-la!

— Eu desculpo. Se parar de tremer. — Digo beijando seu pescoço sem malícia.

— Você realmente não faz ideia! — Disse movendo a cabeça.

Nossos queixos roçando. Seu queixo liso, livre de qualquer vestígio de barba, tocou minha pele. Era pele com pele.

Beijou meu queixo. Mordeu. Foi subindo até atacar meus lábios. Sua língua desbravando a minha boca. Hora lentamente, hora de forma urgente. Sua mão apertando minha coxa, enquanto a outro se infiltrava em minha nuca, me apertando a ele e certamente desfazendo meu penteado. Não me importei, pois seus tremores estavam diminuindo e isso me alegrava.

— Eu te amo, Ian. — Precisei dizer isso. Uma urgência me dominava. — Só você! — Digo espalhando beijos por seu rosto.

E só depois me dei conta que o estava marcando com meu batom vermelho e comecei a rir. Estávamos completamente borrados.

— Do que está rindo? — Perguntou sem perceber o motivo do meu riso.

— Estou rindo porque precisamos refazer nossa maquiagem. Estamos borrados! — E então ele se afastou um pouco e a mim também, olhando para minha boca. — Você está pior. Acabei de marcar o restante do seu rosto!— Digo sorrindo e ele me acompanha.

— Ainda não perdi o costume de andar prevenido, gostosa. — Disse pegando um lenço em seu bolso e limpando primeiramente meu rosto e posteriormente o seu próprio.

— Isso não está adiantando. Eu tenho lenços umedecidos aqui na bolsa! — Digo e logo começo a limpar nossa bagunça, refazendo minha maquiagem para seguirmos para a festa.

O salão estava perfeito, as mesas com enfeites lindos e pequenas lembranças feita em bisqui mostravam uma cena de pessoas correndo lado a lado em uma pequena floresta, para assim demonstrar e enfatizar o momento em que se conheceram: Ela fugia de um animal e deu um encontrão nele.

A maioria dos convidados já havia chegado. Mel e Jared estavam em um jardim lindo ao lado do salão e tiravam fotos concentrados. Na porte de entrada, garçons esperavam os convidados pedindo seus nomes e os conduzindo para as mesas adequadas. Assim que chegamos, seguimos até eles.

— Senhorita? — Perguntou.

— Peg Stryder.

— Queira me acompanhar, por favor. — Quando dei um passo para acompanhar a garçonete, Ian me puxa.

— Onde pensa que vai?

— Para a mesa?

— Sim! Para a minha mesa. — Disse me arrastando para outra mesa.

Quando nos aproximamos percebi o que estava ocorrendo. Eu deveria me sentar com os padrinhos apesar de já imaginar que Mel me deixaria em sua mesa com os familiares. Mas não foi ela que supervisionou a arrumação e divisão das mesas. Portanto, na nova arrumação, meu lugar era do outro lado, com o restante dos padrinhos e madrinhas. E por consequência, ao lado de Walter.

Quando chegamos à mesa, era visível a placa contendo a nome de cada um: Senhora Maggie, Lucinda e seu marido, Sharon, Jamie, os pais de Jared e a irmã, Kyle e esposa e o lugar de Ian. Os lugares de Melanie e Jared estavam vazios. Todos os outros já se encontravam devidamente sentados. Tentei me soltar e ir para minha mesa, mas Ian apertou minha mão de forma dolorosa. Todos pararam com suas conversas quando nos viram.

— Ian, por favor? — Pedi aos sussurros e ele me lançou um olhar que me calou.

— Está faltando um lugar nesta mesa. — Disse de forma séria.

— Acredito que não. — Disse a esposa de Kyle, me olhando com... Nojo?

— Tenho certeza que Melanie avisou sobre a Peg. Eu supervisionei e coloquei o lugar dela...

— A senhorita Peregrina é uma das madrinhas, certo? Então ela senta com os outros! — Disse Maggie, minha amada e nojenta sogra. Ian soltou um resmungo, típico de quando soltará algo sarcástico e que possa magoar.

— Esta mesa é para parentes, então o que a.... — Ian começou olhando para Sharon.

— Não se atreva a destratar sua família por causa desta jovem. — Advertiu Maggie.

Eu queria me afastar dali e ficar distante de todos eles! Mas Ian não me libertava.

— Pois esta jovem, mamãe, será sua nora. Pois eu amo Peregrina e pretendo continuar com ela. E futuramente casar. Quem sabe? — Meus olhos seguiram para ele. Ian olhava sério para Maggie que arregalou os olhos.— Agora se a mulher que eu amo não é respeitada pela minha família, não tenho nada o que fazer aqui! — A essa altura, Ian já estava alterado, assim como seu tom de voz e todos do salão prestavam atenção em nós. Afinal, a banda nem havia entrado e não havia nada que abafasse o burburinho de uma confusão.

— Gostaria de saber o que sua filha pensará desta historia. Afinal está comendo a amiguinha dela! — Disse Lucinda com desprezo e um sorriso diabólico nos lábios. Ian me puxou para frente e foi a minha vez de pronunciar.

— Você tem toda razão, Lucinda. — Digo com asco. — Ian me come, sim. Ele é magnífico. E o principal é que eu adoro ser comida pelo homem que eu amo. E sobre sua filha? A minha amiga? Pergunte para ela. Ela ouviu nossa conversa. — Digo e ela olha pra trás e sinto os lábios de Ian em meus cabelos.

— Qual o motivo para tanto escândalo? — Perguntou Melanie.

— Você ainda pergunta? Seu pai está tendo uma crise de meia idade e trouxe com ele a razão da crise para sua festa de casamento. Isso é motivo mais do que suficiente!

— Não vejo problema e nenhuma crise de meia idade. Meu pai ama a Peg e ela ama ele. Qual o problema nisso?

— Ela é sua amiga. Isso é ridículo, Melanie. — Dizia Lucinda cada vez mais irritada e alterada.

— Praticamente pedofilia! — Acrescentou Sharon.

— Poupe-me do seu veneno, Sharon. Você conseguiu atrapalhar e colocar minha mãe contra meu pai, mas já sou adulta, querida. Não hesitarei em destruí-la caso tente algo contra eles! — Disse Melanie tocando levemente o pescoço de Sharon. — Eu não sou mais a menininha que você botava medo.

— Sharon! — Exasperou dona Maggie, horrorizada.

— Esse é o motivo para que não fosse a sua casa, vó. Eu vi Sharon embebedar meu pai. Ela me deu um tapa aquele dia e me fez tomar um calmante. Como todos sempre cercaram ela de cuidados, foi fácil ela me culpar e dizer que sou mimada.

Lucinda se ergueu e em questão de segundo estava com as mãos enroscadas no cabelo de Sharon e começava a arrastá-la pelo salão.

— Vou te mostrar o que uma mãe faz quando mexem com suas crias. — Cuspiu as palavras, enquanto Sharon se arrastava, tentando se livrar das mãos dela.

Melanie arrancou a placa com o nome dela da mesa e puxou a cadeira para que eu me sentasse. Eu ainda estava sobre o efeito dos gritos de Sharon, quando Ian me puxou para a cadeira. Todos sentaram-se em seguida. Dona Maggie estava pálida e estática. Jodi, esposa do Kyle, tomava um gole do suco que o garçom acabara de servir. E Kyle fazia um típico cumprimento de brother com Ian. Ambos sorrindo maliciosos. Os pais de Jared estavam horrorizados e o próprio parecia conter uma gargalhada enquanto olhava para onde Lucinda havia arrastado Sharon. Melanie me abraçou e beijou meu rosto.

— Obrigada por me dar a melhor festa de casamento. — Agradeceu-me e me apertou no abraço. Ela se referia a enfim ter desmascarado Sharon tantos anos depois. — Mamãe. — Sussurrou. Sorri. Ela limpou minha lagrima que deslizava sem meu consentimento.

— Acho melhor buscarem sua mãe. Ela estava pior que uma leoa. — Digo preocupada.

— Ainda não. Tem seguranças lá fora. Quando a coisa ficar feia eles separam. — Disse tranquilamente virando uma taça. — Está bem? — Acenei que sim ao sentir a mão de Ian sobre a minha. — Então vou dar atenção aos outros convidados, ok? — Apenas acenei.

Ian logo estava me beijando a face com delicadeza, enquanto sorria em deleite. Eu estava feliz. Mesmo com toda essa situação anterior! Tentei me concentrar no homem que amo e em meus amigos. Após um determinado tempo para que Jared e Mel fossem felicitados pelos outros convidados, iniciou-se a dança dos noivos. A imagem perfeita foi vê-los dançar. Minutos depois Ian a tirou para dançar e após uma troca de pares, Ian voltou para me tirar para dançar.

Foi tudo tão perfeito. Suas mãos me seguraram feito garras e me colou ao seu corpo. A música mudou após uns minutos, a banda começava a se apresentar. Dançamos colados, perdidos em nosso mundo, apenas admirando o olhar do outro. Ian começou a cantar baixinho em meu ouvido. Sentia seu sorriso nos lábios, deslizando por meu pescoço e lóbulo.

Meu corpo ganhando conhecimento do seu, minha pele arrepiando. Foi impossível não gemer com suas carícias. Fiquei arfante quando Ian começou a cantar baixinho em uma voz rouca em meu ouvido.

Enrosca o meu pescoço

Dá um beijo

No meu queixo e geme

Que o dia esta nascendo

E nos chamando

Pra curtir com ele...

Girou-me lentamente, me dando um selinho em cada intervalo de uma frase. Sua mão deslizando pela base das minhas costas, onde seus dedos fizeram uma leve pressão em minha cintura.

Eu adoro esse sorriso bobo

Na tua cara de assustada

Enrosca o meu pescoço

E não queira

Mais pensar em nada!...

Seus lábios deslizando por meu rosto. Fechei meus olhos apreciando suas caricias. A felicidade não parava de crescer em meu peito. A música nem era tão romântica, mas perfeita para nós. Precisávamos estar colados. Não havia espaço entre nossos corpos. Minha mão foi para sua nuca, fazendo um carinho e minha outra mão para seu peito.

Encosta teu ouvido

Em minha boca

Que boto tonta

Desliza a tua mão

No meu cabelo

E aperta a minha nuca...

Seguindo com a música, ele mordiscou meu lóbulo, fazendo um gemido escapar e meu corpo tremer. Meu coração acelerando, e, aproveitando da letra muito sugestiva, acariciei seus cabelos e apertei sua nuca. Sua boca colou sobre a minha. Puxou meu rosto para que o beijo fosse mais profundo. Sua língua invadindo minha boca e roubando meu ar. Minhas pernas começaram a tremer.

Ian interrompeu o beijo e ficou imensuráveis minutos me olhando. Era como se ele estive olhando minha alma. Como se tentasse buscar uma resposta para uma pergunta não dita e que tive a impressão de saber bem que pergunta era. Sorri para ele, que me brindou com um lindo sorriso safado, me dando um selinho em seguida.

— Casa comigo? — Fiquei perdida. Acho que não tinha ouvido direito.

— Como? — Eu não conseguia acreditar que ele estava mesmo me pedindo em casamento. Que ele me queria tanto assim...

— Peregrina Stryder, aceita se casar comigo? — Meus olhos arderam pelas lágrimas que se acumularam e solucei, me apertando mais ao seu corpo. — Se eu soubesse que essa pergunta lhe faria chorar...

— Não, Ian. — Me afastei, olhando em seus olhos safiras que agora estavam tristes. Segurei seu rosto entre minhas mãos. — Eu estou chorando de felicidade! Eu te amo e me sinto no céu com seu pedido. É tanta felicidade que penso que estou sonhando. — Digo beijando seus lábios e antes que o beijo se aprofundasse, ele nos separou, quebrando o beijo.

— Você ainda não me respondeu. — Sorri por sua insistência.

— Primeiro você tem que me responder uma coisinha simples! — Ele me olhou com a sobrancelha erguida de forma questionadora.

— E o que seria?

— Você está psicologicamente preparado para enfrentar meu pai e meus cinco irmãos? — Digo tentando conter meu riso nervoso.

Ian tragou saliva e seus olhos se abriram um pouco, bem como sua boca. Meu sorriso morreu, meu peito se contorceu. Ele estava pensativo. Ele daria pra trás?

— Eu... Se eu sobreviver... Você casa comigo? — Sorri para sua fala entrecortada. Ele parecia conter emoções diferentes.

— Eu sou sua. Obvio que me caso, meu amor. É tudo o que eu quero. — Digo e lhe puxo para um beijo apaixonado.

Perdemo-nos em nossa bolha, intocados pelos outros. Sua mão apertando minha nuca, fundindo nossos corpos.

— Minha senhora. — Sussurrou e senti seu membro pulsar em minha barriga. — Vamos para outro lugar? — Disse com um sorriso malicioso.

POV Ian

Estava louca para tê-la. Ficar sozinho com minha mulher. Infelizmente, não fui inteligente para comprar o anel antes de fazer o pedido, mas após tudo o que aconteceu quando chegamos... O ódio em ver como minha família a estava tratando... Eu jamais permitiria.

Peg entrou em mim de forma irrevogável. Ela é minha e eu não sei mais ser o que eu era antes dela. Não consigo me ver sem ela. Então, porque esperar com um namoro se já vivíamos como casados? Se esse seria o nosso final feliz? Não! Seria o nosso “para o resto da vida”.

Minha alegria ficou balançada quando mencionou ter cinco irmãos. Estava fácil demais sem isso. Eu sou um pai ciumento. Jamie é ciumento com Melanie. Jared não passou o inferno em nossas mãos, pois foi esperto conquistando Jamie. E eu já o conhecia. O moleque não saía de perto de Mel. Sempre arrumando alguma desculpa para me bajular. Agora a minha situação é diferente. Eu não tinha nenhum vinculo com Peg e sua família. Mesmo com Mel contando sobre ela e sobra a faculdade em Londres.

Eu nunca me interessei. Afinal, Mel sempre me contou sobre sua vida e os irmão da Peg nunca tentaram algo com ela. Agora, eu sou o cara mais velho... O que poderia ser o pai dela. E que aos olhos e ouvidos deles, seria o cara que se aproveitou da filha e irmã estar hospedada em sua casa para seduzi-la. Sem contar na sogra. Realmente ferrado. Mas não abriria mão dela. Peg é minha. Enfrentarei o que vier para ficarmos juntos.

Sua pele suave tocando a minha. Seu perfume me enlouquecendo. Comecei a leva-la para longe da festa. Estávamos perto dos portões, seguindo para o jardim quando minha adorável filha surgiu em nossa frente.

— Onde pensam que vão? — Fechei a cara quando ela arrancou a mão de Peg da minha.

— Estávamos indo nos ocupar. vocês já não deveriam ter fugido? Embarcar para lua de mel? — Digo e acabei soando mais grosso do esperava.

— Nossa, papai! Já quer se livrar de mim? Ainda falta cortar o bolo e o buque. Vamos agora para uma sessão de fotos e depois vou cortar o bolo e jogar o buque. — Disse.

Arrastou-nos para o outro lado do jardim, onde havia um bonito e simples chafariz. Tiramos várias fotos. Tentei manter o sorriso, mas estava louco para sumir em um canto qualquer com Peg. Minutos depois outros familiares apareceram. Quando minha mãe se aproximou, eu me preparei para ouvir alguma ofensa. Não queria trata-la com desrespeito, mas se ela pensa que aceitaria outra provocação, estava enganada.

Peg enrijeceu com a aproximação da minha mãe com Lucinda ao seu lado. Ambas agiram normalmente. Sem arrogância. Apesar de não nos dirigir a palavra. Após as fotos no jardim, seguimos para dentro do salão. Várias fotos foram tiradas em frente ao bolo.

E tinha uma área com varias fotos deles. De varias épocas. Haviam algumas de Mel quando bebê: o primeiro banho ainda no hospital. Eu tinha feito questão de dar o banho e quase briguei com Lucinda por ficar tagarelando no meu ouvido, querendo me ensinar mais do que a enfermeira.

Mas as que me tiraram do foco e me fixaram no momento foram várias de Mel e Peg em Londres: As duas sorrindo com o rosto todo sujo de mostarda. Outra em um jardim, Peg pintando o rosto da Mel que dormia esparramada no chão. Outras na praia. O rosto de Peg um pouco infantil, as bochechas um pouco cheias, o cabelo com partes em mel. Outra de cabeça para baixo me fazendo também virar minha cabeça para entender melhor a foto. Nesta, Peg estava de uniforme. Eu tentei reconhecer, pois sabia que já tinha visto em algum lugar.

— Eu não acredito que ela colocou essa foto no mural! — Disse Peg ao meu lado. — Eu disse pra ela nunca mostrar essa. Estávamos bêbadas e nos vestimos de Sailors moons!

Claro! Melanie tinha uma fissura sobre esse anime. Se não me engano.

— Ficou muito gostosa de Serena. Ainda tem a fantasia? — Sorri safado para ela e a girei.

Colocando em minha frente para que sentisse meu estado. Segurei sua cintura e apertei-a contra meu corpo, forçando sua bunda em minha ereção. Ela soltou um gemido sofrido e apoiou a cabeça em meu peito. Seu riso rompendo o silêncio do nosso momento.

— Eu te amo. — Disse ela e me beijou. Correspondi na hora.

— Agora vamos para o buque! — Gritou uma das madrinhas.

Todas as mulheres se jogaram para o centro da pista. Eu e Peg seguimos para o fundo.

— Não vai querer ir lá também para pegar? — Questionei.

— Não! Já vamos nos casar. Deixe pra elas. Elas precisam. — Disse e veio me beijar novamente, enquanto a contagem para Melanie jogar o buque ocorria.

Separamo-nos em meio a selinhos, apertando sua cintura quando fomos atingidos. O buque bateu em nossos rostos. Peg pegou assustada, algumas pétalas se soltaram sobre nos, rimos disso.

— Não tem para onde fugir, futura senhora O’shea! — Falei para ela.

— Nem eu quero! — Ela me respondeu.

Esse é apenas o inicio da nossa história. Temos um caminho longo para percorrermos, juntos, sempre.

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