Os olhos tristes percorreram a face magra, forçava os dedos a se abrirem e tocarem os cabelos curtos, nunca havia cortado o cabelo daquele tamanho, os olhos chocados percorriam o reflexo no espelho.
Bella ainda assimilava tudo o que havia ocorrido, o lado do dedo indicador tocando a cicatriz em seu coro cabeludo, seus olhos percorriam o suave volume que deixava seu crânio levemente inclinado, respirou fundo tirando os olhos do espelho.
A enfermeira sorriu compadecida, guiando-a para o quarto, erguendo-a da cadeira de rodas como uma pluma de volta para a cama. Havia desistido de falar após perceber que estava com a fala afetada pelo acidente.
– Ola, Isabella? – disse o medico responsável entrando novamente para atendê-la. – vamos ter outra conversa mocinha? – disse e Bella virou os olhos, girando a cabeça sem problema e ignorando o medico a sua frente.
Lembrava da primeira em que Edward estava presente, a dor que sentiu ao ver que não conseguia falar e mover os membros como deveria ser, fazendo o mesmo movimento e chorando silenciosa e desde então se recusava a ver a família.
– Já fazem dois dias, tempo suficiente para assimilar o que ocorreu com você. – disse o medico puxando uma cadeira para o lado de Bella – tenho cinco garotas em casa, estou acostumado a ser ignorado e massacrado, Isabella – disse e tomou a atenção de Bella. – eu fiz novos exames, mostrei todos a alguns especialistas – disse tomando o pulso dela entre sua mão grande – falarei e você mova a mão uma vez para sim e se não pisque repetidamente, tudo bem? – Bella moveu o pulso segundos depois.
Doutor Olivier sorriu para Bella. Ele com esperanças e ela resignada.
– Sua memória foi afetada com o acidente? – Bella piscou duas vezes lentamente. – fico feliz por isso. Então foi apenas coordenação motora, fala e membros inferiores? – o movimento do pulso foi fraco, arrastado, mas conseguiu fazer.
O esforço pelos movimentos faziam suor brotar por sua face e Olivier tocou sua testa com seu lenço.
– Tenho instruções para lhe dar, mas como foi difícil desde que acordou... vou usar de um golpe baixo com você. Mesmo que esteja cooperando agora. – disse levantando, indo a porta e abrindo.
Elizabeth entrou devagar, seus olhos correram para a mãe que ainda permanecia na mesma posição. Olivier ergueu a menina que se arrastou até abraçar a mãe.
– Bom dia, mamãe? – Bella apenas chorou fechando os olhos – não chora mamãe, eu to aqui! – disse deitando a cabeça sobre o ombro de Bella.
– Elizabeth está aqui para me ajudar com você, quero que entenda que há melhoras no seu caso, que preciso que se esforce. Precisa de fisioterapia, exercícios com fonoaudióloga, toda uma reabilitação para voltar a ser como antes. Vou deixá-las conversando e voltou com os especialistas que vão lhe acompanhar a partir de agora – disse saindo e deixando Bella sozinha com a filha.
Elizabeth se ergueu, sentando na cama de frente para Bella que mantinha os olhos baixos, não queria que Elizabeth olhasse para ela, não enquanto estava daquela forma, estava irritada por terem permitido que a menina entrasse em seu quarto, sentindo vergonha.
– Não gostou de me ver, mamãe? – perguntou a menina após ver que a mãe não lhe olhava. Bella voltou os olhos para a filha e tentou sorrir – papai explicou o que aconteceu, ele esta triste porque não quis ver ele... também não quer me ver? – perguntou fungando.
Bella sem conseguir falar e com lagrimas nos olhos moveu o pulso, tocando a mão da filha, Elizabeth olhou atentamente o rosto de Bella e sorriu.
– Eu fiquei aqui contando minhas historias, meus livrinhos. Tia vic e o tio James disseram que você ia acordar logo e eu sempre vinha pra cá, queria estar do seu lado, vovó comprou aquelas escovas de bebezinho, igual à tia Rose comprou para o Henry, então eu penteava seus cabelos antes e depois, como faço com minhas bonecas – disse tocando os fios curtos.
Bella estava admirada pelo carinho de Elizabeth e pelo fato da filha em momento algum reclamar do volume em seu crânio, onde os dedos pequenos passeavam, ignorando o que mais a perturbava.
– Eu conversei com o papai e eu vou fazer as aulas com você, mamãe. A gente vai pra piscina, andar naquelas barras de ferro esquisitas, fazer caretas pra falar – dizia enumerando e fazendo caretas. – assim logo vai poder fazer carinho em mim e no papai – disse tocando os dedos rígidos de Bella que mantinha as lagrimas escorrendo pela face em sincronia.
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O medico voltou acompanhado de dois outros médicos e sua enfermeira. Com Elizabeth fazendo carinho em seu cabelo, Bella ouviu todas as informações de cada medico, sendo sempre incentivada pela filha que estava mais contente que todos.
Minutos mais tarde Elizabeth saiu do quarto indo buscar o pai, Bella estava cansada, mas após tudo e ver como a filha reagiu, estava disposta a fazer o que fosse preciso para melhorar.
Edward entrou buscando por Bella, tudo o que ele queria era estar com ela e em momento algum imaginou que Bella fosse reagir lhe virando as costas e chorando, mas após conversar com o medico entendeu que era uma defesa, um medo de ser rejeitada por causa das sequelas do acidente.
Caminhou decidido até a esposa que olhava para a cortina fechada, tocou o braço fino, sentindo sua pele esquentar por um simples toque. Seu corpo, sua alma e coração exigiu Bella, tudo o que queria era tomá-la ao colo e não soltar mais.
– Bella? – chamou após tomar coragem.
Bella chorou de imediato ao ouvir sua voz. Temendo uma represaria por tudo o que fez e que, Edward vendo seu estado, se aproveitasse para dar um fim ao casamento, pensando que seria um grande peso para o pai de uma menina pequena.
Não queria ser vista como estava, o corpo magro, frágil e desobediente. Permaneceu na mesma posição ocultando a cicatriz e o volume que para ela, era horrendo.
– Elizabeth? – chamou a atenção da filha – espere no meu consultório com sua tia.
– Tá papai, eu já volto mamãe. – disse já abrindo a porta.
Edward apenas esperou a filha fechar a porta e rudemente removeu o cobertor de Bella, ela abriu os olhos assustada, vendo o marido tomá-la ao colo com rapidez, puxando o apoio do soro e sentando no sofá.
– Olhe para mim, Isabella? – exigiu – porque não me olha, amor? – pediu chorando. – eu fiquei louco de preocupação, eu queria ter você assim, nos meus braços. Ver vida em seus olhos, lindos. E você... você me expulsou, mesmo sem usar palavras.... eu te amo, minha linda.
Bella manteve os olhos baixos, chorando e se esforçando para erguer o braço, a mão caindo sobre os cabelos curtos. E um “não” arrastado saiu por sua boca.
– O que? Acha que não vou amá-la mais por seus cabelos estarem curtos? Eles crescem Bella! Acha que o fato de estar com algumas sequelas fará meu amor diminuir? Olhe para mim, Bella? Olhe agora? – rosnou erguendo-a mais, aproximando os rostos – não será deficiências, cicatrizes, deformações, baixa-estima que me afastará de você, que fará o amor que eu sinto por você diminuir, eu continuo aqui por te amar, por te desejar, por precisa de você.
O corpo frágil de Bella sacudia com os soluços, lutando para levar a mão ate o pescoço do amado, queria abraçar, beijar e fazer tudo o que era impedida pelo corpo débil.
– Eu te amo, Bella e nada mudará isso. Vamos enfrentar juntos? – Bella voltou os olhos para a mão, Edward segurou os dedos curvados, quase em punho – se não recuperar, bem... somos dois adultos e saberemos conviver com as limitações. – disse tocando os lábios delicados, sem pressa, apenas saboreando o contato.
Um ato que era puro, até seu corpo responder a saudade que sentia de ter a esposa, a amante. Seu membro pulsou enrijecendo, causando um gemido entrecortado em Bella. Quebrou o contado, se erguendo e deitando a esposa antes que se esquecesse do que era permitido. Voltou a cobri-la, abaixou os ouvidos, deitando sobre o vão entre os seios, ouvindo o coração acelerado e sorrindo.
O dia de sua alta foi o dia comemorado, saiu do hospital avisada sobre suas limitações, a cadeira de rodas seria sua companheira por um longo tempo. E sem querer ter tempo para sentir pena de si mesma, ocupou-se em manter atividades programadas durante toda a semana.
Iria se esforçar em todos os exercícios, lutaria para voltar a ser mais do que só a sombra da Isabella Swan que foi um dia. Essa era sua determinação, e Elizabeth era sua fiel escudeira.
Quando as portas de sua casa se abriram um grande cartaz de bem vinda foi o primeiro em sua linha de visão, seguido do grito, todos os amigos e familiares. Incluindo uma Rosalie sentada em seu sofá com o pequeno embrulho amarelo no colo.
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Bella estava curiosa para ver Henry. Rosalie já havia recebido alta quando entendeu que não deveria excluir sua família. Edward ajudou levando Bella para o centro da sala, comemorando internamente por ter feito a casa sem sobressaltos de um cômodo ao outro.
E foi o primeiro dia de muitos outros agitados, no dia seguinte Bella iniciou sua maratona de reabilitação. Apesar de estar dependente de Edward, estava feliz por ter o controle de seu intestino e tudo não ser mais vergonhoso.
Elizabeth, Edward e Rosalie se revezavam em acompanhar Bella nas sessões de hidroginástica, fisioterapia e fono. Se esforçando o quanto podia para se recuperar, apesar de todo o esforço na fisioterapia o que mais lhe cansava eram as sessões com a fonoaudióloga.
Com os dias ocupados e uma parte da noite, quando Elizabeth repetia com ela alguns exercícios, Bella se encontrava cansada, sempre adormecia após o jantar e algumas vezes durante o jantar, tombando e sendo amparada por Edward.
Neste ritmo os meses passavam, o cabelo crescia em longos em lindos cachos. O novo volume a alegrava, pois escondia a lembrança que mais lhe amargava. A fala voltando, e já conseguia se apoiar e logo daria adeus à cadeira de rodas.
– Parabéns menina! Finalmente um sorriso em seu rosto – disse a senhora que a acompanhava nos exercícios na hidromassagem.
– Mais alguns meses e ela vai se livrar da cadeira de rodas! – elogiou o medico.
– Mas e nossas apostas, menina Bella? – disse o senhor que lhe acompanha nas sessões.
– Será melhor – disse sorrindo – assim ficamos no andador! – brincou.
Senhor Arthur, esposa de Maggie. Ambos sofreram um acidente antes do de Bella. Viviam em um asilo, onde ambos foram agredidos por um funcionário. Deste então fazem uma reabilitação, agora muito parecida com a de Bella.
– Filho de Afrodite se aproximando – brincou Maggie quando Edward surgiu pela porta envidraçada.
Os olhos de Bella percorreram o marido, Edward caminhava até um dos bancos a beira da piscina, feliz por ver o casal de idosos cuidando de Bella. Com o tempo Bella restringia o contato com outros que não fossem sua família e amigos íntimos. O casal era a esperança para Edward.
Os olhos percorriam a esposa, sorrindo ao vê-la sorrir por ele. Um simples ato que fez seu dia valer mais apena. Esquadrinhou cada pedaço de pele amostra, o braço já não estava mais tão magro como antes. O cabelo crescido cinco dedos abaixo da linha dos ombros.
Ergueu-se com rapidez ao ver o medico ajudá-la a sair da água, não suportava ver o mínimo toque de outro homem sobre ela, quando mal conseguia abraçá-la. E seu instinto gritava que toda a cortesia vinda de Andre não era de medico e paciente e sim homem para mulher.
Antes que pudesse apoiar a cintura de Bella, Edward já estava em frente aos dois – eu cuido daqui – disse um pouco serio e Bella voltou os olhos para o marido que sorria normalmente e seu sorriso murchou um pouco.
Imaginava ser uma cena de ciúmes, desde o abraço e declarações no leito do hospital Edward não voltou a tocá-la, ela temia que o interesse, o desejo houvesse acabado e Edward temia tocá-la e magoá-la ou rejeitá-lo por causa de suas inseguranças quanto às sequelas. Deu um beijo em sua testa, embrulhando o corpo molhada em uma grosa toalha e caminhando para o vestiário.
– Eu só... quero tirar o maiô, tomo banho em casa – disse sentando sozinha em uma das cabines espaçosas. Edward entrou fechando a porta. – eu faço – disse quando viu sua intenção de lhe secar os cabelos.
Não queria o toque, Bella não aceitava usar a touca e sempre dava um pequeno mergulho antes de sair da água. Edward não se abateu e ajoelhou em sua frente, desfazendo o encaixe da parte superior do maiô, escorregando as alças.
A visão dos seios firmes a sua frente congelou seu movimento, correu os olhos de encontro aos de Bella, tudo o que queria era uma permissão, uma abertura. Viu os movimentos dela pararem e os olhos firmes sobre os seus, estudando o que faria, mas em momento algum com intenção de pará-lo.
Os mares seguiram os dedos másculos sobre seu seio, circulando a auréola, tocando a base, antes de moldar em sua palma. Bella fechou os olhos permitindo que as lagrimas caíssem, Edward levou sua outra mão ao rosto de Bella, secando a lagrima com o dedão.
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– Bella – chamou baixinho removendo a mão sobre o seio.
– Não... continua.
– Porque esta chorando?
– Eu pensei que, depois de tantos meses, que você não me quisesse mais...
– Eu sempre vou te querer!
– Você não me tocou mais...
– Eu só não queria forçá-la... tinha medo de não estar se sentindo bem pra isso.
– Então porque já o vi dormir no sofá?
– É complicado dormir ao lado da mulher que amo e desejo sem tocá-la – disse e tomou a mão pequena entre a sua e levou a seu membro duro – sente? Quando começa a doer e te vejo dormir tão tranquila, só me restam um banho frio e o sofá.
– Eu preciso de você – sussurrou.
– Então vamos pra casa, mamãe fica com Elizabeth por hoje.
– Eu preciso, agora – repetiu – não vou aguentar esperar mais.
– Aqui? Dentro do hospital?
– Você não é meu medico e seu plantão já acabou. Eu fico quietinha...
– Não é com seu silencio que estou preocupado, Bella. Aqui será desconfortável pra você.
– Eu não me importo – sussurrou se inclinando para beijá-lo.
Ao sentir o toque dos lábios, não pode conter mais o desejo. Desabotoava a blusa com rapidez, removendo o cinto e a camiseta, enquanto Bella tentava remover o maiô. Vendo a dificuldade dela a ajudou a remover , colocando sua camiseta em baixo dela, sem aguentar o desejo, tomou o seio em sua boca se encolhendo ao conter um gemido.
Subiu os beijos pelo colo, pescoço, mordiscando a mandíbula, retornando a tomar os lábios. Suas mãos percorriam o corpo e por onde tocasse encontrava a pele arrepiada, sentindo os músculos vibrarem sob sua palma.
Bella abriu o feixe da calça e com o indicador forçou o zíper, sentindo o membro pulsar, sem conseguir esperar mais Edward se ergue, removendo a calça e boxer de uma vez, puxando-a ao colo, sem tocar em seu sexo.
Assim que estavam acomodados sobre o banco, a pequena mão tocou o membro e Edward segurou com força sua cintura. Moveu o corpo se erguendo e com sua ajuda o fez deslizar com facilidade por sua entrada úmida.
Precisaram de um minuto para se acostumarem com a sensação, mas mesmo assim Edward não suportou, gozando ao primeiro movimento de Bella.
– Desculpe – pedia sorrindo. – tanto tempo sem você... – sussurrou mordiscando.
– Ainda te sinto duro dentro de mim... – retrucou...
– Quase dois anos de abstinência, Bella. Muita energia acumulada... acho que aguento mais de três seguidas – brincou movendo seu quadril de encontro a ela.
Com suas mãos firmemente plantadas nas coxas medianas ajudou Bella a mover-se. Sentiu o corpo pequeno tremer, ondulando em seu colo, até relaxar. Subiu as mãos em concha, apoiando na nuca dela e deitando-a sobre o banco. As pernas pequenas tombaram cansadas pelos lados do banco, dando total liberdade para ele.
A visão do rosto corado, os olhos dispersos e dilatados, a boca rosada entreaberta o excitou mais, esquecendo por um tempo de ser carinhoso, apenas forçando a cada estocada, por sorte a senhora Maggie já havia se retirado do banheiro e não ouviu o barulho dos corpos se chocando.
Bella voltou a mover o corpo, lutando com a dor em seus dedos dos pés para mover o quadril o mais alto possível, sentindo o membro ir fundo, tocando seu útero. Para seu alivio seu gozo veio antes da dor pelas estocadas serem maiores. Edward veio novamente, deitando delicadamente sobre a esposa.
– Edward?
– Hm – respondeu com preguiça.
– Eu estou amando, mas... meus pés doem. – Edward ergueu o rosto assustado se movendo e Bella gemeu com o membro semi ereto em seu interior.
– Desculpe?
– Não é por causa da posição... às vezes acontece isso na hidro, eu curvei de mais quando gozei. É só massagear.
– A partir de hoje ganhará uma sessão a cada vez.
– Seu metabolismo ainda está alto – sussurrou olhando o membro.
– Eu sequer me masturbei, Bella. Tenho uma produção enorme estocada, – brincou tocando suas bolas – mas agora vamos para casa.
– Tudo bem...
Recolheu as roupas esparramadas e sem esperar por autorização, a guiou para o chuveiro, tomando banho ali mesmo, entre beijos e toques, pôs o braço em torno da cintura fina, apoiando-a quando saíram do vestiário e já encontraram a piscina coberta e apenas um funcionário da manutenção verificando o cadeado da cerca de proteção que dava acesso às piscinas e hidromassagens.
– Demoramos...
– Assim é melhor!
– Você não gosta do doutor Andre?
– Ele é um ótimo medico, mas o Andre homem esta sendo atrevido de mais.
Para quebrar o clima beijou sua testa e seguiram para casa, assim que estacionaram reconheceram o carro parado na vaga deles. A passos lentos, entraram vendo Victoria jogada sobre sua sala com Henry e Makenna. James entrava com Elizabeth em suas costas e uma grande tigela com chocolate.
– Vai um brigadeiro ai, casal?
– Que invasão é essa? – perguntou Edward ajudando Bella a se sentar.
– “Tchabel”! – disparou Henry forçando as perninhas e indo até ela.
– Oi, príncipe!
– Viu, panaca! – disse Victoria batendo em Edward – e você só nos esperou viajar pra acordar! – disse sentando ao lado de Bella e abraçando-a. – esta linda.
– Acho que sim.
– Acha? Mulher... eu que te encontrei, eu sei do que estou falando! Mais que criança ciumenta! – retrucou ao final após levar empurrões de Henry.
– Esse moleque esta tentando roubar minha esposa desde que pôs os olhos nela.
– Vamos pra cozinha enquanto James fica aqui com as crianças.
– Quer um pouco, papai? – disse Elizabeth com uma colher enorme de brigadeiro – é gostoso e só de chocolate. Tio James disse que é doce brasileiro.
– Depois, princesa, papai vai conversar com a tia vic e a mamãe. Não exagere e deixa pra depois do jantar.
– Tá bom – disse de boca cheia após abocanhar mais da metade do conteúdo da colher.
– Elizabeth, cuida dessas crianças! – brincou Victoria. – Edward já lhe explicou?
– Já... e obrigada, se arriscou por mim.
– Não fiz mais do que obrigação. Tia Esme me contou sobre a estória de vocês. Enfim... nos conseguimos descobrir sobre John James e a sua família.
– Victoria? Eu... não quero saber.
– Tem certeza?
– Tenho, seja o que for só me trará lembranças amargas.
– Sua avó, Marie teria um grande orgulho de você, você é idêntica a ela. Uma linda Swan – disse beijando a bochecha corada.
Mesmo sem autorização, Victoria sentia o direito de esclarecer algo que Bella temia saber e fingiu não ver a lagrima que deslizou pelo rosto de Bella.
– Henry, não! – James gritou e Makenna riu.
– Ai, senhor! – disse Victoria.
– Pai, ajuda aqui! – disse Elizabeth trazendo Henry no colo, o pequeno tinha as mãos, pulsos, rosto e partes da cabeleira loira cobertos de brigadeiro.
– Esse pirralho acabou com a diversão! – disse James com Makenna no colo.
– Faz de novo, papai. – respondeu à menina rindo, Victoria sorria vendo a alegria de James toda vez que ouve a Makenna chamá-lo de pai.
– Rosalie vai matar você – Bella avisou ao olhar o estado do afilhado. James arregalou os olhos, ainda se lembrava da fúria loira.
– Da logo um banho nesse moleque! – disse apavorado e todos gargalharam.
...
– Que bom que chegou – disse Emmett para Edward que entrava nervoso.
– Onde ela está?
– Está no quarto, com Henry. Ela já esta bem, cara.
– Ela vai ao hospital, não passa pra me ver, não vai pra casa, quer que eu pense o que?
– Você está ficando paranoico! – brincou acompanhando o irmão.
Bella estava deitada com Henry de um lado e Elizabeth do outro. Alice também está no quarto, amamentando sua pequena Alana. Uma menininha gorduchinha que mamava muito, calma dentro e fora da barriga, único trabalho foi ao nascer, grande de mais para um parto normal, recorrendo para uma cesariana.
Ato que fez Alice xingar a tudo e a todos a sua frente por duas semanas após o nascimento. Edward e Emmett permaneceram encostados à porta, admirando a cena e sendo claramente ignorado por todas.
– Ele está aceitando o suplemento? - perguntou Bella para Rosalie. Acariciando Henry que começava a cochilar.
– Terá, não consigo mais a quantidade de antes e por sorte ele já tem mais de um ano, queria pelo menos completar dois anos, mas se meu leito secou... – disse triste.
– Ainda bem que fui abençoada de leite de acordo com a sede dessa draguinha – sussurrou Alice acariciando os cabelos negros e finos da filha.
– Você é uma aberração da natureza Alice – implicou Emmett entrando. E Alice apenas deu língua – coitado do Jasper! Finalmente eu vou ter meus brinquedinhos de volta. – Rosalie deu um tapa nas pernas dele.
– Seios não são brinquedos, tio Emmett! – disse Elizabeth confusa para o tio.
– Só quero ver até quando vai pensar assim! – sussurrou. Edward deu um pescotapa no irmão indo até a filha e esposa.
– Seu tio tem problemas, filha. Porque as duas estão tão dengosas? – perguntou sorrindo ao ver como Elizabeth se mantinha colada a Bella, Henry quase não tinha espaço nesse abraço.
– Acho que Elizabeth e Henry estão marcando território! – disse Alice sorrindo. E Elizabeth fez bico, irritada – um aviso claro para manter Alana longe do colo da Bella.
– Está com ciúmes da sua prima, pequena?
– Já tenho que dividir a mamãe com Henry, não vou dividir com mais ninguém. – Bella se preocupou neste momento. As três se entreolharam, algo que não passou despercebido por Edward.
– Vamos para casa?
Assim que Bella se ergueu o pequeno Henry abriu os olhos e encaixou os dedinhos na blusa dela, chorando a plenos pulmões, assustando Alana que fez coro com o primo.
– É isso ae, filhão! Põe fogo na casa! – gritou Emmett acudindo o filho.
– O que você tem na cabeça, Emmett? Perdeu o juízo após ter filho?
– Sabe o quanto eu malhei pra ter minha loira de volta? Foi de matar qualquer juízo!
– Agora põe a culpa em mim! – Rosalie se indignou.
– Você me deu uma canseira e sabe disso, então não vem se ofender – rebateu indo beijar a noiva – e pelo amor de Deus mulher, marca logo essa data!
– Graças a Deus Jasper não está desse jeito, tchau – Alice resmungou enquanto acalmava a filha e seguia para fora com Elizabeth.
– Claro que não, ele não teve um medico safado secando a mulher dele!
– Você ainda esta martelando essa tecla? – diz Rosalie tirando Henry de seu colo.
– Estava perfeito só nos mulheres... – rebateu Alice abrindo a porta do carro, deitando Alana no bebê conforto e prendendo-a a cadeirinha.
Bella permanecia alheia à conversa, em sua mente a frase de Elizabeth martelava sem parar. A noticia que a alegrará agora era motivo de preocupação. Caminhou de mãos dadas com Edward, ao chegarem a casa Elizabeth correu para o quarto dizendo que estudaria para a prova de espanhol.
– Eu preciso de um banho quente – disse removendo a bota sem salto. – vem comigo?
– E nesse banho, você vai me contar o que esta te preocupando tanto? – Bella sorriu acenando positivo.
Seu corpo tenso relaxou ao afundar na água quente, Edward se acomodou logo depois, erguendo-a e aconchegando o corpo curvilíneo ao seu. O banho inicialmente foi esquecido enquanto se mantinham em caricias e beijos quentes.
– Precisamos pensar sobre como conversar com Elizabeth – disse Bella quebrando o beijo e deitando sobre seu dorso.
– Ela já começou a perguntar sobre sexo?
– Não! Ainda – riu tomando a mão máscula entre a sua e levando a sua barriga – mas eu me referia ao nosso bebê, ela não está gostando de dividir a atenção...
– Elizabeth só precisa se acostumar... espera – disse surpreso e girou Bella em seu colo, olhando-a atento – nosso bebê? Sério?
– Pelos exames eu estou de 13 semanas. – respondeu admirando o toque suave em seu ventre. – pode tocar sem medo.
– Eu só... – Edward tinha os olhos marejados, um sorriso bobo, completamente feliz observando a pele branca e firme.
Aquela foi uma noite longa para Edward e Bella, toda a alegria por Bella estar finalmente grávida deu lugar à preocupação com Elizabeth que claramente não queria um irmão, a reação da pequena foi inesperada para todos.
Os sorrisos já não apareciam com frequência. E a medida que a barriga se tornava evidente mais irritada ela se tornava com os primos. Com ajuda de Jasper Bella passou a aproximar Elizabeth de tudo que envolvia o bebê.
Uma nova tentativa foi levá-la para acompanhar um novo ultrassom, em mais uma tentativa de ver o sexo do bebê. Convencer a pequena foi o primeiro trabalho do dia, Bella assistia preocupada a forma alheia que Elizabeth revirava a revista.
Os traços de bonequinha bebê já estavam desaparecendo para os traços de uma criança crescida se espalhar, tomando altura e os cabelos, agora tinham um tom mais escuro de loiro, longos caindo em cachos por suas costas.
– O que foi?
– Minha bonequinha está crescendo!
– Mãe? Eu só tenho 8 anos!
– Logo vai ser uma mocinha! – disse fungando.
– Depois falam que eu estou esquisita – disse indo abraçar a mãe.
Bella estaria feliz se não tivesse um pequeno detalhe: Elizabeth evitava tocar a barriga, agora de seis meses.
– Filha...
– Senhora Cullen?
Neste momento foi chamada e apenas restou entrar para a consulta e esperar que vendo o bebê, Elizabeth compreendesse certas coisas. Sem vontade Elizabeth entrou sentando no primeiro lugar que viu, enquanto Bella foi se trocar.
– Vamos esperar que desta vez esse bebê abra as perninhas! – disse a doutora Sulpicia.
– Provavelmente vou desistir de saber o sexo se não conseguir hoje! – disse Bella rindo – se quer nos surpreender, então nos resta acatar!
– Venha Elizabeth, o que acha que será?
– Tanto faz. – disse sem olhar.
– Não quer ter uma irmãzinha para brincar com você?
– Não. Ela que brinque com Alana que será da idade dela. – disse irritada – vai demorar muito, eu quero ir pra casa. – avisou e Bella virou o rosto para limpar uma lagrima, trocando olhares com Sulpicia.
– Pode me ajudar aqui Elizabeth?
– A senhora é a medica, deveria saber o que fazer e não pedir ajuda a uma criança – rebateu.
– Língua afiada sempre? – perguntou para Bella.
– Tem piorado com o tempo.
– Venha até aqui, Elizabeth. Quero que veja algo.
Bufando a menina se aproximou, ficando do lado da mãe. Calada observava Sulpicia abrir a camisola e deixar a barriga amostra, o volume chamou a atenção de Elizabeth que deu um pequeno passo para o lado, tocando os cabelos da mãe e ignorando e ventre volumoso.
Sulpicia mediu a circunferência, e então aplicou o gel. Elizabeth mantinha os olhos atento a tela que piscou então o barulho continuo invadiu o ambiente. Curiosa viu a imagem em 3D surgir na tela.
– O que é isso, é o coração da mamãe?
– Não. Esse é o do bebê, aquele é o bebê, vamos ver e é menino ou menina?
– Tá com a perna cruzada, da pra ver direitinho – disse sorrindo. – não tem como fazer ele abrir a perna?
– Talvez, mas Bella poderia receber um belo chute, já sentiu o chute?
– Não.
– Quer tentar?
– Não...
– Você vai gostar – disse Bella incentivando.
– Tudo bem.
– Coloque a mão aqui, quando eu pedir flexione os dedos.
Elizabeth tocou o volume que Sulpicia mostrara, apoiando a mão sobre o volume de um pezinho. Mesmo após o pedido de Sulpicia ainda permaneceu com o toque, comparando o minúsculo pezinho com os dos primos. Então com medo empurrou olhando para a tela.
– Consegui!
– Virou as costas?
– Sim, mas consegui ver perfeitamente. Quer saber?
– Não, quero surpresa. Mas se Elizabeth quiser, conte para ela.
– Não precisa. – disse tocando o volume e recebendo vários chutes.
– Ai!
– Alguém ficou agitado!
– Não dói mamãe?
– Não querida, pelo menos não enquanto ele não encontrar minhas costelas!
– Esta quase tudo bem com vocês, Bella. Mas você precisa engorda, não esta seguindo com a dieta?
– Estou, mas tive alguns problemas de concentração. – lançou um rápido olhar para Elizabeth que ainda mantinha os olhos sobre a brusca ondulação que o bebê provoca.
– Daqui pra frente dará para engordar o que é preciso. – retrucou sorrindo. – vá se trocar que converso com Elizabeth.
Com passos lentos Bella seguiu ao banheiro arrumando a blusa sem pressa com seu bebê ainda agitado.
– Mas eles não respiram igual à gente?
– Sim, mas eles são pequeninos, ainda estão aprendendo tudo. E não sabem andar ainda, então não podem fazer como você ou eu que corremos pra pedir ajuda. – respondia Sulpicia para uma Elizabeth pensativa.
– Quem tem que pedir ajuda?
– Só estava conversando sobre como bebês são frágeis, Elizabeth entendeu não é?
– Hmrm, vamos mamãe?
– Vejo vocês mês que vem!
– Sim.
– Tchau doutora.
– Tchau lizzie.
– Lizzie, é? – brincou Bella quando já estavam dentro do carro.
...
– Talvez seja melhor levar a Elizabeth... – começou Esme.
– Eu não vou deixar a mamãe sozinha.
– Querida, talvez seja melhor você não assistir. Você é muito pequena – tentou Edward.
– Dá pra deixar a menina em paz! – gritou Bella andando pelo corredor. – ela pode muito bem ficar por perto enquanto não chega o momento.
– Ainda acho que devíamos ir para o hospital, lá tem tudo o que é preciso. – persistiu temeroso.
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– Edward – chamou Bella com sua voz doce, o extremo oposto do tom que usou antes – eu estou doente?
– Não.
– Tenho cara de doente?
– Não.
– Sabe por que não quero ir ao hospital?
– Sim. – dizia mais assustado a cada pergunta.
– Então porque raios eu escolheria ter meu bebê em um hospital se poder tê-lo aqui? – gritou furiosa o que fez as ultimas palavras saírem embaralhadas, uma lembrança do acidente, gemendo em seguida por outra contração.
– Cheguei, porque de tantos gritos? – disse Rosalie já dentro da sala. Sendo seguida por Sulpicia.
– Qual a frequência das contrações?
– A ultima foi há um minuto.
– Então vamos preparar tudo. – avisou Sulpicia.
Após varias e longas conversas, Bella optou por ter o bebê em casa, já que Forks não disponha de uma casa de partos e de forma alguma queria ter seu bebê em um hospital. Após uma rotina cansativa por mais de 2 anos não queria ficar mais tempo.
Enquanto Sulpicia cuidava de Bella, acompanhando as contrações, dilatações, medindo pressão Edward preparava a banheira. Caminharam juntas para o espaçoso banheiro, ajudando a remover a roupa.
– Está se sentindo melhor agora, meu amor?
– Sim. Essa temperatura esta acalmando meus nervos.
– Isso ajudará sua circulação – acariciou o rosto, agora suave.
– Agora é só esperar as contrações e você empurra – avisou Sulpicia. - se quiser pode entrar com ela, Edward.
– Você quer que eu entre meu amor?
– Claro!
Tremendo Edward removeu o sapato e esquecendo o pudor, removeu a calça e entrou na banheira, apoiando Bella em seu peito, massageando suas mãos que apertaram a sua quando outra contração chegava. A cada nova contração Bella forçava o dobro e pode sentir seu bebê começar a sair de seu corpo, ouviu os incentivos da amiga e de Sulpicia e os beijos cálidos de Edward em seu ombro.
Edward admirava o fato de Bella não ter gritado uma única vez. De seus lábios saiam resmungos baixos quando buscava recuperar a respiração, quando suspirava de alivio a cada fim de contração.
– Só mais uma, Bella! Respire fundo e quando a contração vier, empurre forte!
Bella fez como pedido, então sentiu seu corpo se abrir mais e seu bebê sair. Deitando seu corpo cansado no peito de Edward que a ergueu a beira da banheira, ainda em seu colo. Os olhos atentos ao bebê que Sulpicia removia da água, ainda de costas sem ver o sexo, lavando para remover os vestígios de placenta.
– Porque não esta chorando? – perguntou aflita.
– Calma Bella. Seu meninão já choramingou, mas ele é calminho. – disse virando.
Seus olhos percorreram todo o pequeno corpo, as mãozinhas entrelaçadas e as pernas encolhidas, os olhos fechados.
– Tome-o, Rosalie. – disse erguendo-o e entregando para Rosalie que já estava com uma grossa manta para cobri-lo.
Rapidamente o bebê abriu os olhos e chorou forte, Rose entregou-o aos braços de Bella, mantendo o bebê em contato direto com a mãe, cortando o cordão enquanto o pequeno se acalmava ao sentir o cheiro da mãe.
– Ele é tão lindo! – sussurrou tocando o rostinho, as mãozinhas fechadas. Os olhos bem abertos, atentos.
Edward brincava com o pezinho do pequeno que observava o rosto da mãe, seu choramingo diminuindo até desaparecer e apenas ficarem em uma troca de olhar.
– Tem os seus olhos! Obrigado por me dar mais uma razão de viver – sussurrou unindo seus braços aos de Bella e contornando ao filho.
– Vocês ainda não contaram o nome. – lembrou Rosalie.
– Como é um menino, ficou decidido que Edward escolheria.
– Terá o nome do avô,– respondeu mantendo os olhos em sua esposa. – Charlie. Charlie Swan Cullen – Bella não conteve o choro perante a homenagem.
– Já acabei aqui, vamos aprender a amamentar?
Aquele primeiro contato jamais seria esquecido, seguindo a risca cada uma das recomendações de Sulpicia fez com que Bella não encontrasse dificuldades em amamentar, vendo seu colostro umedecer a boquinha de seu Charlie, que diferente da mãe teve algumas tentativas falhas antes de abocanhar o seio e sugar com força.
– Eu vou chamar Elizabeth – avisou Edward quando Charlie se deu por satisfeito.
– Eu quero que ela seja a primeira a vê-lo. – disse entregando o filho para Rosalie examinar e vestir, enquanto Sulpicia a ajudava a caminhar até a cama.
Elizabeth entrou ao lado de Edward, seus olhos correram para o pequeno embrulho verde nos braços de Bella, que estendeu a mão para a filha que lançou um olhar para Sulpicia.
– Papai falou que é um menino...
– Charlie, esse é o nome do seu irmão.
– Gostei do nome.
– Era o nome do meu pai, seu pai quem escolheu. Vem cá pra poder olhá-lo?
Elizabeth subiu na cama com cuidado e olhou atenta ao pequeno bebê de olhos azuis completamente atentos a Bella.
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– Ele é tão pequeno, parecia maior no exame...
– Mas ele é forte, quer segurá-lo?
– E se eu derrubar?
– Não vai. Eu estou do seu lado – Elizabeth olhou para Edward que sorriu encorajando-a.
Estendeu os braços e Edward auxiliou em como acomodar o bebê, enquanto Bella depositava calmamente nos braços pequenos da filha.
– É pesado! – disse sorrindo.
...
Edward foi o primeiro a acordar, sentou coçando os olhos, verificando o relógio que marcava 1hs, o choro vindo da babá eletrônica cessou e isso chamou sua atenção, Charlie não parava de chorar ate conseguir seu intento e Bella ainda permanecia em sono profundo, sobre a cama.
Uma conversa sussurrada chamou sua atenção, tomando a caixinha da babá eletrônica em sua mão, perto do ouvido. Um cantarolar baixinho sorriu encantado. Voltou à caixa ao mesmo lugar e seguiu devagar para o quarto de seu filho, vendo da porta que Elizabeth havia arrastado um banquinho a beira do berço, mantendo uma das mãos sobre o peito de Charlie e a outra acariciava a pequena mãozinha.
Uma canção doce e juvenil transbordava afinadamente por Elizabeth, enquanto Charlie mantinha os olhos na irmã. Mantendo a outra mão na boquinha, permaneceu cantarolando no ritmo da musica quando a letra finalizou e Charlie fechou os olhos, voltando ao sono tranquilo.
Edward ainda em silencio viu a filha por o dedo indicador em frente ao nariz do bebê e mantendo a mão sobre o peito dele, antes de se afastar e esticar os braços, alongando e causando um estalo alto em suas costas. Neste momento Edward preferiu se fazer presente, limpando a garganta baixinho e esfregando os olhos como se estivesse entrando naquele momento.
– Acordada há essa hora?
– Eu acordei com ele chorando e vim aqui... – disse envergonhada.
Edward apenas tomou a filha ao colo, sentando sobre o banco com ela.
– Eu também venho aqui quando ele não esta chorando, vejo se esta respirando se esta com calor – contou para a filha. – mesmo que já esteja uma mocinha, pra mim sempre será como o Charlie, um bebê que sempre vai caber no meu colo – disse deitando-a.
Permaneceram assim por mais alguns minutos, Elizabeth já estava sonolenta, Bella se aproximou.
– Já esta tarde para vocês ficarem conversando... amanhã você tem aula, amor. Vem dormir conosco? Sua cama já deve estar fria pelo tempo que ficaram aqui.
– Eu quero – respondeu com a voz arrastada.
Bella voltou os olhos ao filho, tomando ao colo que levando para o quarto, enquanto Edward depositava Elizabeth com cuidado no meio da cama, Bella deitava Charlie sobre o Moises do outro lado da cama. Fechando o mosquiteiro.
– Está chorando meu amor? – perguntou ao ver Bella fungar.
– Sim, mas de alegria. Foi tão lindo ouvi-la cantar para o irmão...
– Essa não foi a primeira vez, eu acho. Eu já a vi cochilando lá outras vezes...temos filhos incríveis. Eu estava perdido sem você...
– Obrigada por me dar uma família novamente, eu te amo.
– É bom saber que meu coração está bem guardado com todo nosso amor – disse tomando-a ao colo e com cuidado deitaram. Puxando Elizabeth para seus braços, Bella se acomodou entre os de Edward.
– Não vamos deixar nossos corações se perderem!
– jamais.
sábado, 9 de agosto de 2014
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