MVLN - Capítulo 18 - Dor parte 1
POV Bella
Era visível o desconforto de Alice
com toda aquela situação. Mas o que ela queria? Que eu a recebesse como
minha grande amiga? Que eu me lembre, ela não tinha nem ao menos vindo
se despedir.
_ Diga Alice... – eu falei mais uma vez, apertando a mão de Jake que tremia novamente.
_
Nesse tempo todo Bella, eu tenho te observado pelas minhas visões. Nós
precisávamos te manter segura, mesmo que não pudéssemos estar
presentes... – ela falou meio sem graça, olhou para Jacob, sua testa enrugando – Mas de um tempo para cá você tem sumido de mim...
_ Como assim? Visões? – Jake interrompeu a conversa.
_ Ela consegue ver o futuro... – eu respondi.
_ O que? Um leitor de mentes, uma vidente... O que mais nós não sabemos Bella? – ele perguntou inquisitivo, um pouco alterado.
_ Eu te disse que não ia ficar mexericando... Por favor Jake... –
eu falei séria, o suficiente para calá-lo, mesmo que a carranca
continuasse. Eu sabia que essa conversa não tinha terminado aqui, mas eu
já tinha avisado antes.
_ Então... – Alice continuou irritada – Acho que agora eu entendo o motivo... Esses... Esses cachorros atrapalham minhas visões...
Jake se pôs de pé com muita velocidade. Sua respiração estava mais rápida e pesada. Avançando sobre Alice
_ Alice, por favor, se controle... – eu rugi, me colocando entre os dois – e você? Senta! - Jacob pareceu retomar o controle assim que sentiu minha pele o tocando
_ Me desculpe... – ela foi irônica –
Mas, o que importa, é que eu vi você caindo do penhasco, mas não vi
sendo salva... Então eu achei... Achei que tivesse morrido. – seus olhos demonstraram a dor de suas palavras, talvez eu estivesse exagerando com ela...
_ Eu estou bem Alice... Você pode ver com seus olhos... – eu cheguei mais próximo dela, senti vontade de abraça-la, mas eu não sabia como – não precisa se deslocar novamente por minha causa, principalmente com essa visão. Alex poderia lhe avisar...
– Podemos conversar a sós? – pediu – Por favor? – olhei para Jake.
Estava
claro que ele não sairia dali, virei para ele e segurei sua mão, sorri
para que entendesse que ainda estou aqui, com ele. Ele bufou me puxando
para um abraço, beijou meu pescoço.
– Talvez seja melhor avisar ao Sam, acho que os outros não conhecem o cheiro dela... – digo em dúvida.
– Eu não vou sair daqui...
– Não precisa, vá ao quintal, esta escuro o bastante pra que não vejam meu cachorro parcheron – brinquei.
– Olha o abuso! –
disse rindo do jeito que eu queria, me deu um beijo e foi pela porta
que Alice já havia aberto. Virei para ela e acenei para a sala com a
cabeça, caminhei sem esperar por ela.
– Edward está voltando... –e la parecia apreensiva, estudando minhas reações, eu realmente não consegui reagir com essa informação – Ele estava no Brasil, se tornou recluso depois que, você sabe...
_ Eu não preciso que ele volte Alice... Na verdade eu não sei se quero. – eu me alterei. Ouvi o telefone tocar.
– Eu atendo! –
Jake me avisou. Alice me olhava triste, sem acreditar em minhas
palavras, sua carranca modificando, ela olhou para além de mim, fez uma
careta enojada e isso me irritou.
– O que ele quer agora? Ver se eu estou realmente morta? Se ele já pode seguir a vida sem remorsos? – eu tentava me controlar para não gritar, Pan estava dormindo, mas eu não sei se estava me saindo bem – Você já viu isso, pode voltar pra sua família e voltem a me esquecer...
_ Não é nada disso Bella... – ela ia continuar, mas seus olhos se desfocaram, ela estava tendo uma visão, eu me lembrava bem de como era isso.
_ O que foi Alice? – perguntei como vi Jasper fazer diversas vezes, seus olhos ainda desfocados.
_ Edward... Ele está indo para os Volturi... Ele vai ser destruído Bella... – ela dizia nervosa, alterada.
_ Do que você está falando...?
_ Ele acha que está morta, ele vai se mostrar aos humanos Bella, nós precisamos ir... – ela pegava sua bolsa com pressa.
_ Quem era Jacob? – eu perguntei ao ouvir seus passos.
_ Eu não sei, um homem atrás de Charlie... – ele deu de ombros.
_ O que você disse?
_ Que ele está no funeral...
Um temor me invadiu por dentro. Algo que eu não sabia explicar, algo ainda mais intenso do que quando ele me deixou...
Não era medo, era pavor..
Eu não queria que ele morresse... Eu não tinha me preparado para isso... Ele não podia... Ele era imortal.
_ Vamos Bella, tem que ser rápido... – Alice já estava na porta.
_ Vamos onde? – Jake me abraçou protetoramente.
_ Eu vou esperar no carro. Por favor, Bella. – ela me olhou suplicante, antes de sair.
Voltei-me para Jacob, eu não sabia identificar a expressão do seu
rosto, talvez fosse, dor, medo ou angústia... O abracei, tentando o
reconfortar.
– Edward está com remorso e vai tentar se destruir - digo me desvencilhando e subindo as escadas, com Jake ao meu lado.
– E daí, a família dele é grande, ele se vira!
– A questão não é essa Jake, ele quer se matar por acreditar que eu morri, eles pensam que eu me joguei entende? – digo na porta do quarto – Não faça barulho.
Mas
não era preciso, Pamela estava acordada, Alex a abraçava e fingi não
ver a careta de nojo tomar a carranca de Jake. Sorri para Pamela e segui
até ao armário, peguei minha bolsa e joguei três mudas de roupa, peguei
meus documentos e passaportes, os três me olhavam intrigados, na
verdade Alex me olhou intrigado, enquanto o pavor passava pelo rosto de
Pamela e Jake.
– Alex me explicou Bella, você não sairá viva.
– Por favor Bella? – disse Jake.
– Pelo seu afilhado, fica...? – Pamela pediu suplicante, lágrimas gordas desciam rápidas por sua bochecha. Segui até a cama. Segurei suas mãos firmes – Eu sei que algo vai acontecer, algo ruim, eu não quero me separar de você, fica por favor? – suas palavras trouxeram a realidade pra mim.
Eu
estou indo enfrentar o desconhecido e assassino. Indo para uma viajem
da qual não sabia se voltaria, mas eu não tinha escolha, eu devo voltar,
eu não tenho o direito de não voltar. Segurei sua mão em minha bochecha
e toquei sua barriga com a outra, alisei a protuberância, nosso
menininho estava virado, o volume de seu braço aparecendo nitidamente no
quadril dela. Beijei o volume e o senti me acotovelar e sorrimos, me
inclinei beijando minha amiga.
– Eu vou voltar, é uma
promessa. Vou cuidar de vocês, voltarei o mais rápido possível, vocês
três são irresponsáveis, bagunceiros de mais, meu afilhado precisara de
uma madrinha madura – digo os fazendo sorrir.
– Jura? – perguntou pan me apertando e ouvimos a buzina de Alice.
– Juro –
afirmei olhando eu seus olhos marejados, brilhantes. Afastei-me e senti
um vazio, um calafrio percorreu minha espinha e preferi ignorar – não saia de perto dela – digo para Alex.
_ Não vá Bells... Não agora, quando tudo está andando para nós. – disse Jake, me segurando quando passei pela porta.
_ Eu não posso... – eu olhei em seus olhos – ele ainda faz parte de mim, uma parte que eu sei que nunca vai deixar de existir – digo e puxo seu rosto pra mim – isso não significa que tenho memória fraca, que isso apagou tudo o que vivemos e vamos viver – seu rosto iluminou – eu te amo Jake, isso não some de uma hora pra outra – digo e o beijo, beijo com desejo, com ardor, para que ele perceba a importância que tem em minha vida.
– Eu te amo Bells, eu não posso aceitar que vá...
– Eu vou voltar, viva, humana e inteira pra você. Sabe aquela moça grávida no quarto? – resmunguei em seus lábios – Ajude a cuidar dela, eu vou voltar pra vocês, juro! - Jacob lutava para esconder as lágrimas que se formavam em seus olhos.
Acompanhou-me
até a carro, sua mão firme em minha cintura, abriu rudemente a porta do
carro e jogou minha bolsa, depois socou a porta com uma força
desnecessária. Virei para entrar e ouvi Pamela gritar um tchau, mantive
meus olhos nela, um calafrio novamente. Fechei os olhos com força para
abrir assustada quando senti ser girada, Jake me prensava ao carro, sua
boca devorando a minha, sua mão apertou minha bunda, forçando nossas
pélvis.
– Três dias, você tem três dias... Caso contrario não me importarei de destruir ou ser destruído pelo que for... – arfei com sua atitude. A contra gosto ele abriu a porta, o beijei e entrei.
– Acalme o Charlie pra mim! – digo e ponho o cinto.
– Espero que tenha entendido cada frase minha, chupadora de sangue... – rosnou se afastando.
Alice guiou em silêncio, estávamos apreensivas demais para conversar e
sinceramente, não tenho o que conversar. Pegamos o primeiro vôo que
conseguimos, felizmente ainda a tempo...
Minha mente tentava
digerir tudo que estava acontecendo. Eu tentava entender o misto de
sentimentos que tinha se formado em mim...
Eu estava irritada com Edward. Por que ele tinha que bagunçar tudo quando as coisas começavam a se ajeitar?
_ Eu não queria ir... – Alice quebrou o silencio entre nós, algo que não estava me incomodando...
_ Você não precisa explicar nada, o que está feito, está feito. – eu falei, deixando clara minha falta de vontade em ouvir suas desculpas.
_ É sério Bella? Eu entendo que esteja chateada, mas você não vai nem ouvir a mim? – ela me olhou incrédula.
_ E por que eu deveria? Você não quis se explicar quando teve chance e eu já ouvi de mais...
_ Talvez eu não pudesse! Já pensou nisso? – ela me olhou feroz –
Edward decidiu que queria te dar uma chance de viver normalmente, nossa
vida às vezes não é tão perfeita quanto parece... Ele me proibiu de
despedir de você, pois sabia que se eu fizesse isso, ele mudaria de
ideia, e ele não queria mudar...
_ Ele mentiu para você também... Ele apenas queria me ver sofrer... Ele tem outra. – eu falei convicta.
Alice riu nervosamente.
_
Não me decepcione Bella, você não pode ter acreditado nisso... Edward
nem ao menos voltou a viver depois que deixamos Forks, ele se isolou da
família, vivia atrás de Victória... Fale com Alex, ele esteve lá durante
todos os dias, eles conversaram...
Por mais que Alice tentasse, minha raiva por todo esse tempo de privação não diminuiu.
_ Então se ele decidiu por mim, por que simplesmente não manteve sua decisão? Por que ele voltou? –
toda dor que eu tinha sentido nesse tempo, que aos poucos eu
transformei em mágoa, tinha voltado com mais intensidade, e de uma nova
forma, agora eu me sentia enganada.
_ Porque eu pedi. – ela respondeu. – Porque ele nunca quis permitir que nada de mau lhe acontecesse...
_ Ele me causou o maior mal, Alice... ele me destruiu! – eu falei um terço mais alto.
_ Mas não com essa intenção, Bella. Entenda... – ela estava aflita, as pessoas do avião começavam a nos olhar curiosas.
_ Entenda você! Não se trata de intenção... Ele não me deu escolha, eu
fui obrigada, mantida no escuro, sem notícias, sem vida, sem rumo... Foi
preciso que Jacob me encontrasse, me desse novas esperanças...
_ Ele achou estar fazendo o melhor... pra você.
_ A vida é minha, o direito de decidir o melhor sobre ela é meu e de certa forma ele fez, Jacob é o melhor pra mim. – eu falei e coloquei os fones de ouvido, agindo como uma criança birrenta, dando a conversa por encerrada.
Percebi
que ela ainda ficou me olhando por um tempo, meio chocada, mas eu já
tinha dito e ouvido demais. Um tempo depois fui embalada pela canção
calma que soava em meus fones, porém meu sono não foi tão calmo quanto
eu previ...
Num momento eu
estava nos braços de Jacob, rindo tranquilamente depois de um pulo de
penhasco, e no momento seguinte eu estava de cara com ele novamente. Não
era uma presença concreta, talvez mais uma de minhas visões...
_ Eu fiz tudo por você... E nem ao menos teve coragem de me mostrar que
estava viva? Aproveite sua “nova chance” e tente ser feliz, você queria
opções, e acabou mais uma vez, sem nenhuma...
Suas palavras eram carregadas de raiva, algo que nunca pensei receber dele...
Acordei sobressaltada, o suor escorria pelo meu rosto... A essa altura
eu já deveria ter me acostumado aos pesadelos, eles faziam parte de
mim...
O avião não demorou a pousar, e Alice fingiu acordar de seu sono de mentirinha. Não pude deixar de rir com isso...
Saímos do aeroporto o mais rápido possível, um carro alugado já nos esperava na porta, um Porche...
_ Precisávamos de tanto? – eu perguntei entrando no carro.
_ Precisamos de velocidade... – ela respondeu dando a partida e dirigindo apressada pelas ruas. – Você tem 20 minutos.
Quando ela disse isso meu coração perdeu uma batida, ele ainda estava
vivo em mim, por mais que eu me recusasse a aceitar. No fundo eu sabia
que eu nunca poderia viver se ele não estivesse mais entre nós, eu
precisava impedi-lo.
Alice parou o carro quando percebeu que seria impossível passar por entre a aglomeração em capas vermelhas.
_ Vá, corra até a Igreja, você o verá logo enfrente a torre do relógio,
na construção medieval, assim que marcar 12hs ele irá se mostrar! – ela abriu a porta me empurrando para fora.
_ E se eu não conseguir? – eu perguntei aflita.
_ Você não tem essa opção. Não caia. – ela respondeu.
...
Eu corria desesperada pelas ruas por mim desconhecidas, eu só sabia onde tinha que chegar.
Somente
agora, vendo todas aquelas pessoas andando tranquilamente, alheias a
tudo que estava para acontecer, foi que eu realmente percebi o quanto eu
não queria que ele fizesse isso... Apesar da dor que me causou.
Por
um momento meu peito se apertou, lembrando de todo vazio sem ele, mas
agora não era momento para minhas necessidades, eu precisava salvá-lo,
eu precisava me salvar...
O relógio começou com suas badaladas,
que no momento anunciavam a morte, como ela esteve presente em minha
vida no último ano... Mas eu não me renderia, não agora, quando estava
tão perto de chegar até ele...
Não hesitei em empurrar todos que
se punham em minha frente, até o momento em que fui completamente
fechada por todos, apesar de ninguém olhar para a direção em que eu
olhava, onde ele sairia, meu peito se contorceu com a multidão, muitas
testemunhas, um show para os humanos ignorantes, mas um show de horrores
para os vampiros que lutavam e morriam para passarem despercebidos por
suas presas.
Vi quando a porta começou a se abrir, e quando
Edward passou por ela. Ele ainda estava na sombra, mas quando seus olhos
se fecharam eu sabia que ele não permaneceria nela por muito tempo. Eu
tinha que conseguir, eu não poderia deixar que ele destruísse meu mundo
mais uma vez...
Pensei em gritar, mas isso só atrairia olhares
para ele, que nesse momento já tinha o sol na metade de suas pernas. Eu
precisava ser mais rápida, eu precisava de mais força...
Ainda
estava um bom caminho distante dele, precisaria ser rápida, muito
rápida. Forcei minhas pernas ao máximo, tentei lembrar de todas as
malditas aulas de ginástica artística em que minha mãe me obrigou a
fazer, lutando para passar pelas pequenas brechas, pulei no vácuo entre
os festeiros. Tudo para bater com violência em uma fonte.
Não
pensei muito, apenas ignorei a dor em minha coxa pela pancada e pulei a
fonte, correndo desesperada, isso pareceu tornar minha maratona visível
aos outros, que simplesmente abriam espaço para a estranha encharcada...
Ele pisou no sol, seu perfil brilhou e me choquei ao seu corpo. Seus
braços gélidos me apertaram.
– Bella – cheirou meu pescoço
e me senti completa novamente, sua voz fez algo em mim, mas não era o
momento de tentar entender o que há comigo.
– Entra...? – digo socando seu peito.
– Ele tinha razão, meu paraíso – disse e beijou com força meu pescoço.
– Abra os olhos Edward, eu estou aqui, viva, mas saía daqui ou morreremos! – digo um pouco alterada, puxando suas pálpebras.
Seus
olhos, negros, tão negros como nunca havia visto, me encaravam com
espanto e no outro segundo já estávamos dentro da construção e a porta
trancada, ele me olhava espantado, sorriu como se estivesse em deleite,
meu peito se contorceu e meu coração falhou varias batidas, porque
demonstrar algo que não sente?
– Como?
– Eu escorreguei, mas Jake me tirou da água, eu não tentei me matar ou algo do tipo...
– Quando me falaram que Charlie estava em um funeral...
– Era o do Harry, amigo dele – digo tirando o cabelo do rosto – o que você tem? Qual o seu problema?
Edward
ainda sorria me olhando, tocando meu rosto e foi impossível reprimir o
tremer, porque eu senti falta, falta de tudo... E a corrente elétrica
foi um triplo tapa, primeiro porque isso me fez lembrar que ele me
abandonou, segundo por que ele ainda é parte fundamental do meu ser,
terceiro porque isso prova que não amo tanto Jacob, como ele merece.
Edward me afeta, devastadoramente...
– Eu não consigo acreditar – dizia sorrindo, me abraçando e beijando meu pescoço, tentei me desvencilhar.
– Porque? Você não tinha o direito, mesmo que eu tivesse morta, você não podia terminar com sua vida.
– Você é minha vida Bella – um sorriso de escárnio escapou por meus lábios. Edward se afastou, removendo suas mãos de mim – Como parou aqui? – perguntou com a voz esganiçada.
– Alice... Eu não podia deixar que cometesse esse erro, não precisa ter remorso. Isso acontece com os humanos, nós morremos. – digo e seus olhos ficam tristes.
– Eu estava preparado para segui-la...
– Me seguir pra quê? Você deixou claro que não sou boa pra você. - digo e não aguento mais olha-lo, me viro apoiando em um dos móveis antigos – Não precisa de remorso, estou viva e ficarei bem. –
Meu peito doía, muito. Eu já não sabia até que ponto minhas palavras
eram verdadeiras... Senti seus braços em contato com os meus, Edward
moldou seu corpo ao meu, segurou minhas mãos e beijou minha cabeça – Temos que esperar a Alice aqui? – digo tentando me livrar de seus toques, em vão.
– Eu... –
passos pesados e irregulares, como um trote errôneo tomou o grande
corredor ao nosso lado, Edward enrijeceu. Puxou-me para suas costas.
Dois
vampiros se aproximavam, o andar de ambos era de quem não tinha o que
temer, como os donos do local, subi meus olhos e vi seus mantos, um mais
alto que outro. Seus olhos carmim. Um vermelho vivo. Horripilante. Um
mais sério que o outro, e o principal, ambos me encaravam com desagrado.
– Aro está chamando – disse o mais baixo, movendo-se para nosso lado.
– Não há necessidade, eu não fiz o que estava empenhado, agradeça por mim a hospitalidade Demetri...
– Isso não foi um pedido – disse
– Volte para a festa, eu já lhe encontro.
– A garota fica.
– Não - rosnou me colocando em suas costas.
– Há senhoritas presente, contenham os ânimos! – disse Alice entrando, se pondo ao meu lado. Antes que algum deles pudessem retrucar fomos interrompidos.
– Demetri, Felix. Porque a demora? Aro os espera!
– disse uma vampira, do mesmo tamanho de Alice, mas com o rosto ainda
mais infantil, seus olhos vermelhos, tão vivos quanto os outros.
quarta-feira, 13 de março de 2013
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