segunda-feira, 1 de julho de 2013

MVE - Capítulo 5

Oi meu povo, aqui é a Carol, já me desculpando pelo atraso na postagem...
Infelizmente não consegui acessar a net mais cedo, então estou aqui fazendo um esforço hercúleo para me manter de olhos abertos e postar algo para vcs...
Leiam as notas finais, temos avisos importantes por lá ok?
Boa leitura...



http://www.kboing.com.br/boys-like-girls/1-1146803/

– Edward Cullen -

Desde que Bella tinha retornado de Chamonix as coisas ainda estavam na mesma entre nós, ela não dava muito espaço para mim, e pude perceber isso no dia de sua chegada. Eu tinha uma esperança de que talvez ela estivesse confusa o suficiente para não se envolver tanto com o Black, mas para minha total decepção, as coisas não pareciam estar ao meu favor.

Mas como única chance era reconquistá-la eu não tinha mais o direito de me abater. Foi pensando assim que fui até a casa de Ângela no domingo à tarde.


– Oi? – a garota cumprimentou incerta. Ela era uma menina legal e sincera, diferente do restante dos adolescentes, que inundavam aquela escola com seus pensamentos fúteis e invejosos.

– Oi Ângela... Ben... – eu os cumprimentei cordialmente, ainda do lado de fora – Eu gostaria de fazer um pedido...

Todos me olhavam com expectativa. Eu sabia que soaria estranho, afinal eu nunca fui de muita conversa, por motivos óbvios, e eu tinha sumido por um bom tempo também. Acho que pensando nisso, resolvi não prolongar aquilo.

– Como vocês já devem saber, Bella está de volta... – percebi o sorriso doce brotar nos lábios da jovem, realmente Ângela era uma boa amiga – E eu andei cometendo alguns erros com ela, e estou buscando uma forma de me redimir. – não queria que soasse tão formal, mas no momento eu parecia alguém nascido no século passado.

– Tudo bem Edward, pode relaxar... – Ben falou tranquilo, tínhamos nos tornado colegas há um tempo. Respirei fundo antes de continuar, me forçando a soar mais natural.

– Vocês sabem que eu a amo, acho que isso é visível para todo mundo, mas ainda assim não é suficiente para consertar as coisas... – eu soei triste dessa vez, agora parecia um monólogo interno. – Eu queria se não for pedir muito, trocar de lugar com você Ang...

A menina sorriu largamente, como se já soubesse os meus desejos.

– É claro Edward... Eu sei que vocês se gostam de verdade, e que tudo que está acontecendo não passa de uma fase... Sabe, Bella vai me matar, mas você tem meu apoio...

Inconscientemente eu varri seus pensamentos, e me alegrei ao perceber que ela dizia a verdade...

– Obrigado... – eu falei sinceramente agradecido.

...

A manhã de segunda estava causando grandes estragos em mim, inexplicavelmente eu me assemelhava a Alice, ansioso e hiperativo.

Cheguei mais cedo do que o necessário, apenas para garantir de que quando ela entrasse, eu já estaria no meu mais novo lugar. Tinha um pouco de medo de que ela me rejeitasse, mas eu precisava correr o risco.

Eu sabia que esperar por oportunidades dadas por Bella, a essa altura seria um erro. Mas eu também não queria meter os pés pelas mãos. Eu apenas sabia que precisava de mais tempo com ela, algo para que eu pudesse demonstrar que nada mudou entre nós, e nem mudaria...

Finalmente senti seu cheiro invadir minhas narinas, e senti meu peito se comprimir em dor nunca foi tão prazeroso, minha garganta ardia com fervor, mas naquele momento era como um consolo para minha tristeza.

Seu olhar varreu a sala e se prendeu ao meu, como sempre acontecia entre nós. Ela estava surpresa, mas rapidamente recobrou seus sentidos e caminhou, se sentando ao meu lado.

Seu perfume de morangos atingiu-me em cheio, e eu inalei aquela fragrância dos deuses, redecorando cada detalhe. Percebi seu desconforto pela distância que ela tentava manter entre nós, assim como a rigidez incomum de seu corpo. Bella deixou que seus cabelos caíssem sobre a face, lhe tampando o rosto que eu tanto admirava, mas ainda assim lhe deixando linda.

Esse simples gesto fez com que seus cabelos deslizassem pela pouca pele exposta, trazendo o perfume próprio dela até meu amago. Céus! Como eu preciso dela!

– Oi Bella. – eu falei de forma doce, rompendo um pouco da distância entre nós.

– Oi – ela respondeu sem me olhar.

– Esta viagem lhe fez bem... Está ainda mais linda. – eu falei a verdade de tudo que eu sentia. Eu não sabia dizer se foram os ares da França ou a distância entre nós, mas ela se assemelhava ainda mais a um anjo.

– Pare com isso – ela falou baixo, me olhando pela primeira vez.

Agradeci por poder olhar novamente para seus olhos, eu tive tanto medo de perder aquilo também. Era como se um mar de chocolate me inundasse, como se um calor queimasse dentro de mim, algo que não era meu, algo que só Bella conseguia fazer em mim.

– Eu só quero conversar com você – eu me inclinei um pouco, involuntariamente, era tão difícil não poder beijá-la – só quero uma chance... – toquei sua mão sem me conter, a diferença térmica era aconchegante, eu não queria me afastar.

– Pare de usar o que é para me seduzir, só... pare com isso! Isso não vai mudar nada – ela falava com a voz firme, mas continuava próxima a mim, sua mão ainda encoberta pela minha. Eu sabia que nós ainda estávamos conectados, será que ela não sentia aquilo?

– Se o casal já terminou o flerte, abram seus livros na pagina 53! – disse o senhor Mason batendo o livro dela com força na mesa. Eu queria continuar, dizer a ela que a distância entre nós não estava certa, ou sobre o quanto eu queria abraçá-la, mas eu sabia que não era mais o momento, minha primeira chance já tinha se esvaído.

O restante das aulas passou como um borrão. Tentei me aproximar mais algumas vezes, mas não queria importuná-la, forçar a barra não era uma saída.

Esperei pelo sinal, mas para minha infelicidade ela tinha sido mais rápida do que eu... Irônico... Mas era o que acontecia quando eu não podia usar meus diferenciais.

Porém, eu ainda sentia dentro de mim uma necessidade de vê-la, de observar seus mínimos movimentos, velar seu dia, suas horas. Decidi que era isso que eu faria então.

– Alie, você pode levar o Volvo para mim, vou correr... – eu pedi, sabendo que ela entenderia. Senti que ela falaria alguma coisa, mas não esperei para ouvir, seus pensamentos já tinham sido claros demais.

Corri assim que adentrei a mata. Logo eu já tinha alcançado à velha-nova picape, e ver seu rosto bonito acalmou meu coração. Mas como Alice viu, lá estava ela, me quebrando um pouquinho mais, como eu merecia, indo em direção a La Push.

Mesmo em frangalhos continuei a seguindo até a divisa, e no meu limite eu tive certo de que ela me vislumbrou. Acho que meus pensamentos e sentidos estavam tão focados nela, que agiram como um imã entre nós, talvez essa fosse a explicação...

Fiquei por ali algum tempo, perambulando pela mata e me remoendo em pensamentos. Ri da minha própria burrice, eu tinha sido tão tolo, e agora estava aqui, sofrendo por uma “vida” que eu próprio escolhi para mim...

Subi numa árvore bem alta, a mais alta que encontrei, tentando enxergar algo da aldeia. Eu estava me tornando obcecado, mas o que eu poderia fazer quanto a isso? Ela era minha razão para tudo, eu não tinha muitas escolhas assim...

Quando percebi o quão ridículo eu estava sendo, mais uma vez derrotado, segui para casa. O jeito era me refugiar naquele quarto, talvez escutar algumas sonatas...

...

Cruzei a porta e logo percebi que algo errado estava acontecendo. Tudo estava silencioso, menos as mentes...

Eu não queria acreditar naquilo que elas insistiam em gritar, e acho que minha cabeça se balançava freneticamente em negação.

– Isso não pode ser verdade... Você tem certeza, Alice?

Todos me olhavam num misto de preocupação e dor, mas eu queria ignorá-los por agora.

– Me desculpe, Edward... – ela disse com a voz sofrida.

E então sem meu consentimento senti meus joelhos batendo no chão, causando um alto barulho oco. E aquelas imagens da visão de Alice rondando perigosamente minha mente aturdida...

Bella estava imóvel em meus braços, pálida e sem vida, seu coração já não batia mais e o rubor tinha abandonado suas bochechas. Ela não era uma de nós, ela estava morta, literalmente morta. Ale jazia nos braços de Alice, sujo e ensangüentado, ele era apenas um bebê...

Na minha frente, Aro e sua trupe asquerosa mostravam suas presas ensangüentadas em seus sorrisos sínicos. E um urro rompeu de meu peito, se estendendo para fora de mim, como se algo estivesse se partindo ali dentro, se tornando cacos...

Quando dei por mim eu realmente urrava, com força, com ódio, com medo...

– Eles estão vindo para Seattle... – Alice disse soluçante – Os Vulturi chegam essa noite.

– Eles não vão tocar em Bella ou Ale. – eu rugi, meu lado animal estava quase incontrolável.

– Você sabe o preço. – Alice retrucou, já conhecendo minha resposta.

– Eu não vou transformá-la. – eu gritei, totalmente descontrolado. Todos me olhavam, mas ninguém interferia. – Ale precisa dela.

– É o único jeito, Edward. – Alice se ajoelhou a minha frente. Eu sabia que se pudéssemos, seu rosto estaria banhado em lágrimas sinceras.

– Tem que ter outra saída.



Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado, e simplesmente me mantenham viva até o próximo... kkkkkkkkkk
Pensei, se eu morrer como vão saber o que acontece daqui para frente... Tudo bem, eu sei que temos Edwina, mas me matar ainda não é uma opção ok??
...
Brincadeiras a parte, agora vamos ao assunto sério. Para quem ainda não está sabendo, a Edwina vai se inscrever num concurso e terá que se dedicar à ele 100%. Então a gente conversou e decidiu que nos iremos colocar a fic em hiatos...
Funcionará da seguinte forma, nós teremos aproximadamente mais 2 capítulos postados, o que na nossa mente funciona como o fim da "primeira parte da fic", ai nós ficaremos um tempo paradas...
Eu gostaria muito que vcs entendessem isso e continuassem com a gente, esse concurso é muito importante para ela e pode mudar seu futuro, e como meu tempo não anda dos melhores e não faria sentido continuar sozinha, nós achamos que assim seria melhor...
Contamos muuuito com o apoio de vcs... e só para deixar claro NÓS NÃO ESTAMOS ABANDONANDO MENINA VENENO, OK?
...
Até semana que vem.
Bjs,
Carol

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