quinta-feira, 24 de outubro de 2013

MVE - Capítulo 8

Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, aqui é a Edwina! :*
Após tanto tempo, estamos de volta.
Não sei com qual frequência, mas assim que tivermos o próximo capitulo pronto, voltamos.
Estava com tanta saudade das postagens, dos comentários...
espero que este novo capitulo traga ao menos uma recomendação, a primeira de muitas, espero.
Eu tentei deixar maior, mas foi o que deu... o próximo trará um grande acontecimento...
chega de enrolação e bora ler
***leiam as notas finais!****



POV Bella
http://www.kboing.com.br/demi-lovato/1-1261162/
Aos poucos minha consciência voltava e com ela as lembranças. Pisquei meus olhos ao encontrar a escuridão, levantei-me de imediato, minha mente demorando a reconhecer o lugar, um movimento ao meu lado, no chão, me assustou. Jacob estava deitado no chão de madeira, jogado de qualquer forma. Pela luz, ou ausência da mesma, eu já não tinha chances. Uma dor cresceu em meu peito, me sentia em carne viva.

O choro foi uma consequência, encolhi-me, me entregando a dor. Braços quentes circularam meu corpo, retirando-me do colchão e me deitando em seu colo, jake nada disso, apenas me ninou como um bebê e deixou que eu chorasse, foi exatamente assim que permaneci, pelo que acredito ser muito tempo, ate que meus olhos doessem ao ponto de tirar minha atenção do buraco em meu peito.
Os soluços tornaram-se menos barulhentos, minhas forças passaram a serem focadas em manter o ar entrando e saindo. Enquanto isso o sol começava a apontar, trazendo o primeiro de muitos amanheceres negros em meu futuro. Sua mão quente fazia carinho em minha nuca, fronte, às vezes dando beijos por minha testa.
Uma nova onda de dor, choro e soluço cortaram meu peito com seus carinhos, que deixavam claro o quanto ele me ama e eu não mereço não faço por merecer.
– Consegue conversar agora? – perguntou após um tempo.
– Eu só... só queria que minhas decisões destruíssem apenas a mim. – minha voz saiu estranha, morta.
– O que aconteceu ontem? A psicótica não explicou muito... eu quase pirei quanto te vi deitada no banco de trás... – suas palavras me puxavam para uma superfície de dor.
– Edward foi embora... foi viver com os volturi... pra que eles não matasse Ale e eu... – minhas unhas cravaram em meu peito e em seu peito.
Pronunciá-las fez tudo ainda mais real e indestrutível. Me arrumei em seu colo, escondendo meu rosto na dobra de seu pescoço. Fechando meus olhos para o mundo lá fora, havia vários carros parados, motos e alguns rapazes da matilha.
Eu não queria olhar para nenhum deles. Eu só queria ficar sozinha com minha dor...
– Seu pai esta preocupado com você. Charlie deu muito trabalho para Laura... – disse com uma pequena risada. Eu não queria pensar em encarar Charlie...
– O.k. Jacob, dá o fora agora – ouvi Laura em minhas costas.
– Eu ainda...
– Eu disse agora, Black.
Jacob me afastou, mas não tive coragem para encará-lo. Eu estava destruindo sua vida também. Me encolhi sobre seus cobertores e travesseiros, ouvindo a porta ser fechada, senti o colchão afundar.
Laura sentou e não disse nada por um bom tempo, estranhei o fato e olhei em sua direção, ela estava com os olhos em mim. Permaneceu me encarando sem nada a dizer, com o rosto em uma expressão neutra e isso estava me irritando.
– Pode começar com o sermão.
– Eu não sou sua mãe, nem irmã mais velha pra isso. – disse cruzando as pernas e apoiando a mão no queixo e na perna.
– Então porque tirou jake daqui?
– Porque ele é um garoto incrível, que te ama muito e não uma almofada pra você usar quando estiver cansada. – meus olhos arderam, suas palavras foram piores que tapas, foi impossível conter as lagrimas. – eu sei que não faz isso por querer, mas é o que parece, as vezes... – disse afastando meus cabelos e removendo minhas lagrimas. – precisará de uma boa desculpa para Charlie, posso ter enrolado ele por um tempo, mas ele não é bobo. Ele é seu pai e tem direito de saber o que passa com a filha dele.
– Eu...
– Esta com medo. – afirmou voltando a posição inicial.
– Muito.
– Sei que tem muitas coisas acontecendo, ao que parecem, graves demais e não tem coragem para dizer, coisas que Jacob tem conhecimento.
– Você não entenderia... e eu não posso contar...
– Eu não estou te pedindo pra contar Bella, em momento algum isso passou por minha mente. Só quero deixar algo claro, não somos tão diferentes assim, nem mesmo em idade, não sou tão experiente e madura como seu pai e os amigos dele. Mas quero que entenda uma coisa, não adianta mentir, fingir que não sente algo. Você sabe perfeitamente o que quer, o problema esta em não aceitar o que sente e temer asconsequênciasda sua escolha.
– Jacob é o certo pra mim. Ele me ama, sempre esta do meu lado, mesmo quando só faço magoa-lo. Edward é... – minha vida, completei mentalmente sem forças e recebendo uma nova rodada de choro que rompia por minha garganta.
– Você ama os dois, mas não da forma que pensa. O que sente por Jacob é um amor incondicional, quase fraternal. Ele é um porto seguro pra você porque ele não te julgou, nunca pensou em algo alem de seu bem estar, te apoiaria em qualquer loucura, da mesma forma que você faria por ele, isso eu chamo de amizade eterna.
– Eu sei que amo Edward... sei que minha vida... e agora...
– E agora esta aqui, sem ele. Não se iluda Bella. Quando Jacob ligou contando sobre você ter passado mal... eu ate acreditei, mas quando eu te vi, aqui, febril e clamando por Edward... sei que estão mentindo – disse levantando.
– Laura...
– Eu não vou falar nada, você falara quando chegar a hora, mas pare de mentir pra si mesma. Eu conheci uma Bella responsável e que luta pelo que quer. Vou te dar mais 10 minutos e seu pai vem ate aqui, arranje uma boa desculpa. – dito isso deixou o quarto e eu voltei a minha dor.
Querendo ou não, ela me deu um sermão, mas... ela estava certa, eu já sabia a resposta, mas foi preciso perder Edward definitivamente para aceitar o fato de que, não importa o que acontece, ele sempre estará em mim, fará parte de quem sou, porque sou dele, nasci para ele.
Eu sei o que quero, sei o que sinto, mas viver pensando que ele me abandonaria, é um medo que não queria conviver, voltar a sentir esse vazio é indescritível, e mais uma vez estou destruída, não posso me dar ao luxo de me entregar a dor, tenho alguém por mim, alguém que precisa ser defendido com unhas e dentes. Por algo muito mais terrível e avassalador do que o mundo real possa ser.
Mais uma vez Edward decidiu por mim, partindo e levando o que sobrou de minha alma. Levando o que restou de esperança.
Levantei me arrastando para o banheiro pequeno dos Black, lavei meu rosto, penteei meus cabelos, encarando meu reflexo deprimente, meus olhos inchados e rosados pelo choro, com algumas veias minúsculas a mostra, bochechas rosadas e magras de mais, a pele ainda mais clara, meus cabelos pareciam tão sem vida quando meu rosto, as raízes castanhas avermelhadas já apontavam, em outro momento eu recorreria a tinta. Mas agora...
Agora nada disso importava, eu tenho que encarar os fatos, mudar minha aparência não adianta, nunca adiantou e não adiantará, não será me ferindo que terei Edward de volta, que minha vida mudará, que será perfeita, como era a alguns meses, ri em escárnio para meu reflexo.
– Você é uma fraca Swan, uma idiota sentimental – cuspi, mas rapidamente lembrei que minha conversa deveria permanecer em minha mente, seguramente longe dos ouvidos Quileutes.
Eu amo Edward, o perdi por erros que cometi, por ser uma humana fraca, tenho uma família a minha espera, amigos e meu afilhado, nunca vou me perdoar por perdê-lo, por causar tanta dor em quem amo, em quem me ama. Passarei por cima de tudo, mas uma coisa eu não vou esquecer.
O dia que eu tiver a chance de destruí-lo, eu vou reconhecer, e esquartejá-lo. Não morrerei sem acabar com você, Aro volturi.
Me arrumei o melhor que pude, molhando meus olhos e tentando lavar o vermelho de meu rosto, havia uma pequena mochila, era minha, só poderia ser a Laura quem preparou, desta forma tomei um banho rápido. Não adiantaria retardar meu confronto com Charlie, ele já saberia de muitas coisas a esta altura. Sai do banheiro e ouvi um murmurinho vindo da cozinha, segui pelo pequeno corredor. Quando alcancei a entrada pude ver uma Laura tentando acalmar um ale agitado e todas as mulheres quileutes tentando arrancá-lo dos braços dela.
Charlie estava prestando atenção nelas, mas se levantou e girou em minha direção. Seus olhos pousaram em mim e fiquei sem ação, seguiu a passos firmes ate minha frente, sua mão passou por minha testa e pescoço, medindo minha temperatura. Seus olhos voltaram para os meus.
– Esta melhor agora? – apenas meneei a cabeça – então podemos ir pra casa?
– Acho que sim... eu só... tenho que falar com o jake. – digo já procurando por ele.
– Tudo bem. – disse me arrastou para a mesa farta, Laura sorriu ao nos ver.
Peguei Ale de seu colo, dei um cheirinho em seu pescoço gordinho. Seu cheiro me reconfortando e seu chorinho parou, me afastei e admirei suas orbes, fixas em mim. Estalei um beijo e sua palma e recebi um sorriso banguela como resposta. Esta é apenas mais uma prova do porque não posso fraquejar.
Comi um dos bolinhos que pelo gosto, só poderiam ter sido preparados por Emily, mantendo Ale o tempo todo em meu colo, jake não esta por ali. Demorando um pouco a voltar, sentei na mureta, encostando em uma das pilastras da varanda dos fundos com ale ainda em meu colo, ele já estava dormindo. Permaneci assim, admirando aquele rostinho, pequeno, inocente, frágil. Evitando pensar em algo longe disto, de Edward, que agora já deveria estar em seu inferno particular.
 Pare de se culpar Bella – ouvi Emily em minhas costas – você não tem culpa de nada...
– Eu não me culpo – ela ergueu uma sobrancelha – eu só... sou fraca demais pra qualquer coisa.
– Não é assim, você só fez escolhas complicadas, quando se faz escolhas, se convive com asconsequências esta só foi uma delas... você tem uma vida toda pela frente, Jacob te ama, tem esse bebê lindo pra te chamar de mãe. Pai e mãe que te amam e fazem de tudo pra lhe ver feliz...
Sorri com suas palavras, mas nada mudou dentro de mim, apesar de ser a segunda pessoa a me falar sobeconsequênciasem menos de uma hora. Continuei da mesma forma que entrei por aqui, quando ainda estava dopada. As pessoas me olhavam divididas, algumas com pesar, Sue, Emily e Laura, outras com desprezo, Leah, Jared, Paul. E a grande maioria apenas estudava minhas reações, Billy, Charlie, Sam e os outros da matilha.
Jacob entrou minutos depois em meu campo de visão. Embry ao seu lado, veio diretamente pra mim, me deu um beijo na testa e sentou em minhas frente. Sorriu minimamente, um sorriso que não alcançou os olhos negros, afagou-me o bochecha e voltou a se afastar.
– Como foi com o Charlie?
– Não sei ainda, acho que ele esta esperando não ter testemunhas...
– Pelo menos terá a Laura, ela realmente me assustou ontem...
– O que ela fez?
– Eu nunca vi ele reagir assim a uma mulher – disse e depois moveu as sobrancelhas, pensativo – eu nunca vi Charlie reagir a uma mulher e a Laura... –disse assoviando no final. Não entendi...
 Como assim, acha que eles...?
– Só eles e você pra saber, mas... não briga. Fizemos uma aposta, eu e os rapazes... – diz rindo olhando para eles.
– Qual aposta? – sorriu triunfante.
– Quanto tempo Charlie resiste, eu apostei que Charlie não aguenta até a sua formatura...
– Esta apostando sobre a vida sexual do meu pai, Jacob?
–shhhhiu, ele vai ouvir! Não exatamente – ergui uma sobrancelha – bom, a Laura mexeu com os rapazes e...só estão esperando o aval do Charlie para atacá-la, eles parecem... sincronizados.
– Vou me manter atenta, mas o perigo não é meu pai xerife e sim ela, Laura sabe se defender! – digo olhando para ambos, eles conversavam com Billy perto de uma quase carcaça de barco. Pela minha visão periférica vi uma mudança em Jacob... segui sua direção, demorando a ver que possivelmente estava trocando olhares com Sam. – você só estava me distraindo Jacob Black. Fale.
– Aqui não Bella...
– Fale agora jake. – ele bufou...
 Nos vamos fazer umas rondas extras... a Victoria deu umas voltinhas por aqui, conseguimos pegar o rastro, antes da chuva apagar...
– Quão perto?
– Na divisa, pela madrugada... mas ela sumiu antes que os rapazes conseguissem alcançá-la... – olhei para Ale, apertando-o em meus braços. – não se preocupe, não tinha cheiro dela na casa, eu vou te proteger Bella.
– Eu não te mereço jake... – sorri fracamente.
– Vamos Bella. – ouvi Charlie, Laura estava logo atrás com o bebê conforto. Levantei e olhei para jake, eu precisava de uma resposta, mas... talvez Laura...
O caminho de volta foi em silencio, Laura na frente com Charlie, ela cantarolando e ele me olhando pelo retrovisor uma vez e outra. Quando chegamos, Charlie deu um leve rosnado e segui sua visão. Minha picape esta na frente da garagem, seguimos em silencio pela entrada. Laura estrategicamente, o que só percebi minutos depois, pegou Ale dos meus braços e subiu. Charlie terminou de guardar seu casaco e fez um sinal para a biblioteca.
 O que estava fazendo com os Cullen, quando deveria estar com o jake? –perguntou assim eu me sentei.
– Eu fui ao jake...
– Mas?
– Edward quis conversar... algo sobre ele...
– Sobre ele mais uma vez sumir no mundo após bagunçar sua vida? Ate quando ficará nisso Isabella? Uma fez não foi o suficiente? Quantas vezes vai ter que arrebentar a cara com esse moleque? – estava gritando no final.
– Eu não sei! – gritei de volta, já chorando. Eu já não consegui manter uma conversa, gritar e rosnar frases azedas para Charlie, mostrar o quão irritada e magoada com suas palavras eu estava, mas não conseguia...
– Bella? – eu não tive forças para olhá-lo – porque é assim com esse garoto? –perguntou se abaixando em minha frente – vocês... é... faz quanto tempo? Três meses? Desde que ele partiu da primeira vez... você não esta... – deixou a frase morrer voltando a ficar ereto – você esta grávida Bella? – rosnou. O que? Olhei confusa – não me olhe assim! Você age como uma desesperada, com medo que esse... porralouca suma no mundo e te deixe pra trás.
– Eu não estou grávida... – rosnei de volta. – ele nem me quis a esse ponto – retruco levantando – eu não sou importante pra ser tocada, ele não vai voltar, ele mais uma vez decidiu por mim, foi embora. Não voltará pra mim, ta satisfeito por isso?
Seus olhos ficaram surpresos, me encarando, ate um pouco magoados, percebi um pouco tarde que estava jogando minha frustração na pessoa errada, isso se houvesse alguém para eu jogar minha frustração, que não seja eu mesma.
– Bella...
– Eu não quero mais sermões... – solto sobre a respiração.
– Filha – diz tomando meu rosto entre suas mãos – sei como pode estar se sentindo, eu demorei a... – não terminou a frase, apenas me abraçou, forte de mais, beijando o topo da minha cabeça – não quero te ver como... não precisamos ser parecidos nisso...
– Talvez seja só o jeito Swan de amar – minha boca soltou sem meu consentimento e no outro segundo nossas respirações estavam cortadas por nossos choros presos.
– Vá descansar... amanhã tem aula – retrucou beijando o topo de minha cabeça. Virou-se para a janela e eu segui para meu quarto, Laura estava terminando de dar banho em Ale que soltava alguns chiados chacoalhando os pezinhos.
Sorriu removendo-o da banheira e ele começou a chorar, ela o colocou novamente e ele parou. Caminhei ate eles, segurando em seu pezinho e por um momento imaginei como poderia ser minha vida, acho que seria fácil me ver perdida, abandonada por Edward e esperando um filho dele do que não saber como me defender e não ser forte o bastante para isso.
Por poucos instantes uma criança branquinha de olhos chocolates e cabelos acobreados tomaram o lugar de Ale, tempo suficiente para receber uma nova facada, soluçando com o choro preso na garganta segui para o banheiro.
Quando sai do banheiro, Ale não estava no quarto, nenhum vestígio que uma criança havia sedo banhada, segui pelo corredor, descendo as escadas devagar. Uma musica instrumental tocava, parecia uma de James Blunt, não estavam na cozinha, apesar do cheiro convidativo, passei para a sala, fiquei em silencio olhando a cena em minha frente.
– Ele vai morrer com meu aroma de vitamina C – dizia para Laura que terminava de ajeitar o corpinho de Ale sobre Charlie. Mantendo-o com a cabecinha apoiado sobre o peito a mostra.
– Você não bebeu hoje Charlie, suas reservas estão trancadas esperando o fim de semana... ele não vai morrer com seu cheiro, é cheiro de homem, ele precisa saber que terá uma figura paterna... – Charlie olhou fixamente pra ela e... corou.
Laura pareceu perceber o duplo sentido em suas palavras e levantou, sentando no sofá e arrumando os cabelos. Ale parecia contente onde estava, suas perninhas comprimidas, dobradas sob a barriga e mantinha uma mão agarrada ao botão da blusa do Charlie.
– Parece que acalmou... – sussurrou deslizando a ponta dos dedos sobre a cabecinha dele que sorriu fechando os olhos.
– Você é um excelente pai... Bella teve sorte, assim como Ale terá...
– Bom, ele é um bom garoto, mas não posso ficar me apegando. Bella logo vai pra faculdade e... ela vai levá-lo, nem estou preparado pra vê-la partir de novo... –disse com um sorriso.
– Ela tem mais de você do que imagina... vocês só precisam aprender a demonstrar e a dizer o que sentem. – eles voltaram a trocar olhares e me senti uma intrusa, sai em silencio, voltando pra cozinha. Meu celular tocou, foi quando percebi sete ligações perdidas, sendo quatro do Mike, duas da Jéssica e uma da Ângela, preferi retornar a da Ângela. Ela atendeu no terceiro toque.
 Ah Bella, que bom, desculpe a demora, estava no banho... – disse sobre a respiração.
– Aconteceu algo?
– É que – pareceu sem graça – você não foi à aula hoje... espero que esteja bem. Eu queria avisar que terá um teste amanhã, de biologia. As três ultimas matérias, sendo que uma foi explicada hoje...
– Obrigada Ângela, eu vou dar uma olhada...
– Se precisar amanhã podemos estudar juntas, eu vou mais cedo porque o Ben não entendeu direito...
– Claro, obrigada por avisar, eu vou mais cedo então e estudamos juntas.
 Boa noite Bella e um beijo para o Ale...
– Pra você também Ang...
Aquela foi mais uma manhã difícil, o mais rápido possível a noticia sobre a nova viagem de Edward tomou o ambiente, mantive-me o mais distante de todos, me ocupando de estudar para os testes finais, afinal março estava chegando ao fim. Os papeis de inscrições para varias faculdades começavam a formar montes pela biblioteca.
Os dias seguintes foram se arrastando e por um tempo eu voltei a ser o centro das fofocas, pelos comentários de Jessica eu soube que Carlisle permanecia na cidade com Esme, o noticia oficial foi que Alice e Edward tiveram noticias de possíveis parentes e ambos resolveram irem por conta própria, o fato de Emmett e Rosalie estarem na faculdade, fez com que Jasper, sendo o mais velho da turma seguisse com eles, como o responsável.
Mas muitas pessoas maldosas diziam que Alice e Edward haviam fugido juntos e Jasper foi atrás deles para caçá-los. Comentário totalmente desnecessário e ridículo ao ver de qualquer um, mesmo quem realmente não conhecesse nada deles, alem do nome.
Os rapazes seguiam com suas rondas, Seth entrou na matilha, conseguindo ser a própria felicidade por estar de volta ao grupo como destacou na ultima vez que nos vimos, antes dele virar m lobo areia e ficar vigiando meu jardim por um tempo.
Quase tudo estava voltando ao normal, Sam e jake continuavam com as rondas perto de casa, usando Seth pra isso, era mais pra mantê-lo fora de perigo, já que nada passava perto de minha casa.
Uma vez ele estava passeando pelo meu jardim, ele gostava de passear pelos fundos, eu estranhei isso e averiguei, quando entrei no quarto de Laura ela estava de camisola, de tecido levemente transparente, a janela aberta e apertei meus olhos e pude distinguir o lobo areia, meio sujo para passar despercebido na mata, fechei a janela assustando Laura que terminava de passar um creme nas pernas.
Dei uma desculpa sobre o vento frio e de algum bicho de seis patas invadir o quarto e ela pareceu acreditar, mas assim que me virei, presenciei algo um pouco mais constrangedor, meu pai estava parado, olhando para ela embasbacada, quando percebeu que estava sendo flagrado, gritou uma desculpa e poderia jurar que se tele transportou para seu quarto, tão rápido passou pela porta do mesmo, fechando-a com certa força.
...
Recolhi meu material e preferi descer para estudar, quando Laura se fez presente na cozinha, desligando as panelas e o forno, Laura sentou olhando a vista da janela. Ela parecia querer dizer algo, mas não tinha coragem.
– Fala logo, esta tirando minha concentração... – rebati, sendo também a verdade, seu leve batucar no canto do vidro estava me irritando.
– Só estou pensando... – se defendeu, corando embaixo das bochechas morenas.
Voltou seus olhos para a janela e permaneci encarando-a, estudando suas ações, ela estava, tecnicamente mais calada e menos agitada do que o seu natural, se eu tivesse olhado mais do que o meu umbigo por um tempo, até teria percebido.
– Você esta diferente...
– Não estou, não – rebateu sentando direito.
– O que você tem? – Laura bufou e se levantou.
– Seu pai já chegou?
– Não, ele ainda esta preso por lá...
– Acho que ele vai demorar, esta crescendo o numero de gangues... – disse mais pra si mesma do que pra mim. Sentando na cadeira a minha frente, em seguida.
– Conversa de mulher, ok! – digo fechando meus cadernos.
– Eu... não sei se é uma boa ideia conversar sobre isso com você...
– Como assim? – ela voltou a batucar sobre a mesa.
– É.. – ela não me olhava, juntando as peças resolvi acabar com o drama dela.
– Não é uma boa ideia contar pra mim que esta apaixonada pelo meu pai? –rebati com as sobrancelhas erguidas, Laura arfou e corou intensamente.
– É... – disse baixinho.
– E qual o problema?
– Seu pai é arcaico...
– Eu sei, sou mais parecida com ele do que imagino – repeti suas frase e seus olhos arregalaram.
– Merda! Esquece o que falei, boa noite. – literalmente rosnou e voou pela cozinha, antes que eu pudesse processar o que ela fez, o barulho de algo quebrando ecoou pela casa.
Levantei e vi Laura caída sobre Charlie, pastas espalhadas em volta deles. Se olhavam vidrados e voltei para a cozinha, deixando-os por lá, parece que jake vai ganhar... ao menos Charlie poderá ser feliz...


Notas finais do capítulo

Como expliquei, voltamos, mas sem data fixa de postagem - antes era uma á duas vezes por semana - as coisas amenizaram - em boa parte - pro meu lado, mas a Carol tem assuntos a resolver, mas pretendemos concluir essa temporada antes de dezembro - eu estou dizendo isso - então conto com o apoio de cada um de vocês e que tenham gostado do capitulo...
comentem e recomendem!
Beijão

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentem e façam uma Autora Feliz!!!

Visitas ao Amigas Fanfics

Entre a Luz e as Sombras

Entre a luz e a sombras. Confira já.