Após a breve conversa Bella apenas seguiu para o quarto se arrumando e seguindo para o quarto de Elizabeth que assistia um desenho deitada inclinada para baixo, as pernas sacudindo no acento do mini divã. Sorriu e separou duas mudas de roupa.
– Venha filha, qual quer usar para nosso passeio? – essas palavras fizeram a pequena esquecer o desenho e correr para Bella, retirando sozinha a blusa do pijama.
Devidamente arrumadas desceram encontrando Edward esperando na sala, o caminho foi feito em silencio. Bella não esta segura de estar ao lado de Edward após o ocorrido. Se devia confiar e contar o que tanto vinha lhe atormentando.
Assim que entraram na grande parque, Elizabeth apenas correu para o escorrega ao ver uma amiguinha do colégio, deixando os pais sozinhos e Bella enxergou como uma oportunidade falar sobre James. Seria um bom inicio.
– Ele me tratava com um zelo nas poucas vezes que nos víamos na faculdade – disse para Edward que prestava atenção, entendendo que era sobre James – James nunca foi explicito ou talvez eu não tenha entendido por estar focada nas matérias, por não imaginar algo assim – disse dando de ombros.
– Todos sabem que somos casados – retrucou escondendo a irritação.
– Ao que parece ele viajou, algo assim. Foi o que deu a entender – disse caminhando para um banquinho, Edward seguiu seus passos. Passou o braço por seus ombros – disse que se estivesse por perto, teria impedido.
– Era só o que me faltava! Então... desde que voltou a faculdade ele vem perturbando-a? por isso mudou? Ficou com medo da minha reação às investidas dele?
– Não exatamente, James nunca me foi um problema a esse ponto – disse virando o rosto.
– O que é então, Bella?
– Nada.
– Você não dormia direito, sempre mal quando eu tentava lhe tocar, conversar... ninguém fica daquela forma por nada.
– Eu não consigo falar disse ainda, Edward. Eu...
– Me diz anjo?
– Eu não gosto e realmente não lembro de tudo. Eu só...
– Só...?
Isabella voltou-se para Edward, decidida a contar sobre Carmem, mas seu sangue gelou ao ver a mesma perto dos escorregadores, sorrindo para Elizabeth e depois virar, sorrindo de forma debochada para ela. Pode ler a frase vadia nos lábios da tia. No mesmo instante seu corpo tremeu, Elizabeth corria de volta para eles após ver a mulher lhe encarando por muito tempo, sentindo medo.
Bella se ergueu pegando a menina no colo e olhando raivosa para a tia. Ela suportaria o que fosse com ela, mas Elizabeth não. Edward viu medo nos olhos da filha que se agarrava a Bella como se um monstro estivesse correndo atrás dela.
– O que foi, filha?
– Moça má, papai!
– Que moça, meu amor?
A pequena apontava em direção ao local que antes Carmem estava. Bella viu a tia seguir por outro caminho, sumindo entre as arvores. Bella não parava de tremer, em seu peito o medo e raiva imperavam, ela não sabia qual falava mais alto. Apenas a certeza que não permitiria que Carmem chegasse perto de Elizabeth. Temendo que Edward e a própria menina se assustassem com seu medo apenas seguiu para os balanços perto do escorrega e brincou.
– Eu sempre vou cuidar de você, meu amor. Não precisa ter medo – sorriu para a menina que a olha confiante.
– Tá, mamãe. – assim que a brincadeira começou, a criança esqueceu o medo anterior.
Disposta a fazer a menina esquecer do ocorrido, Bella não permitia espaço, emendando uma brincadeira na outra, pararam quando já estava perto do horário do almoço. Seguiram para uma lanchonete aproveitando do cardápio caseiro.
Edward mantinha os braços em torno de Bella, sempre lhe afagando, beijando a fase translucida, Elizabeth era mantida no colo de Bella, os três comiam um pouco da comida de cada, entre brincadeiras da pequena. Sendo interrompidos pelo celular do Edward!
– Oi...? Sim, eu estou indo! – ambas sentiram a mudança na voz de Edward – preciso voltar ao hospital, um acidente com um paciente.
– Tudo bem, vá com o carro. Eu peço um táxi – Bella adiantou assim que viu as sobrancelhas enrugarem – vou ligar daqui. Não se preocupe.
Assim que Edward saiu Bella pediu o numero do radio taxi, que chegou pouco minutos depois, alguns minutos de carro e Bella ergueu os olhos de Elizabeth para a estrada. Percebendo que o motorista havia diminuído a velocidade e um carro estava com o pisca alerta aceso e o motorista com a porta aberta.
– O que houve?
– Vou verificar, a senhora permaneça aqui.
E foi o que Bella fez, ate perceber que o motorista, aparentemente ferido e perturbado era James. Olhando mais uma vez para Elizabeth que deixou de brincar.
– Aquele é o moço que te ajudou, mamãe?
– É sim, meu amor!
– A gente não vai ajudar? – retrucou a menina.
Bella olhou para o redor da estrada, havia apenas elas, o taxista e James. Soltou o cinto da menina e da cadeirinha que Edward havia lhe entregado antes de partir para o hospital. Com a bolsa sobre a cadeirinha e a menina em seu colo seguiu até eles.
– O que houve?
– Ele esta machucado, não quer ir ao hospital ou delegacia e não consegue dirigir – respondeu o taxista irritado por não conseguir convencer James.
– Bella?
– Vocês se conhecem?
– Sim. – colocou Elizabeth no chão, removeu o quanto devia pela corrida e voltou sua atenção para James – eu vou levá-lo pra casa. – James se arrastou para o banco do passageiro, enquanto Bella prendia a cadeirinha e fechava o cinto de Elizabeth.
– Obrigado, Bella. – disse quando Bella fechou o próprio cinto, pondo o carro em movimento.
– Você esta com ferimento aberto?
– Acho que não, mas esta doendo.
– O que você fez? – James olhou para a menina no banco de trás, Elizabeth mantinha os olhos atentos, assim como os ouvidos.
– Melhor não saber!
– Para onde te levo?
– Seria um prazer ir pra sua casa, mas nessa condição é melhor a minha! – disse sorrindo malicioso e registrou o endereço no GPS. Com um olhar para a filha seguiu o caminho indicado.
Seguindo o caminho para as montanhas de Seattle, uma área que Bella não conhecia e por isso olhava para todos os lados. Uma pequena estrada de paralelepípedo com pinheiros servindo de muro serpenteando a sua frente, até uma grande e antiga casa entrar em seu campo de visão.
Olhou novamente para o GPS, confirmando a rota. Quando o carro parou um adolescente surgiu, com o corpo sujo de terra. Bella estacionou olhando para James que sorriu para o garoto e abriu a porta do carro.
– Ajuda aqui, moleque! – gritou com o jovem que foi até ele – eu já te falei pra ficar longe do jardim. Isso não é trabalho seu.
– Fala serio, tio! Aqui é muito chato e eu tenho que fazer isso para o colégio. – dizia o rapaz que era uma copia fiel de James. – o que você fez?
– Bella? – chamou e Bella abriu a porta retirando Elizabeth – este é o meu sobrinho Elliot, ele esta morando comigo, esta é Bella. Minha aluna e se eu puder transformo em sua tia – sussurrou a ultima parte para o rapaz.
– Já esta entregue, vou chamar um taxi.
– Nada disso. Entre, espere um pouco e Elliot a levará.
– Não há necessidade.
– Há sim, vovó não vai gostar se não retribuir pela cria dela.
– Olha como fala!
Bella pegou o celular e discou para Edward, deixando uma mensagem de voz. Um grande hall a sua frente era uma pequena amostra da riqueza de detalhes em cada ornamento da linda casa. Ao passarem para a sala pode ver uma menina, menor que Elizabeth brincando no tapete junto a babá.
– Papa...papa.. – exigiu a pequena com braços erguidos e chorando assim que viu James.
Ao contrario do rapaz a menina não era parecida com James, tendo a pele oliva, cabelos negros como a noite, mas os olhos, eles sim eram de James. Intensos olhos azuis. Olhos que não o deixavam. Ele seguiu ate a menina, sentando sujo no sofá branco e tomando-a no colo.
– Essa é minha sobrinha, Makena. – Elizabeth puxou a mão de Bella, fazendo sinal para a bebê, um pedido mudo para brincar. Bella acenou e Elizabeth chamou a atenção da menina.
Tomou o celular em mãos para ligar novamente ao radio taxi ou Rosalie, mas seu celular não completou, grunhiu ao ver que estava sem bateria – “maravilha!”
– Posso usar seu telefone?
– Claro, Elliot? Vá se lavar, preciso que as leve para Forks. Vou dar um jeito em meu ferimento e já volto – disse James caminhando a passos lentos ate o banheiro mais próximo.
Rapidamente Bella discou para Rosalie, tocou varias vezes, mas a amiga não atendia. Tentou novamente Edward, mas este não dava sinal, por ultimo tentou Jacob, este nem completou a ligação. Enquanto fazia isso passou os olhos pelos porta retratos.
Um homem muito parecido com James, abraçado a uma jovem mulata, ambos com um grande sorriso direcionados a volumosa barriga e ao garoto agachado beijando na ponta do umbigo. No outro foto do rapaz com a bebê, de James com a bebê.
Mas uma chamou a atenção de Bella, sentiu cada pedaço de sua espinha gelar a cama segundo olhando a tal foto. A única monocromática entre tantas coloridas e vivas, nela um homem abraçava um garoto, os mesmos olhos. O rapaz chateado, mas o homem...
Bella pegou o porta retrato, olhando de perto o rosto, o olhar do homem na foto devastou sua mente, um olhar com dor, raiva, cansaço, determinação e ódio, um olhar que fedia a podridão, um olhar que trouxe a memória de sangue.
– O papai chegou, mamãe? – Renée olhava para a filha aflita enquanto os sons tomavam proporções do lado de fora e por cima da casa.
– Filha, preciso que faça o que eu mandar, tá? – pedia segurando o choro.
– Ta, mamãe!
– Renée, é melhor aparecer! – ouviram a frase cantarolada.
– Entre aqui!
– É o armário do papai.
– Entre Bella e não saia até a policia chegar.
– Tenho medo, mamãe.
– Lembre-se, a mamãe te ama.
– Eu também te amo, mamãe.
Foi o que responderam antes que Renée empurrasse Bella para dentro do pequeno armário, no corredor entre a dispensa e a cozinha. De onde estava Bella podia observar uma parte da sala.
Muitos foram os estrondo, moveis revirados e quebrados, muitas vozes. O grito de sua mãe a fez abrir a porta, um pequeno filete.
– Onde ele esta?
– Não esta aqui.
– Não minta Renée. Você vai pagar! Eu te avisei que se não for minha não será de mais ninguém. E a bastardinha? Ou devo dizer minha filha?
– Ela não é sua! Não toque na minha filha. – o homem sorriu o sorriso da morte.
– Se ela não é minha, merece morrer. E você vai assistir. Vai pagar pela ofensa.
– Olha quem encontramos? – Bella viu seu pai ser jogado na sala, com machucados na boca. O choro da pequena Bella ficou preso na garganta, seu corpo tremendo.
– Vamos facilitar, você vem comigo e eu deixo ele vivo. Mas eu quero a menina.
– Não! – Renée respondeu de imediato.
– Acha mesmo que vou deixar uma prova viva de uma traição? – gritou atirando na perna de Charlie. – vou repetir, onde esta a menina?
– A policia vai te encontrar James. Você nunca vai tocar na minha filha e se fizer isso, você morre. – recebeu um bofetada por isso.
– Já chamamos atenção, mano. Daqui a pouco as chefias chegam!
– Vai até o quarto, traga as joias, vou acabar com eles. Latrocínio será a desculpa perfeita. – disse agachado em frente a Renée, desta forma não viu quando Charlie removeu um espeto de lareira, acertando a bochecha de James.
O grito de Renée ao ver James matar Charlie abafou o grito da menina que soltou a porta do armário. Renée ouvi a porta, sabia que James também havia ouvido e não pensou duas vezes antes de se jogar contra ele, retardar sua empreitada. Então a arma disparou novamente. A menina apenas cobriu os ouvidos e chorou.
Permanecendo assim por muito tempo, uma pequena parte consciente das sirenes, dos passos, das vozes, ate a porta do armário ser aberta. Quando o policial tentou tirada Bella apenas se debateu, gritou e chutou o quanto pode, até desmaiar.
Quando tudo passou por sua mente, todos os medos, toda a angustia voltou, forte e vibrante por seu corpo. Seus olhos voltando a visualizar o mesmo olhar na foto, a cicatriz esta ali. Deformando toda uma bochecha, como metade do sorriso de curinga.
– Bella?
– Quem é?
– Essa porcaria ainda – respondeu James removendo a foto. – eu odeio essa foto, esse imbecil é meu pai.
– Pai? O que sabe sobre ele – Bella forçava as palavras, tudo a sua volta tremia e saía de foco.
– Eu não gosto dele. Não procuro saber, desde que tentou levar eu e o meu irmão embora, a força. O que você tem?
Uma pergunta que não foi respondida, Bella perdeu os sentidos logo em seguida, tombando sobre o dorso machucado e James que apenas caiu amortecendo a queda de Bella.
– Bella? Bella, fala comigo?
– Mamãe?
– O que houve? – perguntou a mãe de James ao entrar com Elliot ao lado.
– Estávamos conversando, então ela ficou estranha e desmaiou! Preparam o carro, deixando Elizabeth junto com a babá de Makena.
Seguindo para o pronto socorro mais próximo de Seattle. Assim que o medico a levou, James ligou para o hospital de Forks, deixando um aviso.
– Familiares?
– Não sou Dr., mas ela estava em minha casa quando passou mal. Já avisei a família, como ela esta?
– A paciente estava alterada ao acordar, precisei sedá-la.
– Tio... – James tentava entender a ligação entre as perguntas e a crise de Bella, enquanto o sobrinho permaneceu falando. – tio?
– Oi?
– Eu perguntei como se machucou?
– Uma briga de bar, um cara veio falar como se eu fosse o meu pai ou algo assim! Me bateu eu revidei, não percebia extensão das pancadas até me lavar... – dizia James com a mente em Bella.
Após um tempo James seguiu para a recepção, assinando os documentos do atendimento de Bella.
– Onde ela esta? – a voz imperial chegou antes que James visse Edward – o que você fez com ela? – Emmett segurou o irmão antes que o pior acontecesse. – onde esta minha mulher!
– Fala logo ou eu solto ele!
– Os senhores estão em um hospital, contenham-se ou chamarei a segurança. – exigiu a atendente.
– O que aconteceu, James? – pediu Rosalie surgindo por trás deles.
– Bella esta sedada, eu não sei o que aconteceu, ela passou mal de repente.
– Onde esta minha filha?
– A menina esta em minha casa, a babá da minha sobrinha esta cuidando dela.
– Tudo bem, eu vou buscá-la. Você fica com Bella. Não cause confusão, Edward. E você James, vem comigo.
– Eu quero estar aqui, quando ela acordar!
– Vem, comigo, agora.
– Não força a barra tio, vamos logo. – disse o jovem arrastando-o.
– Senhor Cullen? Que bom que chegou.
– O senhor esta encarregado da minha esposa?
– Sim, mas não tenho boas noticias. Ela estava agitada, quando despertou gritava e se debatia, ela teve algum aborrecimento, alguma emoção intensa?
– Almoçamos e ela estava bem, completamente bem, mas... ela estava na casa de um conhecido...
– Entendo... não é permitido visitas, mas o senhor é marido, vou lhe acompanhar até o quarto.
Edward seguia em letargia até o quarto, encontrando Bella ainda pálida sobre a cama hospitalar. Em suas mãos agulhas, seu soro em um tom amarelo, por onde o medico aplicou o sedativo. Puxou uma cadeira e sentou-se, segurando a mão livre de agulha, tocando a testa gelada.
Após um tempo, que pareceu uma eternidade para Edward, Bella recobrou os sentidos. Seus olhos vagos, as lembranças voltando aos poucos e com elas o choro silencioso.
– Não chora, vida. Você esta bem.
– Edward? Onde esta Elizabeth?
– Rose e Emm foram buscar. Você esta bem?
– Eu... não... por que eu estou no soro?
– Bella? Como você passou mal?
Novamente o choro recomeçou, permaneceram por mais minutos. Esperando Bella se acalmar, mas antes que pudesse perguntar novamente uma Elizabeth chorosa invadiu o quarto, rose sorriu da porta e voltou para o corredor, sentando o mais longe de Emmett.
– Mamãe?
– Oi, minha boneca – disse segurando a mão da filha e Edward ajudou a ergue-la na cama.
Ficaram abraçadas, uma acalmando a outra. Edward preferiu ir até Rosalie, já que ali não conseguiria respostas. Encontrando Rosalie e Emmett em um duelo de olhares.
– Rosalie? Como Elizabeth estava quando a encontrou?
– Nervosa, mas brincava com uma bebê. Quando a bebê chamou James de pai eu me surpreendi... Elizabeth estava bem, uma casa linda como a de vocês, a babá da pequena tentava distrair ambas.
– Ela comentou algo sobre a Bella?
– Não. Digo, só que queria ver a mãe logo. Nunca imaginei aquele idiota como um homem de família... – dizia pensativa e Emmett voltou um olhar feroz para ela, que não percebeu. – posso falar com ela?
– Provavelmente, Elizabeth não me permitiu descobrir nada... – disse cansado.
– Porque não fica lá e descansa, mano. Aquele cara nos deu uma canseira...
– É... ainda tenho que voltar e para saber se ele acordou bem.
– Sei que nunca perdeu um paciente, mas aquele homem... perfurado daquele jeito...
– O que me acalma é que a policia esta a procura, seja quem for que fez aquilo precisa ser exilado do convívio com outras pessoas. – disse ao lembrar do homem que precisou operar, chegando a beira da morte.
– Como eu não preciso voltar para o hospital, eu levo a pequena pra casa- se ofereceu.
– Obrigado, Emmett. Vou buscá-la.
Disse se erguendo e indo para o quarto, mas a frase de Bella o fez parar.
– Antes de te falar... eu preciso falar com James.
– O que tem pra falar com ele? Bella... – perguntou sem esconder o amargo.
– Por favor, Edward. É importante e serio. Eu não vou conseguir ficar tranquila enquanto não falar com ele. – dizia chorosa.
– Eu não estou acreditando nisso! – Rosalie se afastou, tomando a menina quase adormecida nos braços e saindo rápido do quarto - Você passou mal, em vez de conversarmos sobre isso, você prefere falar com ele?
– Não é preferência, Edward! Eu juro. É sobre o que aconteceu comigo na infância, eu tenho medo...
– Eu estou aqui pra te proteger.
– Foi o pai dele, o pai do James que matou meus pais, que queria me matar – sussurrou em meio ao choro.
Edward permaneceu aturdido com a revelação, esperava por tudo, mas não isso. Não Bella falando abertamente, mesmo sem opção de algo que ele nunca perguntou. Girou na sala, ate sentar em frente a Bella e esperar por toda explicação.
– Ele não imagina? – perguntou por fim.
– Ele disse que não tem contato, desde que ele tentou levar ele e o irmão a força... ele não imagina o monstro que tem como pai...
– Eu vou conversar com ele.
– Edward...
– Você precisa descansar, eu não estou fazendo isso por ciúmes, Bella. Você só precisa descansar. Quando o medico autorizar voltaremos a conversar com ele, mas após tudo... prefiro encontrar esse homem o quanto antes.
– Tudo bem.
– Agora durma meu amor.
– Fica comigo?
– Sempre.
sábado, 9 de agosto de 2014
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