MNLN – Capítulo 11
Capítulo 11 – Vencedora
Os dias foram passando e eu fui me sentindo cada vez mais a
vontade com Jacob, a virada de ano passamos em casa, Billy e Jacob vieram
passar conosco, não iríamos viajar e nem passar no campo que os quileutes
passam, trilheiros conhecidos aqui na região desapareceram dias após o natal,
passamos com muitas brincadeiras e conversando sobre os nomes para o bebê da
Pamela que no final gritou para esquecermos isso.
Na hora de dormirmos foi engraçada, Charlie cedeu sua cama
para Billy e dormiu na sala, perto de Jake, que riu do meu pai, mas não
contrariou. Na manhã seguinte não estava nevando, o dia amanheceu aberto, o sol
tentava derreter a neve persistente. Eu me sentia mais viva, graças a Jacob.
Sua alegria contagiava a todos, mesmo se tentássemos não conseguíamos ficar de
mau humor com ele perto.
Quando as aulas voltaram, voltamos ao consultório, faríamos
outra ultrassonografia, sorrimos bobas com as formas do bebê, o medico elogiou
Pamela por se portar bem nas férias de fim de ano, pois somente o bebê ganhou
peso, ela esta ótima. O bebe estava completamente formado, agora era ganhar
peso e fortalecer as vias respiratórias.
A noticia sobre meu... namoro com Jacob foi desconcertante
para alguns, na primeira sexta de janeiro Jacob foi me buscar, Kim estava em
sua garupa,ela desceu saltitante correndo para falar com Pamela. Elas
conversaram bastante, enquanto eu segui para o lado de Jacob.
– Oi gata? – sorrio iluminando ainda mais o meu dia.
– Você esta lindo nessa moto – digo indo ao seu abraço.
Jacob me deu um beijo na testa e só depois tomou meus lábios.
Nos esquecemos de onde estávamos, sua temperatura pareceu um
pouco mais alta que nos outros dias, mas me desliguei dessa parte quando sua
língua invadiu minha boca, sua mão escaldante tocando na base das minhas
costas. Enlacei sua nuca, puxando-o para mim. Só parando quando Jake gemeu –
isso é covardia – resmungou com os lábios sobre os meus. Nos separei rindo
– Você é bobo de mais sabia? Que historia é essa de andar
com outra garota em sua garupa?
– Kim insistiu para ver a Pamela, eu queria ficar sozinho
com você. Só uni o útil ao agradável! – disse me entregando o capacete que ela
usava – entregue sua chave para a Pamela?
– Agora mesmo! – quando me viro para falar com elas, todos
ainda estavam congelados, as meninas me olhavam incrédulas, os garotos pareciam
tristes, Pamela e Kim? Surtantes ou algo próximo a isso. Entreguei a chave e
elas nem se importaram de perguntar para onde iríamos.
...
– Acho que já pode apostar! Não há neve onde será a corrida,
os garotos da gangue, limparam, Embry e Jared parecem... Empenhados em lhe ver
humilhando Paul! – há semanas eu havia trazido minha moto para a garagem dos
Blacks, assim Charlie não ficaria sabendo quando eu usaria a moto, Billy nos
encobertava sempre que saímos, apesar dele não saber o que realmente fazíamos e
que faremos.
As 15h chegamos ao local marcado por eles com Jacob,
enquanto eles faziam as apostas, eu verifiquei toda a pista, pisando descalça
em ambos os lados, a neve foi arrancada por volta de cinco metros para fora da
pista, removendo qualquer resíduo, após verificar que não houve trapaça na
pista, verifiquei a moto dele e depois a minha, nada de tunagem, motos normais,
reguladas e bem tratadas.
– Em seus postos? – gritou Embry.
A pista era um circulo de quatro quilômetros e um quilometro
de largura, poderíamos correr perfeitamente sem nos encostar, daríamos cinco
voltas. Os rapazes haviam fechado a volta e empilhado coisas pesadas nas
entradas.
Liguei minha moto esquentando o motor, Paul fez o mesmo.
Após uns três minutos Embry voltou a dar sinal, nos posicionamos, Paul queimou
a largada, arrancando antes que Embry terminasse de contar. Fez na segunda vez
e Sam avisou que se ele queimasse eu ganharia automaticamente.
– Para de bobeira idiota e espere o sinal! – digo irritada,
eu quero fazê-lo comer poeira!
– Três, dois, um, valendo – gritou libertando um pássaro.
Disparamos, eles haviam feito um trabalho e tanto,
modificando a pista, uma parte dela em saibro, outra em cimento, outra em barro
e a outra e pedras lisas, tudo para nos dificultar, derrapamos levemente
algumas vezes, conseguia brecar nos momentos certos, Paul estava colado em mim,
acelerei um pouco mais na segunda curva, ele havia me passado após jogar saibro
em minha viseira.
Apesar de ser descoordenada em minhas pernas, eu sou
perfeita em minha moto e o fiz comer muita lama, passando em sua frente,
estávamos na ultima volta, ele percebeu que eu o faria comer lama novamente e
tentou me fechar, mas derrapou, sua moto continuou sem ele por um tempo, pelo
retrovisor vi se levantar socando o capacete no mar de lama que ele se afundou
e segui caminho, atravessei a faixa em primeiro lugar!
Jacob logo estava do meu lado, me tirou da minha bebê aos
beijos, sorrimos enquanto alguns dos garotos chiavam e gritavam, zoando e
apoiando o tal Paul. Este caminha feroz ate onde estava, falta espumar, Jacob
me segurou forte em seus braços, me puxando delicadamente para trás, os garotos
barraram o caminho dele, pareciam dizer coisas em outra língua, a língua
Quileute. Jacob ficou mais tenso ao meu lado, seus olhos em Sam.
– Paul, chega! – gritou Sam – foi uma aposta, você perdeu
agora aceite, não usará isso para se sair por cima!
Os olhos marrons fixos em mim, me fizeram lembrar, lembrar
do pesadelo e fiquei com medo dele. Sam falou algo a mais para ele quando ele
se aproximou de mim, eu não consegui ouvir, mas sua tremedeira parou e ele deu
um sorriso de deboche para mim. Estendendo a mão, com os dois pés atrás lhe
devolvi a cordialidade. Sua pele extremamente quente, escaldante.
– Agora é só marcar Swan, quero ver você beber água! – disse
rindo.
– Só aparento fragilidade! – devolvi no mesmo tom.
– Assim que a neve derreter, no segundo dia de primavera –
disse Sam finalizando o assunto, um uivo ecoou da floresta, todos pareceram
ficar tensos – voltem pra casa, vamos limpar tudo aqui!
– Não precisam de ajuda? – perguntou Jacob.
– Não, vão para casa – disse Sam tocando no ombro de Jacob.
Voltamos para sua casa e lavamos minha moto, depois tive que
me lavar, minhas peças estavam cobertas de lama, tirei todo excesso de sujeira
com a mangueira do lado de fora e depois corri para o banheiro, com sorte por
não derrapar no piso encerado. Jacob me emprestou uma blusa de frio, eu havia
trazido uma muda de roupa junto com a moto por precaução. Sai congelando do
banheiro, Jacob me esperava com um chocolate quente e uma manta no micro sofá
da sala, me embrulhou na manta e me puxou para seu colo, eu não reclamei, Jacob
estava mais quente e eu precisava me aquecer.
– Acho que esta ficando doente – digo tocando em sua testa –
você esta mais quente a cada dia.
– Eu estou bem! Nos Quileutes somos quentes – disse de uma
forma maliciosa com um sorriso doce. Como ele consegue fazer isso?
– Tem razão! Aquele tal Paul estava fervendo – digo
terminando de tomar o chocolate.
– Melhor? – apenas meneei, me aconchegando em seus braços.
– Que bom que você é quente ou eu já teria morrido
congelada.
– Eu sempre vou te esquentar – disse beijando meu pescoço.
...
– Que tal um programa entre casais? – sugeriu Jessica no
intervalo, após todos pararem de paparicar a barriga de quase seis meses de
Pamela.
– Pra que isso? – perguntou Eric.
– Fazer uma coisa diferente oras, afinal faltam poucos meses
para a formatura!
– Qual é Jessica! Faltam mais de cinco...
– Quase cinco!
– Você já esta pirando! – disse Angela.
– Pois eu gostei dessa ideia, assim podemos ir pra qualquer
lugar, sem nossos pais nos irritando e regulando – disse Lauren.
– Então topam? – Ben olhou para Angela que sorriu, Tyler
pareceu aceitar o pedido de Lauren, Jessica havia grudado em Mike, eu não sabia
se iria gostar disso e pan...
– Vai com eles Bells, eu vou preparar algumas coisas, fazer
alguns exercícios que o medico pediu pra ver se ele acalma – dizia se remexendo
na cadeira, meu afilhado não parou um só minutos, mas acredito que isso seja culpa
do Alex.
Todas as noites Alex passava conosco, após meu pai dormir,
vivia cantando e conversando com o bebê que parecia reconhecer sua voz, todas
as perguntas de Alex eram respondidas com chutes certeiros, Pan se debulhava em
lagrimas, pelo que me contou a “relação” deles não adiantou muita coisa. Apenas
um selinho ou outro. Os hormônios desregulados a estavam matando, o libido alto
e vendo Alex em uma forma melhorada dele a deixava acessa.
Ela tentou, mas após a tal conversa de risco ela parou de insistir,
mas o fez prometer que após o resguardo ele tentaria. O problema agora é que o
bebê aprendeu que quanto mais ele chutar, mas o pai fala com ele e ele não tem
um relógio para saber se é dia ou noite, isso faz Pamela ficar dolorida por
muito tempo.
...
Desde o momento em que subimos na moto, tive certeza que a
noite seria um fiasco. Nada poderia sair bem de um encontro de casais onde as
únicas pessoas que realmente me dou bem é com a Angela e o Ben. Jacob estava
tranquilo como sempre, sem se importar com nada, muito cuidadoso comigo. Com
brincadeiras de homens com Ben e Tyler. Mike parecia irritado, minha certeza
sobre a noite se concretizou quando ele começou a falar sobre nos.
– Então como isso aconteceu? – perguntou apontando para nos.
– Eu e a Bells? Aconteceu, acontecendo, somos bons juntos –
disse sem dar detalhes, me abraçando pelos ombros e me beijando a fronte.
– Vocês eram tão amigos... Bella dizia pouco sobre você, na
verdade quase nada. “Só um amigo de infância” – disse em uma falsa tentativa de
imitar minha voz. Ele parecia querer irritar o jake.
– Eu não falo assim, isso é voz de mulherzinha! Eu não
preciso falar de alguém pra mostrar que esse alguém é importante pra mim. O que
basta e tê-lo do meu lado – digo e sinto os braços de Jacob me apertarem ao seu
corpo.
– Então Jacob? Quando a temperatura dos mares se tornaram
suportáveis para as caras pálidas? – disse Angela quebrando o clima pesado que
ficou, citando a forma que ele nos chamou da primeira vez que estivemos em La
Push.
– Nas próximas semanas melhoram! A neve já esta quase
desaparecendo, são poucos os lugares que ainda tem, mas é sempre melhor
mergulhar com as roupas adequadas, vocês são fracos pras águas! – disse rindo.
– Você é grande, mas não é dois! – disse Mike. O que esse
idiota esta querendo? Jake tremeu de leve ao meu lado.
– Não precisa ser dois pra esmagar um rato – disse Jake em
um tom que me fez tremer.
– Convenhas Mike que ser grande ajuda em tudo, não é Bella?
– disse Jessica de forma maliciosa e a olhei com a sobrancelha erguida, ele deu
um olhar para Jake e depois piscou pra mim e deu de ombros.
– De coisas grandes a Bella entende, afinal o Edward – meu
corpo retesou ao som de seu nome - é só um pouco maior que o Jacob! – destilou
Lauren sorrindo ao perceber meu desconforto.
– Essa é esperta – disse Jessica devorando seu lanche, sem
perceber o veneno nas palavras de Lauren.
– Esperteza e amor são totalmente diferente.
– O que importa é o presente e a felicidade – disse Jake
virando pra mim – nada mais! – não me aguentei e mesmo com todos a nossa volta,
me estiquei e lhe dei um beijo, calmo, simples, mas sincero.
– Só quero ver se isso tudo resistiria se o Edward voltar! –
disse Mike de forma grosseira. Jake socou a mesa, me assustando.
– Quer saber o que tem resistência? Vou socar sua cara pra
ver se ela tem resistência – disse levantando e avançando em Mike.
– Jake espera! Não faz isso! – digo tentando em vão puxa-lo
– qual o seu problema Mike?
– Nenhum, só estou pensando alto! – disse visivelmente tremendo
e me olhando como se tivesse comentado na mais perfeita inocência.
– Pois eu vou pensar alto! Não é porque você vive como um
cachorrinho a minha volta que sou obrigada a ouvir sua ladainha. Nunca mais
volte a proferir essas palavras. Você nunca teve importância pra mim, não passa
de colega de classe e nunca passará disso – comecei a me alterar durante as
falas, Mike começava a mudar de cor por ter os punhos de jake apertando a gola
de sua blusa polo.
– Jacob, não faz isso – dizia Angela assustada, ela estava
ao lado de Mike. Jacob tremia mais e mais.
– Jake? – chamei mais alto me virando e tentando puxar seu
rosto – não liga pra ele!Hey? Vem Jacob? Vamos embora? – meu tom de suplica
pareceu despertá-lo.
Seus olhos vidrados nos meus, seu corpo tremendo muito, seus
passos vacilantes para longe de todos, eu acompanhei seus passos após mandar um
olhar macabro para Mike, que engoliu em seco. Jacob chutou a moto e... Ela voou
alguns metros. Preferi não pensar em como ele fez isso.
– Jake? Se acalme? – digo indo para seu lado e ele se
afastou.
– Eu não estou bem Bells! Preciso ir pra casa.
– Você vai ficar bem – digo abraçando-o, puxei sua nuca, seu
rosto a centímetros do meu – eu estou com você, lembra? Vamos para o hospital!
– Não, vou pra casa, meu pai deve achar melhor, coisa de
índio? Eu acho!
– Tudo bem, vamos pegar a picape e te levo.
Seus tremores estavam sem padrões, assim como sua
temperatura. Iam e vinham ao cume. Seguimos a pé para minha casa, após pedirmos
o dono do bar pra guardar a moto. Mantive nossos dedos entrelaçados, sua
temperatura estava fora do normal, o abracei. Não dizemos uma palavra pelo
caminho.
– É melhor eu ir sozinho – disse nos afastando.
– Que espécie de namorada eu seria se deixasse você sozinho
nessa hora, ainda mais a pé? Entre na picape Jacob Black ou eu o socarei porta
a dentro – digo seria, Jacob não hesitou em me obedecer, fiz o caminho as
pressas. Ainda bem que Alex havia concertado minha picape, pude usa-lo a mais de
100. Quando chegamos, Jacob tremia tanto que não conseguia sair da picape.
– Billy? Billy? – gritava tentando tirá-lo de lá.
Jacob parecia segurar gemidos. Ele estava muito mal. Sua
temperatura extremamente alta, fazendo o suor escorrer por minhas costas e
testa. Ninguém me atendeu, Jacob se jogou da bicape, caindo de joelhos na
estradinha. Eu estava ficando apavorada.
– Ta doendo muito, tá queimando – suas palavras me trouxeram
lembranças e meus olhos arderam pela dor errada. Seus dedos afundando e transformando
as pedrinhas em pó me tiraram da linha de pensamento.
– Jake? Vai ficar tudo bem – digo puxando-o para meus braços
– onde os outros Quileutes quando se precisa deles!- tentei encontrar meu
celular, Jacob me apertou muito forte e trinquei os dentes.
Ta doendo muito. É como se eu fosse desaparecer! – disse se
encolhendo mais e mais
– O que eu posso fazer jake? Um banho melhora? Vamos tentar
entrar? – digo baixinhos, nossos rostos colados, sua respiração em lufadas
fortes e agonizantes em meu rosto. Beijei sua boca que estava perto de ser lava
incandescente de tanto que fervia – vai ficar tudo bem, eu prometo!
– Bella? – virei ao reconhecer Billy me chamando.
– Finalmente! Ele só esta piorando. Ele disse que vocês
talvez soubesse mais do que um medico!
A cada segundo Jacob se encolhia mais, barulhos estranhos
começavam a escapar por seus lábios, seu olhar era de dor, tentei apertá-lo
mais em mim, mas fui impedida. Sam segurou meus braços, tirando Jacob de meu
colo. Fechei a cara, mas Billy me puxou, naquele momento eu estava com os olhos
em jake e não reparei na troca de olhares.
– Sam vai levá-lo aos curandeiros Bells, é melhor você ir –
disse enquanto Sam já levava jake.
– Não acho seguro Sam levar o jake, vamos juntos – digo
levantando e tentando ir.
– Espere Bella. Já esta tarde! Charlie deve estar preocupado
– disse e pequenos uivos, foram libertados. Parecia ser o Sam, ele já estava um
pouco longe.
– Oi Billy, Bella? O que aconteceu com o jake? – perguntou
Embry com falsa ignorância. Ele sabia perfeitamente o que estava acontecendo,
era visível.
– Me diga você? – cuspi as palavras, eles me olhavam como se
eu fosse louca – me levam agora ao jake.
– Os curandeiros não gostam de pessoas em cima enquanto eles
trabalham! – disse Billy, puxando minha manga – acredite, fez muito mais do que
imagina Bella. Muito obriga, mas esta perigoso agora. Embry? Acompanhe a Bella
ate em casa?
– Pode deixar, volto logo.
– Eu não vou a lugar algum sem saber do Jacob – digo
fincando o pé, Billy coçou a fronte pensativo. Embry bufou e me pegou, me
jogando em seus ombros, literalmente me socando dentro da picape, pegou as
chaves e trancou as portas, começando a dar a volta – o que pensa que esta
fazendo, seu ogro? É isso que aprende andando com o Sam? – digo socando suas
pernas e braços, enquanto ele ria.
– Bella? Fica calma, isso vai melhorar, principalmente com
ele! – os vários sentidos em sua frase me deixavam ainda mais irritada.
– Pra sua segurança é melhor que eu tenha noticias dele pela
manhã, tenha a certeza que estouro seus miolos se não me der noticias, pai
xerife – cuspo o lembrete deque seria fácil conseguir uma arma, saindo da
picape assim que ele parou. Não me importei se ele voltaria a pé, que se dane.
Tomei as chaves de sua mão e entrei socando a porta.
...
Nem Alex conseguiu me acalmar aquela noite, ovio que o
covarde contou para a fofoqueira do Billy sobre a ameaça com as armas e Charlie
as escondeu, como se eu não soubesse onde ele guarda as munições e sei
perfeitamente que a espingarda do vovô funciona. Levei uma senhora bronca pela
manhã.
Por sorte era sábado e eu não precisaria olhar pra cara de
Mike ou eu rasgaria aquele rostinho de bebê! Ele foi o cume para o estado do
Jake, tenho certeza. Assim que deu exatas 8:00hs liguei para Billy. O telefone
chamou ate parar. Tentei três vezes seguidas e nada.
– Fica calma Bells! Ele deve estar dopado agora, esses povos
usam ervas que deixam a pessoa fora de sintonia. Seria estranho ele atender
chapado né! – disse Pamela ao meu lado.
Consegui esperar ate as 13hs e ninguém me deu noticias –
olha só Billy Black, sei que esta ai e não esta me atendendo, se não me der
noticias do Jacob eu vou ai, arranco você da cadeira de rodas e te dou uns
tapas! - digo e desligo.
– O que esta acontecendo com você Bella? É só esperar, só
mais um pouco. Parece ate que é o Charlie na forca!
Não sei exatamente os motivos, mas essa demora estava me
afetando, era como se meus alicerces estivessem trincando, como se tudo fosse
cair.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentem e façam uma Autora Feliz!!!