quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

MVLN - Capítulo 11


MNLN – Capítulo 11
Capítulo 11 – Vencedora

Os dias foram passando e eu fui me sentindo cada vez mais a vontade com Jacob, a virada de ano passamos em casa, Billy e Jacob vieram passar conosco, não iríamos viajar e nem passar no campo que os quileutes passam, trilheiros conhecidos aqui na região desapareceram dias após o natal, passamos com muitas brincadeiras e conversando sobre os nomes para o bebê da Pamela que no final gritou para esquecermos isso.


Na hora de dormirmos foi engraçada, Charlie cedeu sua cama para Billy e dormiu na sala, perto de Jake, que riu do meu pai, mas não contrariou. Na manhã seguinte não estava nevando, o dia amanheceu aberto, o sol tentava derreter a neve persistente. Eu me sentia mais viva, graças a Jacob. Sua alegria contagiava a todos, mesmo se tentássemos não conseguíamos ficar de mau humor com ele perto.

Quando as aulas voltaram, voltamos ao consultório, faríamos outra ultrassonografia, sorrimos bobas com as formas do bebê, o medico elogiou Pamela por se portar bem nas férias de fim de ano, pois somente o bebê ganhou peso, ela esta ótima. O bebe estava completamente formado, agora era ganhar peso e fortalecer as vias respiratórias.

A noticia sobre meu... namoro com Jacob foi desconcertante para alguns, na primeira sexta de janeiro Jacob foi me buscar, Kim estava em sua garupa,ela desceu saltitante correndo para falar com Pamela. Elas conversaram bastante, enquanto eu segui para o lado de Jacob.

– Oi gata? – sorrio iluminando ainda mais o meu dia.

– Você esta lindo nessa moto – digo indo ao seu abraço. Jacob me deu um beijo na testa e só depois tomou meus lábios.

Nos esquecemos de onde estávamos, sua temperatura pareceu um pouco mais alta que nos outros dias, mas me desliguei dessa parte quando sua língua invadiu minha boca, sua mão escaldante tocando na base das minhas costas. Enlacei sua nuca, puxando-o para mim. Só parando quando Jake gemeu – isso é covardia – resmungou com os lábios sobre os meus. Nos separei rindo

– Você é bobo de mais sabia? Que historia é essa de andar com outra garota em sua garupa?

– Kim insistiu para ver a Pamela, eu queria ficar sozinho com você. Só uni o útil ao agradável! – disse me entregando o capacete que ela usava – entregue sua chave para a Pamela?

– Agora mesmo! – quando me viro para falar com elas, todos ainda estavam congelados, as meninas me olhavam incrédulas, os garotos pareciam tristes, Pamela e Kim? Surtantes ou algo próximo a isso. Entreguei a chave e elas nem se importaram de perguntar para onde iríamos.

...

– Acho que já pode apostar! Não há neve onde será a corrida, os garotos da gangue, limparam, Embry e Jared parecem... Empenhados em lhe ver humilhando Paul! – há semanas eu havia trazido minha moto para a garagem dos Blacks, assim Charlie não ficaria sabendo quando eu usaria a moto, Billy nos encobertava sempre que saímos, apesar dele não saber o que realmente fazíamos e que faremos.

As 15h chegamos ao local marcado por eles com Jacob, enquanto eles faziam as apostas, eu verifiquei toda a pista, pisando descalça em ambos os lados, a neve foi arrancada por volta de cinco metros para fora da pista, removendo qualquer resíduo, após verificar que não houve trapaça na pista, verifiquei a moto dele e depois a minha, nada de tunagem, motos normais, reguladas e bem tratadas.

– Em seus postos? – gritou Embry.

A pista era um circulo de quatro quilômetros e um quilometro de largura, poderíamos correr perfeitamente sem nos encostar, daríamos cinco voltas. Os rapazes haviam fechado a volta e empilhado coisas pesadas nas entradas.

Liguei minha moto esquentando o motor, Paul fez o mesmo. Após uns três minutos Embry voltou a dar sinal, nos posicionamos, Paul queimou a largada, arrancando antes que Embry terminasse de contar. Fez na segunda vez e Sam avisou que se ele queimasse eu ganharia automaticamente.

– Para de bobeira idiota e espere o sinal! – digo irritada, eu quero fazê-lo comer poeira!

– Três, dois, um, valendo – gritou libertando um pássaro.

Disparamos, eles haviam feito um trabalho e tanto, modificando a pista, uma parte dela em saibro, outra em cimento, outra em barro e a outra e pedras lisas, tudo para nos dificultar, derrapamos levemente algumas vezes, conseguia brecar nos momentos certos, Paul estava colado em mim, acelerei um pouco mais na segunda curva, ele havia me passado após jogar saibro em minha viseira.

Apesar de ser descoordenada em minhas pernas, eu sou perfeita em minha moto e o fiz comer muita lama, passando em sua frente, estávamos na ultima volta, ele percebeu que eu o faria comer lama novamente e tentou me fechar, mas derrapou, sua moto continuou sem ele por um tempo, pelo retrovisor vi se levantar socando o capacete no mar de lama que ele se afundou e segui caminho, atravessei a faixa em primeiro lugar!

Jacob logo estava do meu lado, me tirou da minha bebê aos beijos, sorrimos enquanto alguns dos garotos chiavam e gritavam, zoando e apoiando o tal Paul. Este caminha feroz ate onde estava, falta espumar, Jacob me segurou forte em seus braços, me puxando delicadamente para trás, os garotos barraram o caminho dele, pareciam dizer coisas em outra língua, a língua Quileute. Jacob ficou mais tenso ao meu lado, seus olhos em Sam.

– Paul, chega! – gritou Sam – foi uma aposta, você perdeu agora aceite, não usará isso para se sair por cima!

Os olhos marrons fixos em mim, me fizeram lembrar, lembrar do pesadelo e fiquei com medo dele. Sam falou algo a mais para ele quando ele se aproximou de mim, eu não consegui ouvir, mas sua tremedeira parou e ele deu um sorriso de deboche para mim. Estendendo a mão, com os dois pés atrás lhe devolvi a cordialidade. Sua pele extremamente quente, escaldante.

– Agora é só marcar Swan, quero ver você beber água! – disse rindo.

– Só aparento fragilidade! – devolvi no mesmo tom.

– Assim que a neve derreter, no segundo dia de primavera – disse Sam finalizando o assunto, um uivo ecoou da floresta, todos pareceram ficar tensos – voltem pra casa, vamos limpar tudo aqui!

– Não precisam de ajuda? – perguntou Jacob.

– Não, vão para casa – disse Sam tocando no ombro de Jacob.

Voltamos para sua casa e lavamos minha moto, depois tive que me lavar, minhas peças estavam cobertas de lama, tirei todo excesso de sujeira com a mangueira do lado de fora e depois corri para o banheiro, com sorte por não derrapar no piso encerado. Jacob me emprestou uma blusa de frio, eu havia trazido uma muda de roupa junto com a moto por precaução. Sai congelando do banheiro, Jacob me esperava com um chocolate quente e uma manta no micro sofá da sala, me embrulhou na manta e me puxou para seu colo, eu não reclamei, Jacob estava mais quente e eu precisava me aquecer.

– Acho que esta ficando doente – digo tocando em sua testa – você esta mais quente a cada dia.

– Eu estou bem! Nos Quileutes somos quentes – disse de uma forma maliciosa com um sorriso doce. Como ele consegue fazer isso?

– Tem razão! Aquele tal Paul estava fervendo – digo terminando de tomar o chocolate.

– Melhor? – apenas meneei, me aconchegando em seus braços.

– Que bom que você é quente ou eu já teria morrido congelada.

– Eu sempre vou te esquentar – disse beijando meu pescoço.

...

– Que tal um programa entre casais? – sugeriu Jessica no intervalo, após todos pararem de paparicar a barriga de quase seis meses de Pamela.

– Pra que isso? – perguntou Eric.

– Fazer uma coisa diferente oras, afinal faltam poucos meses para a formatura!

– Qual é Jessica! Faltam mais de cinco...

– Quase cinco!

– Você já esta pirando! – disse Angela.

– Pois eu gostei dessa ideia, assim podemos ir pra qualquer lugar, sem nossos pais nos irritando e regulando – disse Lauren.

– Então topam? – Ben olhou para Angela que sorriu, Tyler pareceu aceitar o pedido de Lauren, Jessica havia grudado em Mike, eu não sabia se iria gostar disso e pan...

– Vai com eles Bells, eu vou preparar algumas coisas, fazer alguns exercícios que o medico pediu pra ver se ele acalma – dizia se remexendo na cadeira, meu afilhado não parou um só minutos, mas acredito que isso seja culpa do Alex.

Todas as noites Alex passava conosco, após meu pai dormir, vivia cantando e conversando com o bebê que parecia reconhecer sua voz, todas as perguntas de Alex eram respondidas com chutes certeiros, Pan se debulhava em lagrimas, pelo que me contou a “relação” deles não adiantou muita coisa. Apenas um selinho ou outro. Os hormônios desregulados a estavam matando, o libido alto e vendo Alex em uma forma melhorada dele a deixava acessa.

Ela tentou, mas após a tal conversa de risco ela parou de insistir, mas o fez prometer que após o resguardo ele tentaria. O problema agora é que o bebê aprendeu que quanto mais ele chutar, mas o pai fala com ele e ele não tem um relógio para saber se é dia ou noite, isso faz Pamela ficar dolorida por muito tempo.

...

Desde o momento em que subimos na moto, tive certeza que a noite seria um fiasco. Nada poderia sair bem de um encontro de casais onde as únicas pessoas que realmente me dou bem é com a Angela e o Ben. Jacob estava tranquilo como sempre, sem se importar com nada, muito cuidadoso comigo. Com brincadeiras de homens com Ben e Tyler. Mike parecia irritado, minha certeza sobre a noite se concretizou quando ele começou a falar sobre nos.

– Então como isso aconteceu? – perguntou apontando para nos.

– Eu e a Bells? Aconteceu, acontecendo, somos bons juntos – disse sem dar detalhes, me abraçando pelos ombros e me beijando a fronte.

– Vocês eram tão amigos... Bella dizia pouco sobre você, na verdade quase nada. “Só um amigo de infância” – disse em uma falsa tentativa de imitar minha voz. Ele parecia querer irritar o jake.

– Eu não falo assim, isso é voz de mulherzinha! Eu não preciso falar de alguém pra mostrar que esse alguém é importante pra mim. O que basta e tê-lo do meu lado – digo e sinto os braços de Jacob me apertarem ao seu corpo.

– Então Jacob? Quando a temperatura dos mares se tornaram suportáveis para as caras pálidas? – disse Angela quebrando o clima pesado que ficou, citando a forma que ele nos chamou da primeira vez que estivemos em La Push.

– Nas próximas semanas melhoram! A neve já esta quase desaparecendo, são poucos os lugares que ainda tem, mas é sempre melhor mergulhar com as roupas adequadas, vocês são fracos pras águas! – disse rindo.

– Você é grande, mas não é dois! – disse Mike. O que esse idiota esta querendo? Jake tremeu de leve ao meu lado.

– Não precisa ser dois pra esmagar um rato – disse Jake em um tom que me fez tremer.

– Convenhas Mike que ser grande ajuda em tudo, não é Bella? – disse Jessica de forma maliciosa e a olhei com a sobrancelha erguida, ele deu um olhar para Jake e depois piscou pra mim e deu de ombros.

– De coisas grandes a Bella entende, afinal o Edward – meu corpo retesou ao som de seu nome - é só um pouco maior que o Jacob! – destilou Lauren sorrindo ao perceber meu desconforto.

– Essa é esperta – disse Jessica devorando seu lanche, sem perceber o veneno nas palavras de Lauren.

– Esperteza e amor são totalmente diferente.

– O que importa é o presente e a felicidade – disse Jake virando pra mim – nada mais! – não me aguentei e mesmo com todos a nossa volta, me estiquei e lhe dei um beijo, calmo, simples, mas sincero.

– Só quero ver se isso tudo resistiria se o Edward voltar! – disse Mike de forma grosseira. Jake socou a mesa, me assustando.

– Quer saber o que tem resistência? Vou socar sua cara pra ver se ela tem resistência – disse levantando e avançando em Mike.

– Jake espera! Não faz isso! – digo tentando em vão puxa-lo – qual o seu problema Mike?

– Nenhum, só estou pensando alto! – disse visivelmente tremendo e me olhando como se tivesse comentado na mais perfeita inocência.

– Pois eu vou pensar alto! Não é porque você vive como um cachorrinho a minha volta que sou obrigada a ouvir sua ladainha. Nunca mais volte a proferir essas palavras. Você nunca teve importância pra mim, não passa de colega de classe e nunca passará disso – comecei a me alterar durante as falas, Mike começava a mudar de cor por ter os punhos de jake apertando a gola de sua blusa polo.

– Jacob, não faz isso – dizia Angela assustada, ela estava ao lado de Mike. Jacob tremia mais e mais.

– Jake? – chamei mais alto me virando e tentando puxar seu rosto – não liga pra ele!Hey? Vem Jacob? Vamos embora? – meu tom de suplica pareceu despertá-lo.

Seus olhos vidrados nos meus, seu corpo tremendo muito, seus passos vacilantes para longe de todos, eu acompanhei seus passos após mandar um olhar macabro para Mike, que engoliu em seco. Jacob chutou a moto e... Ela voou alguns metros. Preferi não pensar em como ele fez isso.

– Jake? Se acalme? – digo indo para seu lado e ele se afastou.

– Eu não estou bem Bells! Preciso ir pra casa.

– Você vai ficar bem – digo abraçando-o, puxei sua nuca, seu rosto a centímetros do meu – eu estou com você, lembra? Vamos para o hospital!

– Não, vou pra casa, meu pai deve achar melhor, coisa de índio? Eu acho!

– Tudo bem, vamos pegar a picape e te levo.

Seus tremores estavam sem padrões, assim como sua temperatura. Iam e vinham ao cume. Seguimos a pé para minha casa, após pedirmos o dono do bar pra guardar a moto. Mantive nossos dedos entrelaçados, sua temperatura estava fora do normal, o abracei. Não dizemos uma palavra pelo caminho.

– É melhor eu ir sozinho – disse nos afastando.

– Que espécie de namorada eu seria se deixasse você sozinho nessa hora, ainda mais a pé? Entre na picape Jacob Black ou eu o socarei porta a dentro – digo seria, Jacob não hesitou em me obedecer, fiz o caminho as pressas. Ainda bem que Alex havia concertado minha picape, pude usa-lo a mais de 100. Quando chegamos, Jacob tremia tanto que não conseguia sair da picape.

– Billy? Billy? – gritava tentando tirá-lo de lá.

Jacob parecia segurar gemidos. Ele estava muito mal. Sua temperatura extremamente alta, fazendo o suor escorrer por minhas costas e testa. Ninguém me atendeu, Jacob se jogou da bicape, caindo de joelhos na estradinha. Eu estava ficando apavorada.

– Ta doendo muito, tá queimando – suas palavras me trouxeram lembranças e meus olhos arderam pela dor errada. Seus dedos afundando e transformando as pedrinhas em pó me tiraram da linha de pensamento.

– Jake? Vai ficar tudo bem – digo puxando-o para meus braços – onde os outros Quileutes quando se precisa deles!- tentei encontrar meu celular, Jacob me apertou muito forte e trinquei os dentes.

Ta doendo muito. É como se eu fosse desaparecer! – disse se encolhendo mais e mais

– O que eu posso fazer jake? Um banho melhora? Vamos tentar entrar? – digo baixinhos, nossos rostos colados, sua respiração em lufadas fortes e agonizantes em meu rosto. Beijei sua boca que estava perto de ser lava incandescente de tanto que fervia – vai ficar tudo bem, eu prometo!

– Bella? – virei ao reconhecer Billy me chamando.

– Finalmente! Ele só esta piorando. Ele disse que vocês talvez soubesse mais do que um medico!

A cada segundo Jacob se encolhia mais, barulhos estranhos começavam a escapar por seus lábios, seu olhar era de dor, tentei apertá-lo mais em mim, mas fui impedida. Sam segurou meus braços, tirando Jacob de meu colo. Fechei a cara, mas Billy me puxou, naquele momento eu estava com os olhos em jake e não reparei na troca de olhares.

– Sam vai levá-lo aos curandeiros Bells, é melhor você ir – disse enquanto Sam já levava jake.

– Não acho seguro Sam levar o jake, vamos juntos – digo levantando e tentando ir.

– Espere Bella. Já esta tarde! Charlie deve estar preocupado – disse e pequenos uivos, foram libertados. Parecia ser o Sam, ele já estava um pouco longe.

– Oi Billy, Bella? O que aconteceu com o jake? – perguntou Embry com falsa ignorância. Ele sabia perfeitamente o que estava acontecendo, era visível.

– Me diga você? – cuspi as palavras, eles me olhavam como se eu fosse louca – me levam agora ao jake.

– Os curandeiros não gostam de pessoas em cima enquanto eles trabalham! – disse Billy, puxando minha manga – acredite, fez muito mais do que imagina Bella. Muito obriga, mas esta perigoso agora. Embry? Acompanhe a Bella ate em casa?

– Pode deixar, volto logo.

– Eu não vou a lugar algum sem saber do Jacob – digo fincando o pé, Billy coçou a fronte pensativo. Embry bufou e me pegou, me jogando em seus ombros, literalmente me socando dentro da picape, pegou as chaves e trancou as portas, começando a dar a volta – o que pensa que esta fazendo, seu ogro? É isso que aprende andando com o Sam? – digo socando suas pernas e braços, enquanto ele ria.

– Bella? Fica calma, isso vai melhorar, principalmente com ele! – os vários sentidos em sua frase me deixavam ainda mais irritada.

– Pra sua segurança é melhor que eu tenha noticias dele pela manhã, tenha a certeza que estouro seus miolos se não me der noticias, pai xerife – cuspo o lembrete deque seria fácil conseguir uma arma, saindo da picape assim que ele parou. Não me importei se ele voltaria a pé, que se dane. Tomei as chaves de sua mão e entrei socando a porta.

...

Nem Alex conseguiu me acalmar aquela noite, ovio que o covarde contou para a fofoqueira do Billy sobre a ameaça com as armas e Charlie as escondeu, como se eu não soubesse onde ele guarda as munições e sei perfeitamente que a espingarda do vovô funciona. Levei uma senhora bronca pela manhã.

Por sorte era sábado e eu não precisaria olhar pra cara de Mike ou eu rasgaria aquele rostinho de bebê! Ele foi o cume para o estado do Jake, tenho certeza. Assim que deu exatas 8:00hs liguei para Billy. O telefone chamou ate parar. Tentei três vezes seguidas e nada.

– Fica calma Bells! Ele deve estar dopado agora, esses povos usam ervas que deixam a pessoa fora de sintonia. Seria estranho ele atender chapado né! – disse Pamela ao meu lado.

Consegui esperar ate as 13hs e ninguém me deu noticias – olha só Billy Black, sei que esta ai e não esta me atendendo, se não me der noticias do Jacob eu vou ai, arranco você da cadeira de rodas e te dou uns tapas! - digo e desligo.

– O que esta acontecendo com você Bella? É só esperar, só mais um pouco. Parece ate que é o Charlie na forca!

Não sei exatamente os motivos, mas essa demora estava me afetando, era como se meus alicerces estivessem trincando, como se tudo fosse cair.

ç                      è

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