quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

MVLN - Capítulo 13


MVLN – Capítulo 13
Capítulo 13 – Marrom Avermelhado

Eu estava enlouquecendo, me senti presa em uma reprise barata de um filme de terror de quinta, eu lia cada frase, cada conteúdo. Mesmo assim me nego a acreditar que estou passando por isso de novo, a verdade é que eu não queria acreditar no que estava estampado, aliás editado no livro, não tinha muitos detalhes, mas o principal sobre os espíritos guerreiros. Eram lendas, deviam ser só lendas e nada mais...


Mas se ele existe, por que eles não poderiam? Tudo precisa de equilíbrio, vampiros e lobisomens. Esse era o ponto. Jacob não é um humano comum. Eu não posso ser hipócrita em virar as costas ou temer ele, afinal, ele não me fez mal algum. A cada página eu me tornava mais descrente, eu não conseguia acreditar, minha cabeça pesando. Apoiei-me nos travesseiros e tentei processar as informações.

Não sei ao certo quando começou, mas parecia vívido demais para que eu descobrisse a tempo que não passava de um pesadelo, um pesadelo mais elaborado.

Chovia forte, tão forte quanto no dia em que encontrei com Jacob, estava perto da praia, apesar da correnteza forte, não vi problema em caminhar pela areia. Tão negras quanto à noite, sem lua. O vento batia em meu rosto de forma agressiva. Uma mistura de aromas, adocicado, flores de maçã e amadeirado, uma sensação gostosa.


Fechei meus olhos por alguns segundo para me deliciar e quando os abro, me deparo com olhos vermelhos, meu grito é sufocado na garganta pelo susto, dou um passo para trás e um véu vermelho cobre meu rosto, uma lua surge e ilumina a figura em minha frente. Victoria. Ela deixa os dentes a mostra, se curvando em ataque.


Antes que ela pulasse, sinto o veludo tocar minha perna e algo quente tocar meus flancos, dois lodos, um negro e um marrom avermelhado, avançam sobre ela, que desaparece, ambos olham para mim e começam a lutar. A luta era violenta, mas ela foi interrompida por meu grito.

– Bells? – meu pai me segurava em seu colo, Pamela me olhava assustada, sentando com dor – está tudo bem. Fica calma...

– Foi só um pesadelo Bells! Fica tranquila – disse Pamela me acalmando.

– Pensei que isso já tinha passado, nem ontem te ouvi gritar... – disse Charlie.

Eu também não entendia, Alex sempre me acordava antes e justo hoje ele não estava, Pamela fez sinal sobre o ombro, explicando que ele foi caçar. Fiquei abraçada com Charlie por um tempo, quando ele viu que me acalmei, me ajudou a voltar para a cama e sorri para que ele visse que estou bem.

– Tudo bem Bê?

– Acho que sim, desculpem assustá-los.

– Vocês fizeram tudo isso?

– Tivemos tempo e eu cuidei do pesado – digo rápido.

– Ok! Durmam bem.

Dormir foi algo que não consegui. Pamela voltou a dormir, mas eu não consegui pregar os olhos. Eu preciso andar, pensar com clareza. Não aguentei ficar trancada em meu quarto. Deixei um bilhete para Pan e arrumei uma bolsa pequena com água e algumas frutas, eu precisava pensar...

Segui com a picape por um tempo, sem perceber estava indo pra estrada que dava para a campina. Segui aos tropeços para a mata, quando entrei fiquei paralisada por um tempo. Tudo diferente, a grama estava velha, dava pra ver a grama nova, verde, crescendo na terra úmida, por baixa da vegetação morta. Estar sozinha ali foi um erro, foi pedir para sofrer e não estranhei quando as memórias me assombraram após alguns passos.

Fiquei um tempo perdida nas lembranças, em todas aqui, em minha casa, na casa dele, em seu quarto. Na floresta ao lado da casa deles. Em toda a dor da despedida. Após passar essa parte, vieram todas sem ele, com Jake, as histórias invadindo minha mente. Após um tempo o choro parou. Enxuguei cada lágrima com calma, tomei um gole da água que trouxe, quando guardei a garrafa, ouvi um movimento mínimo, grama seca estalando. Quando ergui meus olhos, foi como estar em um pesadelo e pela primeira vez há meses, desejei estar realmente tendo um pesadelo e que Alex me acordasse a qualquer momento.

– Bella? – disse se aproximando. Levantei cautelosa.

– Laurent. Não sabia que estava pelas redondezas, pensei que estive com os Denali!

– Eu estava há alguns meses, um pouco antes dos Cullen aparecerem por lá – então eles... estavam com ela – foi difícil acreditar no que aquele seu amigo disse. Você era o bichinho de estimação deles, pelo menos foi o que me pareceu –suas palavras ardiam, queimavam mais do que o veneno da espécie deles.

– É, coisa passageira, adolescente. Eles sabem que está aqui? – melhor defesa é o ataque.

– Não, como eu disse, estava de passagem, caçando um pouco e fazendo um favor para a Victoria – meu corpo gelou com a pronuncia de seu nome.

– O... que... Victoria quer?

– Vingança – disse se aproximando mais – afinal, Edward matou o companheiro dela, ela acha justo matar a dele, ou pelo menos uma humana que foi tão importante pra ele a ponto de matar outro da nossa espécie.

– Onde ela está?

– Ela ficará tão zangada... – ele dizia passando a ponta dos dedos sobre minhas temporãs e pescoço – mas seria um desperdício – concluiu lambendo delicadamente os lábios morenos e se inclinando sobre mim.

– Não faça isso, você não é como ela, por que se meter em uma briga que não é sua?

– O sacrifício valerá a pena, você é deliciosa pra ser desperdiçada com a forma desumana que Victoria planejou pra você.

– Por favor Laurent...? – eu supliquei, pensando que dessa vez a morte não rasparia em mim, ela seria certeira.

Antes que sua resposta chegassem aos meus ouvidos, um sibilo tão baixo, que fiquei em duvida por segundos, invadiu meus ouvidos. Laurent já não estava mais em minha frente. Uma confusão de sibilos, rosnados diabólicos e grama em movimento, giravam em minha frente. Como se um tornado estivesse destruindo o centro da clareira. Um vulto negro parou em minha frente, mas desapareceu, só depois percebi que o vulto era Laurent. Alex estava em minha frente, me entregando minha mochila, ainda de costas pra mim.

– Vá pra casa Bella, agora – sibilou sem me olhar e me encolhi com o barulho monstruoso que rompeu a campina, Laurent se chocou com Alex, só despertei quando vi Alex destroçar um braço de Laurent – agora! – gritou me olhando.

Quando dei um passo para trás ouvi rosnados, antes que eu pudesse perceber o que era, Alex estava ao meu lado e.... o lobo negro entrava na campina, com mais quatro lobos, em uma formação V, todos passavam lentamente em nosso lado nos estudando, o último lobo era o marrom avermelhado. Ele nos encarou por mais tempo, um olhar que me era familiar.

Seus olhos inteligentes e gentis, se tornando agressivos quando passaram por Alex. Temi por ele, as lendas vindo em minha mente.

Nos descendemos de lobos...


...os antigos espíritos que protegem nossa aldeia....


...Somos lobisomens...

Eram eles. Sam, Embry, Jared, Paul e – Jacob... – minha cabeça ficou leve – não machuque o Alex...

– Bella? – ouvi Alex chamar, mas minha cabeça ficou leve demais e meus olhos pesados.

Quando voltei a mim, estava em minha picape, em um lugar diferente de onde havia estacionado, estávamos em um lugar mais civilizado e longe do sol.

– Alex? – digo levantando e olhando para todos os lugares.

– Estou aqui. Você me assustou Bella....

– Eu estou bem, eles não te perseguiram?

– Não, eles não podem me machucar. Precisamos voltar, seu celular não parou um segundo e imagino quem seja – disse me entregando e vi várias ligações perdidas de Pamela, da casa do Jake e do Charlie.

– Droga! O que eu falo pra eles?

– A verdade, eu estava conversando com a Pamela, seu pai saiu mais cedo, um chamado, ela me avisou sobre você dar uma volta e imaginei pra onde, quando eu senti o cheiro dele... voltei o mais rápido – Alex estava com os olhos castanhos, quase negros.

– Desculpe por atrapalhar sua caçada?

– Sem problema, posso resolver isso quando estiver segura, agora precisamos voltar antes que eu tenha problemas.

– Tudo bem.

– Vou escoltar, não se preocupe, parece que convivi por tempo necessário para ser tratado com um deles. Os lobos não me atacam.

Voltei pensando em tudo, era mesmo ele. Meu amigo, meu namorado é um lobisomem, eu realmente não tenho amor à vida. Eu não queria ir para casa. Eu precisava vê-lo. Tomei o caminho e Alex entendeu o que eu faria, abriu a porta da picape – lembre-se apenas de ligar para seu pai, vou falar com Pamela, mas Charlie só se acalmará com você.

– Tudo bem - ele se afastou fechando a porta e segui para La Push.

Finalmente descobri onde era a tal divisa, Alex parou alguns metros de distância e pude jurar que algo se movia escondido na mata, me flanqueando. Passei para a estradinha de acesso a casa dele e desci. A picape do Billy, a moto e o carro de Jacob não estavam na garagem aberta. Bati insistentemente na porta. Finalmente Billy me atendeu .

– Preciso falar com o Jacob.

– Ele não esta.

– Corta essa Billy, dá licença – digo contornando-o, eu sabia onde é o quarto. A cama estava desarrumada, mas ele não estava, ouvi barulhos vindo da área nos fundos. Segui e Jacob entrava com Sam, Paul vindo logo atrás, os três congelaram ao me verem.

Paul pareceu ser o primeiro a reagir – o que você contou pra ela? – disse fechando os punhos e vindo pra cima.

– Não toque nela! – disse Jacob jogando-o para longe.

– Paul chega, eu estou conversando com ele sobre isso.

– Você é um idiota, faz tudo o que ela quer, mesmo que isso destrua nossa segurança! – disse com asco – essa...

– Cale a boca, seu merda! – digo lhe esbofeteando. Paul começou a tremer violentamente, muito...

– Não se atreva Paul...

– Paul não... Bella se afaste.

– O que está acontecendo? – a pergunta de Billy foi interrompida por uma chuva de tecido.

Paul havia desaparecido e um lobo cinza e enorme surgiu em seu lugar. Antes que ele avançasse em mim Jacob também explodiu e em seu lugar um lobo marrom avermelhado surgiu, mordendo o pescoço do outro lobo e o arremessando pelo jardim, destruindo uma das pilastras e antes que o telhado nos atingisse, Sam já tinha nos levado para o abrigo do corredor.

– Caramba! O que eles arrumaram? Shiiii – disse Embry parando com uma tora erguida, assustado por me ver ali, arremessou a tora e depois olhou para Sam assustado. Não era pra eu saber sobre a força deles – o segredo do lobo foi revelado?

– Jacob e Paul se encarregaram disso, levem Bella para a casa da Emily, eu vou separar esses dois – ao longe pude ver Jake e Paul brigando, quer dizer, os lobos se mordendo, o lobo cinza dando uma patata no ombro do marrom que revidou com uma mordida no pescoço, foi assim até eles desaparecerem pelo manto verde.

Embry estendeu a mão, me puxando, só então percebi que segurava a mão de Billy. Virei para ele que me olhavam preocupado. Segui com Embry me puxando – você vai pirar?

– Aposto que ela vai vomitar e depois desmaiar, antes de chegarmos a casa da Emily! – disse Jared.

– Eu estou bem, eu acho, já desmaiei na campina.

– Hum, por falar nisso, você é louca – disse Embry esbarrando em meu ombro e subindo na traseira da picape.

– Obvio que ela é louca, ela uma garota vampiro que tecnicamente namora um lobisomem – disse Jared pegando as chaves da picape.

– E não um lobisomem qualquer, é o Jake. – pontuou, como se isso fosse de extrema importância.

– Não há nada de técnico em meu namoro com Jake...

O caminho foi feito em silêncio. Jared não é de falar muito e Embry não dava pra ser ouvido. A casa da Emily era entre árvores, duas delas de troncos largos serpenteavam a varanda, como pilastras naturais para a casa, vários jarros com vários tipos de plantas, espalhados pelo chão, quando cheguei perto da porta senti o perfume de bolo invadir, Emily estava de costas, colocando cookies em uma bandeja de madeira enorme, sobre a mesa.

– Garota vampiro?

– Oi garota lobisomem, não sei se estou no seu time, não até eles aparecerem...

– Fica tranquila, Sam vai trazê-los inteiros! – disse sorrindo.

– Tá brincando? Aposto que Paul deu um jeito no bocudo do Jake! – disse Jared comendo o segundo bolo.

– Fala sério, o Paul não encostou no Jake, ele se transformou no ar! Você viu da mata...

– Ele não me falou nada, tecnicamente. Vocês não deviam publicar livros com suas lendas, caras pálidas podem ter a curiosidade e ler! - eles sorriram.

– Você parece lidar bem com isso... – disse Emily.

– Sim... – respondi tentando não continuar com o conteúdo da conversa.

– Ela anda com vampiros, é claro que aceita bem isso! – disse Jared.

– Por falar nisso quem é aquele loiro? É o que exatamente, além de sanguessuga?! – disse Embry.

– Ei, mais respeito com meu amigo, ele é um vampiro, foi transformado por minha culpa...

– Os Cullen vão pagar por isso! – disse Sam entrando, com Paul e Jacob logo atrás.

– Eles... não fizeram nada, eu tive problemas com um vampiro rastreador, ele não sabia e tentou me defender – digo tocando automaticamente em minha cicatriz.

– Hum, como foi isso? – perguntou Sam. Jake veio para meu lado e me abraçou, dando um beijo na testa.

– Respondo suas perguntas depois que me responder quem está matando as pessoas, já que pelo livro, vocês nos defendem...? – digo em dúvida.

– Livro? – perguntaram juntos.

– Depois explico – disse Emily.

– Termina de explicar Jacob, depois vocês voltam – disse Sam de boca cheia.

– Vamos? – disse Jake me levando para a praia, após conversarmos um pouco sobre as coisas de lobo que eu poderia saber seguimos para nosso lugar, acima da piscina natural.

– Droga, esqueci de ligar para o Charlie!

– Tudo bem Bells, meu pai já avisou, assim que saímos de lá.

– Então, quem está matando as pessoas?

– Dois vampiros, quer dizer, uma vampira, demos um jeito no de dreads, mas a namorada ruivinha, continua vindo aqui –meu corpo congelou, tudo estava tremendo – ei, foi mal pelo sanguessuga, mas ele não parecia ser seu amigo, o loiro intruso parecia te defender...?

– Não é isso... vic.... Victória está aqui?

– É esse o nome dela?- maneei a cabeça – Ela é sua amiga?

– Não, ela está me caçando – sussurrei, infinitamente estudando a praia, como se ela fosse aparecer a qualquer momento.

– Bells? – chamou me pondo em seu colo – fica calma, não vamos deixar ela te encontrar – ficou me apertando em seu colo, eu tremia apavorada com a ideia dela estar atrás de mim, mesmo depois de mandar Laurent. Meu alívio por ele ser destruído nem foi sentido, simplesmente por ela estar por perto.

Eu conseguia ouvir as vozes, pareciam muitas, o lugar estava abafado, não havia mais o mar, algo quente me envolveu, Jacob beijava meus lábios, me apertando em seus braços, me apertei mais a ele. Ela o mataria – você não pode lutar contra ela... Ela é perigosa! – sussurrei.

– Assim me ofende Bells! Acabamos rapidinho com o sanguessuga na clareira! – disse Jake. Estávamos de volta para a casa da Emily. Os rapazes estavam em um círculo a nossa volta.

– Então, você já esteve do lado inimigo, pode nos dar informações contra os sanguessugas.... – começou Paul.

– Conte o que aconteceu pra essa Victoria estar lhe caçando? – pediu Sam e não vi mal em explicar...

– Espera ai, eles leem mente? – perguntou Embry.

– Só... o Edward. – tentei conter os arrepios de meu corpo, era estranho falar seu nome depois de tanto tempo.

– Droga, então isso também é verdade, mais algum dos Cullen tem poderes extras?

– O assunto aqui não são eles.

– Mas precisamos saber sobre eles para o futuro.

– Assim não seremos pegos desprevenidos, como aconteceu com nossos avôs! – disse Jared quicando na cadeira. Eles estão pensando o que?

– Eu vou embora. Não me interessa se estão com medo dos Cullen... O assunto é a Victoria, não vou permitir que usem a ligação que tive com eles, eu não sou uma espiã e nem um traidora.

– Pelo visto sua lealdade continua com eles – disse Paul irritado.

– A questão não é lealdade, é caráter. Mas parece que você não sabe a diferença.

– Espere Bells, desculpe por isso, mas é importante para a segurança da tribo. Com esse sanguessuga lendo mentes, ficamos expostos.

– Mais uma palavra sobre isso e não precisará se preocupar comigo – Jacob ficou sério, suspirou em derrota e me abraçou.

– Desculpe?

– Com uma condição.

– Qual? – olhei para o Sam.

– Você me deve um pulo de penhasco – todos riram.

– Ela é persistente... – disse Emily rindo – Vou buscar a roupa pra ela, vem Bella.

Emily me ajudou com uma roupa de mergulho, usei um dos seus maiôs por baixo. Segui para os penhascos com Sam e Jacob, os outros voltariam para a patrulha. Emily nos acompanhou também. Quando chegamos Jacob me explicou o que tinha que fazer.

– Não acredito que você pulou sem mim, mesmo sabendo que eu ainda pularia?

– Eu precisava de experiência Bells – tentou se safar.

– Eu quero pular sozinha.

– Sem essa Bells.

– Você pulou!

– Eu sou um lobisomem, sobrevivo.

– Você pula do meu lado, ma sem me segurar.

– Sem essa – disse convicto.

– Faz do jeito dela Jake, vai segura-lá no fundo mesmo! – após essa ajuda de Sam, Jacob aceitou – nada de pular de cabeça heim Bella?

– Ok – pegamos distância e pulei, com Jake um pouco atrás.

A sensação foi incrível, ainda melhor que das outras vezes, afundei satisfeita na água gelada, mas agradável. Jacob logo me segurava, nesta parte não haviam rochas para subirmos, as ondas quebravam com violência. Se eu pulasse sozinha certamente morreria afogada. Jake me puxou para outro lado, perto dos rochedos, não entendi o que ele faria até que senti a corrente.

O fluxo da corrente nos levaria para a parte dos rochedos da primeira vez. Quando chegamos perto senti a água me puxando, o fluxo girava neste ponto, Jake saiu da correnteza e me puxou, me sentando no rochedo e me cobrindo a tempo de impedir que a onda quebrasse em minha fronte. Me puxou pelas rochas mais altas, onde as ondas já não podiam nos alcançar.

– De volta ao início gata – ri de suas palavras – gostou?

– Muito jake, agora entendo o que diziam sobre ser perigoso e sobre a adrenalina, estou louca por mais, obrigada por não ser tão protetor. - eu não pude deixar de destacar isso, só agora eu tinha percebido o quando a "super proteção" dele me privava de viver.

– Não por isso, um pouco de liberdade para uma rosa é bom, flores precisam de sol – sorriu sapeca, deixando seu rosto angelical, apesar dos traços ainda mais másculos.

– Então posso me considerar uma rosa... Meu sol particular! – digo subindo minhas mãos por seu peito, segurando firme em sua nuca e beijando-o.

– Será um prazer imensurável aquecê-la, senhorita Swan. – disse mordendo meus lábios, me beijando com intensidade. Ficamos assim por mais um tempo, em nossa bolha, de beijos, muitos beijos e vários pulos.
ç                      è

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