sábado, 26 de julho de 2014

MV-A Capítulo 4

 Nada disso mocinho! Sem choro – digo erguendo Ale em meus braços, seus olhos vermelhos pelo choro.

Recusava-se a dormir, virava em meu colo. Desde que aprendeu a virar não para quieto, dançando por toda minha cama e em seu berço. Voltei meus olhos para a cama e Edward assistia quieto. Abaixou os olhos em busca do celular e se pôs ao meu lado. Tocando minha cintura, passando a cantarolar minha canção de ninar, o que acalmou meu pequeno.
Seu chorinho diminuindo, assim como os movimentos, até os olhos piscarem e se fecharem por completo, ficamos abraçados por um tempo. Ale segurava meu dedo entre seus dedinhos e acariciei a pele de sua mão.
 Tão linda – sussurrou. Caminhei até o berço deitando-o com cuidado – pelo que há de sagrado, Bella!  rosnou baixinho.
Sabia exatamente do que reclamava. Ao me inclinar no berço deixei minhas pernas e bunda a mostra, esta noite preferi não usar um shortinho ou pijama, apenas uma calcinha pequena e uma camiseta que deixa-me exposta toda vez que me agachasse. O vento sibilou em minhas costas e quando olhei para a janela a cortina dançava com o vento.
Ele não estava mais aqui. Suspirei voltando para cobrir Ale – somos só você e eu! – sorri ao ver o sorriso banguela, já estava sonhando. Caminhei para minha cama após puxar a cortina grosa para que nenhuma corrente de ar alcançasse Ale.
Ainda me esforcei para ficar em alerta, na esperança de que voltasse, mas Edward não voltou, respirei fundo me dando por vencida, enroscando no cobertor e me perdendo na inconsciência, mas um toque suave e persistente em meu quadril fora me despertando aos poucos.
Em minha cabeceira o relógio de pulso pendurado marcava três da madrugada, pisquei virando, tive a visão do paraíso. Edward estava com o queixo encostado em meu quadril, sua mão espalmada por minha coxa.
 Oi – perguntei baixinho, deslizando minha mão por seu rosto, tocando com lentidão seu cabelo. – que bom que voltou, deita comigo? Eu prometo não morder – brinco.
Edward estudava cada movimento meu, como se realmente estivesse com medo de ser mordido, subiu na cama devagar, moldando nossos corpos, havia mudado de roupa. Apenas uma camiseta regata e uma calça de tecido leve, deixando seus movimentos mais naturais.
Sua respiração cortada enquanto descia sua mão por minha perna, subindo por meu quadril e se firmando na altura dos meus seios e permanecendo ali. Movi-me até estar circulando seu quadril com minhas pernas. Sorri satisfeita, meus mamilos rígido com o contato com seu peito gélido.
Edward sugou ar, descendo sua mão por minhas costas, descendo até apertar minha bunda, forçando nossas pélvis. Eu poderia desfalecer agora, seu corpo pulsou, literalmente de encontro ao meu. Minhas mãos formigavam em expectativa, deslizei por seu peito, sentindo cada desenho de seu abdômen, ergui-me buscando por seus beijos, sendo retribuída com ardor.
Seus lábios pareciam mais frios ou meu corpo fervia o bastante para ter essa impressão, ficamos um tempo com essas caricias, mas em determinado momento apenas isso não era suficiente. Desci meus lábios por seu pescoço, sugando e mordendo com vontade, recebendo gemidos baixinhos de volta. Edward ainda mantinha o corpo firme, suas mãos pararam de deslizar por minhas coxas e seguiram para a lateral do meu corpo, evitando me tocar. Deslizei as pontas dos meus dedos por suas costas, costelas e segui para seu peito.
Cachos de fios cobres me receberam, acariciei seus mamilos com a ponta dos meus dedos e toda a estrutura da minha cama tremeu junto com seu corpo. Seu peito movia forte com a respiração rápida e superficial. Sons desconexos acompanhados de rosnado e gemidos escapavam por seus lábios, tão entorpecido quanto eu.
Com agilidade e me aproveitando de sua distração, desci minha mão por sua calça, infiltrando tocando-o por cima de sua boxer, assim que meus dedos deslizaram por sua proporção, encontrei-me sozinha na cama novamente, a diferença era Edward agachado do outro lado do quarto.
 Eu não vou me desculpar...
 Eu vou enlouquecer... vamos descansar, você precisa dormir.
 Deita comigo?
 Bella...?
 Eu estou em chamas, Edward – seus olhos astutos por meu rosto, buscando pela mentira, mas eu estou fervendo.
Deitou e me encostei ao seu peito, tomando cuidado para ficar a altura certa para sentir sua excitação em minhas pernas, deitando na famosa conchinha. Pelo menos enquanto meu queixo não começar a tremer. Edward começou a cantar, trazendo meu sono de volta e rapidamente adormeci.
Quando abri meus olhos novamente estava sozinha na cama, Laura saia do banheiro com Ale enrolado na toalha, minha janela já estava fechada. Cocei meus olhos sentando na cama.
 Finalmente! – disse me entregando Ale que soltava gritinhos – pensei que o pulmão dele fosse estourar, você dormiu feito pedra.
 Desculpe, meu príncipe! – digo beijando sua bochecha e sinto algo quente umedecer sua toalha – ahh seu molequinho! – digo rindo – esperou vir pro meu colo pra fazer xixi? – digo indo para o banheiro antes que molhasse minha cama, Ale apenas riu da minha cara e gritou sacudindo os braços.
Lavei seu corpinho novamente e Laura trouxe outra toalha, começou a vesti-lo e aproveitei para tomar um banho rápido e fazer minha higiene, quando terminei desci encontrando todos na cozinha, Charlie olhava para Laura com Ale no colo praticamente babando, Cindy olhava para os dois rindo enquanto devorava panquecas.
 Bom dia.
 Que bom que acordou, Bells. Precisamos conversar – Charlie disse serio, colocando o jornal de lado.
 O que houve?
 Já se passaram quase um mês. – limpou a garganta – que o garoto Cullen pediu sua mão.
 E?
 E que até agora, você não contou para sua mãe – opa. – sim, você vai contar.
 Olha, pai...
 Olho nada, entenda-se com sua mãe – disse rindo.
 Eu não preciso dizer agora, nem temos data e isso foi agora... – ouvi os risos de Cindy e Laura ao fundo.
 Pare de inventar desculpas, Bella. Só em olhar para Edward fica claro que ele tem vontade de arrastá-la para a primeira igreja que encontrar – Laura disse ao sentar dando a mamadeira para Ale.
 Mas isso pode esperar – eu não quero contar agora, ela vai surtar...
 Eu disse que você ligaria durante o almoço.
 Pai!
 Ela ligou ontem à noite, eu disse que você retornaria hoje, no nosso horário.
 Porque o senhor fez isso?
 Porque se você não contar, conto eu e ai sim, terá um problema.
Renée não tinha planos de me ver casada tão cedo, sempre me estimulando a ter notas altas, a ler, aprender outras línguas, cursos diversos o tempo todo. Deixando claro que eu deveria me formar com as melhores notas, estudar por meses para as provas das melhores faculdades da America do norte e Europa, me formar no curso da minha preferência e pensar em lhe dar netos quando eu estivesse formada e empregada.
Não posso simplesmente dizer; “oi, mãe. Eu vou me casar com Edward!” minha mente fervilhando, eu não teria escolhas, quando ela ouvisse minha voz descobriria que há algo que me neguei a falar, me encolhi mentalmente. Afundei a cabeça na mesa e fiquei reclusa.
Não havia formas de fugir disso, minhas mãos suavam e meu corpo tremia. Eu não conseguiria enfrentar Renée sozinha, não conseguiria iniciar a conversa, eu preciso de Edward comigo. Forcei minhas pernas a responderem, levantando e indo atrás do telefone fixo, na ausência do meu celular.
 Oi, minha vida – atendeu no primeiro toque – eu já estou indo.
 Não demora, por favor.
 Esta sozinha?
 Vou ficar.
 Logo estarei com você. – desliguei e Cindy me olhava, encostada á bancada.
 Você esta suando – acenei e passei minha mão removendo as gotas que se acumulavam – você só vai contar que esta noiva e não que matou alguém...
 Acho que ela ficaria feliz se eu assumisse um assassinato...
 Não exagera, Bella.
 Mamãe acredita que casar antes dos trinta é um grande erro, que não estamos psicologicamente preparados para a vida a dois. Céus! Que ela adore Edward a ponto de não brigar – choraminguei seguindo para a sala e me esparramando no sofá.
 Eu vou com Laura passear com o Ale, vamos à reserva depois. Assim ficam a vontade. – acenei afundando na almofada.
Ouvi a movimentação no segundo andar, a despedida de ambas e a porta fechar, minutos passaram até que ouvi os freios do volvo. – esta encostada – sussurrei. Edward já estava ao meu lado quando a porta bateu, um sorriso que trouxe alivio ao meu coração, circulou meu corpo, deitando e me deitando por cima. Beijou-me a testa.
 Não precisa temer, Bella. Só estaremos nos casando, meu amor. Eu vou conversar com Renée. Nos amamos.
 Sim, isso é o mais importante.
As horas se arrastaram, mas o momento chegou. Minhas pernas paralisaram novamente, o suor dobrou e minha respiração acelerou, por momentos acreditei estar sofrendo um ataque de pânico, ou próximo a isto. Edward sorriu tomando o celular em mãos e discando para Renée.
Meu coração falhou diversas vezes e Edward olhou-me preocupado. Deixando sua mão em meu pescoço e nuca, refrescando meu corpo e clareando minha mente. Encolhi-me contra seu corpo e esperei pelo pior.
 Olá, Renée. Sou Edward Cullen... não, Bella esta bem. Esta do meu lado – houve um novo silencio – eu gostaria de contar-lhe pessoalmente, mas será impossível. Há alguns dias pedi Bella em casamento... – ouvi um chiado, Renée gritou com ele? – eu amo sua filha, Renée. Tudo o que mais quero é estar ao lado dela, fazê-la feliz... – outro silencio da parte dele, mas apesar de não entender as palavras, pude ouvir gritos – não, Bella não esta grávida. Eu respeito sua filha, Renée. – disse Edward olhando-me firme.
 Deixe-me falar com ela, enquanto ela não gritar comigo ela não vai parar – digo tomando o celular dele – pronto, mãe.
 Isabella? Que estória é essa? Você esta grávida, filha?
 Não mamãe, eu não estou grávida. É exatamente como Edward disse, ele me respeita.
 E você acha que vou acreditar que vocês não estão transando? Depois de tanto tempo juntos? Do quanto diz amá-lo? Não precisa esconder, filha, nem casar por isso. Se casarem só por causa de um filho, vão estragar a vida um do outro e quem sofrerá é a criança.
 Mãe, me escuta? Eu não estou grávida. Eu não estou transando com Edward. – seu riso sarcástico ecoou na linha – mãe... eu sou virgem! E acredite, não por minha vontade.
 Como assim?
 Edward foi educado de outra forma, ele é... das antigas. – o silencio permaneceu por muito tempo, mas sua respiração deixava claro que a ligação não havia caído.
 Esta me dizendo que depois de tudo vocês ainda não..?
 Não, mãe.
 Porque aceitou?
 Edward é... minha vida. – suspirou novamente.
 Isso é pra daqui alguns anos, certo?
 Meses no máximo. – um longo silencio ocorreu até que finalmente ouvi sua respiração.
 Não há muito que fazer, se esta é sua certeza, filha... serei uma boa mãe e vou ajudar com tudo. – essas palavras foram o bastante para remover toneladas de minhas costas.
 Obrigada, mãe. Ainda não marcamos datas, mas deste ano não passa.
 Quero que passe o natal conosco Bella!
 Veremos, mãe... e... obrigada.
 Mesmo acreditando que possa cometer um erro apressando os fatos, eu jamais me colocaria contra, Bella. É a sua vida, suas decisões. Eu te amo, querida. Só peça para Edward não me tornar avó tão cedo, já chega a Pamela! – brincou – e por falar nisso, como esta nosso pequeno.
 Hoje ele fez xixi em mim, não quis sujar a banheira dele! – suspiro sentado no colo de Edward.
 Você fazia tanto isso, Bella. Parecia adivinhar, era tirar sua fraude e pronto! Bom, filha. Não vou ficar de conversa, sei que ainda está nervosa com a ligação e preciso me acostumar com essa noticia.
 Eu te amo, mãe.
 Eu também te amo, amo vocês. – disse e soube que era do Edward.
 Todo esse medo, por nada – disse após eu desligar. – ela te ama, entenderia melhor nossa ligação que outra pessoa.
 Você tem razão, mas Renée sempre mostrou aversão sobre isso, acho que ela traumatizou após se separar do Charlie.Podíamos tentar algo novo hoje, o que acha? – perguntei desabotoando alguns botões de sua blusa.
 Nada disso, Jacob quer falar com você e Alice – disse me removendo de seu colo e levantando, abotoando a blusa – ela esta nos esperando na divisa da reserva. Vem – disse me estendendo a mão – enquanto conversam, eu vou para casa preparar um almoço para você e resolver alguns assuntos.
 Quais assuntos? – perguntei atando ao seu dorso. Após fechar a porta da casa
 Algumas modificações em meu quarto e um lugar novo na casa, para nós...
 Nós? – sorri – me conta?
 Não. Mas se você se comportar, podemos usá-lo hoje.
 Usá-lo, usá-lo ou usá-lo, Usá-lo? – recebi um sorriso torto e seus olhos brilharam com malicia.
 Vou me comportar direitinho! – digo entrando na porta que abriu para mim.
Quando chegamos à divisa, Jacob e Alice conversavam sentados sobre as pedras espalhadas pela lateral da rodovia. Edward desceu abrindo minha porta, Alice sorriu para nos, mas sua expressão deixou claro que estava acontecendo algo.
 Algum problema? – Edward perguntou para Jacob.
 Nenhum – respondeu rápido e desviou os olhos.
 Então porque esta pensando excessivamente na Cindy e Alice cantando Bossa nova?
 Algo que você não possa saber por causa de Aro... – digo dando de ombros.
 Tudo bem, eu vou deixar o volvo com vocês. – disse me entregando a chave e um beijo cálido antes de se afastar e desaparecer.
 Ainda não pense. Estamos no alcance dele – disse Alice levantando.
 Então vamos, temos muito que conversar – disse jake batendo na lateral do volvo.
 Vamos para outro lugar?
 Vamos a uma reunião do conselho – Alice entraria na reserva? – os anciões precisam conversar com as duas.
Dito isso segui de volta para o carro, Alice foi atrás e Jake na frente comigo. Seu nariz enrugado e manteve o nariz fora do carro. Nossa presença chamou a atenção de muitos, alguns curiosos se aproximavam, outros que possivelmente sabem a origem do volvo se afastaram.
Vi algumas mães buscarem suas crianças quando estacionei o carro ao lado da pracinha. Era o máximo que daria para passar com o volvo sem estragar algo. Quando descemos e Alice saiu do volvo essas mesmas mães correram com seus bebês e de nada adiantou os acenos de Jacob.
 Tem certeza sobre ser uma boa ideia trazer Alice?
 Elas sentem medo por causa dos filhos, todos que precisavam foram avisados sobre um Cullen em nossas terras. – disse Jake com um pequeno sorriso – a reunião será naquela casa – apontou para uma casa antiga e enorme há alguns metros no inicio de um morrinho.
Seguimos pela estradinha de pedras sendo observados por muitos aldeões. Alice mantinha o andar altivo, o rosto não transmitia emoção, mas seu nariz enruga e massageava a têmpora. Ela não esta conseguindo ver nada, isso a incomodava muito. Sorri segurando em sua mão. Retribuiu o sorriso e me abraçou de lado.
Jacob abriu a pequena porta de madeira, um pequeno corredor e três portas a nossa frente, Jacob entrou na primeira à esquerda, o primeiro que vi foi Billy, ele girava a cadeira com Claire em seu colo que gargalhava. O lugar era amplo, muito iluminado e o cheiro de mar, madeira e flores estava forte. Alice massageou a testa.
Jared, Quil, – flutuando em torno de Claire – Leah, Sam e Embry eram os lobos presentes, o senhor Ateara, avô de Quil, e outros dois senhores e Sue estavam sentados lado a lado em um semi circulo. Quando todos voltaram os olhos para Alice, principalmente os lobos – e com lobo me refiro a Leah  puxei Alice para mais perno, se ela fosse humana estaria reclamando de falta de ar.
Meu movimento não passou despercebido pelos anciões e por Leah que deu um pequeno sorriso de deboche e em desafio, erguendo uma sobrancelha. Tudo o que me preocupou. Jacob se colocaria a nossa frente para defende Alice de Leah? Começava a me arrepender de entrar com ela na reserva quando Billy finalmente deu por nossa presença e veio com Claire ainda em seu colo até nossa frente.
 Não precisa temer Bella. Temos um trato, não atacaremos – Quil se moveu inquieto em suas costas, incomodado com a aproximação de Claire e Alice.
Billy permaneceu mais alguns segundo olhando para Alice, foi quando uma parte do meu cérebro processou o que acontecia. Não era preciso que o bando estivesse aqui. Jacob por ser o herdeiro de direito, meu amigo e estar sempre envolvido na questão, mas não os outros, principalmente a Claire.
 Não era preciso trazer a menina – Jacob disse baixo, pegando-a no colo. Mas para nossa surpresa assim que teve altura suficiente se jogou no colo de Alice.
 Bonito – dizia ao tocar o colar com o brasão Cullen.
Alice olhou para Jacob, Quil já estava ao lado e Billy ergueu a mão para os dois, permitindo que Alice segurasse Claire no colo. Olhei feio para Billy que retribuiu com seriedade.
 Esse não é o tipo de teste que se faça, principalmente com o imprinting.
 Você mesmo diz que ela nunca provou sangue humana, entrou abraçada a Bella, se ela fica em nossas terras deve saber o que fazer quando isso acontecer.
 Mas com a Claire? – Quil resmungou.
 O que mais tem em nossa reserva são crianças, elas não têm instinto de sobrevivência, não sabem o que é perigoso, Claire, por exemplo. – apontou para a criança que sorria para o brilho na pele de Alice, raios de sol atravessaram a claraboia.
 Eu não a feria mal, principalmente a uma criança – Alice sorriu para Quil inclinando Claire.
 Ela “bria, quil! Purque se num briá”? – perguntou puxando-o pela bochecha – “quelo briá”.
 Ela brilha porque é bizarra, quer ser bizarra? – implicou Jacob.
 “Izarra”? Que isso?
 Você também frequenta minha casa, Jacob. – retrucou Alice.
 Então vamos começar?
 Convocamos essa reunião para esclarecer os motivos para permitirmos a entrada de uma fria em nossas terras – iniciou Billy – há muito tivemos provas dos nossos temores, que alguns dos frios eram superdotados, como o caso da fria, Alice Cullen. Um tipo diferente de vampiro que se alimenta de animais, mas não são todos que seguem essa – voltou os olhos para Alice – dieta. Seu dom de prever o futuro é cobiçado entre os frios.
 Trazê-la para cá, seria o mesmo que trazê-los? – perguntou uma voz juvenil. Alguns rapazes, praticamente crianças entraram seguidos de Seth.
 Eles estavam impacientes. – disse Seth para Billy.
 Nosso cheiro é... repulsivo para os frios, e ao que me foi informado por Jacob, ela não pode prever nosso futuro, neste momento ela não pode ver absolutamente nada.
 Não há porque mantê-la aqui. Se é tão perigosa, extermine-a – disse um jovem com cabelo de surfista.
 Silencio! Ouçam quietos ou fora! – gritou Sam e todos se calaram.
 Assim como isso me foi informado, também fui informado sobre o possível dom de Isabella Swan. Uma humana que esta sendo cobiçado pelo alto conselho dos frios. Isso não a torna perigosa? Nos aconselharia a matar uma humana? – perguntou para o jovem surfista que abaixou a cabeça envergonhado – dons que se estiverem na posse dos frios poderá ser o nosso fim, um grande perigo a humanidade, pois não haverá lobo ou frio competente o suficiente para detê-los.
 Como ela ajudará ficando onde não pode ver o futuro? – perguntou Leah.
 Durante uma batalha muitos imprevistos acontecem, e temos nossas decisões para tomar.
 Estive conversando com os Cullen por dias. Sabemos as estratégias de ataque e defesa, mas há algo que eles não pensaram com clareza. – começou Jacob. – O leitor de mente teve essa ideia, mas o chefão deles pode ler todos os pensamentos que alguém já teve durante a vida, um único toque e ele saberia a localização das duas. Alice teve uma ideia melhor que a do leitor. – com o conselho voltado para ela, Alice se libertou fácil do meu aperto, arrumando atrás da orelha os poucos fios que cobriam os olhos.
 Aro tem uma grande guarda, muitos possuem dons. – iniciou Alice com a voz de sinos firme – Principalmente os seus guardas internos. Jane com um poder mental de causar dores, Felix é um lutador extraordinário, invencível. Demetri um rastreador, se ele sentir o seu cheiro, sua essência mental, nada o impedira de encontrá-lo, mesmo que o cheiro seja o de um lobo. Santiago um caçador, não para ate conseguir sua presa e exterminá-la. E Renata, guarda pessoal de Aro, seu dom é como um escudo, por mais que tente atacá-lo, ela o faz voltar, fazendo-o esquecer qual era seu objetivo, ela é como um carrapato. Atada as costas de Aro.
 O que deixa claro que não pode estar aqui... – retrucou Leah.
 Precisamos apenas que Edward acredite que estamos aqui, camuflar meu cheiro com o de vocês, assim como o de Bella, seu escudo mental não permite que Demetri a rastreie ou Jane use seu dom, mas o cheiro do sangue dela os atrai e sendo humana, ficaria fácil feri-la.
 Pensamos em escondê-las em um local subterrâneo. Escondidas com nosso cheiro, protegidas de brisas e longe da reserva –disse Jacob. – assim como precisaremos de lobos para permanecerem com elas.
 Sei onde elas podem ficar – disse Sue – mas será explicado apenas na hora de levá-las e para os lobos que escolherem, será seguro. Mas tenho uma condição – pediu para Billy. – que Seth seja um desses.
 Mãe? – disse indignado.
 Você não é amiguinho do telepata? Demonstre sua amizade cuidando da noivinha dele! – disse Leah em deboche para o irmão.
 Eu quero lutar, a Leah vai estar na luta!
 Seth – Sam usou um tom que o fez encolher – você será um dos que ficarão com elas, precisamos dos melhores aqui na reserva com os novatos e o restante na luta.
Então seria assim, teríamos que mentir para todos. Manter nossa localização escondida até de nossos amigos. Alice se ofereceu para ensinar treinos mentais para os lobos na expectativa de que nada escapasse para Edward.
Mas o pior poderia ficar comigo, acredito. Alice entraria na casa cantando em sua mente, deixando-os curiosos e eu apesar de ter a mente protegida, teria um vampiro persistente e extremamente curioso para ludibriar, e ele sempre sabe quando estou mentindo.
Assim como terei que redobrar os cuidados com Jasper, não poderia deixar que minhas mudanças de humor verbalizassem o que eu não quero falar. O que eu não posso falar.

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