terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

MVA - Capítulo 13


Minha mente era limitada, mas desta vez foi comprovado ao estremo. Meu estagio de embriaguez com os toques proporcionados por Edward relatavam isso. Seus dedos percorreram a lateral das minhas pernas, apertando minha coxa, subindo por minhas carnes e apertando antes de me erguer e caminhar até a enorme cama.
Seus lábios sugavam, mordiscavam os meus, sua língua convidando a minha para uma dança de provocações deliciosas. Seu corpo viril a minha mercê roubava gemidos e choraminguei quando se afastou.
De pé em toda sua gloria Edward percorria meu corpo com seus olhos negros, ergui minhas pernas, apoiando em meus cotovelos, abri as pernas e seu olhar parou em meu centro, suas mãos apoiaram em meus joelhos, mordeu os lábios antes de gemer.
Trazendo seu corpo de encontro ao meu, ainda sem me tocar, resmungou algo antes de me devolver um olhar firme.

Quero que prometa-me, se eu a machucar, se eu usar de uma força...

Eu confio em você, meu amor. – digo enlaçando seu quadril com minhas pernas. – me faça sua mulher, me deixe levar essa lembrança para nossa eternidade – sussurrei contra seus lábios.

O beijo quente que compartilhamos parou apenas quando precisei de ar, mas sua boca refrescou toda a pele alcançada, descendo por meu peito, onde cuidadosamente e maravilhosamente sugou meus seios rijos por atenção.
Meus dedos tomaram seus fios ruivos, abri-me para seus toques quando não foi mais possível envolver seu quadril, assim como gritei ao sentir o choque de sua temperatura com meu centro fervente.
Tínhamos sorte por ele ser um vampiro, talvez se fosse tão humano quanto eu desistiria de me tomar ao ver a força usada em seus cabelos. Meu corpo arqueava e choraminguei ao sentir suas mãos tomarem minha bunda, jogando minhas pernas por seu ombro. Lutei para manter meus olhos abertos. Buscando registrar cada momento.
Seus olhos encontraram o meu e a visão de sua língua assim como o prazer que sua face demonstrava fez algo em meu centro e senti meu corpo reagir, antes que eu pudesse entender o que ocorria já havia gritado seu nome e ido as estrelas.
Piscava buscando limpar minha visão embaçada e sorri ao vê-lo atento a mim, sorrindo maravilhado. Lambeu os lábios antes de cobrir-me com seu corpo, beijando minha testa.

Você é deliciosamente suculenta – sussurrou em meu ouvido e sorri envergonhada, enlaçando seu pescoço.

Prendendo-o pelo tempo que fosse preciso até o pudor se esconder em um canto da minha mente.

Você é incrível – respondi baixinho.

Sua boca cobriu a minha, as pontas de seus dedos deslizando por minha pele, nossos sexos em contado. Movi meu quadril de encontro ao sua ereção. Mergulhados nos olhos do outro, fora desta forma que senti meu corpo se abrir ao seu. Tão lentamente que não houve dor.
Seu rosto de anjo estremeceu, seus dentes afundaram em seu lábio inferior e choramingou afastando suas mãos do meu corpo e toda a cama estremeceu. Ofegante como um maratonista Edward deitou seu corpo sobre o meu quando estávamos finalmente fundidos.
Eu jamais esquecerei essas sensações, a forma como sua masculinidade ocupada meu centro. Tudo o que sua masculinidade gelada causava em minhas carnes ferventes, como eu pude permanecer tanto anos sem isso? Sem Edward? Eram questões que não tinham respostas, mas a partir de agora eu não ficaria longe, não abriria mão. O teria e seria dele de todas as formas possíveis.
Movi meu corpo de encontro ao seu, a fricção arrancando gemidos de ambos, sorrindo puxei seus fios. Seus olhos dourados de encontro aos meus e não fora preciso mais palavras ou sinais.
Não mantínhamos um sincronismo, nossos movimentos não eram de acordo, cada um em um ritmo, mas parecia funcionar para nos. Com minhas mãos enterradas em sua nuca, puxando seus fios com certa violência que senti os primeiros tremores.
Uma pequena parte estava ciente de que não era a única a tremer, o mundo a minha volta parecia tremer com mais violência, assim como o colchão. Alguns sons acompanharam meus gritos, minhas suplicas a Edward.
Talvez tenha passada alguns minutos ou horas antes que voltasse a tona, mas meus olhos abriram para um pequeno mar de cachos cobres. Espalmei minhas mãos sobre o peito viril, estava deitada sobre seu corpo de forma confortável.

Eu desmaiei? Por quanto tempo?

Seus dedos afastaram a véu de cabelo, sua expressão me fez temer uma reprimenda e me encolhi em seus braços.

Acho que... nos surpreendemos com a força da nossa união... parecia desperta durante esse minuto que manteve os olhos fechados.

Você esta bem?

Você esta me perguntado se eu estou bem? Isabella... acaba de se entregar a um vampiro que poderia matá-la com uma simples investida e esta me perguntando se estou bem?

Sorri apoiando meu queixo sobre minhas mãos cruzadas sobre seu peito, eu não conseguia expressar em palavras o que eu queria dizer, como cada mínima parte estava em letargia pela felicidade que me domava.
Corri meus dedos por seu rosto. Meu corpo voltando a estar consciente e desejoso do seu.

O que esta pensando? – pediu tocando minha testa.

Nossos olhos se encontraram e não tive coragem de dizer, não ainda, mas inclinei meu corpo, subindo pelo seu, até estar à altura de seus lábios e toquei com os meus. Iniciando um beijo onde demonstrei tudo o que eu estava pensando.

Não esta com dor? Algum incomodo.

Estou, incomodada por estarmos longe um do outro! – digo antes de colar nossos lábios.

O colchão afagou minhas costas antes de sorrir para Edward, gemendo baixinho quando voltamos a nos unir. Sorrimos ao nos desencontramos com certa brusquidão em nossa dança. Mas em certo momento a urgência voltou, forte e sufocante, sua dança era tudo o que eu queria e ainda sim não era o bastante.
Eu precisava mais de seu corpo ao meu, mais de sua boca na minha, de suas mãos em meu corpo. Um resmungo sôfrego escapou dos meus lábios enquanto buscava me fundir em Edward.

Isabella – ouvi seu rosnado antes de tudo a minha volta explodir, os alicerces da cama protestarem.

Estava perdida em meu prazer quando senti algo em meu ventre. Desta vez mais forte, como um pequeno soco. Gelado e por um longo tempo.


Meus olhos abriram para uma pequena chuva de penas. Já não Havia um dossel, seu rosto estava coberto pelo outro braço, ainda tremia, provavelmente meu sangue aglomerou-se em meu rosto ao dar conta de toda a destruição no quarto.
A cabeceira em ferro já não existia, os travesseiros não existiam. Rastros do que antes fora o dossel e a cabeceira estavam espalhados pelo chão em uma trilha até a enorme porta de vidro aberta.
Entorpecida me ergui sentando ao seu lado, estava úmida com meus fluidos e por um breve olhar pude notar o rastro de grossos cachos cobre em sua virilidade molhados. Entendendo em fim que sensação em meu ventre nada mais era do que seu sêmen.

Edward?

Dê-me alguns minutos – suplicou.

Suspirei deitando em seu peito, infiltrando minha perna entre as suas. Não me recordo de mais nada desta noite que não fosse nossos arquejos, toques, fricções, investidas, palavras confusas, declarações e suplicas.


Meu mundo de conforto foi deturpado por uma onda de queimação, uma pequena parte da minha pele queimava e me movi desconfortável recebendo a claridade exagerada em minhas pálpebras que mesmo fechadas arderam.
Esfreguei meus olhos antes de encontrar um mar límpido e brilhante a bela visão distorcida pelos restos do que antes foi o dossel. O sol já tomava uma parte do quarto, iluminando e esquentando meus braços, assim como facetas coloridas criavam um pequeno arco-íris e girei para o corpo frio ao meu lado.
Edward permaneceu deitado de olhos fechados, como se estivesse dormindo. Apoiei-me em um braço, tocando sua testa enrugada. O movimento me fez gemer baixinho de dor, meus músculos protestaram e cada parte do meu corpo estava dolorido.
Esse pequeno ato fez Edward abrir os olhos em um estalo e me olhar minuciosamente. Seus olhos não estavam com o mesmo dourado da noite anterior. O âmbar deu lugar a uma cor suja, parecida com ferrugem, escura.

Esta ferida? – permaneci olhando-o confusa. – consegue andar até o espelho para se olhar?

Ainda mais confusa sentei na cama ouvindo minha coluna estalar em três lugares diferentes e meus músculos protestarem. Virei olhando meu reflexo no espelho no canto do quarto. Meus cabelos eriçados e em uma confusão de embaraço e penas, assim como a marca de uma mordida ocupava minha mandíbula esquerda.
Levantei cautelosa testando minhas pernas e suas mãos me firmaram, segui a passos lentos ao espelho, tentando adestrar o emaranhado em meu cabelo. Toquei sobre a mordida, já estava muito vermelha, provavelmente até anoitecer já estaria roxa.
Deslizei meus dedos por meus lábios inchados e com um pequeno corte.  Toquei meus mamilos doloridos, havia inúmeras marcas em torno e minha auréola que antes era caramelo estava intensamente vermelha.

Prometo que isso não voltará a acontecer, perdoe-me!

Sussurrou prostrado em minhas costas, o que não voltaria a acontecer? Olhei seu reflexo no espelho, seus olhos estavam no chão e parecia abalado demais, quase destrocado e isso doeu. Girei tomando suas mãos entre as minhas.

Gostaria de me lembra como consegui uma mordida e corte – digo inclinada em sua direção e se afasta – Edward?

Eu te machuquei, Bella! Sua pele esta marcada por meus dedos, eu a mordi, eu cortei sua boca, suguei seu sangue! – dizia desesperado se afastando. Edward estava furioso.

Eu não...

Por favor não trate esse comportamento com natural.

Você é um vampiro, não há natural em nosso relacionamento.

Isso não é natural! – rosnou me girando e mostrando alguns dos meus hematomas.

Sua palma em torno do meu braço, marcas marrom escuras dominavam meus ombros, pescoço, quadril e barriga, assim como a marca de sua palma em cada lado da minha bunda.

Por mim, faríamos tudo novamente nesse momento – digo firme tocando seu rosto.

Isabella. Quando senti seu sangue em minha boca, vendo o prazer do gozo em seu rosto, sentindo o meu gozo... – sacudiu a cabeça e retirou sua mão do meu braço – se não gemesse o meu nome eu a teria matado.

Você nunca faria isso.

Já não tenho tanta certeza.

Virou-me as costas, caminhando para a varanda. As mãos em concha nos fios o balançar das costas largas, acompanhado do belo traseiro visível pela calça fina do pijama me fez latejar de desejo e choraminguei, eu podia sentir o bico em meus lábios.
Isso chamou sua atenção.

Você não pode fazer isso! – eu já estava chorando e Edward olhava-me como se eu estivesse louca – não pode me negar ter você, não depois dessa noite. Você gostou tanto quanto eu ou não teria perdido esse maldito controle. – eu já estava aos gritos.

Suas mãos tomaram meu rosto, beijou minha testa – só vamos esperar até que seja imortal.

Esta de brincadeira com a minha cara, Edward? – Bati em seu peito – Eu não vou esperar droga de transformação alguma!

Bella? – estava surpreso com meu tom.

Não me venha com esse olhar surpreso, sabíamos dos riscos. Sabemos que um daria a vida pelo outro. Essas marcas vão desaparecer! Você é meu marido e vai me possuir, entendeu? – dei outro tapa em seu peito.

Girei raivosa indo ao banheiro e mesmo dolorida fiz o que pude para rebolar ao máximo. Ele que não se atreva a me evitar, não agora que sei dos prazeres que teremos. Com a porta aberta segui direto para a ducha, deixando a água fria tocar meu corpo, ainda pude ver que permaneceu parado no mesmo lugar, olhando-me abismado.
Com um pequeno pente escovei meus cabelos em baixo da ducha para remover as penas e com a ajuda do condicionador foi mais fácil.
Apesar de me esforçar as lagrimas de raiva e descrença deslizavam sem permissão e sabia que onde quer que ele estivesse poderia ouvir. Lavei meu rosto buscando de uma forma inútil remover a vermelhidão.
Com uma toalha media enxugueis meus fios, removendo o excesso de água e me enrolei em uma toalha maior seguindo de volta ao quarto. Alguns destroços foram removidos e a porta de vidro estava fechada.
Uma nova cama ocupava o centro do quarto, onde minha mala estava depositada.
Abri e busquei por roupas que escondessem os hematomas. Uma saia leve e longa acompanhada de uma blusa de tricô, um pouco transparente, mas que escondia os hematomas.
Segui pela casa, o longo corredor perfumado pelo aroma de bacon e outros temperos. Edward não estava na espaçosa cozinha. Apesar de o fogão conter uma chama acessa e os ponteiros digitais do micro-ondas diminuírem a contagem. Uma vasilha com ovos e bacon já estava sobre a bancada.
Voltei minha atenção para o barulho de passos, Edward entrava finalizando uma chamada. Em um fluente português, acredito.

– Algum problema? – minha voz soou mais dura do que esperei.

Seus olhos atentos sobre mim, antes de caminhar em direção ao micro-ondas parando o relógio e removendo uma travessa com almôndegas, o aroma fez algo em meu estomago.
Poderiam imaginar que estive trancafiada sem alimentação por semanas. Ainda me olhando Edward cuidadosamente serviu uma porção de almôndegas e arroz branco em um prato após desligar a chama do fogão.

– Fiz ovos e bacon, mas já esta passando das duas da tarde, imaginei que precisasse de mais alimento. – estendeu o prato.

– Posso comer um pouco de cada – sussurro servindo uma boa porção de ovos e um pouco de bacon para acompanhar o arroz e a carne.

Com a atenção no prato abarrotado e perfumadamente suculento em minha frente, me permiti deixar a irritação para traz e dei uma boa garfada na comida. Quando todos os condimentos tocaram cada parte de minha língua eu gemi preparando outra garfada antes mesmo de engolir e me dediquei exclusivamente a limpar o prato.
Somente quando o prato estava vazio que percebi que estava mais calma, suspirei abandonando os talheres e a pele de mármore de Edward surgiu em meu campo de visão, removendo o prato e deixando um copo de suco.
Nada disse, mas sentia sua inquietação, que formava dupla com a minha. Ele esperava por mais uma crise, por mais gritos e choro. E mesmo assim seus passos eram calculados para que sua pele não entrasse em contato com a minha. Isso fez uma pequena pontada de irritação surgir novamente.
Levantei bruscamente derrubando o banco, a imagem borrada de Edward surgiu em minha frente. Com sua agilidade ergueu o banco afastando-se para que eu tivesse passagem.
Seus olhos ainda no tom sujo de ferrugem pareciam apreensivos. Seus lábios fechados em linha, nos encaramos por um longo tempo onde, pela primeira vez, ele desviou primeiro, se afastando.
Sentia-me pesada, cansada e não era por causa do excesso de alimento, infelizmente. Reprimi um suspiro e caminhei para a entrada da casa, para uma varanda espaçosa. O dia durou o que seria uma eternidade e o clima quente não colaborava com meus nervos, Edward permanecia a uma distancia segura.
Com o mesmo olhar de cuidado e cautela.
Esta certamente não era a lua de mel que planejava, acreditei cegamente que após a nossa primeira vez ele não recusaria permanecer ao meu lado, que quando finalmente nos uníssemos, bem, viveríamos grudados.

– Bella? – chamou antes de se prostrar silencioso ao meu lado – quer... conhecer a ilha? – pude sentir a pontada de receio em sua voz.

– Qual o plano agora, alem de me ignorar? – sussurrei mantendo meus olhos no mar a nossa frente.

– Não estou lhe ignorando, só não quero voltar a...

– Eu estou viva. E há alguns pares de horas atrás eu era a pessoa mais feliz no mundo. – rebati.

Talvez tenha passado muitos minutos para que finalmente eu sentisse seu toque frio, os dedos afastavam alguns fios do meu rosto, refrescando a pele já suada. Seus braços contornaram meu corpo, um simples abraço de lado.
Sua temperatura sendo muito bem vinda, mas eu entendia perfeitamente que era só aquilo que ele me daria.

– Aconteceu alguma coisa com nossa família?

– Não, por que?

– A ligação, eu perguntei, mas você não respondeu.

– Eu só estava reajustando a data da nossa viagem.

– Já quer voltar para Forks? – desta vez olhei bem em seus olhos.

– Não. Mesmo sem saber as consequências havia planejado uma espécie de cruzeiro pelo Brasil. Passaríamos apenas a primeira noite aqui, talvez dois dias e embarcaríamos para o litoral nordestino.

– E agora?

– Deixei as passagens em aberto.

Ao menos não teria a lua de mel cancelada. Com esse pensamento permiti que me levasse em torno da praia que circulava uma parte da ilha, e quando finalmente a bola de fogo começou a desaparecer no horizonte nos sentamos na enorme pedra da ilha, vendo ao longe algumas gaivotas inquietas.
Apesar de meus olhos estarem atentos ao ambiente, minha mente trabalhava em possibilidades de vencer Edward nesse jogo sujo. Voltamos a caminhar de volta a casa quando o vento tornou-se frio e as gaivotas agitadas começaram a me assustar.

– Elas só estavam inquietas por minha presença, vou fazer seu jantar.

– Tudo bem, vou me lavar. – respondo após ser posta de volta ao chão.

Eu estava cansada, voltei em suas costas após escorregar diversas vezes. Mas minhas pernas latejando do trajeto da ida. A água morna em contato com minha pele foi um pequeno paraíso. Só quando espalhei o sabonete por meu corpo que uma ideia estalou em minha mente.
Meu coração acelerou um pouco e senti todo o sangue aglomerar em meu rosto, eu teria coragem? Acho que de primeira não. Enrolei a toalha em meu corpo e segui de volta a mala. Precisei de um tempo para perceber que as minhas compras não estavam na mala, nenhuma delas.
Virei minha mala sobre a cama, inicialmente horrorizada com a ausência de tecido naquelas peças. Aquilo só poderia ter as duas mãos de Alice. Ergui o que pensei ser uma camisa de babydoll, mas aquilo era uma camisola. O que aconteceu com as minhas camisolas?
Respirei fundo, tudo bem, não era o que eu realmente estava planejando, mas após o ocorrido eu terei que dar o braço a torcer e usar essas peças. Após escolher uma camisola verde escuro que a calcinha era uma cuequinha, a única desse formato, guardei as outras camisolas de volta na mala e deixei dentro do enorme e antigo guarda-roupa.
Arrisquei me olhar no grande espelho e fiquei impressionada com meu reflexo. Eu realmente tenho curvas e muito lindas, mas as manchas agora em um tom vinho por meu corpo atrapalhavam.
Toquei meus lábios o ferimento já estava com uma casquinha fina. Mas a marca dos dentes estava roxa em minha mandíbula.
Para Edward aquilo era um enorme “mantenha distancia”
Sem querer sentir novamente a dor da rejeição apenas empurrei a porta de vidro do quarto, ganhando acesso para a varanda e o curto gramado antes da camada de areia da praia.

– Bella? – ouvi sua voz soar alta de mais, olhei para o quarto e a porta estava sendo aberta.

– No gramado – digo voltando a olhar a faixa em um azul escuro, manchada apenas pela brilho branco da lua cheia no céu extremamente estrelado. – nem mesmo em Phoenix eu vi tantas estrelas quanto aqui, e essa lua – suspirei – é linda!

– Sim, linda.  – seus dedos tomaram minha mão. – eu já preparei o jantar, vamos.

Em silencio voltamos para a casa, removeu a pequena grade de renda que cobria meu prato encostou na bancada. – senta aqui?

Ponderou trocando olhares entre a cadeira e eu, mas caminhou sentando ao meu lado após puxar uma outra cadeira para mim, mas apenas sentei em seu colo e puxei meu prato.
Algo rangeu e estalou ao meu lado e o vi afastar um terceiro banco de metal com o encosto amassado e faltando um pedaço. Repuxei o tecido rendado da camisola pra me mover melhor em seu colo e dediquei atenção ao meu prato abarrotado, novamente reprimi um gemido, mas me contorci em seu colo.
Toda a comida estava trazendo o calor de volta, enrolei meu cabelo sentindo o suor surgir em meu rosto. Suas mãos brincaram com meu cabelo, tocando meu pescoço, rosto e nuca aliviando o calor.
Esses singelos toques despertaram meu corpo e estavam prestes a dominar meu corpo, a calcinha já esta me incomodando, o formigamento entre minhas coxas me perturbava e meus seios enrijeceram.

Afastei os talheres e o prato, mordendo minha boca para não gemer. – nos podemos conversar? – minha pergunta saiu em um gemido suplicante, afetando ambos. Seus olhos abriram mais e sentir sua virilidade me espetar sem cerimônia, me roubando o ar.

Quando a imagem se tornou nítida eu estava sendo prensada contra bancada, minhas pernas em cada lado de seu corpo viril. Vibrando em meu centro. Os olhos antes na cor suja de ferrugem se encontravam escurecendo.

– Não dá... eu preciso caçar... por favor, fique dentro da casa, portas fechadas.

Um piscar, apenas um piscar de olhos e me encontrei sozinha, sentada sobre a bancada da cozinha, coração acelerado, completamente excitada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentem e façam uma Autora Feliz!!!

Visitas ao Amigas Fanfics

Entre a Luz e as Sombras

Entre a luz e a sombras. Confira já.