Pov. De Ian
O dia estava maravilhoso! A noite havia sido maravilhosa!
Nem tudo havia saído como eu planejei noite passada, mas
quem liga?
Peg não ligou.
De qualquer forma não importa mesmo, logo compenso ela pela
minha pressa de ontem.
Queria poder gritar para o mundo que estou amando, mas não
sou besta de fazer isso. Logo os caras iam fazer graça comigo e eu seria a
piada da vez. Já basta o que o Kyle vai passar na mão deles e na minha também.
Sunny fez meu irmão mudar muito.
O dia foi produtivo nas plantações. Canteiros prontos e
colheitas realizadas. Tirando a parte de termos que tomar cuidado com as
saídas, tudo vai bem para a comunidade. Pergunto-me se há a possibilidade de
algo estragar a relativa paz que conquistamos aqui.
O fato de termos Sunny e Peg conosco não significa que
deixamos de odiar e de certa forma temer os outros parasitas, elas são exceção.
Peg está comigo, Sunny com meu irmão e isso as deixa em segurança, uma vez que
nem todo mundo concorda com a presença delas aqui.
Todos os dias alguns de nós se reúnem para tentar traçar
planos de novas expedições, saques a locais onde eles guardam armas, buscas por
outras células rebeldes e por mais corpos abduzidos que possamos trazer de
volta. Mantemos as duas fora das reuniões, não por temê-las, mas para não ferir
a sensibilidade delas em relação ao que pretendemos fazer aos seus semelhantes.
Simplesmente mandá-los a planetas distantes não é considerado suficiente por
nós. Eles podem voltar, mesmo que depois de anos, se não nos encontrarem aqui,
encontrarão nossos descendentes e isso não podemos permitir. É algo que devemos
aos futuros moradores da Terra.
O plano é destruí-los da mesma forma que eles nos dominaram,
silenciosamente. Aos poucos recuperando os corpos e matando o alien sem deixar
chance deles descobrirem. Apenas não descobrimos o que fazer com o brilho
prateado nos olhos. Cal acha que alguns caras da célula dele, se tiverem o
material necessário, podem criar lentes especiais para simular os olhos dos
abduzidos.
A única coisa que eu temo de verdade é a reação de Peg
quando souber o que andamos planejando.
__ Ian, vai ficar aí parado? Quem não trabalha não come.
Claro que com a Sharon aqui nem tudo é feito de paz
completa, trabalhei quem nem um louco o dia inteiro e ela vem me falar essas
coisas. Será que se eu bater nela com uma pá alguém vai sentir falta? Até Doc
parece ter desistido dela. Vai ver que por isso ela está assim, deve ser falta
de homem.
Recuso-me a estressar com essa daí. A única coisa que eu
quero agora é tomar banho, comer e procurar a MINHA Peg.
............................................................................................................................................................
Peg não estava na cozinha com as outras mulheres ajudando
com a comida e a louça como de costume. Nem apareceu para jantar. Ian ficaria
preocupado se não tivesse visto os risinhos que Mel e uma envergonhada Sunny
trocaram. Até Jared e Kyle pareciam estar secretamente se divertindo com alguma
piada interna. Pareciam uma família e de repente, tornado-se consciente disso,
Ian juntou-se a eles. Os risinhos continuaram e alguns gracejos também. O
jantar seguiu com a calma que qualquer família havia experimentado antes das
Almas chegarem à Terra.
Ian sentiu-se feliz e por mais aquela noite decidiu fingir
que não tinha problemas ou segredos em relação à Peg.
Logo após comer despediu-se dos que lhe eram caros e foi
para o quarto sabendo que Peg o estava esperando possivelmente com alguma
surpresa. Sua imaginação, no entanto não o havia preparado para a surpresa em
questão.
Ao entrar no quarto encontrou sua namorada deitada bem no
meio do colchão que usavam como cama. Ela estava com uma lingerie rosa de
babados brancos que aparentemente era um ou dois números menor do que ela usava
normalmente. Parecia ser feita de algodão e era bem simples, mas no corpo dela
era a visão mais excitante do mundo.
__ Sei que o conjunto é meio infantil, mas foi a única
lingerie que encontrei.
Ela achava que estava parecendo infantil, mas Ian teria
avançado nela se não fosse a promessa de compensá-la. Ele praticamente estava
babando e isso sem falar em outra parte de seu corpo que parecia ter vida
própria.
__ Fale alguma coisa Ian?
__ Você está maravilhosa.
Não havia mais nada a ser dito, nem adjetivo que pudesse
descrevê-la. Em ato contínuo Ian ajoelhou-se no colchão e puxou Peg para um
beijo. O beijo teria sido quente se fosse Peg no comando, mas por aquela noite
Ian decidiu que o prazer dela estaria em primeiro lugar e que o dele seria a
ultima coisa em que pensaria.
Deitou Peg com delicadeza e começou a distribuir beijos por
todo seu rosto e pescoço. Fez isso sem pressa, aproveitando as reações dela,
quando lambida de leve na base do pescoço. Ao descobrir esse ponto fraco,
demorou-se ali por mais tempo, sorrindo com os gritinhos dela.
Desceu mais um pouco explorando o colo e os pequenos seios
ainda cobertos pelo sutiã. Quando não aguentou mais acariciar a pele coberta
retirou a peça e revelou o que para ele era a visão do paraíso.
Peg tentou tirar a camiseta de Ian, mas ele não deixou e
continuou a exploração agora na barriga, brincando com o umbigo e contendo-se
para não enfartar quando desceu mais um pouco.
Já havia estado com ela e sabia o que ia encontrar quando
tirou a calcinha minúscula que ela usava.
Os dois, porém não estavam preparados para as sensações que
teriam quando Ian começasse o que tinha em mente ao abrir delicadamente as
coxas delas e iniciar uma mágica que somente a língua dele poderia
proporcionar.
A testa de Ian estava pontilhada de gotículas de suor pelo
esforço de se conter e permanecer fazendo as coisas devagar. Brincava causando
reações explosivas em Peg que agora gemia alto e puxava seus cabelos tentando
guiá-lo para alcançar mais prazer. Ele já sentia a necessidade de tirar a calça
e acabar com aquilo se afundando nela quando o corpo de Peg teve um pequeno
espasmo.
Ian sorriu e parou a mágica com a língua causando agora um
leve gemido de frustração. Por um momento ficou em dúvida se deveria se juntar
a ela ou continuar o que estava fazendo. Decidiu continuar porque se fizesse o
contrário acabaria antes dela de novo.
Levantou o corpo e começou a beijá-la mais uma vez
surpreendo-a colocando os dedos onde antes havia estado a língua. Ian
massageava e fazia movimentos circulares ora dentro, ora fora do corpo dela.
Logo Peg começou a ter novos tremores em intervalos cada vez
mais curtos até que mil pontos coloridos explodiram em seu olhar, para ela foi
como se tudo tivesse se partido e depois juntado em frações de segundos.
Nunca antes havia experimentado algo assim e estava confusa
com as novas sensações.
__ O que foi isso?
Ian sorriu safado e sussurrou em seu ouvido enquanto
desabotoava a calça:
__ Você acabou de gozar amor.
Mal acabou de falar e se posicionou para visitar o paraíso
mais uma vez. Sentiu o corpo de Peg ainda tendo algumas contrações e começou a
se mexer tão rápido quanto seu desejo exigia.
Sentiu as mãos de Peg em suas costas arranhando enquanto ela
gemia e chamava seu nome. Sabia que estava sendo muito para ela, mas não podia
esperar mais. Ela gemia cada vez mais alto a medida que suas investidas eram
mais afoitas.
Ian tentou se controlar, queria aproveitar mais.
Logo os gemidos dele juntaram-se aos dela e um mais alto, do
Ian foi ouvido.
Desabou seu corpo sobre ela, cansado demais para sair dela e
virar. Sentia Peg fazendo carinho em suas costas e beijando seu pescoço. Por
fim juntou forças para se levantar e aliviar o peso de cima dela.
Rolando para o lado puxou ela sobre seu peito e permaneceu
em silêncio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentem e façam uma Autora Feliz!!!