sábado, 5 de janeiro de 2013

ADV – Capítulo 9



Pov de Ian

Peg saiu do meu quarto entre brava e triste. Nossa como ela anda exagerada! Quem devia estar soltando faísca deveria ser eu que aguento o Jamie como melhor amigo dela. Melhor amigo que fica babando nela e ela ainda deixa.

Meu Deus como eu mudei, estou aqui reclamando de um garoto como se ele representasse perigo real.
Esse tipo de temperamento nela é novo pra mim. Não sei se gosto dessa nova faceta dela, mas gosto dela e não quero mais problemas do que já tenho.
Situações desesperadoras pedem medidas desesperadas. Nem acredito que vou fazer isso, mas acho melhor procurar meu irmão e falar com ele sobre o que está acontecendo. Quem sabe Kyle faz alguma coisa útil para mim e me dá algum conselho que valha a pena.
Ultimamente ele não anda muito normal, se é que isso ainda é possível, e Sunny também está com um comportamento estranho. Deve ser a convivência com meu irmão que a está deixando assim. Se continuarem como estão vou pedir a Jeb para confiná-los a um lugar isolado do restante de nós.
No caminho para o quarto do meu irmão ouvi Sunny com a voz exaltada, parecia discutir com alguém e depois uma gargalhada do Kyle. Quase voltei, mas decidi chamá-los, já que estou aqui não há nada a perder.
Kyle me mandou entrar.
Quando entrei achei que teria alguém com eles, alguma mulher com quem Sunny pudesse estar discutindo, mas estavam os dois sozinhos. Ao perceber minha perplexidade o doido deu outra gargalhada e Sunny torceu a boca enquanto massageava as têmporas. Começo a duvidar da sanidade deles e da minha agora que entrei aqui.
__ Então “maninho”. O que você quer?
Quero somente uma coisa, mas não posso falar na frente da Sunny. Com certeza eu a chocaria se falasse exatamente o que queria. Olhei para o meu irmão e pela minha cara ele percebeu que a conversa seria particular.
__ Sunny. Por que você não vai até o quarto do Jared e conversa um pouco com a Mel?
__ Será Kyle? Vou atrapalhá-los e Jared pode não gostar.
__ Ian acabou de nos atrapalhar e eu ainda não arranquei a cabeça dele.
Novamente ele riu e ela massageou a cabeça. Estranho.
Um dia faço ele se arrepender pelo ainda.
Ela saiu em silêncio eu esperei que o som de passos no corredor sumisse para falar.
Contei meu problema detalhadamente, falei do meu dilema, do ultimato da Peg e do conselho que o Jared me deu. Fiquei esperando o que ele ia falar e quando ele fez isso, depois de outra gargalhada, tive certeza de que ele está completamente louco.
__ Você é um idiota mesmo. Isso é problema? Do meu ponto de vista é a solução. Você devia estar no seu quarto aproveitando o tempo livre com a sua namorada e não pedindo conselhos para mim e muito menos para o Jared.
__ Vou ignorar a sua aparente perda de noção e ter me chamado de idiota. Mas acha mesmo certo isso.
__ Você virou puritano?
__ Babaca. Está falando sério? Claro que não.
__ Eu tinha que perguntar. Sabe que respeito todas as religiões.
Como eu queria ter uma pedra para jogar nele. Quem sabe algo duro conserta o cabeça oca.
__ Fala sério, por favor, antes que eu perca a paciência.
__ Gosta dela?
__ Amo.
__ Então qual é o problema? A idade dela? Bom, ela é mais velha que todos nós juntos. A idade do corpo? Ela ficou inconsciente um tempo, talvez tenha mais de dezoito anos.
__ Você falando parece tão certo.
__ E você falando parece tão exagerado. Aliás, desde que a Peg decidiu devolver o corpo da Mel você anda exagerando as coisas.
__ Sabe, acho que você está certo.
__ Claro que estou. Ou você vai atrás da sua namorada e resolve isso ou fica por aí andando que nem um tarado.
__ Pela primeira vez vou dizer isso. Você tem razão.
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Achar Peg era fácil. Ela sempre vai para a sala de jogos quando fica brava. Ela estava lá no fundo, mas posso a ouvir chorando.
Depois Kyle diz que ando exagerando. Ela que exagera.
__ O que você quer aqui?
__ Que maneira de receber seu namorado e olha que vim me desculpar.
__ Desculpar? Essa eu quero ver. Vai ter que ser bem convincente com suas desculpas.
Ri dela, ela não tem noção de como vou ser convincente.
__ Acho que consigo ser convencê-la.
Estendi a mão para ela levantar e a abracei.
Ela me queria e nessa noite me teria exatamente como eu sou.
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Peg se comportou de forma irracional e como uma criança. Não conseguiu evitar, mas o importante é que deu certo. Ian foi atrás dela e agora a estava abraçando e beijando.
Ele é quente.
Tudo em volta de Ian está ficando tão quente quanto ele.
A boca dele não para nem por um minuto e ela sente que ele respira por dois. A língua dança em sua boca como se estivesse em um banquete e ela fosse um doce raro.
O abraço estava tão apertado que seria difícil entender onde começava um e terminava o outro. As mãos de Ian passearam por ela de forma ávida, agora sem preocupações.
O calor aumentou, parecia que seria impossível aumentar mais, Peg sentiu que sua camisa começava a grudar no corpo, sentiu a camisa de Ian igualmente molhada. Num ato ousado, colocou as mãos por baixo da camisa dele e acariciou o tórax incrivelmente perfeito que se escondia ali e agora era só dela. Suas mãos passearam pelos ombros largos e foram descendo até chegar ao abdômen musculoso beirando o cós da calça.
Ian se contraiu ao sentir a carícia e apertou o abraço a segurando de maneira brusca pelos cabelos. Seu desejo estava ficando insuportável. Queria que ficasse insuportável para ela também.
Descolou sua boca da dela descendo pelo queixo até o pescoço. Ali depositou vários beijos entremeados por lambidas, fazendo-a ofegar e se agarrar a ele, arranhando suas costas. Estava bom, no entanto ele queria mais. Segurou a camisa dela pela barra e sem hesitar puxou para cima revelando os seios dela.
Peg não usava sutiã, então ele teve a melhor visão de sua vida. Permitiu-se ficar olhando os seios redondos e firmes antes de descer a boca sobre eles. Gemeu quando pode sentir o gosto e teve o prazer de ouvir o gritinho dela. Sabia que estava agradando.
Quando Ian parou de repente, Peg reclamou.
__Não.
__Não o que? Quer que eu pare? – Ian perguntou todo safado, claro, já sabendo a resposta.
__ Continua.... por favor...
Ouvi-la implorar acendeu uma chama que ele há muito tinha esquecido. Esqueceu quem era e de onde estava. A única coisa que importava era o que ele queria da mulher a sua frente e o desejo insaciável dos dois.
Desceu mais uma vez a boca e brincou com os bicos dos seios dela, mordia, lambia e mordia de novo. Ouvia seus gemidos e a sentia tremer, isso só o instigava a mais. Tirou a própria camisa e voltou a beijá-la sentindo os seios dela contra seu peito tornando a situação incrivelmente erótica.
Peg estava atordoada. Ter as imagens da vida sexual da Melanie na cabeça era uma coisa, ter a realidade era outra. O corpo que ocupava também não tinha muita experiência e isso fazia de Ian o dominante da situação.
Antes de ele abraçá-la teve um vislumbre dos músculos pontilhados de suor dele, mas não pode fazer nada porque em segundos ele já estava agarrando-a de novo. Sentiu o membro dele contra sua barriga e em instantes se sentia molhar. Tudo estava muito intenso e os dedos dele já brincavam com os botões de sua calça.
Por um momento hesitou. Foi um gesto automático, nem pensou quando foi ligeiramente para trás.
Ian deu sorriso perverso e a puxou de volta, nada romântico. Tinha o olhar de um predador e Peg achava mais erótico do que assustador.
__ Não, não, minha namorada safada. Ficou provocando, pediu, fez manha e ameaçou terminar comigo. Agora vai aguentar as consequências, não vou mais ser bonzinho com você.
Se ele estava sendo mau, Peg desejava que nunca fosse bonzinho com ela de novo.
Ele continuava beijando-a inteira e explorando seu corpo com as mãos da maneira que queria. Beijava, lambia e tocava todas as partes descobertas do corpo dela.
De repente ficou impaciente e a afastou por um momento para tirar a própria calça. Fez isso de forma lenta, observando a reação dela. Com um sorriso safado percebeu o gesto inconsciente que Peg fez em direção ao seu membro e a hesitação envergonhada dela.
A segurou pelo pulso e guiou sua mão a fazendo estender a palma por todo o comprimento dele. Jogou a cabeça para trás pelo prazer que sentiu, fazendo-a acaricia-lo levemente.
Ele era forte, duro, intenso e Peg ansiava por algo que não entendia bem. Somente ansiava, queria agradá-lo para que ele continuasse e acabasse com aquela ansiedade toda.
Ele sentia que ia explodir se ficasse mais duro, por mais que quisesse prolongar as carícias precisava se apressar ou acabaria antes de começar.
Abriu os botões da calça dela e enquanto a beijava de novo colocou a mão entre suas pernas. Sentiu a umidade crescente e o leve aperto dela em seus dedos. Ela estava pronta e queria ele tanto quanto ele a queria.
Puxou a calça para baixo e revelou uma calcinha branca, de renda e pequena. Delicada como a mulher que a usava. O pequeno pedaço de pano estava encharcado e isso deixou Ian ainda mais afoito, na pressa deixou a calcinha de Peg em pedaços. Continuou a carícia colocando o dedo devagar nela, queria que ela se acostumasse com a doce invasão. O único porém, era que ele não enlouquecia somente a ela, ele próprio estava se perdendo em meio aos gemidos constantes que provocava na amada.
Fez com que ela se deitasse, não teriam conforto aquela noite, era impossível parar ali e recomeçar no quarto. Enquanto ela se deitava ele acabava de se despir.
A visão de Peg deitada e ofegante esperando ele fez mais do que aumentar seu desejo. Ele ficou emocionado em saber que ela era a sua mulher, não tinham formalidades nas cavernas, a partir daquela noite seria como se fossem casados.
Peg não tirava os olhos da ereção dele. Não tinha medo, apenas uma leve apreensão pelo o que ia acontecer. Seria sua primeira vez e a primeira vez daquele corpo, ela estava entre curiosa e apreensiva enquanto Ian se baixava sobre ela.
Ele voltou a beijá-la, primeiro lentamente e depois como o fogo tomando conta dos dois. Separou as pernas dela com as suas e posicionou-se na entrada quente e úmida que o recebia. Forçou um pouco e percebeu que deveria ir com calma pelo gemido de dor dela. Voltou a beijá-la para distraí-la e forçou de novo parando logo em seguida. Depois de algumas tentativas, enquanto a beijava mais uma vez, fez o último impulso sentindo-se o homem mais feliz do mundo, parando enquanto ela tremia e dava o último gemido de dor.
Esperou que ela se acostumasse e voltou a impulsionar agora com movimentos repetidos. Sabia que daria prazer a ela depois porque agora não se sentia capaz de focar nela. Estava sendo bom demais estar dentro dela. Tão bom que não conseguia para de arremeter. Escutou um gemido, quase um ronronar e ela se acomodou sob ele. Não parecia sentir dor ainda e enlaçou as pernas nas suas costas. O movimento foi sensual demais para ele. Tentou se segurar mais um pouco, mas agora Peg lambia se pescoço enquanto mexia de novo. Foi demais, ele se perdeu e no instante seguinte tudo que se ouvia naquela sala eram os gemidos de prazer enquanto tinha o maior orgasmo da sua vida.
Arrependeu-se de seu ímpeto e levantou o rosto para encarar Peg que sorria levemente.
__ Desculpa amor. Prometo compensar você.
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