quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

MVLN – Capítulo 6




POV Bella
Segui de moto até Jacksonville, aproveitando o momento para colocar minha cabeça em ordem. Eu nunca tinha tido coragem para pensar e analisar os fatos, mas agora era a hora.

Eu estava disposta a mudar, a esquecer tudo aquilo que segundo Edward, não passou de uma brincadeira, uma distração. Se para ele eu fui só isso, para mim não seria diferente.
O tempo passou rápido, e logo eu estava estacionando em frente a casa de Renée. Instantaneamente me senti bem, aquela sensação de estar de volta era boa. Me senti no controle.
Pan me esperava já no portão, seus olhos marejados pela saudade. Já havia tanto tempo que não nos víamos... A abracei com força, colocando todo meu amor naquele aperto. Chorávamos compulsivamente, finalmente encontrando um consolo para todo o sofrimento dos últimos tempos.
_ Que saudades Pan. – eu falei ao solta-la, olhando para seu rosto. Ela ainda parecia a mesma garota de sempre, sem nenhuma mudança visível.
_ Nem me fale Bê. – ela disse secando as lágrimas com as costas das mãos.
Acariciei seu ventre ainda liso. Era tão estranho pensar que crescia uma vida ali dentro, um pequeno ser que eu já amava incondicionalmente, que já fazia parte de nossas vidas.
_ E você meu afilhadinho, tudo bem? – eu falei manso, próximo a sua barriga. Um pequeno tremor me fez acreditar que tudo aquilo era real, Pan ria da minha cara, e algumas lágrimas caíam por minha face.
_ Vamos entrar Bells, Tia Renée estava só te esperando chegar, não queremos sair muito tarde... – ela disse me puxando pela mão.
_ Mãe? – eu chamei assim que entrei na sala.
Logo uma Renée sorridente apareceu na porta da cozinha, apressada para me abraçar. Phil veio logo atrás, sorrindo timidamente, como ele sempre fazia.
_ Que bom te ver bem meu anjo. – mamãe me abraçava apertado – Charlie me falou sobre sua melhora, estou tão feliz... A propósito, seu cabelo está lindo.
Minha mãe falava sem parar, cada vez me apertando mais em seus braços. Ela me lembrava Alice em alguns aspectos, sempre animada e espontânea. Guardei esse pensamento no fundo de minha mente, eu não precisava me torturar agora, o momento era de felicidade.
_ Uma hora tudo tinha que passar mãe. – eu falei forçando um sorriso, ainda era dolorido tocar no assunto. Eu tinha plena consciência de que minha mãe entendia o que se passava na minha mente, e apenas por isso, preferiu trocar de assunto.
_ Charlie me disse que já conseguiu matricular Pan... Isso é muito bom. – Renée disse nos rebocando para a cozinha, e servindo um pedaço de bolo para cada um.
Minha mãe era um desastre total na cozinha, mas curiosamente, seu bolo de chocolate era delicioso, o melhor que já comi.
_ Isso está muito bom tia... – Pan disse com a boca cheia – Vou sentir falta desse bolo.
_ Mas um motivo para você ficar aqui... – Renée disse sorrindo.
_ Sério mesmo? Você ainda está tentando convencer a Pan? – eu perguntei incrédula.
_ Não é isso. Apoio a decisão dela, e sei que vai ser bom para vocês duas, mas eu ainda acho Forks um lugar perigoso para uma adolescente grávida... – Renée confirmou tudo aquilo que Charlie já tinha dito.
_ Nós já conversamos sobre isso Tia Renée... – Pan falou cortando o assunto – Além do mais, eu vou ter a Bella e o Charlie...
Renée pareceu aceitar as explicações e logo começou a juntar as malas de Pan, com a ajuda de Phil.
Pan se ocupou de comer o máximo de bolo que conseguia, me fazendo rir muito da sua gula, e depois ainda embalou o restante para viajem, sem nem se importar se alguém mais iria querer. Grávidas ficam egoístas...
Me despedi de Phil, que nos desejou uma boa viagem. E então subi novamente na minha moto, agora em direção à Forks.
O trajeto demorou mais do que o previsto. Tínhamos que parar a todo momento, uma hora Pan queria fazer xixi, no outro estava com fome, e os motivos não paravam por aí, pernas inchadas, enjôos, cansaço... Mas enfim chegamos.
Renée não quis ficar nem mais um momento, apenas se despediu de nós com muitas lágrimas e choramingos e seguiu de volta para Jacksonville.
Eu e Pan nos ocupamos de organizar as coisas enquanto Charlie não estava em casa, li um bilhete seu na geladeira dizendo que ele tinha ido pescar com alguns amigos da reserva e só voltaria no domingo. Agradeci mentalmente, precisava tanto conversar com minha amiga, e a casa vazia seria de grande serventia.
Lutávamos para conseguir fazer caber todas coisas no meu pequeno closet, sentadas no chão, rindo e conversando. Como nos velhos tempos, despreocupadas e felizes...
_ Realmente isso aqui é pequeno... – Pan dizia rindo, encarando incrédula a quantidade de caixas que ainda tínhamos que desembalar.
_ Vamos dar um jeito. – eu dei de ombros.
_ Nós sempre damos... – Pan falou sorrindo, mas eu percebi uma pontada de frustração e tristeza em seu olhar.
_ O que foi Pan? – eu perguntei me sentando mais próximo.
_ Às vezes eu fico imaginando como seria se Alex estivesse aqui... – ela respondeu com lágrimas nos olhos. – Ele estaria vibrante com a idéia de um filho...
_ Ela está Pan... – eu a abracei – Eu sei que está.
Eu sentia suas lágrimas molhando meus ombros e costas, e cada nova gota era como uma grande apunhalada. Que tipo de amiga eu era? Eu assistia ao sofrimento de Pamela, sabendo que Alex ainda estava vivo e entre nós, sabendo que ele poderia saber da gravidez e intervir de alguma forma.
Cada vez mais um enorme ódio de Edward Cullen crescia em meu peito, e de todas as escolhas estúpidas que eu tinha feito até agora.
_ Não fica assim Pan, tudo vai dar certo. Nós vamos ficar juntos, eu, você e o bebê. – eu tentava reconforta-la, era o mínimo que eu poderia fazer agora.
_ Eu sei amiga. – ela disse secando as lágrimas com a manga da blusa – Além do mais, eu não posso ficar te enchendo ainda mais com minhas ladainhas, você também tem carregado alguns pesos...
Ela me olhava inquisitiva, e eu sabia que essa era a minha deixa, onde eu expunha minhas cicatrizes. Mas eu não sei se seria possível conversar sobre isso, sem trazer a avalanche de volta. Resolvi ignorar o comentário e os olhares que ela me lançava, continuando com meu serviço, a hora certa ia chagar, mas não era agora.
_ Você não precisa fingir que está tudo bem para mim, Bê. – ela disse depois de perceber que eu permaneceria em silencio.
_ Eu não estou fingindo nada, só estou lutando para que tudo fique realmente bem. – eu falei mais rude do que eu planejava. E vi quando ela fechou um pouco sua expressão. – Me desculpe... Eu... Só está sendo realmente difícil, mas eu ainda não sei se consigo falar sobre isso.
Ela pareceu entender e aceitar minhas desculpas, pois me deu um abraço forte e depois recomeçou a dobrar as roupas que estavam empilhadas no chão.
Depois desse pequeno acontecimento, nos concentramos em deixar o lugar habitável novamente. As conversas fluíam naturalmente e sem assuntos pesados, pelo menos por hora.
Quando finalmente conseguimos terminar a organização, estávamos ambas exaustas, então pedimos uma pizza para agilizar e tomamos nossos banhos. Pan nem questionou quando eu chamei para dormir, toda essa loucura tinha acabado com a gente.
Provisoriamente, Pan ficaria na minha cama e eu dormiria num colchão no chão. Mas ainda essa semana, providenciaríamos um nova cama de solteiro, e trabalharíamos numa espécie de milagre para encaixa-la ali dentro.
Nem ao menos tive tempo de agradecer o fato de estar super cansada e dormir logo, simplesmente deitei na cama e apaguei...
Eu estava na floresta, na nossa clareira. A chuva caía forte, deixando minhas roupas pesadas demais. Eu buscava por alguém incessantemente, mas dessa vez não era Edward.
Pan estava caída no chão, eu podia ouvir seus gemidos e soluços. Me aproximei o mais rápido que pude, me jogando ao seu lado. Assim que me viu ela se colocou de pé e começou a correr para longe, um pequeno embrulho de panos chorando em seus braços.
_ Você sabia todo esse tempo... Que espécie de amiga você é? – ela gritava descontrolada.
Meu peito ardia e eu logo senti minhas lágrimas se misturando as gotas de chuva. Pan foi sumindo da minha frente, eu lutei para alcança-la, mas era impossível.
Ouvi alguns passos trás de mim e me virei assustada. E lá estava Edward, com um sorriso sarcástico nos lábios.
_ Você não serve para ninguém. Nem para mim, nem para ninguém. – ele usava o mesmo tom ofensivo e raivoso de antes.
Me deixei cair de joelhos, implorando para que minha vida tivesse um fim. Que todo esse tormento terminasse. Que Edward sumisse da minha frente, da minha vida e da minha memória...
Acordei com Pan me sacudindo com voracidade. Eu tinha certeza que estive gritando, sentia meu rosto molhado e minha garganta latejava.
_ Você precisa conversar comigo, Bê... – ela me olhava assustada.
_ Eu não agüento mais pensar nele, Pan. Tudo que está sobrando é um ódio... Uma raiva enorme de um dia ter acreditado nas coisas que ele me falou. Mas vai passar, eu juro que vai. – eu falei tentando controlar minha respiração acelerada.
Senti os braços de Pan me rodear, e nos deitamos assim mesmo. Ela era uma grande amiga, e como tal, merecia toda dedicação de minha parte, eu tinha que ser franca com ela, eu só não tinha idéia de como começar...
E foi com esses pensamentos, que eu fui levada mais uma vez para o mundo da inconsciência.
O dia amanheceu e me surpreendi por não ter voltado a ter meus pesadelos, Pan estava desmaiada ao meu lado, levantei devagar, tomei um banho e só depois a despertei. Sonolenta e reclamando do frio ela seguiu para o banho e desci para preparar nosso café, Charlie chegou no momento em que terminei de por a mesa.
_ Boa pescaria? – perguntei ao vê-lo socar os embrulhos grossos no freezer.
_ Muito boa, vocês ficaram bem? Não tivemos como voltar, foi uma grande tempestade! Ela não demorará a chegar aqui! – disse olhando para a janela, estranhamente o dia estava sem chuva.
– Pois é! Ficamos sim, já arrumamos tudo no quarto, eu vou tirar a escrivaninha do notbook e colocar na copa pode ser? Assim ficamos com espaço para outra cama de solteiro que vamos escolher hoje a tarde!
– Tudo bem, na hora do almoço eu venho aqui pra tirar! – disse, Pamela descia as escadas.
– Tio Charlie! – disse correndo para abraçá-lo!
– Como está querida?
– Muito bem, obrigada por me receber! Prometo me comportar direitinho – disse agarrada a ele.
– Que isso querida! É bom ter você aqui, assim fico menos preocupado com a Bells!
– Pode deixar que vou cuidar dela!
– Vocês podem parar de conversar sobre mim como se eu não estivesse presente?! – digo sentando e devorando meu cereal. Eles riram, mas me acompanharam.
– Vocês podem ficar hoje! Não está cansada?
– Não tio, prefiro enfrentar as cobras de uma vez! – meu pai fez uma careta com sua comparação.
– Acertou em cheio Pan! Não esquenta que vou lhe proteger! – digo a vendo devorar várias frutas!
– Então é melhor irem, vão se atrasar! – disse Charlie,, subimos e escovamos juntas os dentes e descemos devagar.
– Seu pai já foi? – perguntou baixinho. Acenei confirmando ao ver a viatura passar na estrada – vamos na sua bebê?
– Não sei não! Você esta grávida.
– Gravidez não é doença, menos pra quem sofre com eclampsia! Eu me cuido direitinho, disso eu não morro!
– Tudo bem, mas se comporte – digo pegando os capacetes, jaquetas e lhe entreguei uma calça mais grossa, que ela prontamente trocou e vestiu os equipamentos.
Quando entramos no estacionamento não foi surpresa todos pararem o que estavam fazendo e nos olhar. Mike já caminhava com Eric e Tyler para olhar a minha bebê, Pan desceu e terminei de estacionar. Ignorei os garotos e seguimos para a secretaria. Sorrimos ao ver que o horário dela seria o mesmo que o meu, seguimos para nossa primeira aula, cálculos. Encontramos com Angela.
– Pamela, esta é Angela minha primeira amiga feita aqui, Ângela esta é Pamela minha carne de infância!
– Obrigada por cuidar da minha garra, Angela! É como uma filha essa menina veneno! – dei língua pra ela, Angela sorriu para nós e nos acompanhou. Pamela passaria a sentar comigo em todas as aulas, já que a cadeira ao meu lado sempre estava vazia.
As primeiras aulas foram feitas com todos mantendo os olhos sobre Pamela, alguns me olhavam espantados, era visível a anos luz a diferença que a presença de Pamela me causa. Claro que os professores foram estúpidos e pediram que ela se apresentasse. Seguimos com Angela - que se deu muito bem com Pamela – para o refeitório. Todas as cabeças giraram para nós, Eric veio para o lado de Pamela e apenas lhe dei um olhar e ele engoliu a frase que escaparia por seus lábios.
– Tem lugar pra mais uma aqui? – perguntei ao lado deles.
– Claro que tem Bella! Sua amiga, nossa amiga – disse Mike e Ben foi gentil pegando uma cadeira para Pamela, depois ele sorriu e puxou a cadeira de Angela, dando um sorriso, encantador e infantil ao mesmo tempo.
– Então, Pamela não é? – disse Jessica, Lauren estava silenciosa e mantive meus olhos nela– uma super mudança não é? O frio deve estar terrível pra você. A Bella já frequentava Forks, mas você é um... Bicho do sol?
– Sim! É muito frio e úmido aqui, mas estou bem. Com a Bê. Ela me falou que quando faz sol é escaldante! – disse super educada.
– Forks é como uma areia movediça! Quanto mais se aproxima e se mexe, mas fica preso e afunda nela. Ainda tem tempo de escapar daqui?! – disse Eric rindo e dando uma piscadela para Pamela.
– Eu estou bem aqui! Não tenho medo de desafios – disse e começou a devorar suas frutas, passei as minhas para ela, ficando com uma fatia de pizza.
As últimas aulas foram tranquilas, todos já sabiam de Pamela em minha casa, que eu e a aluna nova somos inseparáveis. Quando caminhei para o estacionamento tive a sensação de estar sendo observada, virei e pude ver nitidamente Alex no topo de uma das árvores. Sorri sabendo que ele me veria mais nitidamente do que eu a ele – venha à noite, venha vê-la? – pedi sabendo que ele poderia me ouvir.
– Está falando sozinha Bê? – disse me cutucando.
– Só pensando alto! - digo, e quando volto a olhar ele já não estava – vamos escolher a cama?
– Pra já! – disse vestindo a jaqueta.
Havia apenas uma loja de moveis, minúscula, mas bem equipada com moveis lindos. Pamela que escolheu, já que ela dormiria nela! A entrega seria hoje a tarde, terminamos de comprar os produtos para a alimentação de Pamela e fomos marcar com o obstetra de Seattle, não queria ela sendo atendida aqui, as fofocas seriam mais rápidas. Seguimos para casa e colocamos tudo em dia, enquanto Pamela conversava com seus avós franceses eu preparei o jantar.
– Eles são os únicos parentes felizes com minha gravidez! – disse pondo os talheres na mesa – é triste ver que meus pais me desprezam por não tirar meu bebê! Já os meus avós estão eufóricos, loucos para que o bisneto nasça e venham conhecê-lo.
– Não fica assim Pan! Eles vão aceitar quando o bebê nascer, meus avós não ficaram alegres quando meus pais fugiram para se casar por mamãe estar me esperando, mas me aceitaram! E foram os melhores avós.
– Depois da vovó Swan – sussurrou.
– Vovó Swan é insuperável!
– Realmente ela era! Porque sempre fala dela como no presente?
– Não sei, só... Acho que é essa casa!
O pessoal da entrega chegou com a cama e enquanto eu os auxiliei, Pamela e Charlie arrumavam a escrivaninha com o not na copa. Jantamos em meio a brincadeiras, a noite meu tormento retornou, mas desta vez não foi até o fim e nem Pamela me acordou, era Alex. Ele estava aqui, o abracei, tentando não chorar ou soluçar alto. Ele ficou parado até que eu me acalmasse, depois vi seus olhos sobre Pamela. Completamente desmaiada do outro lado do quarto, agora sua cama estava em frente a janela que tinha a vista da frente da casa.
– Vá até ela, tenho certeza que sabe sobre o bebê – Alex levantou e caminhou a passos relutantes até Pamela, seu corpo estremecendo a cada passo. Meu peito se contorceu, ele acariciou o rosto de Pamela com a ponta dos dedos.
– Alex, meu amor! – disse Pamela se mexendo na cama, por um momento pensei que ela havia acordado, mas apenas virou e com isso ficou descoberta. Caminhei até eles, segurei a mão gélida dele por sobre a barriga de Pamela, que sem o tecido mostrava um leve morrinho, apenas se olhar bem que poderia notar. Mesmo para um vampiro era visível o nervosismo de Alex, sua mão tremia, ele tocou levemente, permitindo sua mão deslizar pelo ventre. Seu corpo chicoteando e meu coração falhou várias batidas.
– Eu não aguento mais isso! – suspiro com a voz embargada pelo choro – ela precisa sabe sobre você! Você precisa acompanhar essa gestação, ver seu filho nascer!
– Isso não será possível Bê, ela me odiaria, odiaria saber o monstro que me transformei – disse se curvando.
– Você não é um monstro Alex, mesmo com essa natureza você escolheu não matar humanos, seus olhos mostram isso! - digo tocando seu rosto – ela precisa saber... – ele ficou perdido em seu olhar sobre ela.
– Vá dormir Bells, eu ficarei aqui, te acordarei caso tenha pesadelos, depois decidimos isso! – disse me dando um beijo na testa, segui para a cama e pude vê-lo olhar por um tempo para a floresta por ambas janelas.
– Algum problema? Alguém veio atrás de você? – digo indo até a janela e a abrindo. Tive a leve sensação de enormes olhos escuros me encarando e um calafrio passou por minha espinha.
– Vá dormir Bells, eu vou cuidar de vocês – disse fechando a janela e permaneceu no meio do quarto, estrategicamente entre as janelas, soube que algo estava errado quando ele começou a cantar baixinho. Ninando-me, foi impossível não dormir quando as letras de Nanga te feo flutuaram pelo quarto.
ç                      è

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