POV Bella
Alex resolveu ficar depois de perceber que Pan não dormiria
mais, sua agitação estava fora do comum. Ele começou a cantar, e logo ela
desmaiou em seu peito. Já eu não tive a mesma sorte...
Vê-los assim me lembrava da época que Edward passava a noite
aqui comigo. Ultimamente muitas coisas estavam me lembrando dele... Resolvi
trancar meu sofrimento naquele espaço que eu já tinha reservado para isso, meus
amigos mereciam ser felizes, e eu tinha que parar de “invejar” isso.
Por mais que minha cabeça tentasse me convencer de que
estava tudo bem, meu coração sabia que eu estava apenas me iludindo. Mas depois
de me cansar dos meus próprios dilemas, caí num sono profundo, e muito
acolhedor, dada minha atual situação.
Quando acordamos Alex ainda estava lá. E Pan estava
radiante. Acho que ela só acreditou mesmo que era real quando ela viu ele ali,
velando seu sono.
_ Você não dorme? – ela perguntou curiosa para ele.
_ Não... Nunca. – ela o encarava assustada.
_ Acho que isso vai ser ótimo depois que o bebê nascer... –
ela falou nos fazendo gargalhar. Era bom saber que eles seriam uma família
afinal. – Ainda tem muitas coisas para eu saber de você...
_ Nós podemos passear pela campina, o que acham? Lugar neutro
para botar a conversa em dia. – eu me intrometi.
_ OK, espero vocês lá... – ele disse pulando a janela,
fazendo Pan soltar um gritinho surpreso.
Nos arrumamos com calma e tomamos um café. Era gratificante
ver o sorriso sincero e livre de Pan de volta ao seu rosto. Eu tinha sofrido
tanto com toda essa situação... Pelo menos agora, eu tinha um problema a menos
na minha vida.
_ Nós vamos dar uma volta pai... – eu falei me despedindo de
Charlie, que estava em frente a TV.
_ Cuidado garotas, não cheguem tarde. – ele falou sem tirar
os olhos da tela.
Alex nos esperava no meio das flores, onde o sol podia
alcança-lo. Achei uma ótima forma de se revelar, mais prática... Pan estava
boquiaberta, ela sentia o mesmo fascínio que eu, éramos duas “garotas vampiro”.
_ Ele é lindo... – ela disse num sussurro, apertando minha
mão.
_ Não precisa cochichar Pan, ele te escuta da mesma forma...
– eu falei fazendo Alex rir, e Pan corar.
_ OK. Eu realmente tenho muitas perguntas a fazer... – ela
caminhou na direção dele.
_ E eu tenho todo o tempo para respondê-las... – ele disse
sorrindo abertamente. Me senti uma estranha ali, estragando o momento deles, eu
estava segurando vela, sobrando... – Vêm Bê, você vai me ajudar aqui... – ele
me chamou, como se lê-se minha mente.
_ Como você... quer dizer... como você virou um... um
vampiro? – Pan começou tímida. Nos sentamos por ali mesmo.
_ É uma longa história... – ele falava desconfortável, no
começo achei que era apenas por ter que contar isso para ela, talvez por eu
estar aqui e a culpa ser minha, pelo menos teoricamente. Mas depois percebi
seus olhos atentos na mata, ele procurava por algo...
_ Você disse que tinha todo o tempo do mundo... – Pan
insistiu.
_ Na verdade foi minha culpa... – eu resolvi intervir,
percebendo que Alex estava apreensivo demais para responder. – Um vampiro
começou a me perseguir, Edward me enviou para Phoenix com Alice e Jasper, para
tentar me proteger. Esse vampiro, James, conseguiu me enganar com uma gravação
sua, eu achei que ele tinha pegado você, então eu fiz o que ele pediu, fui
atrás dele, deixando todos sem saber de nada. Era mentira, óbvio. Mas Alex
resolveu me salvar, ele não sabia onde estava se metendo, e quando percebeu, já
era tarde demais... – eu disse com lágrimas nos olhos, ainda doía lembrar sobre
isso.
Alex ainda continuava com seus olhos presos na mata. Eu não
conseguia parar de imaginar se isso poderia ter algo haver com os tais olhos
negros do outro dia. Alguma coisa me dizia que sim...
Pan percebeu meu desconforto em lembrar da situação. E
interpretou o silencio de Alex como um convite para mudar de assunto.
_ E então, onde você esteve esse tempo?
_ No Alaska. Na casa dos Denali. Eles são um clã, amigos
antigos dos Cullen. Uma espécie de continuação da família. São como eu, na
verdade, eu sou como eles... Somos vegetarianos... – Alex disse me lançando um
olhar diferente, como se quisesse dizer mais por trás dessa frase. Se essa era
sua intenção, infelizmente eu não captei a mensagem.
_ Deve ser difícil... – Pan falou pensativa – Quer dizer,
negar seus instintos...
_ Como o tempo fica mais fácil. Mas eu prefiro a dificuldade
de resistir do que conviver com um monstro. Eu não me aceitaria... – Alex
respondeu acariciando o rosto de Pan.
Ficamos calados por um tempo. Apenas aproveitando os raios
de sol tão raros em Forks. Alex continuava tenso, e tentava disfarçar
acariciando a barriga de Pan.
_ Vamos? Você precisa de alimentar... – Alex quebrou o
silencio. Eu sabia que aquele era apenas um pretexto para nos tirar dali. Me
senti tentada em perguntar, mas preferi deixar para outra hora.
_ Ainda não é hora do almoço... – Pan protestou manhosa.
_ O bebê ainda não tem um relógio... – Alex falou rindo, me
fazendo gargalhar da cara de Pan.
_ Você vai voltar? – Pan perguntou num fio de voz.
_ Sempre meu amor... – ele respondeu beijando seus lábios
brevemente, para depois se afastar numa velocidade incrível.
Ouvi um farfalhar de folhas, uma movimentação estranha,
parecia um animal grande. Temi por um momento, mas então concluí que não devia
ser nada preocupante, Alex não nos deixaria correndo riscos...
(...)
Os dias passavam mais rápidos, era como se toda densidade do
ar tivesse sumido depois que eu já não tinha mais segredos com Pamela. Aos
poucos eu fui conseguindo contar tudo que tinha acontecido entre eu e Edward, e
magicamente isso pareceu diminuir meus pesadelos, mas não corta-los totalmente.
Alex vinha passar a noite sempre. Acompanhando a gestação de
Pan como ele podia. Os dois estavam radiantes, e muitas vezes eles fugiam para
a campina, que um dia foi nossa.
Os garotos da reserva viraram nossa companhia para todas as
horas, estávamos sempre com eles. Jake se empenhava em arrumar a moto, e eu era
sua ajudante preferida.
Conseguimos vencer o episódio dos penhascos, apesar de ainda
notar alguns olhares com segundas intenções, nunca mais tínhamos tocado no
assunto ou repetido o feito. Eu adorava passar meu tempo com Jacob, ele
conseguia colocar um colorido a mais na minha vida nublada, eu era grata por
isso.
Charlie não escondia seu contentamento em ver nossa amizade
crescer. Acho que ele mantinha esperanças em relação a nós. E mesmo achando
isso difícil, eu não queria magoá-lo, era bom ter algo em que acreditar. Eu
sentia falta disso...
_ Bella? Você está me ouvindo? – Mike Newton estava parado
na frente da minha carteira, a sala estava vazia, provavelmente o sinal já deve
ter tocado.
_ Desculpa Mike, estava distraída... – eu respondi voltando
à realidade. Onde diabos estava Pan? E por que ela não me chamou? Amiga da
onça...
_ Percebi... Então, eu queria ver se você quer ir ao cinema
hoje? – ele era insistente. Tive pena, ele era um bom amigo, eu podia fazer
isso certo?
_ OK... Mas eu posso levar a Pan né? Não gosto de deixa-la
para trás... – eu falei forçando um sorriso. Eu podia fazer isso, sim. Mas eu
nunca disse que iria sozinha...
_ Tudo bem... – ele pareceu decepcionado. – Nos encontramos
às 20h. OK?
_ OK... – eu respondi deixando a sala.
Pámela me esperava na porta, do lado de fora.
_ Hey grande amiga... – eu disse sem animo.
_ Você queria que eu fizesse o que? Ele disse que precisava
conversar a sós com você... – ela falava séria, mas seu olhar era puro deboche.
_ Sei... Mas não tem problemas... Você vai pagar o pato
junto comigo... – eu sorri sarcástica.
_ Acho que vou chamar Jake... – ele disse pensativa, me
fazendo rir.
(...)
Às 20h estávamos todos em frente ao cinema de Seattle.
Apenas esperando por Jake, que tinha aceitado o convite sem pensar duas vezes.
Mike estava altamente irritado, acho que ele pensou que eu ia mudar de idéia
quanto a Pan...
Jacob apareceu pilotando sua moto, era a primeira vez que eu
a via funcionando depois de todo o trabalho duro que nos demos na oficina
improvisada em sua garagem.
_ Hey... – ele falou se aproximando de nós.
_ Então a moto realmente funciona... – eu falei sorrindo.
Mike bufou, mas eu ignorei.
_ Ficou ótima né? Acho que formamos uma boa equipe... – ele
disse me lançando um sorriso carinhoso, corei.
_ É, parece que sim. – disse Pamela intrometida e cheia de
malícia.
_ Vamos? O filme já vai começar... Esperamos tempo demais. –
Mike falou irritado, tentando alfinetar Jake.
_ É, vamos lá. – eu tentei quebrar a tensão.
A sala não estava muito cheia. Escolhemos um filme de terror
ação, na verdade nós não escolhemos, era o único que ainda restavam bilhetes. O
que foi melhor, assim não afetaria tanto a Pan, Mike se sentou ao meu lado e
Jake do outro, estava muito estranho os olhares que eles trocavam.
Assistimos tudo calados. O filme era péssimo e os efeitos
especiais de quinta, sem contar o enredo horroroso. Mesmo assim, Mike pareceu
meio chocado com algumas cenas, e Pan não contava, ela estava grávida. Jake e
eu nos divertíamos as custas deles.
_ E então Bella, nós podíamos dar uma volta pela praça. O
que acha? – Mike falou segurando minha mão, assim que deixamos a sala. Pan e
Jake tinham ficado um pouco mais para trás. Ele começou a se aproximar demais,
e eu sabia que se não agisse rápido, eu perderia o controle da situação.
_ Não vai dar Mike... Temos que ir. – eu falei o empurrando
delicadamente.
_ Para de charme Bella... Eu sei que você ia adorar... – ele
disse se aproximando ainda mais e circulando minha cintura.
_ Eu já disse que não, Mike. – eu o empurrei com mais vontade
dessa vez.
_ Você escutou o que ela disse, ou eu vou precisar soletrar
pra você? Te garanto que eu não serei tão delicado... – Jake falou ríspido,
aparecendo na hora certa. Pan me encarava assustada, sua pele estava pálida e
ela parecia fraca.
_ Eu vou ao banheiro, Bella. - Mike desconversou, fingindo
que não tinha ouvido o que Jake acabou de falar.
_ Pan, você está bem? – eu perguntei me aproximando dela,
suas mãos estavam geladas.
_ Apenas um enjoo, cenas nojentas do filme... – ela tentou
sorrir. – Vou comprar uma água ali... Já volto ok?
_ Eu vou com você...
_ Não precisa Bê... É logo ali... – ela apontou para a
“lanchonete” do cinema. E já foi andando.
Eu e Jacob ficamos sozinhos. Nos olhando sem graça.
_ É... obrigada por me defender. – eu falei sentando na
escada ali perto.
_ Meu dever. – ele falou se sentando ao meu lado.
O silencio se tornou constrangedor depois disso. Ele parecia
pensar em algo para falar, ou como falar algo. Tomou coragem algumas vezes, e
finalmente soltou...
_ Eu estive pensando Bells... Aquilo que aconteceu entre a
gente poderia dar certo. Eu realmente gosto de você, tenho certeza que você
pode aprender a me amar... Não tem nada que nos empeça de tentar... – ele falou
me olhando.
_ Na verdade tem... Você sabe... Eu ainda não esqueci ele,
Jake. Não quero te usar. – eu respondi – eu estou quebrada...
_ Eu não vou ser usado Bells, você está deixando tudo muito
claro. Mas por favor, me dê uma chance de te fazer feliz... – ele segurou minha
mão.
_ Eu não sei Jacob, nós temos muito a perder...
_ Não, não temos... Nunca vamos deixar de ser amigos Bella.
Mas talvez a gente possa ser mais que isso... – seu olhos transmitiam verdade,
paz.
_ Eu... Eu nunca vou estar inteira novamente Jake, você não
vai conseguir me consertar! Eu... Eu sempre estarei pela metade.
_ Eu posso... Eu sei disso Bella, pensa que eu não vejo como
fica? Perdida em pensamentos, sua mão sempre apertando seu peito... – como eu
nunca reparei nisso? – eu sei que não será como antes, que terá essa cicatriz
pra sempre com você, mas... – pegou minha mão entre as suas, quentes e grandes
– me deixe cola-la, me deixe juntar seus pedaços? Me deixa te amar?
_ Tudo bem Jake. Eu prometo que vou pensar sobre isso, ok?
Eu não vou mudar de uma hora pra outra, terei essas feridas sempre...
– Eu prometo, sempre estar ao seu lado, jamais, nunca te
abandonar Bella – sussurrou perto do meu rosto, beijando minha bochecha perto
da boca.
Eu não sabia se isso podia dar certo. Mas de alguma forma,
Jake me fazia bem. Me fazia esquecer da dor. Talvez ele tivesse razão. Eu tinha
que pensar... Ficamos um tempo assim, ate Pan voltar, batendo os pés com uma
força desnecessária, só pra avisar que estava voltando.
A volta para casa foi outro momento estranho, cometemos o
erro de virmos no carro de Mike. Eu não voltaria com ele nem amarrada, mas não
permitiria que Pan fosse sozinha com ele, nós duas discutíamos isso no
banheiro, enquanto Mike ia buscar o carro e Jake esperava na porta do cinema.
Após muito tagarelar e discutimos Pamela me fez enxergar que já estava muito tarde,
que ela estava com sono e que seria mais seguro ela voltar de carro com Mike do
que na moto ou de ônibus, como eu queria fazer.
Ficou resolvido que ela iria com Mike, mas mandei um olhar
para que ele não se atrevesse a fazer mal a ela, e eu iria com Jacob. Ele havia
trazido um capacete a mais. Seguimos de perto o carro de Mike pelo caminho, ele
ajudou Pan a descer e não se despediu, arrancando assim que ela estava a uma
distancia segura do carro.
– Então... – começou Jake quando Pamela já havia entrado –
podíamos ir pilotar um pouco amanhã, afinal não dá pra pular do penhasco com
todo esse frio, quero aproveitar minha moto antes que a neve grude nas
estradas...
– Seria bom, faz tempo que eu não piloto, sempre vou com a
caminhonete para não afetar a Pamela. Ainda tenho uma corrida pra vencer!
– Bells? – disse segurando minha mão – você poderia esquecer
isso né?!
– Nem pensar Jake, eu deixei passar todo esse tempo porque
está no inverno, mas assim que ele passar, vou pular daquele penhasco ou não me
chamo Isabella Swan!
– Então pularemos juntos?
– Você não pula de lá, o certo seria eu pular com o tal
Sam?! – brinquei para irritá-lo.
– Eu não gosto dele, a gangue só aumenta e não gosto como
ele vem me olhando... isso parece só piorar... – disse realmente preocupado,
toquei seu rosto e sorri.
– Fica calmo ok? Ele não fará nada com você Jake, você não
fará parte da gangue dele! – ele sorriu e me abraçou forte, enterrando sua
cabeça no vão do meu pescoço.
(...)
Assim que o dia amanheceu, me levantei para preparar o café,
Pamela ainda dormia, serena, Alex já havia ido embora. Tomamos o café em
silencio e com muita preguiça, pelo menos Pan. Nuvens carregada dominavam o
espaço que deveria estar azul ou pelo menos branco. O frio estava maciço, logo
a neve começaria a cair. Fomos embrulhadas para a escola. Mike não disse uma
palavra sobre o ocorrido, parecia assustado, mas não me dirigiu a palavra, nada
além do que a boa educação manda.
A tarde seguimos direto para La Push, deixei Pamela na porta
da casa da Kim, ela seguiriam para a casa de Emily, eu ainda não havia entrado
lá, ela é noiva de Sam e pelo que Jake me disse, ele sempre esta lá quando não
estava com os garotos, só espero que ele sempre esteja com os garotos no
período em que Pamela estiver com a noiva dele. Os outros garotos são violentos
uns com os outros, se alguma coisa acontecesse com minha amiga e meu afilhado,
eu não os perdoaria!
(...)
O natal estava chegando, meu pai nunca foi de muita festa,
de comemorações religiosas, mas era a primeira vez de Pamela conosco, ele já
havia removido as caixas empoeiradas. Pamela espirrava a cada três segundos,
enquanto Charlie colocava as lâmpadas na fachada da casa, nos arrumávamos a
árvore que ele havia escolhido com Harry ontem à tarde.
– Terminei Bells – disse meu pai entrando um pouco molhado,
o telefone tocou poucos segundo após ele terminar de falar – eu atendo.
Ainda riamos com os espirros que Pamela dava. Quando
terminamos, abrimos janelas e frestas para ventilar a casa, mesmo com o vento
cortante. Guardamos as caixas vazias, com as risadas de Charlie invadindo os
cômodos. Seguimos para a cozinha e olhamos ele sorrindo e desligando o
telefone.
– O que houve? – pergunto.
– Fomos convidados para uma ceia no reserva! Podemos só passar
por lá ou prepararmos algo e levarmos, será na casa do Harry!
– Por mim tudo bem! Bells?
– Ok! Teremos que ir pra lá de toda forma! – digo dando de
ombros.
– Podemos preparar algumas comidas aqui ou com elas? –
perguntou Pan com os olhos brilhantes.
– Isso é com vocês, perguntem a Sue e a Emily! – Chaelie deu
de ombros despreocupadamente.
(...)
– Charlie, meninas. Sintam-se a vontade! – disse Sue nos
abraçando.
– Obrigada.
– Obrigada, onde estão Kim e Emily?
– Estão lá dentro na cozinha, querida - Pamela correu para a
casa, na velocidade em que sua barriga permitia. Eu fui caminhando sem pressa.
– Bells? – ouvi o grito de Jacob.
– Hey Jake – sorri por vê-lo, nesta última semana não
conseguimos nos ver, as provas de fim de ano e as compras do enxoval do bebê e
de natal, nos impediram de vir para a reserva – você está tão quente! – digo ao
sentir sua temperatura alta ao me abraçar.
– Eu estava cortando lenha para a fogueira Bells!
– Então também deveria estar suado – digo dedilhando sua
pele sem vestígio de transpiração.
– Eu estou bem mamãe... – disse me girando e gargalhei.
– Pára de deboche! – digo lhe dando um tapa nos bíceps.
– Adorei o carinho Bells! – disse nos guiando para dentro da
casa.
Os rapazes preparavam o jardim imenso dos Clearwaters, a
comida era para um batalhão. Muitos doces, salgados, frutas, bebidas, e sucos
foram preparados, após ficarem apenas as carnes para assar, todos fomos nos
arrumar, a casa ficou pequena para muitas mulheres, Billy e Jake nos ofereceram
a casa para nos arrumar. Kim insistiu para irmos a sua casa, mas evitei,
aceitando o pedido de Jake de prontidão.
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