sábado, 22 de junho de 2013

50T - Capítulo 3

Lucas chegou em seu apartamento sorrindo satisfeito, a noite fora ótima ao contrário de suas expectativas. Não acreditara que uma jovem como Anabel satisfizesse seus desejos tão bem. As respostas corporais dela aos seus carinhos deixaram-no louco e com a imaginação aguçada para o dia seguinte. Sabia que ainda não poderia ir muito longe com ela, mas tinha em mente algo que Anabel com certeza gostaria.


A cena com o namoradinho dela o deixara muito irritado. Moleque insolente, olhando para ele como se fosse superior, quando o próprio Lucas o esmagaria com uma única mão se quisesse. Quem aquele moleque pensava que era? A vontade de Lucas era voltar ao campus da faculdade e apertar o pescoço dele.

Havia ficado um tanto desconfortável também enquanto esperava Anabel em frente a faculdade, todas as garotas que passavam por ele o encaravam. Não gostava de mulheres atiradas, preferia ficar no controle da situação. Uma delas tivera o atrevimento de piscar para ele, um ato feio, andavam em bandos de braços dados rindo alto. Nada disso o atraía. Preferia mulheres discretas e elegantes, de preferência mais velhas, Anabel era uma exceção quanto a idade.

Gostava do jeito de Anabel, não era uma submissa como ele estava acostumado, mas ela havia se comportado muito bem. Em questão de minutos estava pronta para ele e enlouquecendo-o. A supressão do orgasmo foi apenas uma técnica para o dia seguinte, queria deixá-la na expectativa da espera. Era uma pena que ele também fosse dormir insatisfeito nesse ponto. Era bem grandinho para resolver isso sozinho, mas preferia esperar o seu momento com Anabel e pensar nas loucuras que faria com ela.

Ele não gostava de infligir dores extremas. Preferia coisas leves nesse sentido, mas não descartava uma certa dose de sadismo em seus relacionamentos, como alguns chicotes e velas. Gostava do bondage, a servidão restringida pelo uso de cordas por exemplo, já imaginava Anabel em sua cama, amarrada e pronta para servi-lo.

Antes de se despedirem combinaram outro encontro para o dia seguinte. Ele achava estranho uma mulher de vinte e dois anos ter que dar tanta satisfação as pais, mas procurou compreender quando ela explicou que fazia isso por ainda morar com eles. Anabel tinha planos de morar sozinha quando acabasse a faculdade e arrumasse um emprego. Para se encontrar com ele daria a desculpa de sair com a amiga.

Ao pensar na amiga de Anabel ele sorriu. Não a achava tão bonita assim, para ele Renata era vulgar e isso nublava sua beleza. Ela se esforçava tanto para ficar bonita e desejável, que tornava-se somente uma mulher gostosa sem nada a mais a oferecer. Anabel, do seu ponto de vista, era muito melhor que a amiga, mas ele nunca diria isso, gostava de irritá-la. Anabel tinha um ar felino quando brava que ele adorava.

Tinha que admitir, estava gostando de Anabel mais do que deveria. Algo nela fazia com que agisse de modo diferente do que agia com outras mulheres que conhecia.

Depois de tomar banho ele checou o celular. Tinha duas mensagens, uma de Anabel lhe desejando boa noite e outra de uma amiga com a qual tinha marcado, semanas atrás, um encontro para aquela noite. Pena, gostava dela também, mas Anabel tinha se tornado prioridade em sua vida. Ele falara sério quando disse que não obrigava ninguém a dividi-lo, não gostava de ter várias mulheres ao mesmo tempo, era muito mais eficiente em dar e receber prazer quando concentrava-se em apenas uma mulher.

Tirou a toalha que estava enrolada em sua cintura e jogou em uma cadeira próxima. Gostava de dormir completamente nu mesmo em dias frios.

Deitou-se na cama e pensou no dia seguinte, seria sábado, ele costumava trabalhar nos finais de semana, fora assim que conquistara a fama que tinha como advogado. Enquanto muitos tiravam os finais de semana para descansar, ele trabalhava e conseguia cada vez mais clientes. Isso não atrapalhava em nada sua vida sexual, aliás, achava que melhorava, sempre encontrava tempo e meios de conciliar as duas coisas.

No entanto, mais cedo enquanto se arrumava para encontrar Anabel, cancelara o compromisso do dia seguinte. Poderia encontrar Anabel depois de falar com o cliente, o problema era sua concentração. Não conseguia pensar em nada que não fosse ter Anabel e para que pudesse ter sua sanidade de volta era melhor acabar logo com aquilo.

Ela estava começando a mudá-lo e isso não era bom. Era melhor que ela valesse a pena pois, bastaria um deslize dela para decepcioná-lo muito.

Lucas dormiu e teve uma noite recheada de sonhos com Anabel, cordas e velas. Acordou com o toque insistente do despertador de seu celular e sua vontade era de jogá-lo contra parede. Tinha interrompido seu sonho em uma parte muito boa. Lucas não queria ter acordado.

Sentou-se na cama pensando que era idiota reclamar de acordar na melhor parte do sonho, ele poderia realizar seus sonhos a qualquer momento, bastava agir.

Tomou café com os pensamentos no que faria Anabel experimentar primeiro. Cordas? Ela havia gostado de ter os pulsos presos, dava para ver em como seu olhos brilharam logo depois. Usaria velas? Não sabia porque, mas andava com essa ideia fixa. Sorriu, usaria velas. Não as convencionais ainda, um outro tipo que ele compraria antes que a loja fechasse.

Vivia em uma região de cidades pequenas. Na cidade em que morava era impossível achar qualquer coisa ligada a um sex shopping, precisaria ir até a cidade vizinha, não era uma viagem longa, levaria cerca de vinte minutos se fosse pela rodovia principal que ligava as duas cidades.

Enquanto dirigia pensava em tudo que havia fantasiado para aquele dia, no que faria ela fazer. Muitos homens quando chegavam ao mundo do BDSM, pensavam que esse era um meio de conseguir sexo fácil, mas estavam enganados, era muito mais complexo do que isso. Ele costumava pensar que ter uma sub estava mais ligado a satisfazer a ambos do que somente a ele. Era levá-la a fazer coisas que desejava, mas que pela sociedade moralista em que viviam, tinha vergonha de pedir.

Quando chegou a loja em questão suspirou desanimado. Sabia que ali não tinha muita coisa para ele, teria que improvisar muito.

Era uma loja de lingerie que oferecia peças para todos os tipos de corpos, ao fundo tinha uma parte separada por biombos e cortinas. Nessa parte “escondida”, tinha algumas calcinhas com a proposta de serem sexys, mas na verdade a única coisa de diferente nelas era o tamanho reduzido. Tinha também algumas fantasias, as básicas, enfermeira, empregada, diabinha e outras do mesmo tipo. Num balcão de vidro, consolos e vibradores, não tinha uma quantidade variada, apenas dois ou três modelos de cada. Nas prateleiras jogos sexuais, algemas de pelúcia, vendas e uma infinidade de apetrechos pequenos. Não tinha nenhuma corda ou brinquedos de “adultos” como ele pensou de forma mordaz. Ele tinha cordas em casa, mas por algum motivo que não entendia, pensou que as algemas de pelúcia combinavam com Anabel.

Uma mulher veio atendê-lo, parecia nervosa e agitada.

__ Desculpe senhor, mas para vir até a área reservada precisa de autorização de uma das atendentes da loja.

Lucas quase não acreditou no que a mulher disse. Sorriu e perguntou:

__ Por que?

A mulher ficou sem reação. Aparentemente nem ela sabia realmente o por quê.

__ Por segurança. Para que menores de idade não venham aqui e também para não ferir a sensibilidade de alguém.

__ Pareço menor de idade?

A mulher, envergonhada, fez apenas que não com a cabeça.

__ Ótimo. _ Lucas pegou uma calcinha que não cobria nem seu polegar e perguntou:

__ Acha que esse fiapo de pano fere a minha sensibilidade ou de alguém que possa estar espiando atrás das cortinas?

A mulher fez que não outra vez.

__ Ótimo. Agora acho que talvez você possa me ajudar.

__ Por favor...hã....você.... senhor...me desculpe.

Ela estava muito nervosa. Lucas gostava disso. Às vezes assumia uma postura que desarmava as pessoas e as fazia gaguejar. Gostava de usar essa postura com gente que tentava impor regras a ele.

__ Desculpá-la pelo o quê?

__ Não recebemos muitos homens aqui.

__ Tudo bem. Agora chega de conversar e vamos direto ao que eu quero. Estou procurando velas para massagem. Você tem aqui?

__ Vela para massagem?

Lucas provavelmente iria perder a paciência antes que as compras acabassem.

__ Sim. São feitas com um tipo de parafina cosmética e hidratante. Ela tem aroma e função relaxante.

__ Vou perguntar para a dona.

Alguns minutos depois, uma mulher de meia idade veio no lugar da outra. Sorriu para ele com um certo constrangimento e foi mexer numa das prateleiras. Voltou com duas caixinhas empoeiradas.

__ Chequei a validade e ainda estão no prazo. Estão cheias de poeira, mas é só a caixa. O produto ainda está bom.

Lucas olhou as caixas. Uma era de amora e a outra de morango. Decidiu levar as duas já que não teria coisa melhor.

__ Posso ver aquelas algemas?

__ Sim. É claro.

Eram todas de pelúcia colorida presas por uma fina corrente. O que mantinha elas fechadas eram velcros. Lucas considerou que se a pessoas realmente quisesse se libertar seria bem fácil.

__ Vou levar essa também e uma venda da mesma cor.

Escolheu a de cor vermelha. Não era exatamente o que queria, mas na falta de coisa melhor aquilo serviria.

__ Vou embrulhar. O senhor pode pagar no caixa.

Quando saiu da área reservada deparou-se com alguns rostos encarando-o. Uma mulher que estava na parte de roupas infantis com a filhinha praticamente arrastou-a para longe dele. Mundo hipócrita, as pessoas fingiam não ter perversões e agiam como se ele fosse um maniaco. Apostava que, se não estivesse com a filha, a mulher estaria dando em cima dele como fazia a caixa agora.

Pegou sua compra e saiu rápido dali. Não gostava de ser o centro das atenções.

Almoçaria e depois ligaria para Anabel.

A tarde passou rápido e quando Lucas chegou em casa já estava perto das cinco da tarde. Havia marcado as sete com Anabel. Depois de muito pensar, decidiu que a levaria num motel. Não queria que seus vizinhos ouvissem gritos de mulher e chamassem a polícia. Com certeza Anabel gritaria, ele se esforçaria para que isso acontecesse. A levaria a um barzinho perto da sua casa e depois para o motel.

Enquanto dirigia para casa dela recebeu uma mensagem dizendo que estava numa praça próxima a casa da Renata. Claro, era o álibi dela, não gostava disso, parecia que eram adolescentes encontrando-se as escondidas.

Passou pela praça procurando-a. Já estava escuro, era perigoso para ela ficar ali sozinha, ele não gostava desse tipo de arranjo.

Anabel estava debaixo de uma árvore numa das esquinas da praça. Linda como sempre, vestido azul marinho, saltos altos, cabelos soltos e maquiada como ele gostava. Assim ela chamaria a atenção de todos os tarados da redondeza, parada ali como se não fosse de ninguém.

Assim que ela entrou no carro ele descarregou seu mau humor:

__ Nunca mais vamos nos encontrar assim. Na próxima vez busco você em sua casa. Nada de ficar me esperando em esquinas como se fosse uma prostituta. Entendeu?

__ Sim, senhor! Não pensei que estivesse incomodado com isso. Por que não disse antes?

Boa pergunta. A resposta correta era que ele não sabia o quanto ela tornaria-se importante para ele. Tinha ciúmes dela, preocupava-se com sua segurança e saúde.

Não respondeu, recorreu aos seus direitos de Dom e ficou quieto, não devia satisfações a sua sub. Estava irritado com as emoções que ela lhe causava, conversar era a última coisa que queria. Desistiu do bar e dirigiu em silêncio até chegar ao melhor motel das redondezas, ainda era cedo, perto das oito da noite, não havia filas de espera e conseguir uma suite foi fácil e rápido.

Quando chegaram ao quarto percebeu pelo olhar admirado de Anabel que ela nunca estivera em um lugar assim. Ela estava deslumbrada com algo que para ele era comum.

Enquanto ela andava pelo quarto ele colocou os brinquedos que comprara para Anabel numa mesa que ficava no meio do quarto. Seria básico naquela noite, mas com o passar do tempo introduziria jogos mais ousados.

__ Gostou do quarto?

__ Sim. Gostei muito.

__ Quer beber algo?

Ela fez que sim com a cabeça e ele pediu vinho para os dois. Vinho a acalmaria e a deixaria relaxada para a noite com ele.

Estava nervosa. Ele também, mas sua expectativa superava o nervosismo.

Quando o vinho chegou ele fez um brinde:

__ A nossa primeira noite.

Ela não conseguia falar. Apenas tocou sua taça na dele e bebeu tudo num único fôlego.

Era a hora de começar o “Show”.

__ Está pronta para me servir?

__ Sim.

Ele apenas a encarou feio.

__ Sim, senhor.

Ela estava tremendo e era óbvio seu medo. Ele precisava tranquilizá-la quanto ao que aconteceria.

__ Está com medo de mim Anabel?

__ Sim. Quero dizer, sim senhor.

Ele sorriu.

__ Não precisa ter medo de mim. Não farei nada que você não queira ou não seja capaz de suportar. Se começar a ficar com medo ou não for capaz de algo, diga “clemência” e eu pararei imediatamente.

__ Clemência? Por que não simplesmente "pare".

__ Porque terá horas em que você dirá pare sem querer isso realmente. Chega de conversa. De agora em diante somente me obedeça em silêncio. Entendeu?

__ Sim, senhor.

__ Ótimo. Venha até aqui e tire minhas roupas.

Lucas ficou parado observando Anabel hesitar por um momento. Depois ela caminhou em sua direção e começou a desabotoar sua camisa devagar. Ela começou pelos botões de baixo, tremia, e a cada botão aberto as pontas de seus dedos tocavam a barriga dele, estavam gelados. Quando acabou de lhe tirar a camisa, concentrou-se no cinto que, ao ser tirado, Lucas colocou em volta de seu pescoço. Parecia que ela estava de coleira, mas não machucava ou apertava.

Lucas usou o cinto para fazer Anabel ajoelhar-se e ela começou a desabotoar sua calça. Quando a calça caiu aos seus pés, ela corou ao ver o volume de Lucas dentro da cueca boxe preta que ele usava. Ele sentou na cama e esperou que ela entendesse que deveria tirar seus sapatos e acabar de lhe tirar a calça. Por alguns momentos a visão de Lucas de cueca deixou Anabel atordoada e ela ganhou um puxão no cinto que lhe prendia o pescoço.

Lucas estava descalço e somente de cueca. Parecia um monumento à beleza, moreno, forte, cabelos ondulados e ligeiramente revoltos, sério e olhando-a fixamente. De repente ele franziu o cenho e cruzou os braços. Anabel ficou confusa, não entendeu direito o que ele queria até Lucas olhar para baixo e apontar a cueca.

Anabel ajoelhou-se diante dele e quando baixou a peça de roupa ficou frente-a-frente com a incrível ereção dele.

Lucas rangeu os dentes para se segurar, ela o estava excitando muito e se ele não se controlasse acabaria antes de começar de verdade.

Ele olhou para baixo e viu a expressão de admiração dela. Sorriu convencido. Era óbvio que o moleque do ex namorado dela não chegava aos seus pés nesse aspecto. Essa constatação aumentou o desejo dele, queria provar de Anabel o mais rápido possível, mas queria também aproveitar o máximo aquela noite.

Como seria a boca dela? Ser chupado por ela? Sem pensar mais direcionou a boca de Anabel para seu membro intumescido e esperou que ela trabalhasse. Ela não o decepcionou nesse ponto, recebeu-o na boca com uma vigorosa chupada, alternava o ato de chupar com lambidas vagarosas na glande vermelha. Às vezes ela olhava para ele e fazia uma carinha safada que o deixava a ponto de gozar na boca dela. Ainda não queria isso. Estava completamente nu, enquanto ela ainda estava vestida. Fez com que ela parasse o que estava fazendo.

__ Levante-se.

Enquanto ela levantava ele deitou na cama. Ajeitou-se nos travesseiros e cruzou os braços sob a cabeça. Estava muito confortável com a ereção que se fazia notar e parecia preparado para assistir um espetáculo. Mexeu no rádio até achar uma música lenta, quando conseguiu deu uma nova ordem.

__ Tire toda a roupa. Agora.

Viu o choque passar por seu rosto. Ela não esperava algo assim.

Lucas apostava que ela e o namorado provavelmente faziam sexo vestidos e na maioria das vezes simples rapidinhas.

Vermelha, Anabel levou as mãos até o pescoço para tirar o cinto, começaria a despir-se por ele.

__ Não. O cinto, suas meias e os sapatos você deve deixar.

O vestido que ela usava era fechado por um zíper nas costas, era difícil alcançar e ele riu quando viu a dificuldade dela. Depois de muito lutar Anabel conseguiu abrir o vestido e este caiu aos seus pés. Mais uma vez ele se viu perto d de acabar antes da hora, quase pegou Anabel ali mesmo, em pé na parede.

Ela estava com uma lingerie preta, sutiã, calcinha, cinta-liga e meias combinando. O salto azul marinho dela completava o conjunto e ao mesmo tempo contribuía em deixá-la ainda mais sensual.

Rapidamente ela tirou o sutiã e desatou os laços da calcinha. Dessa forma ficou vestida apenas com as meias e a cinta. Lucas mal podia acreditar no que via, Anabel tinha seios medianos e firmes, cintura fina e quadril arredondado. Sua pele era lisa e uniforme, completamente sem marcas, parecia feita de creme. Ela não havia se depilado como ele gostava, totalmente, mas era cuidadosa com essa parte. Agora era a vez dele de ficar sem ação, queria apenas apreciar a visão.

Anabel olhava para baixo, ele acreditava que ela fazia isso por vergonha da nudez dele e não da própria. Seu pênis parecia querer arrebentar de tão duro que estava.

__ Venha até aqui sub.

Anabel caminhou lentamente até a cama. Lucas a fez deitar e ficou admirando-a por um tempo. Levantou-se e foi em direção a mesa em que deixara as coisas que usaria com ela, uma venda vermelha, as algemas de pelúcia e as velas.

Colocou a venda em Anabel e quando a percebeu mais trêmula procurou tranquilizá-la:

__ Fique calma. Eu não vou machucá-la e você pode recorrer a sua safeword. Me entendeu sub?

__ Sim... senhor.

Logo ele a faria esquecer o nervosismo.

Lucas pegou as algemas e as prendeu na frente. Em questão de minutos tinha Anabel exatamente como queria para aquela primeira fase, imobilizada, vendada e com as pernas abertas.

Retribuiu o oral que ela havia lhe feito antes. Quando ela sentiu sua língua e percebeu suas intenções recuou e fechou as pernas. Ele bateu na lateral das coxas e imediatamente ela se abriu de novo. Não era preciso dizer nada. Ela sabia o que deveria fazer.

Sua língua então pode trabalhar a vontade. Ele lambia, provocava o pequeno ponto de prazer dela e ela gemia muito, não usou as mãos, ainda, não era isso que queria. Preferia ficar naquela provocação e deixá-la em expectativa, já sentia Anabel ficar encharcada e provava o gosto dela, para ele era o melhor sabor que havia provado.

Ela estava excitada, trêmula, a pele ligeiramente molhada de suor, a excitação escorrendo pelas coxas, gemendo com os lábios entreabertos. Ele decidiu que era a hora de passar para a segunda fase.

Deixou Anabel sozinha na cama e sentou numa das cadeiras perto da mesa. Acendeu uma das velas e esperou formar um pouco de liquido, queria fazer ela esperar um pouco também.

__ O que o senhor fará agora. __ Ela perguntou apreensiva.

Lucas sorriu. __ Nada que você não queira.

Olhou para cama e sua ereção doeu. Enquanto esperava, ele a segurou movimentando a mão um pouco em busca de algum alívio momentâneo. Péssima ideia, gozaria se continuasse assim.

Quando a vela derreteu um pouco ele foi para a cama. Era a hora de acabar com a espera de sua submissa.

__ Sub. Qual é a palavra que deve usar caso não aguente.

__ Clemência.

__ Boa menina. Não se esqueça, se for muito para você diga essa palavra.

__ Sim, senhor.

Lucas apoiou a vela do lado da cama e soltou os pulsos de Anabel. Puxou-a pelo cinto e a fez virar de costas. Prendeu seu pulsos acima da cabeça e depois de certificar-se de que ela estava bem acomodada ele pegou a vela.

A técnica chamasse wax e alguns cuidados deveriam ser tomados para não causar queimaduras, se ele estivesse usando uma vela comum deveria passar algum óleo corporal na pele dela para proteger. Ele não precisava disso porque as velas que comprara eram especiais e quando diluídas viravam óleos de massagem.

O segredo para controlar a dor era pingá-la de um ponto mais alto, não era nada demais, algumas clínicas já usavam velas cosméticas em tratamentos de beleza. Ele poderia fazer várias coisas, mas somente pingaria em vários pontos e depois massagearia a pele dela.

Pingou a vela num ponto logo abaixo da nuca, Anabel gritou e retesou todo o corpo, continuou e fez cair outras três gotas ao longo da coluna dela. Como ele previra ela gritou pedindo que ele parasse e depois rebolou lentamente. A cada gota Anabel gritava e encolhia. Lucas diminuiu a altura em que pingava a vela e Anabel gritou mais alto, ele entendeu que aquele era o limite por enquanto.

Continuou brincado com as velas e logo as costas de Anabel era coberta por uma massa cremosa roxa e vermelha com cheiro de frutas. Agora completamente excitada ela gemia e rebolava levemente enquanto ele massageava suas costas. Lucas colocou um dedo dentro dela e a sentiu bem perto de um orgasmo.

Aquela cena o excitava muito, a imobilização, o total controle dele e o desejo dela. Ela estava deliciosa e quente. O cheiro dela o instigava a fazer e querer mais.

Não conseguiu continuar com a massagem erótica e levantou o quadril de Anabel o suficiente para penetrá-la por trás. Era forte o suficiente para mantê-la suspensa enquanto a penetrava.

Quando a penetrou fez com força e a sentiu gozar imediatamente. Queria estar totalmente dentro dela, fazê-la gritar e implorar.

__ Quer que eu faça isso sub?

__ Quero, senhor.

__ Sabe o que eu quero fazer com você? Tem ideia do que faz comigo? Quero fodê-la rápido e a noite inteira. Você quer?

__ Sim, senhor. Eu quero.

__ Diga o quer. __ A segurou com força pelo cabelo.__ Diga agora, estou mandando.

__ Quero que me foda da maneira que o senhor quiser.

Lucas estocava com força e rápido, logo gozaria. Enquanto a cavalgava por trás, batia em ambas nádegas deixando marcas vermelhas de suas palmas no traseiro alvo. Sentia ela tentando acompanhar seu ritmo no início e depois cansando e simplesmente recebendo as estocadas dele. O corpo de Anabel contraía-se por dentro, ela iria gozar de novo. Ele aumentou a intensidade das estocadas e a velocidade, no quarto os gritos e gemidos de ambos estavam acima da música no rádio.

Logo ele urrava em seu próprio prazer, segurou o corpo cansado de Anabel por impulso, não saberia dizer se ela gozara de novo. Somente tinha consciência do que sentia. Era a primeira vez que uma mulher fazia com que ele se sentisse completo.

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